18/07/1970
COMO
VENCER A LEPRA
P - A Unificação das Quatro Revelações deste ciclo de 2000 anos, a trinta anos do fim dos tempos, há de merecer do Governo a divulgação que merece, para o bem do Brasil. Ninguém mais apto a esse trabalho que o CEU da LBV, que liquida todos os sectarismos religiosos. É a UNIÃO DE TODOS PELO BEM DE TODOS! Agora, perguntamos ao Espírito da Verdade: que deve o homem fazer para curar a lepra?
R - Repetimos: quanto mais o homem se aproximar da vida espiritual, pelo conhecimento do Evangelho e do Apocalipse de Jesus, tanto mais se purificará, tanto mais se porá em relação com os fluidos magnéticos que o cercam, TANTO MAIS OS DOMINARÁ E PODERÁ EMPREGAR COMO MEIOS CURATIVOS.
A depuração do homem, no físico e no moral, há de se operar mediante uma REVOLUÇÃO LENTA E PROGRESSIVA, de modo (por assim dizer) insensível àqueles que a testemunharem; MAS A REVOLUÇÃO MORAL TERÁ DE PRECEDER DE MUITO A REVOLUÇÃO FÍSICA.
Afinal, que fazem os médicos para chegarem a purificar a pele de um leproso?
Tratam da massa do sangue, procurando despojá-la de tudo o que a corrompe. O mesmo trabalho nos cabe: ANTES QUE O VOSSO ORGANISMO MATERIAL SE TORNEM DE NATUREZA ELEVADA, TEMOS DE LIMPAR A FONTE DAS VOSSAS IMPUREZAS, QUE CONSTITUEM A LEPRA MORAL. O corpo ainda mantém cativa a alma. Entretanto, está próximo o tempo em que vossas almas se libertarão, elevando-se às regiões dos fluidos mais puros e mais poderosos.
Dizendo ao leproso "VAI MOSTRAR-TE AOS SACERDOTES, E OFERECE PELA TUA CURA O QUE MOISÉS DETERMINOU, A FIM DE QUE LHES SIRVA DE TESTEMUNHO", Jesus o fez para que aquele homem pudesse voltar à vida comum, pois os leprosos eram excluídos do convívio de seus irmãos. Os sacerdotes dispunham, senão da ciência, pelo menos do direito de julgar se o homem atacado de lepra estava curado e podia voltar para o meio dos seus. Não vos admireis de que o leproso tinha podido ir, por entre a multidão, à presença de Jesus, para provocar e obter a sua cura. Jesus percorria os campos, indo constantemente de um ponto a outro. Não podeis comparar a vossa organização civil à daqueles tempos. Os leprosos eram expulsos das cidades, mas os campos não lhes ficavam interditos. Eles se viam afastados dos seus, mas não encarcerados. Ainda não havia asilos ou colônias, para as misérias e os sofrimentos dos pobres.
Quanto à oferenda que devia ser feita, atendei a que tudo era emblemático na Lei de Moisés. Assim como se sacrificavam as primícias dos rebanhos, imitando-se a consagração do primogênito das famílias, assim como se degolava a vítima propiciatória para resgatar as faltas dos povos, assim também os leprosos se impunha a obrigação de levarem sua oferenda ao Senhor, a título de penhor da purificação alcançada e gratidão pelo benefício recebido. Nenhuma Lei inevitável dispunha sobre a natureza do penhor: podia ser (conforme à posição social do leproso) um pássaro, um cordeiro ou frutos. Cada um oferecia o que estava ao seu alcance, e o que mais oferecia era pelos homens (como ainda hoje), considerado limpo.
NÃO SE VÊ ENTRE VÓS, DIARIAMENTE, O INTERESSE DO JULGADOR INFLUINDO NO JULGAMENTO?
Quando os
Evangelistas dizem que, em consequência de haver o leproso divulgado por toda
parte o que lhe sucedera, Jesus se viu impossibilitado de aparecer mais na
cidade (sendo forçado a se conservar nos lugares desertos, porque de todos os
lados iam ter com ele), significa isso que AS MULTIDÕES, MAIS CURIOSAS DE
MILAGRES MATERIAIS DO QUE DESEJOSAS DO REINO DE DEUS, O ASSALTAVAM, FORÇANDO-O
A PROCURAR SÍTIOS ESPAÇOSOS.
Das
palavras "ELE SE RETIRAVA PARA O DESERTO E ORAVA", já vos demos a
explicação: Todas as vezes que Jesus desaparecia das vistas de seus discípulos,
eles acreditavam que o Mestre se retirava para algum lugar secreto, a fim de se
entregar ao jejum e a oração.
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