sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

30/05/1970
A PESCA CHAMADA MILAGROSA

P - Hoje, só entendemos o Evangelho e o Apocalipse de Jesus explicados em Espírito e Verdade, sempre à luz do Novo Mandamento do Cristo de Deus. Como o Espírito da Verdade nos transmite a realidade da pesca chamada milagrosa?

R - Vamos reunir estas passagens do Evangelho de Jesus: Mateus, IV: 18-22; Marcos, I: 16-20; Lucas, V: 1-11. 

         Mateus: 18 - Andando Jesus pela praia do mar da Galiléia, viu 
         dois irmãos, Simão e André, que lançavam suas redes ao mar, 
         pois eram pescadores, 19 - e lhes disse: "Segui-me, e farei que 
         vos torneis pescadores de homens".      20 - Logo os dois aban-
         donaram as redes, e o seguiram.       21 - Continuando a andar, 
         viu dois outros irmãos,  Tiago e  João, filhos  de  Zebedeu, que 
         numa barca, com  o  pai, consertavam  as  redes, e  os chamou. 
         22 - No mesmo instante, deixando  o  pai e  as  redes, ambos  o 
         seguiram.

         Marcos: 16 - Passando pela praia do mar da Galiléia, Jesus viu 
         Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois 
         eram pescadores,    17 - e  lhes disse:   "Segui-me, e farei de vós 
         pescadores de homens". 18 - Logo os dois abandonaram as re-
         des, e o seguiram.   19 - Tendo  caminhado um pouco mais, viu 
         Tiago e  João,  filhos  de  Zebedeu,  que  também,  numa  barca, 
         consertavam suas redes.    20 - Jesus  os  chamou e ambos, dei-
         xando na barca Zebedeu com os operários, o seguiram imedia-
         tamente. 

         Lucas:  1 - Um  dia,  em  que se achava à margem do lago de Ge-
         nezaré, Jesus, assediado pela multidão, que se comprimia para 
         ouvir a Palavra de Deus, 2 - viu duas barcas à borda do lago; os 
         pescadores tinham saltado para lavar as suas redes.    3 - Jesus
         entrou numa delas, pertencente a Simão, e  lhe  pediu que afas-
         tasse um pouco da praia e, sentando-se,  começou  a  pregar  ao
         povo, de dentro da barca.  4 - Quando acabou  de  falar,  disse  a 
         Simão: "Faze-te ao largo e  atira a   tua  rede  para  pescar".    5 - 
         Simão lhe objetou: "Mestre,  trabalhamos  a noite  toda  e  nada
         pescamos; mas, obedecendo à tua ordem, lançarei a rede. 6 - E, 
         tendo-o feito, pescaram tão grande quantidade de peixes que a
         rede se rompia.   7 - Acenaram aos companheiros, que estavam  
         noutra barca para que viessem ajudá-los;  os  outros  vieram,  e 
        as duas barcas ficaram cheias,  de  tal  modo  que quase afunda-
        vam. 8 - Vendo isso, Simão Pedro se prostrou aos  pés  de Jesus, 
        dizendo: "Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!" 9 
        - Tanto ele, com o os que o acompanhavam,  ficaram  assombra-
        dos da pesca que haviam feito.  10 - Tiago e João, filhos de Zebe-
        deu e companheiros de Simão,  partilhavam  do  mesmo  assom-
        bro. Mas disse Jesus a Simão:  "Nada  temas;  daqui  por  diante, 
        serás pescador  de homens".   11 - Tendo  de  novo  conduzido  as 
        barcas à praia, eles abandonaram tudo e seguiram Jesus.

O ensinamento, aqui, decorre da submissão dos primeiros Apóstolos, pois haviam assumido tal compromisso antes da reencarnação. Inspirados pelos seus Anjos da Guarda, eles atenderam à voz que os concitava à obediência. "Escolhidos" por Jesus, que lia em suas almas e lhes conhecia os Espíritos, eles seguiram o Mestre imediatamente, cedendo à atração que liga os Espíritos simpáticos.

Com relação à pesca, não houve milagre algum, no sentido que o homem dá a esta palavra, porque tal pesca não constituiu UM FATO QUE SE HAJA PRODUZIDO COM DERROGAÇÃO DAS LEIS DA NATUREZA. Já o dissemos, mas insistimos sempre: a vontade de Deus jamais derroga as Leis Naturais e Imutáveis, por Ele mesmo estabelecidas desde toda a Eternidade. NADA HÁ SOBRENATURAL. Na ordem física, tudo se passa, sempre, conforme à vontade do Senhor, sob a ação espiritual, segundo essas Leis Naturais e Imutáveis, e pela execução delas em todo o Universo.

A pesca havia de surpreender (e surpreendeu) extremamente aqueles homens, simples e ignorantes COMO ENCARNADOS, e até os encheu de temor. De coração humilde, eles - ignorando as causas do fenômeno - o atribuíram a Deus, considerando-o um milagre, manifestação do Divino Poder, sem cuidarem de lhe perscrutar o segredo. 

Que há de estranhável na estupefação dos discípulos quando, ainda em vossos dias, A INCREDULIDADE, FILHA DO ORGULHO E DA IGNORÂNCIA, REJEITA ESSE MESMO FATO POR NÃO O PODER EXPLICAR, negando sem estudo e sem exame suficientes, teóricos e experimentais, os poderes dos Espíritos e o efeitos magnéticos, que são de duas fontes de luz e verdade para o progresso físico, moral e intelectual de toda a Humanidade?

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