domingo, 28 de setembro de 2014

TERCEIRO MANDAMENTO

P - Qual a explicação que o Centro Espiritual Universalista apresenta pata o Terceiro Mandamento da Lei de Deus?

R - Eis o que dizem os Evangelistas, assistidos pelos Apóstolos e pelo próprio Moisés:
"Não tomarás em vão o nome do Eterno, do Senhor teu Deus; porque o Eterno, o Senhor, não terá por inocente aquele que em vão houver tomado o seu nome".

Este Mandamento tem sido geralmente afastado de seu objetivo. Ele se liga aos dois primeiros, dos quais é corolário. Não devendo perder de vista a unidade de Deus, não devendo prosternar-se diante de nenhuma imagem para adorá-la, também não deve o homem dar o título de Deus, nem atribuir o seu poder, a nenhuma criatura, a nenhuma imitação abençoada, santificada ou entronizada por sacerdotes idólatras. Por extensão, não deve tampouco usar mau o nome do Senhor, desde que esse nome lhe desperta um pensamento sério. Igualmente, senão ainda mais, com referência ao Criador de todos os seres e de todas as coisas, é que se entende a recomendação de Jesus aos homens, para que de nenhuma forma jurassem: nem pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra, que é o escabelo de seus pés (linguagem apropriada ao tempo). Cuidai, pois, de suprimir da vossa linguagem esses juramentos feitos "diante de Deus, à face do céu", ou qualquer outra expressão leviana, porque todas quase sempre ocultam, mesmo àquele que as emprega, a ínfima confiança que nelas deposita.
Esforçai-vos por encaminhar sempre vosso pensamento ao Senhor, quando invocardes o seu nome. Constitui abuso fazê-lo em circunstâncias culposas ou triviais. A invocação do nome de Deus, feita com o coração cheio de sinceridade, atrai o amparo dos Espíritos Superiores que o pai de família investiu no governo de seus filhos, e que lhes transmitem suas vontades, até que - pela purificação e pelo progresso - a inteligência se lhes ache bastante desenvolvida, para não mais precisarem de intermediários.


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