segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

25/03/1970
A VIDA DE JESUS - I

P - Nosso Posto Familiar ganhou nova luz com a Doutrina do Novo Mandamento. Chegou na hora certa o Centro Espiritual Universalista da LBV! Como interpreta o CEU os versículos 41 a 52, capítulo segundo, do Evangelho de Jesus segundo Lucas?

R - Vamos ler com atenção:
         41 - Seus pais iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da 
          Páscoa. 42 - Quando ele tinha a idade de doze anos, foram 
          até lá, como costumavam, no tampo da festa.     43 - Passa-
          dos os dias destas, regressaram, mas o menino Jesus ficou 
          em Jerusalém, sem que eles dessem por isso.  44 - Pensan-
          do que o menino estivesse entre aqueles   que  os   acompa-
          nhavam, caminharam durante um dia, e o procuraram  no 
          meio dos parentes e conhecidos.     45 - Não o achando, vol
          taram a Jerusalém, para procurá-lo aí.      46 - Três dias de
          pois, no templo, o encontraram sentado entre os doutores, 
          ouvindo-os e interrogando-os.  47 - Todos os que o ouviam 
          ficavam surpreendidos da sabedoria   das   suas  respostas. 
          48 - Vendo-o seus pais se encherem de espanto e  sua  mãe 
          lhe disse:   "Meu  filho, por que procedeste assim conosco?  
          Aqui estamos, eu e teu pai,  que  aflitos  te procurávamos!" 
          49 - Jesus lhes disse: "Por que me procuráveis? Não sabeis 
          ser preciso que me ocupe com o que respeita ao serviço de 
          meu Pai?" 50 - José e Maria, porém,   não compreenderam 
          o que ele dizia.  51 - Em seguida, Jesus partiu com ambos e 
          veio para Nazaré; e lhes era submisso.  Sua  mãe guardava 
          todas essas coisas no seu coração.   52 - E Jesus crescia em 
          idade,  em  sabedoria e  graça  diante  de Deus e diante dos 
          homens.

Os fatos falam por si mesmos. Era preciso que Jesus ficasse em Jerusalém. Sua existência tinha de se dividir entre três fases distintas, que podeis apreciar: o "nascimento", comportando - pelos fatos e circunstâncias que o precedem, acompanham e seguem, até ao aparecimento no templo entre os doutores - as promessas de redenção, segundo à interpretação dada às profecias da lei antiga; o aparecimento no templo, preparando para a época mais conveniente, a afirmação da sua existência, principiando a era do progresso pela sua presença entre os doutores, sob a aparência de um menino de doze anos, no dia da solenidade da Páscoa, quando em Jerusalém se aglomeravam as multidões, vindas de toda parte; a pregação, abrindo o caminho por onde os homens tinham e têm de seguir. 

Era necessário - dos pontos de vista do passado, do presente e do futuro - que a vida de Jesus assim se dividisse. Era preciso que ele ficasse em Jerusalém, para assinalar a segunda fase dessa existência. Por isso dissemos: os fatos falam por si mesmos. Aqueles que nada sabem e confessam nada saber da infância de Jesus, acastelados numa presunçosa ignorância, taxam de "inverossimilhança moral" esses  fatos, cuja razão e cujo fim - na grande obra preparatória da redenção humana - não compreendem nem conseguem explicar. Ninguém ainda perscrutara a vida privada (e ignorada) de Jesus. E aqueles que, buscando humanizar-lhe todos os atos, tentaram esquadrinhá-la, não explicaram como podia ele, tão exposto aos olhares públicos, subtrair-se a esses olhares. Também NÃO EXPLICARAM PORQUE, da sua vida humana, somente alguns fatos se tenham perpetuado, e assim mesmo porque os Evangelistas (médiuns historiadores) os registraram, cada um no quadro que lhe coube na narrativa, apropriada (sob influência mediúnica) aos tempos e às inteligências, isto é, servindo ao presente e preparando o futuro. 

Falando-se de Jesus na época em que apareceu no templo, entre os doutores, e desde o seu "nascimento", foi-vos dito: "E o menino crescia em idade, em sabedoria e graça diante de Deus e diante dos homens". Ora, estas palavras refletem as impressões e apreciações humanas. Jesus crescia aos olhos dos homens, mas aos olhos de Deus era sempre o mesmo: Espírito, Espírito devotado, cumprindo sua  missão. 

Sabeis, mas devemos repetir: ante o estado das inteligências e necessidades da época - e com o fim de preparar o advento da Terceira Revelação - a origem do "menino" ainda (e por muito tempo mais) não devia ser conhecida. Não o devia ser senão por meios de novas Revelações em nome do Senhor, através do Espírito da Verdade, uma vez que chegaram OS TEMPOS PREDITOS. 

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