segunda-feira, 30 de março de 2015

31/07/1970
DESERTO, PRECE, PREGAÇÃO

P - Há coisas, nos Evangelhos, que nos fazem refletir.  Por isso, perguntamos ao Espírito da Verdade: - Os Evangelistas estavam integrados em todos os pontos da missão de Jesus?

R - Vejamos Marcos, I: 35-39, e Lucas, IV: 42-44.

         Marcos: 35 - No dia seguinte, tendo se levantado muito
         cedo, Jesus saiu e foi para um lugar deserto, onde se pôs
         a orar,   36 - Simão  e  os  que  estavam com ele foram ao
         seu encalço.    37 - E, quando  o encontraram,  lhe  disse-
         ram: "Todos te procuram!" 38 - Ele, então, disse: "Vamos
         às aldeias e cidades próximas, para que eu também pre-
         gue aí, pois foi para isso que vim!     39 - E assim pregava
         nas sinagogas, e por  toda  a  Galiléia,  expulsando  os  de
         mônios!"

         Lucas: 42 - Ao nascer do dia, saiu e foi para um lugar de-
         serto; a multidão que o procurava veio ter com ele, e não
         o largava com receio de que se fosse  embora.     43 -  Ele,
         porém, lhes disse: "É ´preciso que também nas outras ci-
         dades  eu  anuncie  o  reino de Deus, pois vim para isso".
         44 - E pregava nas sinagogas da Galiléia.

Não esqueçais nunca que a linguagem humana e a narração dos Evangelistas são conformes (debaixo da influência e da inspiração mediúnica) AS CRENÇAS DOS APÓSTOLOS, DOS DISCÍPULOS E DA MULTIDÃO QUE ACOMPANHAVA OS PASSOS DE JESUS, CRENÇAS QUE, COMO HOMENS, ELES ADOTARAM DE ACORDO COM OS TEMPOS E AS FASES DA MISSÃO QUE DESEMPENHAVAM. 

Jesus não estava submetido, materialmente, às necessidades humanas; mas, aos olhos dos homens, ele as experimentava. Quer isso dizer que elas ERAM APARENTES, NÃO REAIS. Assim, o repouso noturno não lhe era necessário. Entretanto, aos que supunham todos, ele se levantava, muito cedo, mau despontava o dia, ensinando-lhes com o exemplo de tão grande atividade - que não deviam dar-se a um repouso inútil, nem consagrar demasiado tempo aos cuidados pessoais. Todas as vezes que desaparecia das vistas humanas, é que voltara, como sabeis, às regiões superiores. Segundo os homens, porém, ele se retirava para lugar deserto, onde se conservava em vigília, orando sempre. Também nesse desaparecimento havia uma lição: ensinava que todos devem estar constantemente vigilantes, a fim de estarem sempre prontos a comparecer diante do Senhor. 

De volta das regiões superiores, onde estivera durante a noite, foi visto saindo de casa ao despontar do dia, muito cedo, para indicar a direção que deviam tomar, os discípulos e a multidão, para encontrá-lo. E, no momento em que o encontraram Pedro e todos aqueles que o procuravam, já ele retomava seu corpo perispirítico em sua aparência de corporeidade humana.

Meditai nas palavras que lhes dirigiu, quando a multidão pretendia retê-lo: encerram, ainda, um ensino dado a todos os apóstolos, que não devem limitar-se aos locais onde já executaram a pregação da Palavra de Deus. Evidentemente, os meios de comunicação eram diretos, pessoais, intransferíveis, naqueles tempos. 

Mas a ordem, ainda hoje, é levar a todos os lugares a Verdade Libertadora, não só do Evangelho, mas agora, principalmente, do Apocalipse.

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