terça-feira, 23 de dezembro de 2014

04/04/1970
PREGAÇÃO DE JOÃO, O BATISTA

P - Unificando as Quatro Revelações de Jesus, pelo Novo Mandamento, a LBV presta um grande serviço à Humanidade. Como o Centro Espiritual Universalista CEU explica a pregação e o batismo do Precursor de Jesus?

R - Responde o Espírito da Verdade, harmonizando estas passagens do Evangelho: Mateus, capítulo III, versículo 1-6; Marcos, capítulo I, versículos 1-5; Lucas, capítulo III, versículos 1-5. Ler e meditar:

         Mateus: 1 - A esse tempo, veio João pregando pelo deserto da 
         Judéia. 2 - Dizia: "Arrependei-vos, pois o Reino de  Deus  está 
         próximo". 3 - Eis aqui aquele de quem falou  o  profeta  Isaías, 
         dizendo: "Voz do que clama no  deserto:  preparai  o  caminho 
         do Senhor; endireitai suas veredas".  4 - João trazia uma veste 
         de peles de camelo e um cinto de couro   em  volta  da  cintura; 
         alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.   5 - Os habitantes 
        de Jerusalém, de toda a Judéia e de toda a região circunvizinha 
        do Jordão, iam ter com ele;    6 - e, confessando   seus   pecados, 
        eram por ele batizados no Jordão. 

         Marcos: 1 - Princípio do Evangelho de Jesus, o Cristo, Filho de 
          Deus, 2 - como está no profeta Isaías: "Eis que envio à tua fren-
          te o meu Anjo, e ele preparará o teu caminho.    3 - Voz   do que 
          clama no deserto: "Preparai o caminho do Senhor; tornai retas 
          as suas veredas".    4 - João esteve no deserto,  batizando  e pre-
          gando o batismo de penitência para remissão dos pecados.    5 - 
          Toda a Judéia e todos os habitantes de Jerusalém iam  ter  com 
          ele e, confessando seus pecados, eram por ele batizados no rio 
         Jordão.

         Lucas:   1 - No décimo quinto ano do império  de   Tibério  César, 
         sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia;  Herodes,   tetrarca 
         da Galiléia; Felipe, seu irmão, tetrarca da Ituréia e da província 
         de Traconites; Lisânias tetrarca de Abilene; sendo príncipes dos
         sacerdotes Anais e Caifás; o Senhor fez ouvir a sua voz no deser-
         to a João, filho de Zacarias, 3 - e ele percorreu todas as cercanias 
         do Jordão, pregando o batismo de   penitência  para  a   remissão 
         dos pecados,      4 - conforme está escrito no livro das palavras do 
         profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho 
         do Senhor; endireitai suas veredas. 5 - Todo vale   será   aterrado; 
         todas as montanhas   e   colinas   serão   arrasadas;   os  caminhos 
         tortuosos se tornarão retos; os escabrosos ficarão planos; e toda 
         a carne verá a salvação do Senhor". 

Os homens sempre se servem dos termos que lhe são compreensíveis, e os empregam com o podem. A Palavra de Deus é o mesmo que A Inspiração Divina. DEUS NÃO SE COMUNICA DIRETAMENTE COM OS HOMENS. Por mais puro que seja o Espírito encarnado, o invólucro carnal ergue intransponível barreira entre o homem e a Divindade. Mas o Senhor envia os grandes Espíritos e, inspirando-os diretamente, os constituem órgãos transmissores da sua vontade. 

Deus nunca falou a João, como nunca falou a Moisés e Elias, como jamais falou a nenhum dos profetas. Uns eram médiuns videntes e audientes, outros eram médiuns inspirados, de acordo com a elevação de seus Espíritos.

João, no tempo certo, recebeu no deserto a inspiração do Senhor, para dar começo ao desempenho da missão que lhe fora confiada. Inspirado, ainda, pelos Espíritos Superiores foi que ele percorreu todas as cercanias do Jordão, pregando um batismo de arrependimento, e batizando nesse rio todos os que iam procurá-lo para confessar os seus pecados. 

O Batista era um Espírito Superior em missão no vosso mundo, predestinado a abrir os caminhos e prepará-los, a fim de que mais facilmente a luz se pudesse fazer. Pelo seu caráter ríspido, pelo seus costumes e hábitos em contraste com os de seus contemporâneos, chamava sobre si a atenção de todos. Sua palavra, severa e rude, forçava os homens, a se penitenciarem seriamente. Preparava, assim, os caminhos do Senhor, preparando os do Cristo. Era a cabeça do rebanho, a caminhar à frente, agitando a campainha para que todas as ovelhas perdidas percebessem de que lado podia vir a salvação.

A confissão dos pecados nesse tempo, como mais tarde, nas primeiras horas do Cristianismo, SE FAZIA DIANTE DE TODOS, PUBLICAMENTE E EM VOZ ALTA. Despertava, assim, profundo sentimento de humildade, porque exige grande desprendimento o ousar alguém confessar diante de todos, AS FALTAS, AS TORPEZAS, AS INFÂMIAS QUE PODEM GERMINAR NO FUNDO DO CORAÇÃO HUMANO. Era uma barreira oposta às recaídas, porque o homem que sabe serem conhecidos SEUS PENSAMENTOS MAIS SECRETOS, TODOS OS SEUS MAUS PENDORES, terá de refrear sua natureza animal, a fim de evitar as surpresas em que poderia incorrer, ao menor desvio. E porque a confissão era pública, feita sempre em voz alta, Deus a ouvia. 

Estas palavras: "Todo vale será aterrado, todas as montanhas e colinas serão arrasadas, os caminhos tortuosos se tornarão retos e os escabrosos ficarão planos" se aplicam a subversão moral, à renovação espiritual que a Doutrina de Jesus havia de operar - e opera até hoje - por intermédio do Espírito da Verdade por ele prometido ao vosso planeta. Os vales serão aterrados e se elevarão; as "montanhas", cuja fronte orgulhosa tenta deter a marcha do progresso, serão arrasadas. O "nível" passará pela natureza toda, erguendo os pequeninos, rebaixando os grandes, dando a cada um a medida exata do que lhe caiba, pelo seu merecimento.

E toda carne verá a salvação do Senhor, isto é, todos os homens e mulheres, que praticarem a sublime moral do Novo Mandamento, se integrarão no Salvador. 

 

          

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