quinta-feira, 20 de novembro de 2014

22/02/1970
JESUS, O CRISTO - X

P - Hoje, devido à pregação da LBV, sabemos que se completam o Evangelho e o Apocalipse: quem não sabe Apocalipse já não pode afirmar que sabe Evangelho. Esta é, a nosso ver, a grande vantagem da UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES DO CRISTO DE DEUS. Como o CEU interpreta os versículos 39 a 45, capítulo 1º, do Evangelho de Jesus segundo São Lucas?
R - Trata-se da visita de Maria a Isabel:
         39 - Ora, por aqueles dias, Maria, levantando-se, tomou apres-
          sadamente a direção das montanhas, indo a uma cidade de Ju-
          dá. 40 - E, entrando na casa de Zacarias, saudou Isabel.       4l  -
          sucedeu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria,   o    menino
          lhe saltou no ventre, e ela ficou cheia do Espírito Santo.      42 -
          Exclamou, então, em alta voz: "És bendita entre todas   as mu-
          lheres, e bendito é o fruto do teu ventre. 43 - E de onde me vem  
          a dita de ser visitada pela mãe do meu Senhor? 44 - Sim,   por-
          que - mal me chegaram aos ouvidos as palavras com   que    me
          saudaste - meu filho saltou de alegria dentro de mim. 45 - Bem-
          aventurada tu, que acreditaste, porque o que te foi dito, da par-
          te do Senhor, se cumprirá".
O Espírito de Jesus estava ao lado de Maria, em casa de Isabel. Ele a acompanhava então, como fazem os vossos Anjos da Guarda. O Espírito de João não precisou ver chegar Jesus, porque também estava lá. Era livre: os penosos preliminares da encarnação, como  já dissemos, não o afetavam. Nenhuma perturbação experimentava, e não perdeu a consciência de si mesmo e da sua origem, senão um momento antes de nascer. 
Não tendo de suportar as angústias da encarnação, a relação entre João - Espírito e o feto se estabeleceu desde a concepção de Isabel. A ação do Espírito se podia fazer sentir, quando fosse preciso, para dar novo testemunho dos fatos. 
O ato que produziu o estremecimento, no ventre de Isabel, visava a aumentar o número das provas do fato anunciado. As palavras que ela dirigiu à Virgem foram um efeito mediúnico, fruto da ação ou inspiração dos Espíritos do Senhor. Isabel as pronunciou como médium inspirado e,  por isso, cheia do Espírito Santo. Dizendo "bendito é o fruto do vosso ventre", falava a Maria em termos que ambas pudessem compreender.
Exprimiu-se desse modo, sob a inspiração do Alto, de acordo com a crença que as duas, e depois todos, haviam de partilhar. Crença que se tornaria e - POR EFEITO DA REVELAÇÃO APROPRIADA AO ESTADO DAS INTELIGÊNCIAS E ÀS NECESSIDADES DA ÉPOCA - se tornou comum, vulgar, destinada a subsistir até o dia em que, com o advento do Espírito da Verdade, se verificasse a exatidão destas palavras: a letra mata, o espírito vivifica. É o que acontece aos vossos olhos, uma vez explicado, em Espírito e Verdade, o que da parte do Senhor fora dito à Virgem Maria. 
Crede, os tempos chegaram e tudo será restaurado pela Boa Vontade do Cristo, à luz do seu Novo Mandamento.    
         

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