O QUARTO MANDAMENTO
P - Qual o verdadeiro significado do Quarto Mandamento da Lei de Deus, alterado pela ICAR?
 
R
 - O Centro Espiritual Universalista só admite ensinamentos do Cristo, 
através de seus emissários legítimos. Essa obra de unificação do CEU da 
LBV não é contra ninguém, mas a favor de todos, com a restauração da 
Verdade. 
Ouçamos, portanto, a palavra dos Evangelistas, assistidos pelos Apóstolos e pelo próprio Moisés. 
"Lembra-te
 do dia de sábado para o santificares. Trabalharás seis dias e farás a 
tua obra, mas o sétimo dia é o dia de descanso, consagrado ao Eterno, ao
 Senhor teu Deus. Não farás obra alguma nesse dia, nem tu, nem teu 
filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu gado, nem 
teu hóspede, nem o estrangeiro que estiver dentro dos muros de tuas 
cidades".
Este
 Mandamento, que se transformou numa lei civil de finalidade 
humanitária, foi imposto aos hebreus para lhe frear o pendor ao abuso do
 poder. A Lei do Trabalho é indispensável à Humanidade. É pelo trabalho 
que ela progride, que adquire ou repara. Mas o repouso não é menos 
indispensável, tanto ao corpo quanto ao Espírito. 
Dizer
 aos homens - "Dai tempo ao vosso corpo de refazer as suas forças, dai 
ensejo ao vosso Espírito de se libertar dos cuidados da matéria, afim de
 que possa elevar-se ao seu criador e afastar-se do mundo que o retém 
cativo, para se alcandorar, por meio da esperança e da meditação, às 
elevadas esferas que o aguardam." - não teria bastado. 
Este
 Mandamento veio trazer um sentimento profundo de filantropia, que os 
homens não souberam apreciar. Os povos antigos, afeitos aos abusos da 
força, tinham - todos eles - escravos encarregados de trabalhos rudes, 
acima da sua capacidade normal. Era preciso assegurar a esses servos um 
repouso necessário, tornando isto uma obrigação para os seus senhores. 
Os animais, votados ao desprezo, porque tidos como carentes de almas, de
 inteligência, considerados como coisas, incapazes da sensação da dor, 
teriam sido levados, sem este Mandamento, à extrema fadiga pelo excesso 
de trabalho; as raças se teriam esgotado; as mais úteis ao homem 
desapareceriam da face da terra, por efeito da degenerescência. Quanto 
ao estrangeiro que considerado hóspede, devia ser respeitado; se este 
Mandamento não o protegesse - certamente seria oprimido no sábado, por 
todos os trabalhos de que cumpria se abstivessem os fiéis. Violada 
estaria a hospitalidade, lei santa que os antigos geralmente 
respeitavam. Observai que em todos os cultos, agora, existe esta 
salvaguarda da saúde pelo repouso. Mas nós vos dizemos, irmãos: 
trabalhai, trabalhai com zelo e coragem, mas nunca ultrapasseis os 
limites da vossas forças. E, sobretudo, jamais sobrecarregueis de 
trabalho os vossos inferiores. Os hebreus levavam tão longe a 
observância do sábado, que a própria terra repousava, não no sétimo dia,
 mas no sétimo ano. Este método, que parecerá infantil aos modernos 
agricultores, tinha a sua razão de ser. Sendo menos numerosos os homens,
 menos as necessidades, possível dar-se à terra o luxo de um  repouso 
que lhe permitia readquirir forças naturalmente, sem os recursos aos 
artifícios, como adubos em geral - cujo abuso gera muitas das 
enfermidades de que padeceis, sem lhe descobrirdes as verdadeiras 
causas. Os rebanhos encontravam pastagens nas terras que repousavam, e a
 presença deles, ali, bastava para restituir ao solo os sais necessários
 à reprodução dos vegetais. 
Voltando
 ao sábado, meditemos na sentença de Jesus: "O sábado foi feito para o 
homem, não o homem para o sábado". Ponde-a em prática, em Espírito e 
Verdade, porque o Cristo não revogou o sábado: condenou a dureza dos 
que, zelosos do seu cumprimento, impediam nesse dia até a prática do Bem
 e da Caridade, como tantas vezes referem os Evangelhos. 
Em
 seguida a este Mandamento, no original se lê: "Porquanto o Eterno, o 
Senhor Deus, fez em seis dias os céus, a terra e o mar, e tudo o que 
neles há, e descansou no sétimo dia. Eis porque o Senhor abençoou o dia 
do repouso e o santificou".
Há
 nestas palavras um comentário acrescentado à Lei de Deus por Moisés, 
afim de lhe dar mais força e valor aos olhos dos homens. Elas resumem as
 explicações que ele deu aos hebreus, para que compreendessem a 
necessidade do descanso que se lhe prescrevia: tão necessário era o 
repouso que até mesmo Deus o impusera a si mesmo. Falando a homens pouco
 adiantados,  Moisés usava da linguagem que lhes era possível 
compreender. E ele próprio, conquanto versado nas ciências e mistérios 
egípcios, não possuía, como encarnado, os conhecimentos que depois do 
trabalho dos séculos desenvolveu. Quanto à Criação, ele a dividiu em 
seis épocas e não dias; e o fez, não por efeito de pesquisas 
científicas, mas sempre com  o objetivo de gravar, no coração dos 
hebreus, o respeito definitivo à Lei de Deus. Este Mandamento, reclamado
 pelas necessidades da sagrada pessoa humana, impunha o repouso 
septenário em favor dos fracos; e Moisés obrigou os fortes a se lhe 
submeterem. 
Perguntais:
 - É impossível toda explicação de sábios e sacerdotes, no sentido de 
conciliares o texto relativo às seis épocas (ou dias) com os dados 
atuais da ciência humana?
Sim, para eles é impossível, porque a própria
 ciência não tem sobre isso a última palavra. Os cataclismos, que 
causaram as transformações do vosso planeta, a ciência ainda não os pode calcular, tanto mais quando, tendo sido parciais, muitas vezes fizeram passar de uma parte para outra os elementos
 de produção. E ainda não chegastes ao termo deles: muitos cataclismos, 
parciais a princípio, depois gerais, virão a produzir-se, derrocando o 
estado atual, para destruir o princípio material e levar o vosso planeta
 ao ponto de partida, isto é, ao estado fluidico, mas agora ao estado em que os fluidos estarão expurgados de todas as moléculas materiais.  
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
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