28/01/1970
CIÊNCIA DO CRISTIANISMO
P - Como Legionários da Boa Vontade, sabemos que a grandeza da LBV reside no seu descortino fraternal, anti sectária, na vivência maravilhosa do Novo Mandamento de Jesus. Qual a posição do CEU diante do Espiritismo?
R - De absoluto respeito à Terceira Revelação, sem a qual seria impossível a explicação do Apocalipse. À codificação de Allan Kardec, deve a Humanidade o caminho da sua libertação espiritual. O Espíritismo é a CIÊNCIA DO CRISTIANISMO DO CRISTO, o Cristianismo que só se revelou com "O Livro dos Espíritos", em 1857. A Verdadeira Era Cristã teve início com as obras do codificador.
P - Há vantagem em praticar o Espiritismo?
R - Sim, depois do estudo profundo que impõe a dignidade das coisas sérias. A maioria, infelizmente, não estuda, e daí resultam os fatos que lamentamos.
P - Como se deve praticá-lo?
R - Após o conhecimento perfeito da Terceira Revelação, o mais seguro desenvolvimento das mediunidades. Depois, sim, participar de reuniões sérias, com uma pontualidade LEGIONÁRIA, pois os Guias não têm tempo a perder nem abençoam frivolidades. Sua missão é a Caridade do AMAI-VOS, instruindo os Espíritos inferiores, ajudando os sofredores que se querem libertar da ignorância espiritual, enfim - reeducando a todos no CRISTIANISMO DO NOVO MANDAMENTO.
P - Como se pode abusar do Espiritsmo?
R - Fazendo evocações com finalidade puramente diversionista; recebendo e valorizando comunicações pueris; evocando Espíritos para receber uma paga dos que desejam ouvi-los. Esse é o baixo Espiritismo a que aludem os representantes da treva internacional, e que só aproveita aos que desejam renome e projeção em rádio, jornal e televisão.
P - Corre perigo quem recebe comunicações estando sozinho?
R - Sem dúvida. Os médiuns que as recebem, nessas ocasiões, acabam sempre obsessos, no fim de pouco tempo. Contam-se nos dedos os que, como João, na Ilha de Patmos, podem trabalhar em solidão total.
P - Pode-se assistir as sessões com toda espécie de gente?
R - Não: somente com pessoas sérias, aquelas que se reúnem com o pensamento em Deus, e por isso têm a assistência real dos Guias.
P - Todos devem procurar desenvolver suas mediunidades?
R - Todos são, mais ou menos, médiuns. Assim, convém que desenvolvam os seus dons, QUANDO ORIENTADOS por quem os possa orientar, dentro da Lei de Deus. Só então serão úteis aos semelhantes, aos bons Espíritos e a si mesmos.
P - É permitido ao médium recusar os seus serviços?
R - Se assumiu o compromisso de fazer Caridade, não se justifica a recusa. A mediunidade é instrumento de redenção do seu portador, que não deve perder as ocasiões de estar em dia com a Lei, resgatando todos os seus débitos de vidas passadas.
P - Quais as condições imprescindíveis a uma sessão espiritual?
R - O recolhimento, a interiorização, a prece profunda, a paz de consciência e o desejo de fazer somente o Bem.
P - Podem os Espíritos ter influência sobre nós, quando nos achamos fora das sessões?
R - Sim, essa influência, desconhecida para a maioria, não deixa de ser real e muito importante. Daí a recomendação do Mestre: ORAI E VIGIAI.
P - Como se exerce tal influência sobre as pessoas?
R - Os Espíritos agem sobre o seu pensamento sem que elas o percebam. Atuam, muitas vezes, MATERIALMENTE, pelo emprego do fluido, como faz o magnetizador.
P - Essa influência é sempre boa?
R - Depende do sentimento do Espírito: se ele é bom, sua influência é salutar; se é mau, sua influência é perniciosa. Convém, pois, chamar a si os bons Espíritos, que afastam os maus, imediatamente, QUANDO HÁ MERECIMENTO.
P - Como permite Deus - que é infinitamente bom - que os Espíritos maus nos venham induzir ao mal ou fazer-nos sofrer?
R - Para vos experimentar. Por que permite Deus que o homem mau arraste outros à prática do crime? O caso é idêntico. Lembrai-vos: Os Espíritos maus não podem fazer mau algum aos que têm a assistência dos Espíritos bons.
P - Mas os Bons Espíritos estarão dispostos, sempre, a nos proteger?
R - Sim, se o chamardes sempre. Deus destinou a cada um de vós um Protetor, Guia, ou Anjo da Guarda.
P - Basta oração para afastar os Espíritos perversos?
R - Certamente não: é preciso praticar sempre o Bem.
P - Que é obsessão?
R - A união de um Espírito mau a uma pessoa, com o fim de atormentá-la e fazê-la praticar atos ridículos ou nefastos. Nessas condições, tal pessoa fica reduzida ao estado de demência.
P - Os médiuns podem estar expostos à obsessão?
R - Sim, quando não estudam, não levam a sério a sua responsabilidade e aceitam tudo o que dizem os maus Espíritos, através de falsos médiuns, que às vezes, falam por si mesmos, sem espírito algum.
R - Como fazer cessar a obsessão?
R - Pela união permanente com Deus, pela prece e pela prática incessante da Caridade, que não se limita à distribuição de donativos em dinheiro. Caridade é AMOR para com todos, principalmente para com os inimigos.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
27/01/1970
OS DONS DE DEUS
P - Apreciamos muito a referência às mediunidades, ou carismas, com que o Pai distingue tanto de seus filhos na Terra. Não é uma coisa maravilhosa possuir esses dons de Deus?
R - Nem sempre: na maioria dos casos, essas mediunidades, ou carismas são dolorosas provações para Espíritos culpados, como ensina o CEU.
P - Todos podem ser médiuns?
R - Sim, exercitando-se pacientemente, durante um tempo mais ou menos longo, DEPOIS DO ESTUDO DA VERDADEIRA DOUTRINA CRISTÃ.
P - A mediunidade é útil à pessoa que a possui?
R - Sim, e não somente a ela, mas a todos aqueles aos quais os ensinos dos Espíritos Superiores podem inspirar pensamentos salutares e generosos sentimentos.
P - Todos os Espíritos podem comunicar-se?
R - Sim, quando Deus o permite.
P - E por que Deus concede essa permissão aos Espíritos maus?
R - Para servirem de lição aos homens, mostrando-lhes a que triste estado os maus se acham reduzidos no outro mundo; e também para que, por vossas preces e instruções, eles adquiram bons sentimentos e se regenerem.
P - Como podemos saber que um Espírito é bom?
R - Pelas suas comunicações, que não podem deixar de ser moralmente elevadas. Sua linguagem nunca será lisonjeira ou frívola, seja para si próprio, seja para aqueles a quem se dirige.
P - Como devemos tratar os Espíritos maus, atrasados, imperfeitos?
R - Deveis instruí-los, moralizá-los, reeducá-los, orando sempre por eles; quando se apresentam zombeteiros, são mais infelizes.
P - Quais são as principais mediunidades?
R - A tiptológica, a sematológica, a psicográfica, a auditiva, a de vidência, a de sonambulismo, a de materialização, que exigem um preparo espiritual impecável.
P - Como entender bem essas mediunidades?
R - O médium tiptológico recebe as comunicações dos Espíritos provocando pancadas, mais ou menos fortes, nos objetos materiais que os cercam; o médium sematológico recebe manifestações através de sinais combinados com antecedência, como o movimento de móveis em sentido determinado; o psicógrafo - por escrito; o auditivo - ouvindo-lhe a voz; o vidente - vendo seus perispíritos, que tomam a forma que tiveram na vida terrena; o sonâmbulo - emprestando-lhe seu corpo, do qual o Espírito se apossa, momentaneamente, servindo-se dele como se fosse seu próprio corpo; o de materializações - cedendo os seus fluidos animalizados para que, combinados com os que se encontram no espaço, o Espírito apresente uma forma visível e tangível para todos.
P - Quais são os melhores médiuns?
R - Os que recebem as melhores comunicações.
P - Como devem proceder os médiuns?
R - Não devem esquecer, em momento algum, que sua faculdade - mediunidade ou carisma - lhes pode ser retirada se dela abusarem, seja para satisfação da curiosidade vã, ou para outro qualquer fim, sem utilidade para a instrução, a verdadeira educação e o progresso de todos.
P - Será coisa nova a mediunidade?
R - Ela nasceu com as primeiras criaturas. Foi praticada, sempre, em todos os tempos. Entre os hebreus, por exemplo, o abuso chegou a tal ponto que Moisés proibiu a sua prática.
P - Podeis citar algumas provas da antiguidade dos médiuns?
R - Sócrates afirmava que era inspirado por um Espírito familiar. A Bíblia encerra inúmeros casos, da Gênesis ao Apocalipse. Falaremos de todos eles na explicação das Revelações do Cristo de Deus.
OS DONS DE DEUS
P - Apreciamos muito a referência às mediunidades, ou carismas, com que o Pai distingue tanto de seus filhos na Terra. Não é uma coisa maravilhosa possuir esses dons de Deus?
R - Nem sempre: na maioria dos casos, essas mediunidades, ou carismas são dolorosas provações para Espíritos culpados, como ensina o CEU.
P - Todos podem ser médiuns?
R - Sim, exercitando-se pacientemente, durante um tempo mais ou menos longo, DEPOIS DO ESTUDO DA VERDADEIRA DOUTRINA CRISTÃ.
P - A mediunidade é útil à pessoa que a possui?
R - Sim, e não somente a ela, mas a todos aqueles aos quais os ensinos dos Espíritos Superiores podem inspirar pensamentos salutares e generosos sentimentos.
P - Todos os Espíritos podem comunicar-se?
R - Sim, quando Deus o permite.
P - E por que Deus concede essa permissão aos Espíritos maus?
R - Para servirem de lição aos homens, mostrando-lhes a que triste estado os maus se acham reduzidos no outro mundo; e também para que, por vossas preces e instruções, eles adquiram bons sentimentos e se regenerem.
P - Como podemos saber que um Espírito é bom?
R - Pelas suas comunicações, que não podem deixar de ser moralmente elevadas. Sua linguagem nunca será lisonjeira ou frívola, seja para si próprio, seja para aqueles a quem se dirige.
P - Como devemos tratar os Espíritos maus, atrasados, imperfeitos?
R - Deveis instruí-los, moralizá-los, reeducá-los, orando sempre por eles; quando se apresentam zombeteiros, são mais infelizes.
P - Quais são as principais mediunidades?
R - A tiptológica, a sematológica, a psicográfica, a auditiva, a de vidência, a de sonambulismo, a de materialização, que exigem um preparo espiritual impecável.
P - Como entender bem essas mediunidades?
R - O médium tiptológico recebe as comunicações dos Espíritos provocando pancadas, mais ou menos fortes, nos objetos materiais que os cercam; o médium sematológico recebe manifestações através de sinais combinados com antecedência, como o movimento de móveis em sentido determinado; o psicógrafo - por escrito; o auditivo - ouvindo-lhe a voz; o vidente - vendo seus perispíritos, que tomam a forma que tiveram na vida terrena; o sonâmbulo - emprestando-lhe seu corpo, do qual o Espírito se apossa, momentaneamente, servindo-se dele como se fosse seu próprio corpo; o de materializações - cedendo os seus fluidos animalizados para que, combinados com os que se encontram no espaço, o Espírito apresente uma forma visível e tangível para todos.
P - Quais são os melhores médiuns?
R - Os que recebem as melhores comunicações.
P - Como devem proceder os médiuns?
R - Não devem esquecer, em momento algum, que sua faculdade - mediunidade ou carisma - lhes pode ser retirada se dela abusarem, seja para satisfação da curiosidade vã, ou para outro qualquer fim, sem utilidade para a instrução, a verdadeira educação e o progresso de todos.
P - Será coisa nova a mediunidade?
R - Ela nasceu com as primeiras criaturas. Foi praticada, sempre, em todos os tempos. Entre os hebreus, por exemplo, o abuso chegou a tal ponto que Moisés proibiu a sua prática.
P - Podeis citar algumas provas da antiguidade dos médiuns?
R - Sócrates afirmava que era inspirado por um Espírito familiar. A Bíblia encerra inúmeros casos, da Gênesis ao Apocalipse. Falaremos de todos eles na explicação das Revelações do Cristo de Deus.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
25/01/1970
PRIMEIRO ESTUDAR
P - Hoje, graças as instruções do Centro Espiritual Universalista da LBV, compreendemos o perigo das sessões sem um preparo conveniente. Não é esta a orientação do CEU?
R - Claro que é. Ninguém deve participar daquilo que não conhece a fundo. Assim se explica a disciplina da LBV: primeiro - estudar! E meditar muito, orando e vigiando, para não se deixar iludir por encarnados e desencarnados. Os levianos acabam obsidiados, SEMPRE!
P - Que devemos entender por ANJO DA GUARDA?
R - Um Espírito de ordem elevada, que vos assiste durante a vossa permanência no mundo, e que vos aconselha sempre por intermédio da vossa consciência.
P - Os Espíritos podem aliviar o mal de alguém e atrair para eles a prosperidade?
R - As Leis Divinas são imutáveis, e todos têm de submeter-se a elas. Mas, não obstante a isso, os bons Espíritos podem ajudar-vos a ter paciência, muita resignação, para suportardes os males que vos devem conduzir ao Bem. Esta é a melhor prosperidade.
P - Os Espíritos têm outra preocupação que não seja a de melhorarem individualmente?
R - A vida espiritual é uma ocupação constante, perseverante, permanente. E nada tem de penosa para os Espíritos bons.
P - Em que consiste a felicidade dos Espíritos bons?
R - Eles não têm ódio, inveja, ambição ou qualquer das paixões que fazem desgraçados os homens. O amor que os liga é, para eles, origem da suprema felicidade: São felizes pelo Bem que praticam.
P - Em que consiste o sofrimento dos Espíritos inferiores?
R - Em invejarem as pessoas que têm tudo o que lhes falta para serem "felizes", e não querem trabalhar para consegui-lo. Daí o ódio, o desespero, a ansiedade em que vivem, como joguetes da ignorância espiritual.
P - Quais os maiores sofrimentos que os Espíritos podem experimentar?
R - Todos os que decorrem da ignorância da Lei de Deus: a doença, o egoísmo, o orgulho, a inveja, a cólera e tantos mais. Entretanto, o maior castigo que eles podem sofrer é a crença de estarem condenados para sempre.
P - De onde procede a ideia cruel do fogo eterno?
R - Do total desconhecimento da Justiça de Deus. A doutrina do inferno, como tantas outras, é uma imagem tomada pela realidade. Mas só atemoriza os que não conhecem o Evangelho de Jesus, em Espírito e Verdade, e sem a luz do Novo Mandamento.
P - Os Espíritos inferiores compreendem a felicidade dos justos?
R - Sim, e isso aumenta o seu suplício, que não deixa de parecer o fogo do inferno.
P - Pode ser eterna a duração dos sofrimentos?
R - Não, porque - como o CEU explica sempre - Deus não criou seres consagrados "eternamente" ao mal. Cedo ou tarde, neles desperta a necessidade irresistível de saírem do seu estado de inferioridade, para serem felizes. Para tanto, só há um caminho: a prática do Bem.
P - Pode o espírito, separado do seu corpo, comunicar-se conosco?
R - Pode sim, e o faz muitas vezes, sem que saibais entender o que ele quer comunicar.
P - E como podemos saber?
R - Por intermédio dos médiuns, pessoas aptas (graças ao seu desenvolvimento) a receber as comunicações dos Espíritos, pela escrita, pela audição, pela vidência ou qualquer outro meio. Mas é necessário conhecer a Doutrina de Jesus através de todas as suas Revelações, para distinguir entre médiuns verdadeiros e falsos médiuns.
PRIMEIRO ESTUDAR
P - Hoje, graças as instruções do Centro Espiritual Universalista da LBV, compreendemos o perigo das sessões sem um preparo conveniente. Não é esta a orientação do CEU?
R - Claro que é. Ninguém deve participar daquilo que não conhece a fundo. Assim se explica a disciplina da LBV: primeiro - estudar! E meditar muito, orando e vigiando, para não se deixar iludir por encarnados e desencarnados. Os levianos acabam obsidiados, SEMPRE!
P - Que devemos entender por ANJO DA GUARDA?
R - Um Espírito de ordem elevada, que vos assiste durante a vossa permanência no mundo, e que vos aconselha sempre por intermédio da vossa consciência.
P - Os Espíritos podem aliviar o mal de alguém e atrair para eles a prosperidade?
R - As Leis Divinas são imutáveis, e todos têm de submeter-se a elas. Mas, não obstante a isso, os bons Espíritos podem ajudar-vos a ter paciência, muita resignação, para suportardes os males que vos devem conduzir ao Bem. Esta é a melhor prosperidade.
P - Os Espíritos têm outra preocupação que não seja a de melhorarem individualmente?
R - A vida espiritual é uma ocupação constante, perseverante, permanente. E nada tem de penosa para os Espíritos bons.
P - Em que consiste a felicidade dos Espíritos bons?
R - Eles não têm ódio, inveja, ambição ou qualquer das paixões que fazem desgraçados os homens. O amor que os liga é, para eles, origem da suprema felicidade: São felizes pelo Bem que praticam.
P - Em que consiste o sofrimento dos Espíritos inferiores?
R - Em invejarem as pessoas que têm tudo o que lhes falta para serem "felizes", e não querem trabalhar para consegui-lo. Daí o ódio, o desespero, a ansiedade em que vivem, como joguetes da ignorância espiritual.
P - Quais os maiores sofrimentos que os Espíritos podem experimentar?
R - Todos os que decorrem da ignorância da Lei de Deus: a doença, o egoísmo, o orgulho, a inveja, a cólera e tantos mais. Entretanto, o maior castigo que eles podem sofrer é a crença de estarem condenados para sempre.
P - De onde procede a ideia cruel do fogo eterno?
R - Do total desconhecimento da Justiça de Deus. A doutrina do inferno, como tantas outras, é uma imagem tomada pela realidade. Mas só atemoriza os que não conhecem o Evangelho de Jesus, em Espírito e Verdade, e sem a luz do Novo Mandamento.
P - Os Espíritos inferiores compreendem a felicidade dos justos?
R - Sim, e isso aumenta o seu suplício, que não deixa de parecer o fogo do inferno.
P - Pode ser eterna a duração dos sofrimentos?
R - Não, porque - como o CEU explica sempre - Deus não criou seres consagrados "eternamente" ao mal. Cedo ou tarde, neles desperta a necessidade irresistível de saírem do seu estado de inferioridade, para serem felizes. Para tanto, só há um caminho: a prática do Bem.
P - Pode o espírito, separado do seu corpo, comunicar-se conosco?
R - Pode sim, e o faz muitas vezes, sem que saibais entender o que ele quer comunicar.
P - E como podemos saber?
R - Por intermédio dos médiuns, pessoas aptas (graças ao seu desenvolvimento) a receber as comunicações dos Espíritos, pela escrita, pela audição, pela vidência ou qualquer outro meio. Mas é necessário conhecer a Doutrina de Jesus através de todas as suas Revelações, para distinguir entre médiuns verdadeiros e falsos médiuns.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
24/01/1970
O LONGO APRENDIZADO
P - Estamos gostando muito das lições simples, e ao mesmo tempo tão profundas, do CEU. De que modo se instruem os Espíritos?
R - Estudando seu passado e buscando, sempre, novos meios de se elevarem no progresso infinito.
P - Os Espíritos conservam as paixões que tinham na Terra?
R - Os inferiores, sim. Mas os Espíritos adiantados, quando largam o invólucro material, conservam apenas as boas inclinações, esquecendo todo o mal.
P - Os Espíritos necessitam de luz para ver?
R - Só os que ainda se encontram envoltos em trevas da ignorância. Os que se libertam do mau procedimento, graças ao conhecimento da Verdade, não precisam de luz exterior para ver, pois têm em si mesmos a sua própria luz.
P - As faculdades de ouvir e ver residem em todo o ser espiritual?
R - Sim, todas as percepções são atributos dos Espíritos e fazem parte do seu próprio ser.
P - O poder e a consideração, de que gozam no mundo, dão ao homem alguma superioridade no outro mundo?
R - No mundo dos Espíritos só se reconhecem a superioridade intelectual, moral e espiritual.
P - Qual é a natureza das relações entre Espíritos bons e os maus?
R - Os bons procuram combater as más inclinações dos maus, a fim de nos ajudar a progredir. Os maus, pelo contrário, procuram induzir ao mal os que ainda são inocentes.
P - Os Espíritos antipáticos chegarão a ser simpaticos?
R - Evidente. Todos serão simpáticos, à medida que pratiquem o Bem de reencarnação em reencarnação.
P - O Espírito pode recordar-se das suas existências passadas?
R - Sim, se ele desejar, da mesma forma que um viajante relembra as peripécias de sua viagem.
P - O corpo é um obstáculo à livre manifestação das faculdades do Espírito?
R - Sim, do mesmo modo que um vidro opaco se opõe a livre emissão da luz.
P - Depois da morte, os Espíritos conservam o Amor à Pátria?
R - Sim, mas de outro modo: para eles, a Pátria é o Universo, sem ódios nem guerras.
P - Os Espíritos continuam sensíveis à recordação daqueles a quem amaram na Terra?
R - Muito, e essa recordação aumenta sua felicidade, se já são felizes; ou lhe serve de alívio, se ainda são desgraçados.
P - O Espíritos são sensíveis às honras que se fazem aos seus despojos materiais?
R - Sim, quando conservam, as preocupações materiais; não, quando já compreendem a inutilidade dessas coisas.
P - O Espírito, que se considera bastante infeliz, pode prolongar indefinidamente esse estado?
R - Não, pois o progresso é uma necessidade que, cedo ou tarde, é sentida pelo Espírito. Todos devem progredir, eis o destino.
P - Os Espíritos participam de nossas desgraças e se afligem com os males que nos afligem?
R - Os Espíritos bons participam de vossas alegrias, e se afligem quando não suportais com resignação o que chamais de males; eles vêem que, dessa forma não podereis melhorar, tal como o enfermo que recusa os remédios que o podem curar. Eles se afligem pelo vosso egoísmo, porque é daí que se originam todos os males.
O LONGO APRENDIZADO
P - Estamos gostando muito das lições simples, e ao mesmo tempo tão profundas, do CEU. De que modo se instruem os Espíritos?
R - Estudando seu passado e buscando, sempre, novos meios de se elevarem no progresso infinito.
P - Os Espíritos conservam as paixões que tinham na Terra?
R - Os inferiores, sim. Mas os Espíritos adiantados, quando largam o invólucro material, conservam apenas as boas inclinações, esquecendo todo o mal.
P - Os Espíritos necessitam de luz para ver?
R - Só os que ainda se encontram envoltos em trevas da ignorância. Os que se libertam do mau procedimento, graças ao conhecimento da Verdade, não precisam de luz exterior para ver, pois têm em si mesmos a sua própria luz.
P - As faculdades de ouvir e ver residem em todo o ser espiritual?
R - Sim, todas as percepções são atributos dos Espíritos e fazem parte do seu próprio ser.
P - O poder e a consideração, de que gozam no mundo, dão ao homem alguma superioridade no outro mundo?
R - No mundo dos Espíritos só se reconhecem a superioridade intelectual, moral e espiritual.
P - Qual é a natureza das relações entre Espíritos bons e os maus?
R - Os bons procuram combater as más inclinações dos maus, a fim de nos ajudar a progredir. Os maus, pelo contrário, procuram induzir ao mal os que ainda são inocentes.
P - Os Espíritos antipáticos chegarão a ser simpaticos?
R - Evidente. Todos serão simpáticos, à medida que pratiquem o Bem de reencarnação em reencarnação.
P - O Espírito pode recordar-se das suas existências passadas?
R - Sim, se ele desejar, da mesma forma que um viajante relembra as peripécias de sua viagem.
P - O corpo é um obstáculo à livre manifestação das faculdades do Espírito?
R - Sim, do mesmo modo que um vidro opaco se opõe a livre emissão da luz.
P - Depois da morte, os Espíritos conservam o Amor à Pátria?
R - Sim, mas de outro modo: para eles, a Pátria é o Universo, sem ódios nem guerras.
P - Os Espíritos continuam sensíveis à recordação daqueles a quem amaram na Terra?
R - Muito, e essa recordação aumenta sua felicidade, se já são felizes; ou lhe serve de alívio, se ainda são desgraçados.
P - O Espíritos são sensíveis às honras que se fazem aos seus despojos materiais?
R - Sim, quando conservam, as preocupações materiais; não, quando já compreendem a inutilidade dessas coisas.
P - O Espírito, que se considera bastante infeliz, pode prolongar indefinidamente esse estado?
R - Não, pois o progresso é uma necessidade que, cedo ou tarde, é sentida pelo Espírito. Todos devem progredir, eis o destino.
P - Os Espíritos participam de nossas desgraças e se afligem com os males que nos afligem?
R - Os Espíritos bons participam de vossas alegrias, e se afligem quando não suportais com resignação o que chamais de males; eles vêem que, dessa forma não podereis melhorar, tal como o enfermo que recusa os remédios que o podem curar. Eles se afligem pelo vosso egoísmo, porque é daí que se originam todos os males.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
23/01/1970
DEUS É ESPÍRITO
P - A religião humana habituou-nos, desde crianças, ao Deus antropomorfo, de longas barbas brancas. Como o CEU da LBV corrige isso?
R - O Centro Espiritual Universalista corrige isso com a pregação lógica e irrefutável da Verdade. Jesus ensinou: "Deus é Espírito", isto é, não tem corpo. Portanto, o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus pelo Espírito, jamais pelo corpo.
P - Os Espíritos Superiores vêm aos mundos inferiores?
R - Descem a eles a todo momento, para ajudá-los a progredir, intelectual, moral e espiritualmente. O maior exemplo é o do próprio Cristo.
P - Os Espíritos experimentam as mesmas necessidades e sofrimentos físicos das criaturas humanas?
R - Os Espíritos conhecem muito bem todos esses sofrimentos e necessidades, porque passaram por eles. Mas agora não os sentem da mesma forma que vós, pois não possuem corpo material.
P - Os Espíritos sentem cansaço?
R - Não, pois não carecem de órgãos cujas forças precisem ser reparadas.
P - Há um número determinado dos graus de perfeição entre os Espíritos?
R - É ilimitado, porque o progresso é infinito.
P - Qual é o caráter dos Espíritos imperfeitos?
R - Predomínio da matéria sobre a Alma; egoísmo, orgulho, propensão ao mal e às más paixões - tudo isso produto da ignorância espiritual; trazem a intuição de Deus, que é a do Bem, mas o orgulho faz que o neguem.
P - Qual o caráter do Espíritos elevados?
R - Nenhuma influência da matéria; superioridade intelectual, moral e espiritual. Esses não têm mais provas e privações a sofrer. Mas progredirão sempre, na marcha para Deus.
P - Há Espíritos que foram criados bons e outros maus?
R - Todos os Espíritos foram criados simples e ignorantes. Não há protegidos, preferidos ou privilegiados: todos são iguais perante a Lei de Deus.
P - Então não existe o Demônio, ou Satanás, no sentido que a Igreja dá aos seus fiéis?
R - Não, porque se existisse seria obra de Deus, e Deus não teria procedido com justiça e bondade, criando seres consagrados eternamente ao mal. Todos os Espíritos têm, forçosamente, de atingir a perfeição, eis a Lei do Criador.
P - Os Espíritos podem rertroceder?
R - Não, eles podem permanecer estacionários, mas não retrocedem nunca.
P - Deus não poderia evitar aos Espíritos as provas e os sofrimentos?
R - Sem luta, onde estaria o mérito? A verdadeira felicidade é originada de todas essas lutas, de todos esses sofrimentos. Sem isso, tal felicidade não seria merecida.
P - Todos os Espíritos passam pelo mal, antes de atingirem a perfeição?
R - Pelo mal, não. Só o fazem os que abusam do seu livre-arbítrio, infringindo a Lei de Deus.
P - Por que uns seguem o caminho do mal, quando outros preferem o caminho do Bem?
R - Exatamente por causa do livre-arbítrio. Deus não os obriga a seguir pelo Bem: prefere que o façam espontaneamente. Sem liberdade, é claro, não haveria a responsabilidade das faltas nem o mérito das boas ações.
DEUS É ESPÍRITO
P - A religião humana habituou-nos, desde crianças, ao Deus antropomorfo, de longas barbas brancas. Como o CEU da LBV corrige isso?
R - O Centro Espiritual Universalista corrige isso com a pregação lógica e irrefutável da Verdade. Jesus ensinou: "Deus é Espírito", isto é, não tem corpo. Portanto, o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus pelo Espírito, jamais pelo corpo.
P - Os Espíritos Superiores vêm aos mundos inferiores?
R - Descem a eles a todo momento, para ajudá-los a progredir, intelectual, moral e espiritualmente. O maior exemplo é o do próprio Cristo.
P - Os Espíritos experimentam as mesmas necessidades e sofrimentos físicos das criaturas humanas?
R - Os Espíritos conhecem muito bem todos esses sofrimentos e necessidades, porque passaram por eles. Mas agora não os sentem da mesma forma que vós, pois não possuem corpo material.
P - Os Espíritos sentem cansaço?
R - Não, pois não carecem de órgãos cujas forças precisem ser reparadas.
P - Há um número determinado dos graus de perfeição entre os Espíritos?
R - É ilimitado, porque o progresso é infinito.
P - Qual é o caráter dos Espíritos imperfeitos?
R - Predomínio da matéria sobre a Alma; egoísmo, orgulho, propensão ao mal e às más paixões - tudo isso produto da ignorância espiritual; trazem a intuição de Deus, que é a do Bem, mas o orgulho faz que o neguem.
P - Qual o caráter do Espíritos elevados?
R - Nenhuma influência da matéria; superioridade intelectual, moral e espiritual. Esses não têm mais provas e privações a sofrer. Mas progredirão sempre, na marcha para Deus.
P - Há Espíritos que foram criados bons e outros maus?
R - Todos os Espíritos foram criados simples e ignorantes. Não há protegidos, preferidos ou privilegiados: todos são iguais perante a Lei de Deus.
P - Então não existe o Demônio, ou Satanás, no sentido que a Igreja dá aos seus fiéis?
R - Não, porque se existisse seria obra de Deus, e Deus não teria procedido com justiça e bondade, criando seres consagrados eternamente ao mal. Todos os Espíritos têm, forçosamente, de atingir a perfeição, eis a Lei do Criador.
P - Os Espíritos podem rertroceder?
R - Não, eles podem permanecer estacionários, mas não retrocedem nunca.
P - Deus não poderia evitar aos Espíritos as provas e os sofrimentos?
R - Sem luta, onde estaria o mérito? A verdadeira felicidade é originada de todas essas lutas, de todos esses sofrimentos. Sem isso, tal felicidade não seria merecida.
P - Todos os Espíritos passam pelo mal, antes de atingirem a perfeição?
R - Pelo mal, não. Só o fazem os que abusam do seu livre-arbítrio, infringindo a Lei de Deus.
P - Por que uns seguem o caminho do mal, quando outros preferem o caminho do Bem?
R - Exatamente por causa do livre-arbítrio. Deus não os obriga a seguir pelo Bem: prefere que o façam espontaneamente. Sem liberdade, é claro, não haveria a responsabilidade das faltas nem o mérito das boas ações.
domingo, 26 de outubro de 2014
22/01/1970
LBV É SIMPLIFICAÇÃO
P - Temos lido autores eruditos, que fazem livros difíceis de entender. Exemplo: a distinção entre Alma e Espírito. Qual a orientação do CEU a respeito?
R - A maioria é assim mesmo. Esses autores querem impressionar o público, deslumbrar os leitores com seus conhecimentos. Não pensam, nem de leve, na salvação de tantos que se desviaram do caminho de Deus. Essa diferença entre Espírito e Alma não traz nenhum proveito ao povo, na sua ânsia de entender as Revelações de Jesus. Para os positivistas, a alma está na cabeça do homem, e se reduz às dezoito funções simples do cérebro. Para nós, entretanto, essas faculdades só funcionam quando o Espírito anima o corpo humano, principalmente a cabeça.
P - Para o CEU, quantos princípios há no homem?
R - Três, a saber: 1 - O corpo, análogo aos dos animais e animado por um princípio vital; 2 - A Alma, ser imortal ou Espírito encarnado no corpo; 3 - O perispírito, laço intermediário que liga a Alma ao corpo, espécie de invóiucro semi-material.
P - Que é Alma?
R - O Espírito que encarnou (ou reencarnou).
P - As Almas e os Espíritos são a mesma coisa?
R - Sim, porque - antes de se unir ao corpo - a Alma era um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível.
P - Que vem a ser a Alma, depois da morte do corpo?
R - Torna-se Espírito.
P - A Alma conserva a individualidade depois da morte?
R - Sim, e não a perde nunca.
P - Como é que a Alma pode manifestar sua individualidade no mundo dos Espíritos?
R - Por meio do seu Perispírito, corpo fluídico, o qual se modifica de acordo com o seu progresso.
P - Que é que a Alma sente no momento da morte?
R - Conforme tiver sido a sua vida, assim ela experimenta uma sensação agradável ou desagradável. Quanto mais pura ela for, tanto melhor compreende a futilidade dos gozos que deixou na Terra.
P - Que sensação tem a Alma, quando se reconhece no mundo espiritual?
R - Depende: se ela praticou o mal, sente-se envergonhada de o ter feito; se praticou o Bem, sente-se aliviada, tranquila e feliz.
P - É dolorosa a separação entre o corpo e a Alma?
R - Não: a Alma sente, apenas, uma perturbação que desaparece pouco a pouco.
P - Todas as Almas experimentam essa perturbação, com a mesma duração e intensidade?
R - Isso depende do seu adiantamento. A Alma, quando já está purificada, se reconhece quase imediatamente, ao passo que as outras conservam, às vezes por muito tempo, a impressão da matéria.
P - O conhecimento do Espiritismo, tal como foi codificado por Allan Kardec, diminuiu o tempo dessa perturbação?
R - Sim, e muito: depois do estudo da Terceira Revelação, o Espírito compreende com antecedência o seu estado. Mas isso não o exime do sofrimento que ele possa merecer. A prática do Bem, produzindo a consciência limpa, influi mais que qualquer conhecimento sobre o estado espiritual.
P - Limitam-se os pais a dar aos filhos um corpo material, ou também lhe transmitem uma parte da sua alma?
R - Os pais lhe dão somente o corpo, pois a alma é indivisível. A prova disso está em que pais analfabetos produzem filhos geniais, enquanto filhos boçais são gerados por pais de talento.
P - Como podemos definir as Almas ou Espíritos?
R - São os seres inteligentes da criação divina, os quais promovem o movimento fora do mundo material.
P - Os Espíritos ocupam uma região determinada, circunscrita no espaço?
R - Eles estão em toda parte. Mas nem todos podem ir onde querem, pois há regiões vedadas aos menos adiantados.
P - Empregam os Espíritos algum tempo em percorrer o espaço?
R - Sim, mas isso é rápido como o pensamento, pois a vontade de um Espírito exerce mais poder sobre o seu corpo fluídico, o Perispírito, do que podia exercer sobre um corpo denso e grosseiro, quando encarnado.
P - A matéria serve de obstáculos aos Espíritos?
R - Não, porque tudo é penetrado por eles: o ar, a terra, a água, até mesmo o fogo, assim como o cristal é penetrável aos raios solares.
LBV É SIMPLIFICAÇÃO
P - Temos lido autores eruditos, que fazem livros difíceis de entender. Exemplo: a distinção entre Alma e Espírito. Qual a orientação do CEU a respeito?
R - A maioria é assim mesmo. Esses autores querem impressionar o público, deslumbrar os leitores com seus conhecimentos. Não pensam, nem de leve, na salvação de tantos que se desviaram do caminho de Deus. Essa diferença entre Espírito e Alma não traz nenhum proveito ao povo, na sua ânsia de entender as Revelações de Jesus. Para os positivistas, a alma está na cabeça do homem, e se reduz às dezoito funções simples do cérebro. Para nós, entretanto, essas faculdades só funcionam quando o Espírito anima o corpo humano, principalmente a cabeça.
P - Para o CEU, quantos princípios há no homem?
R - Três, a saber: 1 - O corpo, análogo aos dos animais e animado por um princípio vital; 2 - A Alma, ser imortal ou Espírito encarnado no corpo; 3 - O perispírito, laço intermediário que liga a Alma ao corpo, espécie de invóiucro semi-material.
P - Que é Alma?
R - O Espírito que encarnou (ou reencarnou).
P - As Almas e os Espíritos são a mesma coisa?
R - Sim, porque - antes de se unir ao corpo - a Alma era um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível.
P - Que vem a ser a Alma, depois da morte do corpo?
R - Torna-se Espírito.
P - A Alma conserva a individualidade depois da morte?
R - Sim, e não a perde nunca.
P - Como é que a Alma pode manifestar sua individualidade no mundo dos Espíritos?
R - Por meio do seu Perispírito, corpo fluídico, o qual se modifica de acordo com o seu progresso.
P - Que é que a Alma sente no momento da morte?
R - Conforme tiver sido a sua vida, assim ela experimenta uma sensação agradável ou desagradável. Quanto mais pura ela for, tanto melhor compreende a futilidade dos gozos que deixou na Terra.
P - Que sensação tem a Alma, quando se reconhece no mundo espiritual?
R - Depende: se ela praticou o mal, sente-se envergonhada de o ter feito; se praticou o Bem, sente-se aliviada, tranquila e feliz.
P - É dolorosa a separação entre o corpo e a Alma?
R - Não: a Alma sente, apenas, uma perturbação que desaparece pouco a pouco.
P - Todas as Almas experimentam essa perturbação, com a mesma duração e intensidade?
R - Isso depende do seu adiantamento. A Alma, quando já está purificada, se reconhece quase imediatamente, ao passo que as outras conservam, às vezes por muito tempo, a impressão da matéria.
P - O conhecimento do Espiritismo, tal como foi codificado por Allan Kardec, diminuiu o tempo dessa perturbação?
R - Sim, e muito: depois do estudo da Terceira Revelação, o Espírito compreende com antecedência o seu estado. Mas isso não o exime do sofrimento que ele possa merecer. A prática do Bem, produzindo a consciência limpa, influi mais que qualquer conhecimento sobre o estado espiritual.
P - Limitam-se os pais a dar aos filhos um corpo material, ou também lhe transmitem uma parte da sua alma?
R - Os pais lhe dão somente o corpo, pois a alma é indivisível. A prova disso está em que pais analfabetos produzem filhos geniais, enquanto filhos boçais são gerados por pais de talento.
P - Como podemos definir as Almas ou Espíritos?
R - São os seres inteligentes da criação divina, os quais promovem o movimento fora do mundo material.
P - Os Espíritos ocupam uma região determinada, circunscrita no espaço?
R - Eles estão em toda parte. Mas nem todos podem ir onde querem, pois há regiões vedadas aos menos adiantados.
P - Empregam os Espíritos algum tempo em percorrer o espaço?
R - Sim, mas isso é rápido como o pensamento, pois a vontade de um Espírito exerce mais poder sobre o seu corpo fluídico, o Perispírito, do que podia exercer sobre um corpo denso e grosseiro, quando encarnado.
P - A matéria serve de obstáculos aos Espíritos?
R - Não, porque tudo é penetrado por eles: o ar, a terra, a água, até mesmo o fogo, assim como o cristal é penetrável aos raios solares.
sábado, 25 de outubro de 2014
21/01/1970
O SOL E O CEU
P - Sempre admiramos na Legião da Boa Vontade seu caráter anti-sectário. Recebemos com imensa alegria a criação do Centro Espiritual Universalista. Mas a palavra CENTRO não poderá dar ideia de alguma "tendência" religiosa?
R - O CEU é tão anti-sectário quanto a LBV. Mas, sua grande missão é unificar as Quatro Revelações, CENTRALIZANDO todos os ensinamentos esparsos do Espírito da Verdade. O SOL não é o centro do vosso sistema planetário? Pois o CEU é o centro do vosso sistema religioso. Qualquer dicionário define: CENTRO - Ponto situado no interior de uma esfera eqüidistante de todos os pontos da circunferência; ponto para onde as coisas convergem. Que todos sejam UM, na esfera terrestre - eis a palavra de ordem do Cristo de Deus, repleta de misericórdia.
P - Que é misericórdia?
R - É a virtude que consiste na compaixão, na piedade pelos sofrimentos humanos, principalmente nesta Era Apocalíptica final.
P - Como praticar a misericórdia?
R - Vivendo o Novo Mandamento de Jesus, com o esquecimento e o perdão das ofensas, próprio das almas grandes que já estão FORA DO ALCANCE DO MAL. Com que direito pedireis a Deus o perdão das vossas faltas, se não tiverdes antes perdoado as ofensas dos vossos inimigos? Meditai: perdoar é transferir a Deus o julgamento dos ofensores.
P - Que é virtude?
R - Na sua elevada significação, virtude é o conjunto de todas as qualidades essenciais ao homem de Bem. Ser bom, trabalhador, caridoso, sóbrio, humilde - são qualidades do homem virtuoso.
P - Que é paciência?
R - É a resignação, a submissão a todos os sofrimentos, tanto morais quanto físicos. Não há dor sem causa justa. O que chamais de MAL reverte sempre em vosso benefício, dentro da Lei Divina.
P - Que é probidade?
R - Probidade é honradez, e faz parte da justiça. O homem probo deve ter um caráter retilínio, pureza e integridade em todos os seus atos. Amará a eqüidade, a decência, e jamais se apossará do que não lhe pertence por direito divino.
P - Que é indulgência?
R - É o legítimo sentimento fraternal, que faz esquecer as ofensas e defeitos do próximo. A indulgência - sempre conciliadora - é boa conselheira em todas as circunstâncias da vida.
P - Até onde podemos e devemos entender o perdão?
R - Até onde Jesus o definiu: quando perdoardes ao vosso próximo, não vos deveis contentar em correr o véu do esquecimento sobre as suas faltas, mas tereis de fazer tudo o que puderdes em seu benefício. Se, depois de tudo isso, ele permanecer como o filho da perdição, entregai-o à sua própria sorte, determinada pelo seu livre arbítrio. A Lei de Deus o julgará.
P - Quais são os principais males do homem?
R - O egoísmo, o orgulho, a inveja, a cólera e a avareza são mais cruéis do que a fome e a sede. A cólera arrasta o homem ao desvario, compromete a sua saúde e, às vezes, sua vida. O egoísmo é o maior obstáculo à felicidade dos povos, pois dele se originam todas as misérias da guerra. Avareza, negação da Caridade exclui o exercício de grande número de virtudes, porque acorrenta a alma aos bens terrestre. A inveja produz o pesar e o desgosto pela felicidade alheia, roendo as próprias entranhas do invejoso. O orgulho é a causa das grandeds ambições e dissidências entre os homens e os povos. Para todos esses males só há um remédio: alfabetização espiritual, como a definiu a LBV na sua Cruzada de Reeducação Geral. Só a Verdade vos libertará - repete o Cristo.
P - Que devemos pensar do jogo?
R - É uma paixão funesta, que pode arrastar o homem ao suicídio e fazer que ele se converta num dos seres mais egoístas do mundo. O jogador se transforma num joguete dos espíritos maus, que o reduzem à condição de parasito social, alérgico a todos os sentimentos nobres. Já obsidiado na sua fome insaciável de ouro, chega ao ponto de sacrificar a sua família e, se ocupar lugar elevado diante dos homens, também sacrificará todos os seus dependentes à sua loucura.
P - E que devemos pensar do fumo e da bebida?
R - São elementos de destruição da saúde. O verdadeiro cristão não se deixa escravizar por nenhum vício: domina todos eles, porque lhe cumpre conservar o corpo até ao final da sua missão na Terra.
P - Quando desencarna, que leva o rico para o outro mundo?
R - Nada. Apenas a lembrança do Bem e do Mal que praticou.
O SOL E O CEU
P - Sempre admiramos na Legião da Boa Vontade seu caráter anti-sectário. Recebemos com imensa alegria a criação do Centro Espiritual Universalista. Mas a palavra CENTRO não poderá dar ideia de alguma "tendência" religiosa?
R - O CEU é tão anti-sectário quanto a LBV. Mas, sua grande missão é unificar as Quatro Revelações, CENTRALIZANDO todos os ensinamentos esparsos do Espírito da Verdade. O SOL não é o centro do vosso sistema planetário? Pois o CEU é o centro do vosso sistema religioso. Qualquer dicionário define: CENTRO - Ponto situado no interior de uma esfera eqüidistante de todos os pontos da circunferência; ponto para onde as coisas convergem. Que todos sejam UM, na esfera terrestre - eis a palavra de ordem do Cristo de Deus, repleta de misericórdia.
P - Que é misericórdia?
R - É a virtude que consiste na compaixão, na piedade pelos sofrimentos humanos, principalmente nesta Era Apocalíptica final.
P - Como praticar a misericórdia?
R - Vivendo o Novo Mandamento de Jesus, com o esquecimento e o perdão das ofensas, próprio das almas grandes que já estão FORA DO ALCANCE DO MAL. Com que direito pedireis a Deus o perdão das vossas faltas, se não tiverdes antes perdoado as ofensas dos vossos inimigos? Meditai: perdoar é transferir a Deus o julgamento dos ofensores.
P - Que é virtude?
R - Na sua elevada significação, virtude é o conjunto de todas as qualidades essenciais ao homem de Bem. Ser bom, trabalhador, caridoso, sóbrio, humilde - são qualidades do homem virtuoso.
P - Que é paciência?
R - É a resignação, a submissão a todos os sofrimentos, tanto morais quanto físicos. Não há dor sem causa justa. O que chamais de MAL reverte sempre em vosso benefício, dentro da Lei Divina.
P - Que é probidade?
R - Probidade é honradez, e faz parte da justiça. O homem probo deve ter um caráter retilínio, pureza e integridade em todos os seus atos. Amará a eqüidade, a decência, e jamais se apossará do que não lhe pertence por direito divino.
P - Que é indulgência?
R - É o legítimo sentimento fraternal, que faz esquecer as ofensas e defeitos do próximo. A indulgência - sempre conciliadora - é boa conselheira em todas as circunstâncias da vida.
P - Até onde podemos e devemos entender o perdão?
R - Até onde Jesus o definiu: quando perdoardes ao vosso próximo, não vos deveis contentar em correr o véu do esquecimento sobre as suas faltas, mas tereis de fazer tudo o que puderdes em seu benefício. Se, depois de tudo isso, ele permanecer como o filho da perdição, entregai-o à sua própria sorte, determinada pelo seu livre arbítrio. A Lei de Deus o julgará.
P - Quais são os principais males do homem?
R - O egoísmo, o orgulho, a inveja, a cólera e a avareza são mais cruéis do que a fome e a sede. A cólera arrasta o homem ao desvario, compromete a sua saúde e, às vezes, sua vida. O egoísmo é o maior obstáculo à felicidade dos povos, pois dele se originam todas as misérias da guerra. Avareza, negação da Caridade exclui o exercício de grande número de virtudes, porque acorrenta a alma aos bens terrestre. A inveja produz o pesar e o desgosto pela felicidade alheia, roendo as próprias entranhas do invejoso. O orgulho é a causa das grandeds ambições e dissidências entre os homens e os povos. Para todos esses males só há um remédio: alfabetização espiritual, como a definiu a LBV na sua Cruzada de Reeducação Geral. Só a Verdade vos libertará - repete o Cristo.
P - Que devemos pensar do jogo?
R - É uma paixão funesta, que pode arrastar o homem ao suicídio e fazer que ele se converta num dos seres mais egoístas do mundo. O jogador se transforma num joguete dos espíritos maus, que o reduzem à condição de parasito social, alérgico a todos os sentimentos nobres. Já obsidiado na sua fome insaciável de ouro, chega ao ponto de sacrificar a sua família e, se ocupar lugar elevado diante dos homens, também sacrificará todos os seus dependentes à sua loucura.
P - E que devemos pensar do fumo e da bebida?
R - São elementos de destruição da saúde. O verdadeiro cristão não se deixa escravizar por nenhum vício: domina todos eles, porque lhe cumpre conservar o corpo até ao final da sua missão na Terra.
P - Quando desencarna, que leva o rico para o outro mundo?
R - Nada. Apenas a lembrança do Bem e do Mal que praticou.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
20/01/1970
A OBRA DA UNIFICAÇÃO
P - Pelo o que nos foi dado observar na Primeira Revelação do CEU - a significação do Decálogo na íntegra, de acordo com o original bíblico - a LBV prestará ao Brasil, e a toda Humanidade, um serviço de grandeza inapreciável. Quando sairá em livro a UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES?
R - Diz o Espírito da Verdade que serão vários livros, porque o CEU reunirá neles todos os ensinos dos Guias Superiores. Por isso é que a obra não terá autores humanos: a Gloriosa Falange está procedendo a REVISÃO GERAL dos trabalhos realmente ditados por eles, expurgando-os de suas "infiltrações mediúnicas". Portanto, ninguém pode julgar o todo por qualquer das partes: Moisés, os Evangelistas e os Apóstolos AINDA TÊM MUITO A REVELAR À HUMANIDADE.
P - O homem tem direito a dispor da sua vida?
R - Não. O suicídio é transgressão da Lei de Deus; é a maior crueldade que o homem pode cometer contra si mesmo. O suicídio nasce do erro, alimenta-se da covardia e não a extingue. Covardia, egoísmo, orgulho, ceticismo e principalmente ignorância das Leis Divinas - eis as causas do suicídio.
P - E quando o suicídio tem por objetivo evitar o aparecimento de uma ação má?
R - O suicídio não esconde as culpas de ninguém. E, pelo contrário, neste caso há duas faltas, em vez de uma. Quem teve coragem para fazer o mal deve tê-la, também, para enfrentar as consequências.
P - Que devemos pensar daquele que se suicida para alcançar mais depressa outra vida melhor?
R - Somente pela prática do Bem pode o homem alcançar vida melhor. O suicida tem de começar tudo de novo.
P - Não é meritório o sacrifício da vida quando o fim dele é salvar a outrem ou ser útil ao semelhante?
R - Conforme a intenção real, diante de Deus, isso pode ser sublime. Só é perdoável o sacrifício da vida quando não é movido pelo egoísmo ou pelo orgulho: isto só mesmo Deus pode saber.
P - Qual o sentimento que, no instante da morte, prevalece na maioria dos homens: a dúvida, o temor ou a esperança?
R - Nos endurecidos - a dúvida; nos culpados - o temor; nos homens de bem - a esperança.
P - Depois da morte, as penas e os gozos da alma têm alguma coisa de material?
R - Não podem ser materiais porque a alma não é matéria. Essas penas e esses gozos, entretanto, são mil vezes mais sensíveis do que aqueles que se poderiam experimentar no mundo, pois no estado espiritual a alma é muito mais impressionável, visto não estar com suas sensações embotadas pela matéria.
P - O que é Espírito?
R - O princípio inteligente do Universo.
P - Qual a definição da matéria?
R - A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce a sua atividade.
P - Há, então, dois elementos gerais no Universo - a matéria e o Espírito?
R - Sim, e acima de tudo - Deus. Mas, ao elemento material se tem de juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, grosseira demais para que o Espírito possa exercer ação sobre ela.
P - Que se deve pensar do homem que, sem fazer o mal, também não se esforça por sacudir o jugo da matéria?
R - Permanece estacionado, e assim prolonga os sofrimentos da expiação.
P - Sempre reconhece as suas faltas, depois da morte, o homem perverso, que não as reconheceu durante a vida terrestre?
R - Claro que sim. E então sente todo o mal que fez ou de que se tornou causa involuntária.
P - Basta o arrependimento sincero, durante a vida, para apagar nossas faltas e Deus nos perdoar?
R - O arrependimento prepara a melhora do Espírito, mas não revoga a Lei de Deus: é preciso expiar todas as faltas cometidas.
P - E as faltas podem ser redimidas?
R - Sem dúvida, pela reparação. Mas o homem não se redime com algumas privações pueris nem com donativos, depois de sua morte, quando já não precisa mais deles. A perda de um dedo no trabalho resgata mais dívidas que o silício, durante anos seguidos, sem outro fim que o da própria conveniência, pois não beneficia a ninguém. Só com o Bem é que se pode reparar o mal.
A OBRA DA UNIFICAÇÃO
P - Pelo o que nos foi dado observar na Primeira Revelação do CEU - a significação do Decálogo na íntegra, de acordo com o original bíblico - a LBV prestará ao Brasil, e a toda Humanidade, um serviço de grandeza inapreciável. Quando sairá em livro a UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES?
R - Diz o Espírito da Verdade que serão vários livros, porque o CEU reunirá neles todos os ensinos dos Guias Superiores. Por isso é que a obra não terá autores humanos: a Gloriosa Falange está procedendo a REVISÃO GERAL dos trabalhos realmente ditados por eles, expurgando-os de suas "infiltrações mediúnicas". Portanto, ninguém pode julgar o todo por qualquer das partes: Moisés, os Evangelistas e os Apóstolos AINDA TÊM MUITO A REVELAR À HUMANIDADE.
P - O homem tem direito a dispor da sua vida?
R - Não. O suicídio é transgressão da Lei de Deus; é a maior crueldade que o homem pode cometer contra si mesmo. O suicídio nasce do erro, alimenta-se da covardia e não a extingue. Covardia, egoísmo, orgulho, ceticismo e principalmente ignorância das Leis Divinas - eis as causas do suicídio.
P - E quando o suicídio tem por objetivo evitar o aparecimento de uma ação má?
R - O suicídio não esconde as culpas de ninguém. E, pelo contrário, neste caso há duas faltas, em vez de uma. Quem teve coragem para fazer o mal deve tê-la, também, para enfrentar as consequências.
P - Que devemos pensar daquele que se suicida para alcançar mais depressa outra vida melhor?
R - Somente pela prática do Bem pode o homem alcançar vida melhor. O suicida tem de começar tudo de novo.
P - Não é meritório o sacrifício da vida quando o fim dele é salvar a outrem ou ser útil ao semelhante?
R - Conforme a intenção real, diante de Deus, isso pode ser sublime. Só é perdoável o sacrifício da vida quando não é movido pelo egoísmo ou pelo orgulho: isto só mesmo Deus pode saber.
P - Qual o sentimento que, no instante da morte, prevalece na maioria dos homens: a dúvida, o temor ou a esperança?
R - Nos endurecidos - a dúvida; nos culpados - o temor; nos homens de bem - a esperança.
P - Depois da morte, as penas e os gozos da alma têm alguma coisa de material?
R - Não podem ser materiais porque a alma não é matéria. Essas penas e esses gozos, entretanto, são mil vezes mais sensíveis do que aqueles que se poderiam experimentar no mundo, pois no estado espiritual a alma é muito mais impressionável, visto não estar com suas sensações embotadas pela matéria.
P - O que é Espírito?
R - O princípio inteligente do Universo.
P - Qual a definição da matéria?
R - A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce a sua atividade.
P - Há, então, dois elementos gerais no Universo - a matéria e o Espírito?
R - Sim, e acima de tudo - Deus. Mas, ao elemento material se tem de juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, grosseira demais para que o Espírito possa exercer ação sobre ela.
P - Que se deve pensar do homem que, sem fazer o mal, também não se esforça por sacudir o jugo da matéria?
R - Permanece estacionado, e assim prolonga os sofrimentos da expiação.
P - Sempre reconhece as suas faltas, depois da morte, o homem perverso, que não as reconheceu durante a vida terrestre?
R - Claro que sim. E então sente todo o mal que fez ou de que se tornou causa involuntária.
P - Basta o arrependimento sincero, durante a vida, para apagar nossas faltas e Deus nos perdoar?
R - O arrependimento prepara a melhora do Espírito, mas não revoga a Lei de Deus: é preciso expiar todas as faltas cometidas.
P - E as faltas podem ser redimidas?
R - Sem dúvida, pela reparação. Mas o homem não se redime com algumas privações pueris nem com donativos, depois de sua morte, quando já não precisa mais deles. A perda de um dedo no trabalho resgata mais dívidas que o silício, durante anos seguidos, sem outro fim que o da própria conveniência, pois não beneficia a ninguém. Só com o Bem é que se pode reparar o mal.
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
18/01/1970
O CÉU E O INFERNO
P - Estamos ouvindo com atenção os programas radiofônicos da LBV, exatamente para assimilar os ensinamentos do CEU. Já estivemos pensando nas obras que seriam editadas com a matéria que a LBV irradiou, durante mais de 30 anos. Que diz?
R - Tudo tem sua hora, de acordo com os desígnios do Mestre. Tudo aquilo foi, apenas, a preparação do que hoje hoje pode ser escrito. foi necessário, em todos esses anos, usar de uma linguagem que todos pudessem entender, a fala do improviso para o "homem do povo". Agora, o Espírito da Verdade já tem ambiente para a sua comunicação final.
P - Existem o inferno e o paraíso, tais como a religião humana os representa e localiza?
R - Não existe uma determinação absoluta dos lugares de castigo e de recompensa, a não ser na imaginação dos que se encontram fora da realidade espiritual. As almas estão dissiminadas por todo o Universo.
P - Em que sentido devemos compreender a palavra céu?
R - Deveis considerar como céu o espaço universal, os planetas, as estrelas, todos os mundos superiores, onde as almas elevadas desfrutam a felicidade, sem as tribulações da vida material, as angústias inerentes à inferioridade. A Terra é um dos mundos de expiação; as almas que o habitam têm de lutar contra suas próprias perversidades e contra a inclemência da natureza - trabalho muito penoso, mas que serve para desenvolver as faculdades da inteligência e as qualidades do coração. Por esse modo, Deus faz que o castigo reverta em benefício do próprio Espírito.
P - Que se deve entender por purgatório?
R - É a expiação. A Terra é, para os culpados, um verdadeiro purgatório, onde eles resgatam seus débitos diante da Lei.
P - Que devemos compreender por alma penada?
R - Todo Espírito errante que sofre, incerto do seu futuro, é uma alma penada.
P - A bênção e a maldição podem atrair o Bem e o mal sobre aqueles a quem são endereçadas?
R - A Divina Providência jamais deixou de ser justiceira: a bênção somente pode alcançar aquele que se tornou digno dela; a maldição, também, só tem efeito contra aquele que se revelou malvado.
P - Por que Jesus expulsou os vendilhões do templo?
R - Para condenar o tráfico das coisas santas, sob qualquer disfarce com que se apresente. Deus não vende a sua bênção, nem o seu perdão, nem a entrada no céu; portanto, o homem (sacerdote ou leigo) não tem direito a receber paga das orações que faz em intenção de outrem.
P - Que se deve pensar do dogma "fora da igreja não há salvação"?
R - Esse dogma, exclusivista e absolutista, em vez de unir os homens, os divide; em vez de despertar o amor entre irmãos, sanciona e mantém o ódio entre os sectários das religiões, que se consideram reciprocamente "malditos" na eternidade, mesmo sendo parentes ou amigos no mundo. Ora, o denominador comum de todas as crenças, religiosas ou filosóficas, é o Novo Mandamento de Jesus: é a Caridade, é o Amor, é a Fraternidade, é a Liberdade, é a Igualdade. Preferimos universalizar a Verdade, proclamando: FORA DO NOVO MANDAMENTO NÃO HÁ SALVAÇÃO. E assim devolvemos ao Cristo o que é do Cristo.
P - Quais as consequências que produz o arrependimento, no estado espiritual?
R - O desejo de reparar as faltas cometidas contra o próximo, na vida terrena; pedido de uma nova encarnação, com esse fim.
P - A paternidade pode ser considerada missão?
R - Sem dúvida. É, ao mesmo tempo, responsabilidade muito grande que se toma para o futuro, pois os filhos são colocados sob a tutela dos pais para que estes os guiem no caminho do Bem.
P - Por que é que os homens mais inteligentes são, às vezes, ateus ou viciosos?
R - O Espírito pode ser adiantado num sentido (intelectual), e não em outro (moral). Mas, como todos têm de progredir intelectual e moralmente, com o tempo eles encontrarão a chave do equilíbrio.
P - Por que são materialistas tantos homens de ciência?
R - Porque julgam saber tudo, e não admitem que coisa alguma seja superior ao seu entendimento. Sua própria ciência os torna presunçosos, e esquecem que ela ridicularizou, em outros tempos, Colombo, Newton, Franklin e Jenner, como o fez neste século com os adeptos e pioneiros do hipnotismo. Que motivo há para estranhar que neguem a existência de Deus e da alma? Mas não há orgulho que não tenha fim.
O CÉU E O INFERNO
P - Estamos ouvindo com atenção os programas radiofônicos da LBV, exatamente para assimilar os ensinamentos do CEU. Já estivemos pensando nas obras que seriam editadas com a matéria que a LBV irradiou, durante mais de 30 anos. Que diz?
R - Tudo tem sua hora, de acordo com os desígnios do Mestre. Tudo aquilo foi, apenas, a preparação do que hoje hoje pode ser escrito. foi necessário, em todos esses anos, usar de uma linguagem que todos pudessem entender, a fala do improviso para o "homem do povo". Agora, o Espírito da Verdade já tem ambiente para a sua comunicação final.
P - Existem o inferno e o paraíso, tais como a religião humana os representa e localiza?
R - Não existe uma determinação absoluta dos lugares de castigo e de recompensa, a não ser na imaginação dos que se encontram fora da realidade espiritual. As almas estão dissiminadas por todo o Universo.
P - Em que sentido devemos compreender a palavra céu?
R - Deveis considerar como céu o espaço universal, os planetas, as estrelas, todos os mundos superiores, onde as almas elevadas desfrutam a felicidade, sem as tribulações da vida material, as angústias inerentes à inferioridade. A Terra é um dos mundos de expiação; as almas que o habitam têm de lutar contra suas próprias perversidades e contra a inclemência da natureza - trabalho muito penoso, mas que serve para desenvolver as faculdades da inteligência e as qualidades do coração. Por esse modo, Deus faz que o castigo reverta em benefício do próprio Espírito.
P - Que se deve entender por purgatório?
R - É a expiação. A Terra é, para os culpados, um verdadeiro purgatório, onde eles resgatam seus débitos diante da Lei.
P - Que devemos compreender por alma penada?
R - Todo Espírito errante que sofre, incerto do seu futuro, é uma alma penada.
P - A bênção e a maldição podem atrair o Bem e o mal sobre aqueles a quem são endereçadas?
R - A Divina Providência jamais deixou de ser justiceira: a bênção somente pode alcançar aquele que se tornou digno dela; a maldição, também, só tem efeito contra aquele que se revelou malvado.
P - Por que Jesus expulsou os vendilhões do templo?
R - Para condenar o tráfico das coisas santas, sob qualquer disfarce com que se apresente. Deus não vende a sua bênção, nem o seu perdão, nem a entrada no céu; portanto, o homem (sacerdote ou leigo) não tem direito a receber paga das orações que faz em intenção de outrem.
P - Que se deve pensar do dogma "fora da igreja não há salvação"?
R - Esse dogma, exclusivista e absolutista, em vez de unir os homens, os divide; em vez de despertar o amor entre irmãos, sanciona e mantém o ódio entre os sectários das religiões, que se consideram reciprocamente "malditos" na eternidade, mesmo sendo parentes ou amigos no mundo. Ora, o denominador comum de todas as crenças, religiosas ou filosóficas, é o Novo Mandamento de Jesus: é a Caridade, é o Amor, é a Fraternidade, é a Liberdade, é a Igualdade. Preferimos universalizar a Verdade, proclamando: FORA DO NOVO MANDAMENTO NÃO HÁ SALVAÇÃO. E assim devolvemos ao Cristo o que é do Cristo.
P - Quais as consequências que produz o arrependimento, no estado espiritual?
R - O desejo de reparar as faltas cometidas contra o próximo, na vida terrena; pedido de uma nova encarnação, com esse fim.
P - A paternidade pode ser considerada missão?
R - Sem dúvida. É, ao mesmo tempo, responsabilidade muito grande que se toma para o futuro, pois os filhos são colocados sob a tutela dos pais para que estes os guiem no caminho do Bem.
P - Por que é que os homens mais inteligentes são, às vezes, ateus ou viciosos?
R - O Espírito pode ser adiantado num sentido (intelectual), e não em outro (moral). Mas, como todos têm de progredir intelectual e moralmente, com o tempo eles encontrarão a chave do equilíbrio.
P - Por que são materialistas tantos homens de ciência?
R - Porque julgam saber tudo, e não admitem que coisa alguma seja superior ao seu entendimento. Sua própria ciência os torna presunçosos, e esquecem que ela ridicularizou, em outros tempos, Colombo, Newton, Franklin e Jenner, como o fez neste século com os adeptos e pioneiros do hipnotismo. Que motivo há para estranhar que neguem a existência de Deus e da alma? Mas não há orgulho que não tenha fim.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
17/01/1970
O AMOR UNIVERSAL
P - Observamos que a Revelação do Novo Mandamento aclara, de modo extraordinário, o entendimento das Sagradas Escrituras. Como o CEU da LBV define a Caridade, como a entendia Jesus?
R - Sem o Novo Mandamento não teria mais sentido as Escrituras, na Era Apocalíptica. Ele é TODA A CARIDADE, porque é o Amor Universal acima de todas as concepções mesquinhas, dos homens e credos sectarizados. Não é só benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições humanas e perdão das ofensas, é como afirma o próprio Cristo: "Ninguém tem maior amor do que este - DAR A SUA PRÓPRIA VIDA PELOS AMIGOS E PELOS INIMIGOS". Esta é a significação real do seu "Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei"; esta é a Caridade autêntica do Novo Mandamento, como Quarta e Última Revelação deste fim de ciclo. Aprimora e supera os dois grandes mandamentos da Lei de Moisés: "Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo". Por isso conclui Jesus: QUEM CUMPRE O MEU MANDAMENTO NÃO MORRERÁ MAIS - JÁ PASSOU DA MORTE PARA A VIDA.
P - Como devemos considerar a esmola?
R - O verdadeiro cristão, que vive a Caridade do Novo Mandamento, vai ao encontro dos caídos na desgraça, sem esperar que lhe estendam a mão. E o faz no cumprimento de um dever, sem esperar recompensa, como ensinou o Mestre: "Que a mão esquerda ignore o que dá a direita". Basta que Deus saiba.
P - É natural o direito de possuir bens de fortuna?
R - Sim, quando isso é feito dentro da Lei Divina, em benefício da Humanidade. Deus Todo-Poderoso tem todos os bens, todas as fortunas do Universo, e distribui tudo com TODOS OS SEUS FILHOS. A estes cabe compreender.
P - Qual o caráter da propriedade legítima?
R - Só a legítima propriedade que se adquire pela inteligência e pelo trabalho, sem prejuízo de outrem.
P - À parte certos defeitos e vícios, qual o sinal mais característico da imperfeição do homem?
R - O apego extremado às coisas materiais, causado pelo egoísmo sem limites, pelo interesse pessoal exclusivista, tal é a marca da inferioridade do homem.
P - Encontra-se em grau de adiantamento quem faz o bem pelo prazer de amar a Deus e ao próximo, desinteressadamente?
R - Sim, é bem mais evoluído que aquele que faz o bem calculado, não por impulso natural do coração.
P - Há culpabilidade em estudar e criticar os defeitos alheios?
R - Se isso é feito com objetivo de humilhar a sagrada pessoa humana, há muita culpabilidade. Mas, se isso visa a que outros não caiam nos mesmos erros, pode ser útil. É preciso, porém, muito cuidado, como adverte o Senhor: "Não julgueis, para não serdes julgados". Só mesmo Deus pode julgar a cada um de seus filhos.
P - Pode o homem, pelos seus esforços, vencer suas más inclinações?
R - Sem dúvida, o homem que se dispõe a isso, é sempre ajudado pelos bons Espíritos. Geralmente, o que lhe falta é Boa Vontade.
P - Entre os defeitos, ou imperfeições da alma, qual o que pode ser considerado principal?
R - O egoísmo, a marca inconfundível da ignorância espiritual. Do egoísmo é que provém todos os males. Estudando as imperfeições em geral, vemos que - no fundo de todas elas - reside o egoísmo, sempre incompatível com a Justiça, o Amor e a Caridade.
P - Qual o meio de destruir o egoísmo?
R - O egoísmo diminui com o esclarecimento espiritual, com o predomínio da vida moral sobre a vida material. E desaparecerá com o conhecimento, que o Espírito da Verdade traz sobre o estado futuro, real, da criatura humana depois da morte, sem as fantasias ou ficções alegóricas, da falsa religião. Desde que sejam bem compreendidas, as Quatro Revelações solucionam os problemas humanos e sociais, fazendo com que o personalismo desapareça na grandeza do conjunto.
P - Quais são as verdadeiras características do homem de Bem?
R - O verdadeiro homem de Bem é o que - com Boa Vontade - pratica as Leis Divinas, vivendo o Novo Mandamento de Jesus. É aquele que, interrogando sua consciência, sente-se desobrigado das más ações, tais como ter violado a Lei de Deus, ter procedido mal, ter deixado de fazer todo o bem possível, ter dado motivo a que se queixem dele e, enfim, ter deixado de fazer aos outros tudo o que desejaria que lhe fizessem.
O AMOR UNIVERSAL
P - Observamos que a Revelação do Novo Mandamento aclara, de modo extraordinário, o entendimento das Sagradas Escrituras. Como o CEU da LBV define a Caridade, como a entendia Jesus?
R - Sem o Novo Mandamento não teria mais sentido as Escrituras, na Era Apocalíptica. Ele é TODA A CARIDADE, porque é o Amor Universal acima de todas as concepções mesquinhas, dos homens e credos sectarizados. Não é só benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições humanas e perdão das ofensas, é como afirma o próprio Cristo: "Ninguém tem maior amor do que este - DAR A SUA PRÓPRIA VIDA PELOS AMIGOS E PELOS INIMIGOS". Esta é a significação real do seu "Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei"; esta é a Caridade autêntica do Novo Mandamento, como Quarta e Última Revelação deste fim de ciclo. Aprimora e supera os dois grandes mandamentos da Lei de Moisés: "Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo". Por isso conclui Jesus: QUEM CUMPRE O MEU MANDAMENTO NÃO MORRERÁ MAIS - JÁ PASSOU DA MORTE PARA A VIDA.
P - Como devemos considerar a esmola?
R - O verdadeiro cristão, que vive a Caridade do Novo Mandamento, vai ao encontro dos caídos na desgraça, sem esperar que lhe estendam a mão. E o faz no cumprimento de um dever, sem esperar recompensa, como ensinou o Mestre: "Que a mão esquerda ignore o que dá a direita". Basta que Deus saiba.
P - É natural o direito de possuir bens de fortuna?
R - Sim, quando isso é feito dentro da Lei Divina, em benefício da Humanidade. Deus Todo-Poderoso tem todos os bens, todas as fortunas do Universo, e distribui tudo com TODOS OS SEUS FILHOS. A estes cabe compreender.
P - Qual o caráter da propriedade legítima?
R - Só a legítima propriedade que se adquire pela inteligência e pelo trabalho, sem prejuízo de outrem.
P - À parte certos defeitos e vícios, qual o sinal mais característico da imperfeição do homem?
R - O apego extremado às coisas materiais, causado pelo egoísmo sem limites, pelo interesse pessoal exclusivista, tal é a marca da inferioridade do homem.
P - Encontra-se em grau de adiantamento quem faz o bem pelo prazer de amar a Deus e ao próximo, desinteressadamente?
R - Sim, é bem mais evoluído que aquele que faz o bem calculado, não por impulso natural do coração.
P - Há culpabilidade em estudar e criticar os defeitos alheios?
R - Se isso é feito com objetivo de humilhar a sagrada pessoa humana, há muita culpabilidade. Mas, se isso visa a que outros não caiam nos mesmos erros, pode ser útil. É preciso, porém, muito cuidado, como adverte o Senhor: "Não julgueis, para não serdes julgados". Só mesmo Deus pode julgar a cada um de seus filhos.
P - Pode o homem, pelos seus esforços, vencer suas más inclinações?
R - Sem dúvida, o homem que se dispõe a isso, é sempre ajudado pelos bons Espíritos. Geralmente, o que lhe falta é Boa Vontade.
P - Entre os defeitos, ou imperfeições da alma, qual o que pode ser considerado principal?
R - O egoísmo, a marca inconfundível da ignorância espiritual. Do egoísmo é que provém todos os males. Estudando as imperfeições em geral, vemos que - no fundo de todas elas - reside o egoísmo, sempre incompatível com a Justiça, o Amor e a Caridade.
P - Qual o meio de destruir o egoísmo?
R - O egoísmo diminui com o esclarecimento espiritual, com o predomínio da vida moral sobre a vida material. E desaparecerá com o conhecimento, que o Espírito da Verdade traz sobre o estado futuro, real, da criatura humana depois da morte, sem as fantasias ou ficções alegóricas, da falsa religião. Desde que sejam bem compreendidas, as Quatro Revelações solucionam os problemas humanos e sociais, fazendo com que o personalismo desapareça na grandeza do conjunto.
P - Quais são as verdadeiras características do homem de Bem?
R - O verdadeiro homem de Bem é o que - com Boa Vontade - pratica as Leis Divinas, vivendo o Novo Mandamento de Jesus. É aquele que, interrogando sua consciência, sente-se desobrigado das más ações, tais como ter violado a Lei de Deus, ter procedido mal, ter deixado de fazer todo o bem possível, ter dado motivo a que se queixem dele e, enfim, ter deixado de fazer aos outros tudo o que desejaria que lhe fizessem.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
16/01/1970
BÍBLIA, BOA VONTADE, NOVO MANDAMENTO
P - Temos observado a síntese admirável da LBV: "A Bíblia por princípio, a Boa Vontade por base, o Novo Mandamento por fim". Como o CEU explica isso ao povo?
R - O Positivismo prestou grandes serviços à Humanidade, principalmente no campo espiritual. Contemporâneos, Kardec, Comte e Roustaing ensinaram aos povos a examinar cientificamente as religiões. A Lei dos Três Estados ainda hoje faz sentir os seus efeitos, abalando os alicerces das crenças meramente humanas, sem nenhum amparo nas Leis Naturais. O lema positivista permanece, com um sentido altamente espiritual: o Amor por princípio, a Ordem por base, o Progresso por fim. Ora, toda a Doutrina do Amor está contida nas Sagrdas Escrituras, Velho e Novo Testamentos da Bíblia; Ordem, neste planeta, só a conseguem os povos e nações pela prática irrecusável da Boa Vontade; Progresso, evidentemente, significa a felicidade de todos os homens, e isto se concretiza no Amor Universal, o Novo Mandamento do Cristo de Deus. Daí a síntese da LBV, abençoada pelo Espírito da Verdade: A BÍBLIA POR PRINCÍPIO, A BOA VONTADE POR BASE, O NOVO MANDAMENTO POR FIM.
P - Pode o homem gozar, neste mundo, a felicidade perfeita?
R - Infelizmente, não. Mas depende do homem amenizar os seus males, ser tão feliz quanto possível, num plano de expiações como a Terra. Na maioria esmagadora dos casos, o homem é o causador da sua própria desgraça; mas, praticando o Bem, evita muitos males e proporciona a si mesmo a PAZ prometida aos Homens de Boa Vontade, ainda nesta existência grosseira. Se quereis ser felizes, sede bons, fazendo os outros felizes - eis a regra geral para todos. Se sofrerdes, mesmo cumprindo os vossos deveres, lembrai-vos do que Jesus sofreu por todos vós. Por tudo isso, deveis saber confiar e esperar, porque Deus vos dará o galardão da Vida Eterna.
P - Existe medida comum de felicidade para todos os homens?
R - Sim: na vida material, a posse do necessário; na vida moral, a consciência limpa; na vida espiritual, a certeza do futuro feliz.
P - Por que, em toda a Humanidade, as classes que sofrem são mais numerosas do que as felizes?
R - Não vos enganeis: ninguém é completamente feliz. Muita gente vos parece feliz; mas essa "felicidade" encobre grandes sofrimentos, que estais longe de compreender. Recordai que a dor é condição da Terra, lugar de expiação dos Espíritos atrasados, e aguardai mais um pouco: já se aproxima a grande separação do trigo e do joio, das ovelhas e dos bodes. É a Lei em marcha, dando a cada um de acordo com suas obras.
P - De onde provém, em tantas pessoas, o medo da morte?
R - Não há motivo para se temer a morte. Entretanto, isso também é consequência do temor do inferno, que lhes incutiram, desde a infância, os inquisidores da religião. Essas pessoas, quando chegam à idade da razão, não podem admitir tal inferno, e se tornam atéias ou materialistas: julgam, assim, que nada existe fora da vida presente. Mas àquele que for justo, diante de Deus, a morte não inspira medo algum, pois sua fé o induz a certeza do futuro: a Caridade que praticou, na vivência permanente do Novo Mandamento, lhe assegura que, na verdadeira vida - a espiritual - não achará ninguém cuja presença deve temer.
P - Que devemos pensar do homem carnal ou materialista?
R - Esse infeliz, totalmente apegado à vida corporal, só encontra penas e gozos materiais no mundo. Sua ambição consiste em satisfazer TODOS seus desejos, dentro do sadismo e do masoquismo em que vive, completamente alucinado. Sua alma, constantemente preocupada, afetada pelas vicissitudes da vida, está numa contínua ansiedade, num perpétuo tormento. A morte o horroriza, porque duvida do seu futuro e deixa na Terra todos os seus gozos e esperanças. É a desgraça maior.
P - De onde provém o desgosto da vida?
R - Da falta de fé no futuro, porque não sabem o que fazem no mundo: nem por que nasceram, nem por que vivem, nem por que morrerão. Gente assim, habituada à ociosidade, prova que "cérebro desocupado é oficina de Satanás": esse desgosto da vida já é o inferno interior.
P - Que é o materialismo?
R - É a consequência dos erros e crueldades da falsa religião. Como revide, tornou-se o materialismo a bandeira dos desiludidos e desesperados. A doutrina materialista é, agora, a sanção do egoísmo, a negação da Caridade, a justificação do suicídio e de todas as formas do homicídio. Já a Verdade do Cristianismo Real, o Cristianismo do Cristo, poderá salvar os materialistas na Era do Apocalipse.
BÍBLIA, BOA VONTADE, NOVO MANDAMENTO
P - Temos observado a síntese admirável da LBV: "A Bíblia por princípio, a Boa Vontade por base, o Novo Mandamento por fim". Como o CEU explica isso ao povo?
R - O Positivismo prestou grandes serviços à Humanidade, principalmente no campo espiritual. Contemporâneos, Kardec, Comte e Roustaing ensinaram aos povos a examinar cientificamente as religiões. A Lei dos Três Estados ainda hoje faz sentir os seus efeitos, abalando os alicerces das crenças meramente humanas, sem nenhum amparo nas Leis Naturais. O lema positivista permanece, com um sentido altamente espiritual: o Amor por princípio, a Ordem por base, o Progresso por fim. Ora, toda a Doutrina do Amor está contida nas Sagrdas Escrituras, Velho e Novo Testamentos da Bíblia; Ordem, neste planeta, só a conseguem os povos e nações pela prática irrecusável da Boa Vontade; Progresso, evidentemente, significa a felicidade de todos os homens, e isto se concretiza no Amor Universal, o Novo Mandamento do Cristo de Deus. Daí a síntese da LBV, abençoada pelo Espírito da Verdade: A BÍBLIA POR PRINCÍPIO, A BOA VONTADE POR BASE, O NOVO MANDAMENTO POR FIM.
P - Pode o homem gozar, neste mundo, a felicidade perfeita?
R - Infelizmente, não. Mas depende do homem amenizar os seus males, ser tão feliz quanto possível, num plano de expiações como a Terra. Na maioria esmagadora dos casos, o homem é o causador da sua própria desgraça; mas, praticando o Bem, evita muitos males e proporciona a si mesmo a PAZ prometida aos Homens de Boa Vontade, ainda nesta existência grosseira. Se quereis ser felizes, sede bons, fazendo os outros felizes - eis a regra geral para todos. Se sofrerdes, mesmo cumprindo os vossos deveres, lembrai-vos do que Jesus sofreu por todos vós. Por tudo isso, deveis saber confiar e esperar, porque Deus vos dará o galardão da Vida Eterna.
P - Existe medida comum de felicidade para todos os homens?
R - Sim: na vida material, a posse do necessário; na vida moral, a consciência limpa; na vida espiritual, a certeza do futuro feliz.
P - Por que, em toda a Humanidade, as classes que sofrem são mais numerosas do que as felizes?
R - Não vos enganeis: ninguém é completamente feliz. Muita gente vos parece feliz; mas essa "felicidade" encobre grandes sofrimentos, que estais longe de compreender. Recordai que a dor é condição da Terra, lugar de expiação dos Espíritos atrasados, e aguardai mais um pouco: já se aproxima a grande separação do trigo e do joio, das ovelhas e dos bodes. É a Lei em marcha, dando a cada um de acordo com suas obras.
P - De onde provém, em tantas pessoas, o medo da morte?
R - Não há motivo para se temer a morte. Entretanto, isso também é consequência do temor do inferno, que lhes incutiram, desde a infância, os inquisidores da religião. Essas pessoas, quando chegam à idade da razão, não podem admitir tal inferno, e se tornam atéias ou materialistas: julgam, assim, que nada existe fora da vida presente. Mas àquele que for justo, diante de Deus, a morte não inspira medo algum, pois sua fé o induz a certeza do futuro: a Caridade que praticou, na vivência permanente do Novo Mandamento, lhe assegura que, na verdadeira vida - a espiritual - não achará ninguém cuja presença deve temer.
P - Que devemos pensar do homem carnal ou materialista?
R - Esse infeliz, totalmente apegado à vida corporal, só encontra penas e gozos materiais no mundo. Sua ambição consiste em satisfazer TODOS seus desejos, dentro do sadismo e do masoquismo em que vive, completamente alucinado. Sua alma, constantemente preocupada, afetada pelas vicissitudes da vida, está numa contínua ansiedade, num perpétuo tormento. A morte o horroriza, porque duvida do seu futuro e deixa na Terra todos os seus gozos e esperanças. É a desgraça maior.
P - De onde provém o desgosto da vida?
R - Da falta de fé no futuro, porque não sabem o que fazem no mundo: nem por que nasceram, nem por que vivem, nem por que morrerão. Gente assim, habituada à ociosidade, prova que "cérebro desocupado é oficina de Satanás": esse desgosto da vida já é o inferno interior.
P - Que é o materialismo?
R - É a consequência dos erros e crueldades da falsa religião. Como revide, tornou-se o materialismo a bandeira dos desiludidos e desesperados. A doutrina materialista é, agora, a sanção do egoísmo, a negação da Caridade, a justificação do suicídio e de todas as formas do homicídio. Já a Verdade do Cristianismo Real, o Cristianismo do Cristo, poderá salvar os materialistas na Era do Apocalipse.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
15/01/1970
RENOVAR OU MORRER
P - Sabemos que Jesus lhe deu as mediunidades necessárias à obra de UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES. Do contrário, o senhor não poderia localizar as "infiltrações mediúnicas" nas obras de Kardec e Roustaing. Estamos certos?
R - Sim, o que prova que sou mero instrumento nas santas mãos do Senhor. É preciso, em obras importantes do Espírito da Verdade, eliminar o personalismo a vaidade, o orgulho, o egoísmo e, principalmente, o sectarismo dos homens. Esta é a condição fundamental, imposta pelo Espírito Santo. As forças divinas não têm tempo a perder com os "mestres" humanos, culpados de tanta confusão, em detrimento do plano restaurador da Verdade. Agora, mais do que nunca, o Cristo faz valer sua Boa Vontade, advertindo: RENOVAR OU MORRER. É o lema do Centro Espiritual Universalista, o CEU da LBV.
P - Hoje compreendemos o caráter anti-sectário da Legião da Boa Vontade. Se o Presidente da LBV pertencesse a qualquer das crenças religiosas, existentes no mundo, não poderia ser escolhido para a Obra de Unificação Final do Ciclo. Não é assim?
R - Evidentemente. Tenho de me colocar na posição de Jesus, diante de todos os credos humanos. Amando a todos, sim, mas colocando o Cristo acima deles, acima de todos os "iluminados", neste mundo que ainda é o GRANDE MANICÔMIO. É melhor, portanto, marchar sempre com o Espírito da Verdade.
P - A vida social é uma das Leis Naturais?
R - Sem dúvida: todos os homens devem contribuir para o progresso, ajudando-se mutuamente pela prática do Novo Mandamento.
P - O progresso moral segue o progresso intelectual?
R - Sim, é a sua consequência; mas nem sempre o segue imediatamente.
P - Como pode o progresso intelectual conduzir ao progresso moral?
R - Desde que o homem compreenda o Bem e o mal, pode então escolher. O desenvolvimento do livre arbítrio segue o da inteligência e aumenta a responsabilidade das suas ações.
P - Pode o homem deter a marcha do progresso?
R - Não, porque a ninguém é dado neutralizar uma Lei de Deus. Mas o homem pode, como instrumento das forças do mal, colocar sérios obstáculos na marcha. Daí a necessidade da oração e da vigilância, como no caso da LBV.
P - Não parece, às vezes, que o homem retrocede, em vez de se adiantar, pelo menos sob o ponto de vista moral?
R - O homem progride sempre, mesmo sem o querer, pois cada dia ele compreende melhor o mal, e a todo instante é levado a reformar as suas leis. É essa compreensão que lhe mostra a necessidade das reformas, inspiradas pelo bem comum.
P - Os homens são todos iguais perante a Deus?
R - Sem nenhuma dúvida. Todos têm um mesmo princípio e um mesmo destino final. As Leis de Deus são iguais para todos, sem qualquer exceção.
P - Por que Deus não deu as mesmas aptidões a todos os homens?
R - O Pai deu iguais aptidões a todos os seus filhos, mas cada um deles tem vivido mais ou menos tempo, conforme a soma das suas encarnações. A diferença provém, portanto, do seu grau de experiência e da vontade resultante do livre arbítrio de cada um. É por isso que os mais adiantados têm maiores aptidões do que os outros.
P - Será possível, como quer o materialismo, estabelecer a igualdade absoluta das riquezas?
R - Não, porque se opõem a isso as Leis Divinas, que regulam todos os destinos humanos, com uma perfeição que excede a todo entendimento. Os homens passam por todas as provas, necessárias ao seu aperfeiçoamento, na pobreza ou na riqueza, na inteligência ou na ignorância, na fealdade ou na beleza. Cada um vai colher exatamente o que semeou.
P - Que devemos pensar dos que acreditam ser esse o remédio para os males da sociedade humana?
R - Esses estão iludidos pelas quimeras de Satanás, que é a ignorância gerando o mal em todas as suas manifestações. NINGUÉM PODE IGUALAR OS DESIGUAIS. O remédio perfeito é o conhecimento da Verdade nas Quatro Revelações do Cristo de Deus.
P - O homem e a mulher são iguais diante de Deus e têm os mesmos direitos?
R - Sem dúvida alguma, porque Deus a ambos deu inteligência, para distinguir o Bem do mal, e a faculdade de progredir.
P - Qual a razão da inferioridade da mulher em certos povos?
R - O império injusto e cruel que o homem exerce sobre ela, resultados das instituições sociais geradas pelo abuso dos fortes contra os fracos. Já foi pior, será cada vez melhor para a mulher, dentro da Lei do Progresso.
P - Com que fim é a mulher, em geral, mais débil fisicamente do que o homem?
R - Para que ela possa exercer outra espécie de trabalhos, mais leves e delicados. Ao homem, geralmente, cabem os trabalhos mais rudes.
P - A debilidade física da mulher não a coloca, naturalmente, sob a dependência do homem?
R - Sim. Mas, se a natureza dotou o homem com mais força, é para que ele proteja a mulher, não para que a escravize.
P - As funções a que está destinada a mulher, para com seus filhos, têm tanta importância quanto as que estão reservadas ao homem?
R - São muito mais importantes: a mulher é quem dá aos filhos as primeiras noções da vida.
P - Deve a legislação, para ser justa, consagrar igualdade de direitos e funções à mulher e ao homem?
R - De direitos, sim; de funções, não. Cada qual deve ter as ocupações que lhes são próprias, segundo as suas aptidões. A emancipação da mulher assinala o progresso social; sua escravização denuncia lamentável atraso.
RENOVAR OU MORRER
P - Sabemos que Jesus lhe deu as mediunidades necessárias à obra de UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES. Do contrário, o senhor não poderia localizar as "infiltrações mediúnicas" nas obras de Kardec e Roustaing. Estamos certos?
R - Sim, o que prova que sou mero instrumento nas santas mãos do Senhor. É preciso, em obras importantes do Espírito da Verdade, eliminar o personalismo a vaidade, o orgulho, o egoísmo e, principalmente, o sectarismo dos homens. Esta é a condição fundamental, imposta pelo Espírito Santo. As forças divinas não têm tempo a perder com os "mestres" humanos, culpados de tanta confusão, em detrimento do plano restaurador da Verdade. Agora, mais do que nunca, o Cristo faz valer sua Boa Vontade, advertindo: RENOVAR OU MORRER. É o lema do Centro Espiritual Universalista, o CEU da LBV.
P - Hoje compreendemos o caráter anti-sectário da Legião da Boa Vontade. Se o Presidente da LBV pertencesse a qualquer das crenças religiosas, existentes no mundo, não poderia ser escolhido para a Obra de Unificação Final do Ciclo. Não é assim?
R - Evidentemente. Tenho de me colocar na posição de Jesus, diante de todos os credos humanos. Amando a todos, sim, mas colocando o Cristo acima deles, acima de todos os "iluminados", neste mundo que ainda é o GRANDE MANICÔMIO. É melhor, portanto, marchar sempre com o Espírito da Verdade.
P - A vida social é uma das Leis Naturais?
R - Sem dúvida: todos os homens devem contribuir para o progresso, ajudando-se mutuamente pela prática do Novo Mandamento.
P - O progresso moral segue o progresso intelectual?
R - Sim, é a sua consequência; mas nem sempre o segue imediatamente.
P - Como pode o progresso intelectual conduzir ao progresso moral?
R - Desde que o homem compreenda o Bem e o mal, pode então escolher. O desenvolvimento do livre arbítrio segue o da inteligência e aumenta a responsabilidade das suas ações.
P - Pode o homem deter a marcha do progresso?
R - Não, porque a ninguém é dado neutralizar uma Lei de Deus. Mas o homem pode, como instrumento das forças do mal, colocar sérios obstáculos na marcha. Daí a necessidade da oração e da vigilância, como no caso da LBV.
P - Não parece, às vezes, que o homem retrocede, em vez de se adiantar, pelo menos sob o ponto de vista moral?
R - O homem progride sempre, mesmo sem o querer, pois cada dia ele compreende melhor o mal, e a todo instante é levado a reformar as suas leis. É essa compreensão que lhe mostra a necessidade das reformas, inspiradas pelo bem comum.
P - Os homens são todos iguais perante a Deus?
R - Sem nenhuma dúvida. Todos têm um mesmo princípio e um mesmo destino final. As Leis de Deus são iguais para todos, sem qualquer exceção.
P - Por que Deus não deu as mesmas aptidões a todos os homens?
R - O Pai deu iguais aptidões a todos os seus filhos, mas cada um deles tem vivido mais ou menos tempo, conforme a soma das suas encarnações. A diferença provém, portanto, do seu grau de experiência e da vontade resultante do livre arbítrio de cada um. É por isso que os mais adiantados têm maiores aptidões do que os outros.
P - Será possível, como quer o materialismo, estabelecer a igualdade absoluta das riquezas?
R - Não, porque se opõem a isso as Leis Divinas, que regulam todos os destinos humanos, com uma perfeição que excede a todo entendimento. Os homens passam por todas as provas, necessárias ao seu aperfeiçoamento, na pobreza ou na riqueza, na inteligência ou na ignorância, na fealdade ou na beleza. Cada um vai colher exatamente o que semeou.
P - Que devemos pensar dos que acreditam ser esse o remédio para os males da sociedade humana?
R - Esses estão iludidos pelas quimeras de Satanás, que é a ignorância gerando o mal em todas as suas manifestações. NINGUÉM PODE IGUALAR OS DESIGUAIS. O remédio perfeito é o conhecimento da Verdade nas Quatro Revelações do Cristo de Deus.
P - O homem e a mulher são iguais diante de Deus e têm os mesmos direitos?
R - Sem dúvida alguma, porque Deus a ambos deu inteligência, para distinguir o Bem do mal, e a faculdade de progredir.
P - Qual a razão da inferioridade da mulher em certos povos?
R - O império injusto e cruel que o homem exerce sobre ela, resultados das instituições sociais geradas pelo abuso dos fortes contra os fracos. Já foi pior, será cada vez melhor para a mulher, dentro da Lei do Progresso.
P - Com que fim é a mulher, em geral, mais débil fisicamente do que o homem?
R - Para que ela possa exercer outra espécie de trabalhos, mais leves e delicados. Ao homem, geralmente, cabem os trabalhos mais rudes.
P - A debilidade física da mulher não a coloca, naturalmente, sob a dependência do homem?
R - Sim. Mas, se a natureza dotou o homem com mais força, é para que ele proteja a mulher, não para que a escravize.
P - As funções a que está destinada a mulher, para com seus filhos, têm tanta importância quanto as que estão reservadas ao homem?
R - São muito mais importantes: a mulher é quem dá aos filhos as primeiras noções da vida.
P - Deve a legislação, para ser justa, consagrar igualdade de direitos e funções à mulher e ao homem?
R - De direitos, sim; de funções, não. Cada qual deve ter as ocupações que lhes são próprias, segundo as suas aptidões. A emancipação da mulher assinala o progresso social; sua escravização denuncia lamentável atraso.
domingo, 19 de outubro de 2014
14/01/1970
ESPÍRITO E VIDA
P - A LBV - principalmente agora com o CEU - já poderia ter editado em livros sua vasta produção, de cunho espiritual tão elevado. Por que não o fez?
R - Porque não autorizei tais edições. Não era chegada a hora. Doravante, sim, pode a LBV pensar no assunto, selecionando O QUE SEJA DIGNO da aprovação de Jesus, em benefício do Brasil e do Mundo. As palavras do Mestre, como ele mesmo afirmou, são Espírito e Vida. Assim as da LBV: depois de vinte anos de lutas, num trabalho de pioneirismo indiscutível, pôde finalmente abrir as portas do CEU, iniciando a gigantesca obra da UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES DO CRISTO DE DEUS. Estas palavras terão de correr o mundo, nesta Era Apocalíptica, porque são Espírito e Vida, para todo o sempre. A HORA CHEGOU, diz o Espírito da Verdade.
P - O homem tem o direito de cercear a liberdade de consciência?
R - Jamais. Toda coação, nesse sentido, é crime contra a Lei de Deus. Assim, também, o homem não tem o direito de impedir as manifestações do pensamento, desde que visem ao bem de todos: liberdade com responsabilidade, direitos com deveres.
P - É respeitável toda e qualquer crença, embora reconhecidamente falsa?
R - Sim, quando é sincera e conduz à prática do Bem, pois vários são os graus de evolução espiritual. As crenças condenáveis são as que conduzem ao mal. Só o conhecimento da Verdade Total pode e sabe distinguir entre o falso e o correto, o certo e o errado, em todas as crenças de homem ou verdade de cada um.
P - Somos responsáveis por escandalizar, sem motivo, os crentes que não pensam como nós?
R - Sim, porque isso é atentar contra a liberdade de consciência e faltar à Caridade, ensinada e exemplificada pelo Mestre e Senhor.
P - Pelo respeito à liberdade de consciência, devemos permitir que se propaguem doutrinas perniciosas?
R - Nada acontece por acaso. Tais doutrinas cairão por si mesmas, como a casa edificada sobre a areia.
P - Sem atentar contra à liberdade de consciência, podemos atrair ao caminho da Verdade aqueles que se acham desviados por falsos princípios?
R - Podeis e deveis. Isso, porém, deve ser feito de acordo com o exemplo de Jesus, isto é, com Boa Vontade, nunca pela força, que é pior do que a crença daqueles a quem se procura salvar. Se é permitido impor alguma coisa, é o Bem, é a Fraternidade, em suma - o Amor do Novo Mandamento, pela convicção, NUNCA PELA VIOLÊNCIA.
P - Visto julgar-se cada religião A ÚNICA EXPRESSÃO DA VERDADE, como se pode distinguir a que tem o direito de se apresentar como tal?
R - O Cristo ensinou o melhor processo: Conhecereis a árvore pelos seus frutos. A melhor religião (ou doutrina) é a que faz MAIS HOMENS DE BEM, sinceros e não hipócritas, isto é: a que vive o Novo Mandamento de Jesus, a Lei do Amor e da Caridade, em toda sua extensão, em sua aplicação mais elevada. Toda doutrina que produzir, em suas consequências, a desunião, o ódio fratricida, estabelecendo demarcação entre os homens, não pode deixar de ser falsa e perniciosa. É doutrina de homens e maus Espíritos: NÃO É DE JESUS, NÃO É DE DEUS.
P - De onde nasce o desejo de perpetuar com monumentos fúnebres a mémória dos seres que abandonaram a Terra?
R - É o último ato do orgulho humano, gerado pelas convenções sociais. Não se deve, porém, atribuir aos que partilham essa responsabilidade: pode ser iniciativa dos parentes, que se querem vangloriar ainda na morte. Nem sempre se fazem tais demonstrações por consideração ao morto: elas também se dão por amor próprio, por alarde das riquezas dos que ficam. Poderão esses belos monumentos salvar do esquecimento aqueles que foram inúteis na Terra?
P - Devemos, então, reprovar de modo absoluto a pompa dos funerais?
R - Não, pois isso se torna justo e exemplar, desde que seja feito em memória de um homem de bem, que haja dedicado sua vida ao progresso e à liberdade das criaturas humanas.
P - Qual é a base da justiça fundada na Lei Natural ou Lei Divina?
R - Para os cristãos, o Novo Mandamento. Para todos os outros, a Regra Áurea: "Fazei aos homens, o que quereis que eles vos façam".
P - Impõem-lhe obrigações particulares a necessidade, que o homem tem, de viver em sociedade?
R - Evidente. A primeira de todas é respeitar os direitos de seus semelhantes. Quem respeitar esses direitos será sempre justo.
P - Qual é o primeiro de todos os direitos naturais do homem?
R - O direito à vida.
ESPÍRITO E VIDA
P - A LBV - principalmente agora com o CEU - já poderia ter editado em livros sua vasta produção, de cunho espiritual tão elevado. Por que não o fez?
R - Porque não autorizei tais edições. Não era chegada a hora. Doravante, sim, pode a LBV pensar no assunto, selecionando O QUE SEJA DIGNO da aprovação de Jesus, em benefício do Brasil e do Mundo. As palavras do Mestre, como ele mesmo afirmou, são Espírito e Vida. Assim as da LBV: depois de vinte anos de lutas, num trabalho de pioneirismo indiscutível, pôde finalmente abrir as portas do CEU, iniciando a gigantesca obra da UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES DO CRISTO DE DEUS. Estas palavras terão de correr o mundo, nesta Era Apocalíptica, porque são Espírito e Vida, para todo o sempre. A HORA CHEGOU, diz o Espírito da Verdade.
P - O homem tem o direito de cercear a liberdade de consciência?
R - Jamais. Toda coação, nesse sentido, é crime contra a Lei de Deus. Assim, também, o homem não tem o direito de impedir as manifestações do pensamento, desde que visem ao bem de todos: liberdade com responsabilidade, direitos com deveres.
P - É respeitável toda e qualquer crença, embora reconhecidamente falsa?
R - Sim, quando é sincera e conduz à prática do Bem, pois vários são os graus de evolução espiritual. As crenças condenáveis são as que conduzem ao mal. Só o conhecimento da Verdade Total pode e sabe distinguir entre o falso e o correto, o certo e o errado, em todas as crenças de homem ou verdade de cada um.
P - Somos responsáveis por escandalizar, sem motivo, os crentes que não pensam como nós?
R - Sim, porque isso é atentar contra a liberdade de consciência e faltar à Caridade, ensinada e exemplificada pelo Mestre e Senhor.
P - Pelo respeito à liberdade de consciência, devemos permitir que se propaguem doutrinas perniciosas?
R - Nada acontece por acaso. Tais doutrinas cairão por si mesmas, como a casa edificada sobre a areia.
P - Sem atentar contra à liberdade de consciência, podemos atrair ao caminho da Verdade aqueles que se acham desviados por falsos princípios?
R - Podeis e deveis. Isso, porém, deve ser feito de acordo com o exemplo de Jesus, isto é, com Boa Vontade, nunca pela força, que é pior do que a crença daqueles a quem se procura salvar. Se é permitido impor alguma coisa, é o Bem, é a Fraternidade, em suma - o Amor do Novo Mandamento, pela convicção, NUNCA PELA VIOLÊNCIA.
P - Visto julgar-se cada religião A ÚNICA EXPRESSÃO DA VERDADE, como se pode distinguir a que tem o direito de se apresentar como tal?
R - O Cristo ensinou o melhor processo: Conhecereis a árvore pelos seus frutos. A melhor religião (ou doutrina) é a que faz MAIS HOMENS DE BEM, sinceros e não hipócritas, isto é: a que vive o Novo Mandamento de Jesus, a Lei do Amor e da Caridade, em toda sua extensão, em sua aplicação mais elevada. Toda doutrina que produzir, em suas consequências, a desunião, o ódio fratricida, estabelecendo demarcação entre os homens, não pode deixar de ser falsa e perniciosa. É doutrina de homens e maus Espíritos: NÃO É DE JESUS, NÃO É DE DEUS.
P - De onde nasce o desejo de perpetuar com monumentos fúnebres a mémória dos seres que abandonaram a Terra?
R - É o último ato do orgulho humano, gerado pelas convenções sociais. Não se deve, porém, atribuir aos que partilham essa responsabilidade: pode ser iniciativa dos parentes, que se querem vangloriar ainda na morte. Nem sempre se fazem tais demonstrações por consideração ao morto: elas também se dão por amor próprio, por alarde das riquezas dos que ficam. Poderão esses belos monumentos salvar do esquecimento aqueles que foram inúteis na Terra?
P - Devemos, então, reprovar de modo absoluto a pompa dos funerais?
R - Não, pois isso se torna justo e exemplar, desde que seja feito em memória de um homem de bem, que haja dedicado sua vida ao progresso e à liberdade das criaturas humanas.
P - Qual é a base da justiça fundada na Lei Natural ou Lei Divina?
R - Para os cristãos, o Novo Mandamento. Para todos os outros, a Regra Áurea: "Fazei aos homens, o que quereis que eles vos façam".
P - Impõem-lhe obrigações particulares a necessidade, que o homem tem, de viver em sociedade?
R - Evidente. A primeira de todas é respeitar os direitos de seus semelhantes. Quem respeitar esses direitos será sempre justo.
P - Qual é o primeiro de todos os direitos naturais do homem?
R - O direito à vida.
sábado, 18 de outubro de 2014
13/01/1970
LIÇÕES DO EVANGELHO
P - Estamos apreciando, com muita alegria, os ensinos do Evangelho "trocados em miúdos", para nos facilitar o entendimento perfeito da Segunda Revelação. Esse trabalho do CEU da LBV não pode continuar?
R - Sim, porque nosso objetivo é simplificar tudo o que ponha ao alcance das multidões os ensinamentos do Espírito da Verdade. A unificação das Quatro Revelações é a última palavra de Jesus para salvação da Humanidade.
P - O trabalho é uma Lei de Deus?
R - Sem dúvida, porque é uma necessidade das mais importantes.
P - Devemos considerar como TRABALHO somente as ocupações materiais?
R - Toda ocupação útil é trabalho, não só no campo material. O Espírito também trabalha, e o próprio Deus não pára de trabalhar.
P - Para que foi imposto ao homem o trabalho?
R - O trabalho é o meio de aperfeiçoar a inteligência do homem; assim, ele assegura seu progresso, bem-estar e felicidade. Se não fosse o trabalho, o homem não sairia nunca da sua infância intelectual.
P - Nos mundos mais adiantados, o Espírito está sujeito à mesma necessidade do trabalho?
R - Em todas as "moradas da casa do Pai" ninguém permanece inativo e inútil. A ociosidade seria suplício em vez de benefício.
P - Está livre da Lei do Trabalho quem possui fortuna suficiente para garantir no mundo a sua existência?
R - Do trabalho material, sim; mas nunca da obrigação de se fazer útil, segundo os seus recursos, ou de aperfeiçoar a sua inteligência e a dos outros. Tudo isso é trabalho, e tanto maior é esse dever quanto mais tempo e recurso o homem tiver. É a Lei Divina: mais se pedirá a quem mais se deu.
P - Que devemos pensar dos que usam sua autoridade para impor trabalho excessivo aos seus inferiores?
R - Esses pagarão por suas más ações, porque infringem a Lei de Deus.
P - O homem tem direito ao descanso na sua velhice?
R - Sim, cada um está obrigado ao trabalho material até onde chegam as suas forças.
P - Que recursos tem o ancião que precisa de trabalhar para viver e não pode fazê-lo?
R - O recurso é que o forte, então, trabalhe para o fraco. Na falta da família, a sociedade tem o dever de socorrê-lo. Esta é a Lei da Caridade, ensinada nos Evangelhos pelo Cristo de Deus.
P - Por que o CEU da LBV não divulga, também, os ensinamentos dos preceptores espirituais de todas as religiões e filosofias?
R - A LBV, a serviço de Jesus, já o fez em mais de trinta anos ininterruptos. Agora, os tempos chegaram. A Humanidade já entrou na curva final do Apocalipse. Não há mais tempo nem ocasião para torneios verbais ou culturais, alimentados por esses preceptores ou "mestres" famintos de projeção pessoal. Sim, nesta hora, TUDO VOLTA AO CRISTO, PORQUE É DO CRISTO.
P - O matrimônio, isto é, a união permanente de dois seres, é contrária à lei natural?
R - Ao contrário: o casamento representa um progresso da sociedade humana.
P - Qual das duas está mais de acordo com a lei natural: a monogamia ou a poligamia?
R - A monogamia, porque o matrimônio deve estar fundado no amor espiritual, no afeto real e permanente, SEM NENHUMA SENSUALIDADE. Não existe amor na poligamia e, por isso mesmo, ela desaparecerá, brevemente, da face da Terra.
P - O celibato voluntário é meritório, diante de Deus?
R - Não. Os que vivem assim, por egoísmo ou motivos correlatos, enganam a si mesmos e a todo mundo. Raríssimas exceções aconteceram na História da Humanidade. Esse "voluntário celibato" se diz inspirado em Jesus, que - para servir a Deus - não se casou. Erro grave, porque o Cristo não tinha corpo material.
P - Tem algum mérito a vida de mortificações ascéticas?
R - Não, pois não aproveita a ninguém. Se aproveitar a quem a pratica, e se impedir de fazer o bem a outrem, ela é ainda uma das formas do egoísmo.
P - Quando a reclusão e as provações penosas têm por objetivo uma expiação, há nelas algum mérito?
R - A melhor expiação é resgatar o mal que se fez com o bem que se pode fazer. Essas "privações penosas" resultam numa forma de suicídio lento, condenado pela Lei de Deus.
P - Que devemos pensar da mutilação do corpo, da autoflagelação dos que, assim, pretendem ganhar o Reino do Céu?
R - Loucura autorizada pelos ignorantes da Lei de Deus. Tudo quanto for inútil não terá mérito, jamais. Para dominar a matéria carnal basta praticar, somente, a Lei Divina que é a Caridade, combatendo sempre toda ideia de mutilação, todas as flagelações imagináveis.
P - É racional a abstençao de certos alimentos, prescritas em certos povos por seitas religiosas ou filosóficas?
R - Não, porque tudo o que puder alimentar o homem, e não for em prejuízo de sua saúde, é permitido na Lei de Deus.
P - É meritória a abstenção do alimento animal, ou de qualquer outra espécie, quando o fazemos por expiação?
R - Sim, quando vos privais dele em BENEFÍCIO DE OUTREM.
P - Com que fim Deus dotou os seres com o extinto de conservação?
R - Com o fim de poderem evoluir, pois a vida é necessária ao aperfeiçoamento espiritual de todos.
P - Todos os homens têm, igualmente, o direito de usar os bens da Terra?
R - Sem dúvida, pois esse direito é consequente da necessidade de viver. Deus não impõe um dever sem dar, primeiro, aos homens os meios de cumpri-lo.
P - Que devemos julgar do homem que busca nos excessos de toda espécie um requinte aos seus gozos?
R - Quem age assim se torna inferior ao bruto, pois não sabe restringir a satisfação das suas NECESSIDADES REAIS. Quanto maiores forem os seus excessos carnais - sob o jugo da natureza animal - maiores serão os seus tormentos físicos e espirituais. Todos esses excessos acabam na loucura, por obsessão e possessão.
P - Qual a grande utilidade do CEU para os estudiosos do espiritualismo?
R - Como os seus ensinos são, exclusivamente, do Espírito da Verdade, a utilidade maior é a correção das infiltrações mediúnicas observadas em Kardec, Roustaing e outros grandes pioneiros da UNIFICAÇÃO DE TODAS AS REVELAÇÕES DO CRISTO DE DEUS.
LIÇÕES DO EVANGELHO
P - Estamos apreciando, com muita alegria, os ensinos do Evangelho "trocados em miúdos", para nos facilitar o entendimento perfeito da Segunda Revelação. Esse trabalho do CEU da LBV não pode continuar?
R - Sim, porque nosso objetivo é simplificar tudo o que ponha ao alcance das multidões os ensinamentos do Espírito da Verdade. A unificação das Quatro Revelações é a última palavra de Jesus para salvação da Humanidade.
P - O trabalho é uma Lei de Deus?
R - Sem dúvida, porque é uma necessidade das mais importantes.
P - Devemos considerar como TRABALHO somente as ocupações materiais?
R - Toda ocupação útil é trabalho, não só no campo material. O Espírito também trabalha, e o próprio Deus não pára de trabalhar.
P - Para que foi imposto ao homem o trabalho?
R - O trabalho é o meio de aperfeiçoar a inteligência do homem; assim, ele assegura seu progresso, bem-estar e felicidade. Se não fosse o trabalho, o homem não sairia nunca da sua infância intelectual.
P - Nos mundos mais adiantados, o Espírito está sujeito à mesma necessidade do trabalho?
R - Em todas as "moradas da casa do Pai" ninguém permanece inativo e inútil. A ociosidade seria suplício em vez de benefício.
P - Está livre da Lei do Trabalho quem possui fortuna suficiente para garantir no mundo a sua existência?
R - Do trabalho material, sim; mas nunca da obrigação de se fazer útil, segundo os seus recursos, ou de aperfeiçoar a sua inteligência e a dos outros. Tudo isso é trabalho, e tanto maior é esse dever quanto mais tempo e recurso o homem tiver. É a Lei Divina: mais se pedirá a quem mais se deu.
P - Que devemos pensar dos que usam sua autoridade para impor trabalho excessivo aos seus inferiores?
R - Esses pagarão por suas más ações, porque infringem a Lei de Deus.
P - O homem tem direito ao descanso na sua velhice?
R - Sim, cada um está obrigado ao trabalho material até onde chegam as suas forças.
P - Que recursos tem o ancião que precisa de trabalhar para viver e não pode fazê-lo?
R - O recurso é que o forte, então, trabalhe para o fraco. Na falta da família, a sociedade tem o dever de socorrê-lo. Esta é a Lei da Caridade, ensinada nos Evangelhos pelo Cristo de Deus.
P - Por que o CEU da LBV não divulga, também, os ensinamentos dos preceptores espirituais de todas as religiões e filosofias?
R - A LBV, a serviço de Jesus, já o fez em mais de trinta anos ininterruptos. Agora, os tempos chegaram. A Humanidade já entrou na curva final do Apocalipse. Não há mais tempo nem ocasião para torneios verbais ou culturais, alimentados por esses preceptores ou "mestres" famintos de projeção pessoal. Sim, nesta hora, TUDO VOLTA AO CRISTO, PORQUE É DO CRISTO.
P - O matrimônio, isto é, a união permanente de dois seres, é contrária à lei natural?
R - Ao contrário: o casamento representa um progresso da sociedade humana.
P - Qual das duas está mais de acordo com a lei natural: a monogamia ou a poligamia?
R - A monogamia, porque o matrimônio deve estar fundado no amor espiritual, no afeto real e permanente, SEM NENHUMA SENSUALIDADE. Não existe amor na poligamia e, por isso mesmo, ela desaparecerá, brevemente, da face da Terra.
P - O celibato voluntário é meritório, diante de Deus?
R - Não. Os que vivem assim, por egoísmo ou motivos correlatos, enganam a si mesmos e a todo mundo. Raríssimas exceções aconteceram na História da Humanidade. Esse "voluntário celibato" se diz inspirado em Jesus, que - para servir a Deus - não se casou. Erro grave, porque o Cristo não tinha corpo material.
P - Tem algum mérito a vida de mortificações ascéticas?
R - Não, pois não aproveita a ninguém. Se aproveitar a quem a pratica, e se impedir de fazer o bem a outrem, ela é ainda uma das formas do egoísmo.
P - Quando a reclusão e as provações penosas têm por objetivo uma expiação, há nelas algum mérito?
R - A melhor expiação é resgatar o mal que se fez com o bem que se pode fazer. Essas "privações penosas" resultam numa forma de suicídio lento, condenado pela Lei de Deus.
P - Que devemos pensar da mutilação do corpo, da autoflagelação dos que, assim, pretendem ganhar o Reino do Céu?
R - Loucura autorizada pelos ignorantes da Lei de Deus. Tudo quanto for inútil não terá mérito, jamais. Para dominar a matéria carnal basta praticar, somente, a Lei Divina que é a Caridade, combatendo sempre toda ideia de mutilação, todas as flagelações imagináveis.
P - É racional a abstençao de certos alimentos, prescritas em certos povos por seitas religiosas ou filosóficas?
R - Não, porque tudo o que puder alimentar o homem, e não for em prejuízo de sua saúde, é permitido na Lei de Deus.
P - É meritória a abstenção do alimento animal, ou de qualquer outra espécie, quando o fazemos por expiação?
R - Sim, quando vos privais dele em BENEFÍCIO DE OUTREM.
P - Com que fim Deus dotou os seres com o extinto de conservação?
R - Com o fim de poderem evoluir, pois a vida é necessária ao aperfeiçoamento espiritual de todos.
P - Todos os homens têm, igualmente, o direito de usar os bens da Terra?
R - Sem dúvida, pois esse direito é consequente da necessidade de viver. Deus não impõe um dever sem dar, primeiro, aos homens os meios de cumpri-lo.
P - Que devemos julgar do homem que busca nos excessos de toda espécie um requinte aos seus gozos?
R - Quem age assim se torna inferior ao bruto, pois não sabe restringir a satisfação das suas NECESSIDADES REAIS. Quanto maiores forem os seus excessos carnais - sob o jugo da natureza animal - maiores serão os seus tormentos físicos e espirituais. Todos esses excessos acabam na loucura, por obsessão e possessão.
P - Qual a grande utilidade do CEU para os estudiosos do espiritualismo?
R - Como os seus ensinos são, exclusivamente, do Espírito da Verdade, a utilidade maior é a correção das infiltrações mediúnicas observadas em Kardec, Roustaing e outros grandes pioneiros da UNIFICAÇÃO DE TODAS AS REVELAÇÕES DO CRISTO DE DEUS.
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