domingo, 14 de dezembro de 2014

24/03/1970
REGRESSO DO EGITO

P - Hoje, todos sentem a beleza da Segunda Revelação, explicada sem nenhum sectarismo religioso. Só assim o mundo contemporâneo pode entender o Evangelho de Jesus, em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento. Como o CEU, da LBV, interpreta os versículos 19 a 23, capítulo segundo, do Evangelho de Mateus?

R - Fala o Espírito da Verdade. Vamos à passagem solicitada:
         19 - Morto Herodes, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José, 
          no Egito,   20 - e lhe disse: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe, 
          e volta para a terra de Israel, pois já estão mortos os que queriam 
          matar o menino Jesus".    21 - José se levantou, tomou o menino e 
          sua mãe, e voltou para a terra de Israel.     22 - Mas, ouvindo dizer 
          que na Judéia reinava Arquelau, em lugar de seu pai Herodes, te-
          ve receio de ir para lá.   Avisado em sonho, dirigiu-se para as ban-
         das da Galiléia,    23 - e foi residir numa cidade chamada Nazaré, a 
         fim  de se cumprir a predição do profeta: "Ele será chamado Naza-
         reno".   

Obedecendo ao primeiro aviso do Anjo (o Espírito), José intentava fixar residência em Jerusalém ou nos seus arredores; dele, porém, se apoderou o temor de chamar a atenção sobre o "menino". Aconselhado, então, pelo Anjo, que lhe apareceu novamente em sonho, retirou-se para Nazaré, na Galiléia. 

Insistimos nesse ponto, a fim  de vos fazermos compreender que nada sucede senão pela vontade do Senhor, e também para verificardes que, para alcançar um objetivo humano, os meios humanos são sempre os empregados. O Senhor podia mandar José imediatamente para Nazaré, mas o Espírito humano não se deteria sobre este fato. Foi, portanto, em cumprimento de uma profecia que - depois de haver encaminhado José para um lugar distante da sua residência - Deus o desvia do caminho que tomara e o faz vir a Nazaré. É Deus quem inspira a José, pai de Jesus aos olhos dos homens, temores pela sorte do "filho". 

Deus, sempre Deus, conduzindo pela mão aquele que abriria para a Humanidade perdida o caminho do céu.

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