domingo, 17 de maio de 2015


29/09/1970
PENSAR ANTES DE AGIR

P - Uma passagem que muito nos preocupa é a do alertamento que Jesus faz aos seus discípulos, como vemos no Evangelho segundo São Lucas, XIV: 28-33. Como interpreta o Espírito da Verdade?

R - Eis a passagem: 

          Lucas: 28 – “Qual aquele dentre vós que, desejando
          edificar uma torre, não orça de antemão, com vagar
          e prudência,  a  despesa  necessária,  para  saber  se
          tem com que termina-la, 29 - para não suceder que,
          por não poder acabá-la depois de lhe haver lançado
          suas  fundações,  todos  os  que  a vejam escarneçam
          dele, 30 - dizendo: "Este homem começou a constru-
          ir, mas não pode acabar"?         31 - Ou qual o rei que,
          tendo de entrar em guerra contra outro rei, não exa-
          mina  antes,  com  vagar  e  calma,  se pode  marchar
          com dez mil  homens  contra  o  inimigo  que vem ao
          seu encontro com vinte mil? 32 - Se o não pode fazer,
          manda embaixadores, quando o inimigo ainda  está
          longe, e lhe apresenta proposta de paz.     33 - Assim,
          pois, aquele que, dentre vós, não renunciar a tudo o
          que tem, não pode ser meu discípulo.”

Interpretemos os versículos 28, 29 e 30: antes de entrar em novo caminho, o homem precisa verificar se terá A ENÉRGICA VONTADE DE PERCORRÊ-LO, pois não é bom que pare, depois de haver começado o percurso da estrada do progresso. Uma vez desencarnado, o tempo perdido se lhe patenteia, e amargo será o seu pesar, ao saber da distância que teria percorrido, se houvesse perseverado, ao resto que lhe falta percorrer. A INDECISÃO AUMENTA SEMPRE AS DIFICULDADES. 

Versículos 31 e 32: aquele que não se sentir com a força necessária para levar a cabo GRANDES COISAS, não as empreenda. Que espere e se fortaleça. Pense bem, estude e trabalhe por si mesmo, MAS NÃO SE AVENTURE A TENTATIVAS INFRUTÍFERAS. 

Finalmente o versículo 33 - Para marchar na via do progresso, da CARIDADE UNIVERSAL, cumpre que o homem se desprenda dos bens materiais, que não se escravize a eles, que os tenha unicamente COMO MEIO DE CONSEGUIR O BEM E O ALÍVIO DE SEUS IRMÃOS. Mas entendei: renunciar ao que se possui não é jogá-lo fora, não é desfazer-se de tudo: E NÃO SE APEGAR AOS HAVERES TRANSITÓRIOS, MAS FAZÊ-LOS PROSPERAR COM O BOM EMPREGO QUE LHES POSSA DAR, EM BENEFÍCIO DA HUMANIDADE.

Assim age o verdadeiro discípulo do Cristo, a quem foram confiadas riquezas que devem ENRIQUECER SUA ALMA, JAMAIS EMPOBRECER O SEU ESPÍRITO.



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