sexta-feira, 17 de outubro de 2014

11/01/1970
EVANGELHO ETERNO

P - Agradecemos a Deus os ensinamentos preciosos do Centro Espiritual Universalista da LBV. O CEU veio na hora certa, para restaurar toda a Verdade, acima de todos os sectarismos que desgraçam a Humanidade. Não é um verdadeiro plano de governo para todos os povos da Terra? 
R - Sim, porque em breve todos os povos e nações serão governados pelo Cristo, através do seu Evangelho Eterno. Só pode governar com a Verdade, dentro das Leis Divinas, perfeitas e imutáveis. O Governo da Verdade colocará o Brasil na vanguarda do mundo.  Queira Deus que todos os brasileiros mereçam tamanha graça. 

P - Que devem fazer as religiões, em nossa Pátria, em prol da união  de todos pelo bem de todos?
R - O mesmo que fez João, o Batista, precursor da primeira vinda do Salvador: "Cumpre que eu desapareça, para que Ele apareça". Eis porque não tem autor, ou autores humanos, a UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES. O autor é Jesus, porque Jesus é o UNIFICADOR. 

P - Que devemos pensar de quem amontoa bens materiais para conseguir o supérfluo, em prejuízo dos que carecem do necessário?
R - Esse infeliz egoísta não cumpre a Lei de Deus, e terá que responder pelas privações que fizer outrem sofrer. O homem sábio, na Era do Apocalipse, transforma o dinheiro da iniquidade em dinheiro da salvação.

P - É censurável o desejo que o homem tem de conseguir seu bem estar?
R - Não, pois é um desejo normal da criatura em busca do progresso. O abuso disso é que constitui o mal.

P - Se a morte deve conduzir-nos a uma vida melhor, qual a razão por que o homem lhe tem instintivo horror? 
R - Deus pôs no homem o instinto de conservação para que o sustentasse nas provas; sem isso ele se descuidaria da vida. O instinto de conservação faz que o homem viva todos os dias da sua existência, para poder cumprir sua missão, integralmente.

P - Que devemos pensar da destruição que excede os limites da necessidade, tal a que se faz pela caça, e cujo o fim é destruir sem nenhuma utilidade?
R - Trata-se de flagrante transgressão da Lei Divina. Torna-se ainda mais condenável a destruição que é feita com requintes de crueldade. Os destruidores dessa espécie também serão destruídos, dentro da Lei de Causa e Efeito.

P - Qual a explicação das grandes calamidades que sacodem o mundo?
R - Os Espíritos do Senhor sabem praticar a justiça perfeita, dando a cada um de acordo com suas obras, nadas menos, nada mais. A semeadura foi livre, a colheita é obrigatória. Assim, as grandes calamidades fazem que a Humanidade se adiante com mais rapidez, porque - resultando destas catástrofes a regeneração moral dos seres humanos - eles adquirem, em nova existência, um grau mais elevado de progresso.

P - Mas será justo que, nessas calamidades, sucumba o homem bom ao mesmo tempo que o mau, sem distinção alguma? 
R - Tanto faz morrer numa calamidade como por outra causa qualquer, QUANDO A HORA É CHEGADA. A única diferença que há, neste caso, é a de morrer maior número de pessoas; mas, acaso podereis saber se o que hoje é um homem de bem não teria sido o culpado de ontem?

P - Qual a causa que induz o homem à guerra?
R - A ignorância das Leis Naturais, que são as Leis de Deus. Toda guerra é produto do predomínio da natureza animal sobre a espiritual. Entre os povos bárbaros não se conhece outro direito que não seja o do mais forte. E os povos bárbaros são todos aqueles que ignoram as Quatro Revelações do Cristo, por mais civilizados que se proclamem.

P - A guerra desaparecerá algum dia na face da terra?
R - Sim, depois do próximo e último Armagedon do Apocalipse de Jesus. Então, sim, todos os homens compreenderão o que é a justiça e saberão VIVER O NOVO MANDAMENTO, sob um novo céu e numa nova terra regida pelo Amor Universal. Os povos serão UM POVO SÓ, integrado na majestade do Rei de todos os reis, Senhor de todos os senhores.

P - Que se deve pensar dos que provocam a guerra em seu próprio benefício?
R - Os provocadores de guerras, como os vendedores de armamentos, são verdadeiros culpados e, como tais, terão de suportar muitas existências de expiação dos crimes que mandam cometer, para satisfazerem unicamente à sua ambição.

P - O soldado que mata, na guerra, é culpado?
R - Não, se ele é coagido a isso pelas leis vigentes no mundo de César. Mas ele se torna culpado desde que pratique, sem necessidade, atos de crueldade comprovada.

P - É crime o homicídio?
R - Sim, e muito grande, pois quem tira a vida a alguém corta uma existência de expiação ou missão, cujo o fio somente a Deus é lícito cortar.

P - Podemos considerar o duelo como manifestação de legítima defesa? 
R - Não. O duelo é um crime, um costume de bárbaros, ignorantes da Lei de Deus.

P - Mas como se deve analisar o que, em duelo, se chama "ponto de honra"?
R - Esse ponto de honra é produto de dois grandes males da sociedade: vaidade e orgulho. Honra é algo muito diferente: só a possuem aqueles que vivem de acordo com a Lei de Deus.

P - Não haverá, porém casos em que a honra, achando-se realmente ofendida, será um ato de covardia não aceitar o duelo?
R - Cada século e cada povo, com seus usos e costumes, têm modos diversos de encarar as coisas. Quando os homens conhecerem a Lei de Deus e viverem de acordo com a Moral Cristã - a verdadeira Moral do CRISTIANISMO DO CRISTO - compreenderão que a honra está acima das paixões humanas. Os fatos não se alteram pela morte do "ofensor". Diante da Lei Divina, há mais grandeza em perdoar uma ofensa do que em castigá-la com um crime. Incidem no mesmo erro os maridos que matam suas esposas, sob o pretexto de lavarem sua honra com sangue. A proteção de Deus está sobre aqueles que têm sua honra inacessível às ofensas dos alienados mentais - os ignorantes da Lei do Retorno. Os homens que fazem o mal receberão de volta o seu próprio mal. Tende pena deles.

P - A pena de morte desaparecerá, algum dia, da legislação humana?
R - Sem dúvida nenhuma. E sua próxima supressão marcará um grande progresso para toda a Humanidade.

P - E que devemos pensar da pena de morte imposta em nome de Deus?
R - Os que agiram assim - e ainda hoje, por outros meios - estão muito longe de conhecer a Lei de Deus. Seus crimes monstruosos estão registrados no Livro da Vida. Podeis imaginar o que aguarda esses loucos? Orai por eles, orai por eles.

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