23/05/1970
JESUS E OS HOMENS - IV
P - Formulamos duas perguntas ao Espírito da Verdade: 1ª) - Estando Jesus isento da necessidade de qualquer alimentação humana, isento de todas as necessidades inerentes à humanidade terrestre, como se passavam as coisas quando ele, à vista dos homens, tomava alimentos durante a sua missão, quer antes do seu aparecimento conhecido pelo nome de "ressurreição", quer depois? 2ª) - Como se davam o desaparecimento de Jesus, quando o supunham no deserto ou no cimo da montanha, e o seu reaparecimento entre os homens?
R - Os Espíritos Superiores que o cercavam (em número, para vós, incalculável), todos submissos à sua vontade, seus auxiliares dedicados, faziam desaparecer os alimentos que lhe eram apresentados e que não tinham, para Jesus, qualquer utilidade. Aqueles Espíritos os subtraíam da vista dos homens, de modo a lhes causar completa ilusão, à medida que parecia serem ingeridos pelo Mestre, cobrindo-os, para esse fim, de fluidos que os tornavam invisíveis. Feito isso, os levavam e dispersavam de forma que pudesse servir (e serviram) para a satisfação das necessidades de outras criaturas.
Jesus (notai-o bem, seguindo-lhe os passos no desempenho da sua missão terrena) só muito raramente - durante todo o tempo daquela missão, assim antes como depois do seu reaparecimento, chamado "ressurreição" - tomou parte, aos olhos dos homens, nas refeições humanas. Fazia-o unicamente quando "era preciso", seja para os convencer da sua condição de homem, seja a título de ensinamento vivo, com o exemplo permanente da Caridade, do Amor e do Perdão. Aqueles que o acompanhavam sempre, não se surpreendiam com a sua maneira de viver. Viam-no orar e, sendo a do jejum uma lei rigorosa entre os judeus, criam que Jesus a observava à risca, para se modificar, dando testemunho da sua Perfeição.
Quanto ao desaparecimento e a reaparição do Cristo, a explicação não menos simples.
Ao Espírito é dado libertar-se temporariamente do invólucro material de que se ache revestido, conservando-se ligado e preso a ele POR UM CORDÃO FLUÍDICO, INVISÍVEL AOS HOMENS. Pode assim o Espírito, algumas vezes, libertar-se do corpo pelo desprendimento durante o sono e, em casos muito raros, quando o indivíduo, sem estar dormindo, se encontre num "estado de êxtase" mais ou menos pronunciado. Pode mesmo, pela bicorporeidade, pela bilocação e com o auxílio do perispírito, torna-se visível e tangível - sob todas as aparências do corpo humano - de modo a produzir ilusão completa.
PODE AINDA, EM CASOS EXCEPCIONALÍSSIMOS, E TENDES DISSO EXEMPLOS COMPROVADOS E AUTÊNTICOS, TORNAR-SE VISÍVEL E TANGÍVEL, COM TODAS AS FACULDADES APARENTES DA VIDA E DA PALAVRA HUMANA (Afonso de Linguori e Antônio de Pádua são exemplos dessa natureza).
O Espírito materialmente encarnado não tem meios de desmaterializar o corpo de que está revestido: esse poder só o tem a decomposição resultante da morte. Mas, ao contrário, os Espíritos Superiores, quando em estado de encarnação ou incorporação fluídica, podem - à vontade - materializar o corpo fluídico por sua natureza, de que se achem revestidos, a fim de torná-lo visível e mesmo tangível aos vossos olhos, assim como o podem desmaterializar, a fim de que desapareça de vossas vistas, FAZENDO-O VOLTAR A SEU ESTADO NORMAL, EM QUE NÃO O VEDES. Podem, igualmente, modificá-lo, assimilando-o às regiões que devam percorrer.
Mas, desde que estejam sofrendo encarnação ou incorporação, aqueles Espíritos não podem desligar do corpo que tomaram senão pela morte que, só ela, o faz voltar a erraticidade com o perispírito que traziam, apresentando este o grau de purificação que lhe haja resultado da última encarnação ou incorporação. No que diz respeito ao corpo dos Espíritos Superiores, a morte não passa de uma desagregação da matéria que envolve o Espírito. Dizemos "matéria" porque os fluidos que o perispírito assimilou para operar a encarnação ou incorporação, de fato, para o Espírito, são matéria.
Considerada a sutileza dos sentidos de tais Espíritos, essa desagregação se aproxima bastante da decomposição: para eles, as matérias que compõem o corpo, ainda que não mais sujeitas ao aperfeiçoamento se dissolvem visivelmente. Cada um dos princípios do corpo constitutivos do corpo fluídico se separa, completamente, e volta ao meio de onde saiu, e que de novo o atrai.
Apropriando as Leis Naturais e Imutáveis (que regem a formação dos corpos fluídicos dos mundos superiores) aos fluidos ambientes que servem para formação dos seres terrestres, conforme ao que já vos explicamos, é que Jesus formou o corpo com que se apresentava aos homens, CORPO APARENTEMENTE HUMANO, ao qual (para sermos entendidos) demos o nome de perispírito tangível, apto a LONGA TANGIBILIDADE, graças aos mesmos fluidos ambientes. Espírito Puro, não sujeito a encarnação ou incorporação alguma, em nenhum planeta, Jesus formava voluntariamente aquele perispírito tangível, DO QUAL TINHA O PODER DE SE LIBERTAR.
As matérias que o compunham, de si mesmas sutilíssimas para os olhos humanos, podiam desaparecer, subdividindo-se, e reagregar-se, à vontade do Mestre, para reaparecer. O conhecimento de que Jesus dispunha (e que só os Espíritos Puros possuem completo) da natureza dos fluidos empregados para a formação do perispírito tangível, das propriedades de tais fluidos para produzirem esse resultado sob a ação das leis de atração magnética - esse conhecimento perfeito aliado à sua potência espiritual é que lhe facultavam fazer da vista dos homens desparecesse o mesmo perispírito, dissociando-lhe os princípios constitutivos, MAS SEMPRE OS MANTENDO SOB O PODER DA SUA VONTADE, prontos a se reunirem de novo.
sábado, 31 de janeiro de 2015
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
22/05/1970
JESUS E OS HOMENS - III
P - Só mesmo o conhecimento da Verdade pode libertar o homem de todas as suas limitações e sofrimentos! É o que todos estamos vendo no confronto "Jesus e os homens", com ensinamentos tão úteis! Por isso perguntamos ao Espírito da Verdade: chegaremos a dominar completamente a matéria?
R - Já vos dissemos: passo a passo, chegareis lá. Semelhante estado, que para vós constitui um fenômeno, não poderá durar na humanidade, como ordinariamente ela é. Alguns casos apenas, tidos ainda por mórbidos, oferecem exemplos desse estado. São os primeiros ensaios que a Natureza sempre faz, antes das CRISES DE TRANSFORMAÇÃO GERAL.
Os que aqui se apresentaram são, realmente, casos mórbidos, ou considerados tais, porque, dada a vossa posição atmosférica e com os órgãos de que dispondes, aos indivíduos que - fora das regras admitidas e necessárias às funções do corpo - tentam esse modo de existência, faltam os elementos para consegui-lo: não basta, ainda, a alimentação por meio do ar ambiente à grosseria de seus organismos, que se esgotarão ao cabo de certo tempo, por efeito dos esforços que serão obrigados a fazer, a fim de absorverem e assimilarem os fluidos. Só de longe em longe têm aparecido desses casos; pouco a pouco, porém, eles se multiplicarão, até ao momento em que a maioria dos Espíritos que povoam o vosso planeta SEJA COMPOSTO DOS QUE SE ACHEM LIBERTOS DAS NECESSIDADES MATERIAIS, por já se haverem elevado bastante. Então, os encarnados materialmente se verão classificados entre os inferiores, até que também se libertem daquelas necessidades.
Mas esse progresso, como toda transformação, só muito lentamente poderá operar-se. Sujeito igualmente à Lei do Progresso, o vosso planeta evoluirá no mesmo sentido. Outros serão os princípios alimentares que a Terra oferecerá: os elementos materiais de nutrição se tornam cada vez mais raros! O abuso que o homem faz de tudo o que está ao seu alcance CAUSARÁ A DESTRUIÇÃO DOS ANIMAIS, DAS PLANTAS ALIMENTÍCIAS, DAS ÁRVORES E, MESMO, DAS FLORES!
Privado gradualmente dos recursos que a terra oferece, ele buscará na ciência UM REMÉDIO PARA ESSA PRIVAÇÃO. Criará uma alimentação factícia, produto de combinações químicas; extrairá, dos fluidos que o envolvem, as partes materiais que o seu organismo possa assimilar, da mesma forma que da matéria extraiu o calor, do ar a força, do carvão a luz. ESTUDARÁ A MANEIRA DE VIVER SEM ALIMENTO MATERIAL!
As gerações, que se forem sucedendo, trarão progressivamente organismos mais aperfeiçoados, cada vez menos materiais, cada vez mais fluídicos, até chegardes à era que vos anunciamos. Não esqueçais que a temperança, o equilíbrio sexual e a pureza dos pais INFLUEM NOS ORGANISMOS DOS FILHOS, não só atraindo Espíritos mais elevados para encarnarem na família, como também lhes fornecendo um instrumento corporal mais perfeito e manejável para grandes missões. Não há capricho nem acaso na obra do progresso e transformação.
Os Espíritos que encarnam em condições de serem considerados, do vosso ponto de vista, INDIVÍDUOS FENOMENAIS, serão Espíritos mais ou menos elevados, objeto de ponto de partida, para as investigações da Ciência digna deste nome, despertando a atenção para certas questões e fornecer os materiais necessários às construções futuras. E ainda vos diremos, para terminar este capítulo: fácil vos será perceber a transformação que se há de verificar na matéria exterior. Tempo virá em que, tornando-se cada vez mais rara a alimentação material (e já começou A SER DIFÍCIL), o homem se verá arrastado à mudanças de substâncias nutrientes, a chamar em seu auxílio as ciências, para que sustentem seus órgãos SEM PRECISAR RECORRER ÀQUELAS SUBSTÂNCIAS.
Essas preparações, conquanto dêem resultado como alimentação factícia, acarretarão, desde logo um desvio de comportamento animal, enfermidades e empobrecimento do organismo humano. Depois, no curso das gerações que se forem superando, os órgãos que nos pais apresentavam lesões SE REPRODUZIRÃO MODIFICADOS NOS FILHOS, apropriados ao novo regime da Terra. Em seguida, esses órgãos, que se irão tornando cada vez mais sensíveis, também mais facilmente poderão assimilar os elementos nutritivos que a vossa atmosfera contém.
Finalmente, os cataclismos que inevitavelmente abalarão todo o vosso planeta - E DOS QUAIS LHE RESULTARÁ A RECONSTITUIÇÃO FÍSICA - auxiliarão o desenvolvimento das novas faculdades gástricas da humanidade terrestre.
JESUS E OS HOMENS - III
P - Só mesmo o conhecimento da Verdade pode libertar o homem de todas as suas limitações e sofrimentos! É o que todos estamos vendo no confronto "Jesus e os homens", com ensinamentos tão úteis! Por isso perguntamos ao Espírito da Verdade: chegaremos a dominar completamente a matéria?
R - Já vos dissemos: passo a passo, chegareis lá. Semelhante estado, que para vós constitui um fenômeno, não poderá durar na humanidade, como ordinariamente ela é. Alguns casos apenas, tidos ainda por mórbidos, oferecem exemplos desse estado. São os primeiros ensaios que a Natureza sempre faz, antes das CRISES DE TRANSFORMAÇÃO GERAL.
Os que aqui se apresentaram são, realmente, casos mórbidos, ou considerados tais, porque, dada a vossa posição atmosférica e com os órgãos de que dispondes, aos indivíduos que - fora das regras admitidas e necessárias às funções do corpo - tentam esse modo de existência, faltam os elementos para consegui-lo: não basta, ainda, a alimentação por meio do ar ambiente à grosseria de seus organismos, que se esgotarão ao cabo de certo tempo, por efeito dos esforços que serão obrigados a fazer, a fim de absorverem e assimilarem os fluidos. Só de longe em longe têm aparecido desses casos; pouco a pouco, porém, eles se multiplicarão, até ao momento em que a maioria dos Espíritos que povoam o vosso planeta SEJA COMPOSTO DOS QUE SE ACHEM LIBERTOS DAS NECESSIDADES MATERIAIS, por já se haverem elevado bastante. Então, os encarnados materialmente se verão classificados entre os inferiores, até que também se libertem daquelas necessidades.
Mas esse progresso, como toda transformação, só muito lentamente poderá operar-se. Sujeito igualmente à Lei do Progresso, o vosso planeta evoluirá no mesmo sentido. Outros serão os princípios alimentares que a Terra oferecerá: os elementos materiais de nutrição se tornam cada vez mais raros! O abuso que o homem faz de tudo o que está ao seu alcance CAUSARÁ A DESTRUIÇÃO DOS ANIMAIS, DAS PLANTAS ALIMENTÍCIAS, DAS ÁRVORES E, MESMO, DAS FLORES!
Privado gradualmente dos recursos que a terra oferece, ele buscará na ciência UM REMÉDIO PARA ESSA PRIVAÇÃO. Criará uma alimentação factícia, produto de combinações químicas; extrairá, dos fluidos que o envolvem, as partes materiais que o seu organismo possa assimilar, da mesma forma que da matéria extraiu o calor, do ar a força, do carvão a luz. ESTUDARÁ A MANEIRA DE VIVER SEM ALIMENTO MATERIAL!
As gerações, que se forem sucedendo, trarão progressivamente organismos mais aperfeiçoados, cada vez menos materiais, cada vez mais fluídicos, até chegardes à era que vos anunciamos. Não esqueçais que a temperança, o equilíbrio sexual e a pureza dos pais INFLUEM NOS ORGANISMOS DOS FILHOS, não só atraindo Espíritos mais elevados para encarnarem na família, como também lhes fornecendo um instrumento corporal mais perfeito e manejável para grandes missões. Não há capricho nem acaso na obra do progresso e transformação.
Os Espíritos que encarnam em condições de serem considerados, do vosso ponto de vista, INDIVÍDUOS FENOMENAIS, serão Espíritos mais ou menos elevados, objeto de ponto de partida, para as investigações da Ciência digna deste nome, despertando a atenção para certas questões e fornecer os materiais necessários às construções futuras. E ainda vos diremos, para terminar este capítulo: fácil vos será perceber a transformação que se há de verificar na matéria exterior. Tempo virá em que, tornando-se cada vez mais rara a alimentação material (e já começou A SER DIFÍCIL), o homem se verá arrastado à mudanças de substâncias nutrientes, a chamar em seu auxílio as ciências, para que sustentem seus órgãos SEM PRECISAR RECORRER ÀQUELAS SUBSTÂNCIAS.
Essas preparações, conquanto dêem resultado como alimentação factícia, acarretarão, desde logo um desvio de comportamento animal, enfermidades e empobrecimento do organismo humano. Depois, no curso das gerações que se forem superando, os órgãos que nos pais apresentavam lesões SE REPRODUZIRÃO MODIFICADOS NOS FILHOS, apropriados ao novo regime da Terra. Em seguida, esses órgãos, que se irão tornando cada vez mais sensíveis, também mais facilmente poderão assimilar os elementos nutritivos que a vossa atmosfera contém.
Finalmente, os cataclismos que inevitavelmente abalarão todo o vosso planeta - E DOS QUAIS LHE RESULTARÁ A RECONSTITUIÇÃO FÍSICA - auxiliarão o desenvolvimento das novas faculdades gástricas da humanidade terrestre.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
21/05/1970
JESUS E OS HOMENS - II
P - Compreendemos agora a maravilha que a Lei da Evolução, neste confronto de Jesus com os homens. Pode o Espírito da Verdade antecipar o que seremos no futuro?
R - Chegou o momento desta explicação.
Por sua natureza, o corpo que Jesus revestiu não foi mais que um espécime, prematuro entre vós, do organismo humano TAL QUAL VIRÁ A SER EM ALGUNS PONTOS DO VOSSO PLANETA, para a encarnação de Espíritos que terão atingido certo grau de elevação. Que a verdadeira Ciência, isto é, AQUELA QUE NÃO TEM O PRECONCEITO DA IMOBILIDADE, observe o passado e o que hoje é futuro, à medida que o tempo for correndo, e descobrirá os precursores materiais dessas organizações que, por enquanto, ainda parecem impossíveis.
O homem (referindo-nos aqui à espécie e não ao sexo, pois do contrário designaríamos de preferência a mulher, como sendo de organização mais adiantada) - o homem, do ponto de vista fisiológico, se irá modificando, a matéria tornando-se mais fraca, o sistema nervoso mais desenvolvido, a inteligência mais precoce, E ULTRAPASSANDO MUITAS VEZES A FORÇA FÍSICA; o Espírito, enfim, irá dominando a matéria e a carne diminuindo, à medida que o sistema nervoso se for desenvolvendo e a força vital-animal substituída pela força espírito-nervosa.Tais os indícios que vos prevenirão da MUDANÇA que se há de operar em vós.
Todo o sistema se irá depurando, pouco a pouco: o sangue espesso, que circula em vossas veias, o fluido vital substituirá, cada vez mais, as moléculas corruptoras; o sistema nervoso se desenvolverá à custa da cobertura de carne, até ao momento em que esta última, reduzida ao estado de simples película, acabará por desaparecer inteiramente, cedendo lugar a um envoltório fluídico tangível, dissolúvel sem abalo e sem sofrimento. Os próprios nervos nesse ponto do desenvolvimento, se assemelharão aos finíssimos filamentos em cuja trama balançam no ar os microscópicos insetos que os tecem no outono, filamentos a que dais o nome poético de FIOS DA VIRGEM.
Mudarão de natureza, pouco a pouco, invadidos também, gradativamente, pelo fluido vital-nervoso. Ganharão em flexibilidade e brandura o que forem perdendo em volume. Na mesma proporção aumentará sua sensitividade e, harmonizando-se estas com o invólucro que os cobre, o conjunto acabará por ser o que, para nos fazermos entender, chamamos UM PERISPÍRITO TANGÍVEL, um corpo igual ao dos habitantes de planetas mais elevados que a Terra.
Agora, é fácil fazer-vos compreender a vida e a nutrição desse corpo. Não conheceis, no reino animal, insetos constituídos de tal forma que seus órgãos se contentam, para alimentar o corpo, com o ar puro que os banha, com as matérias (inapreciáveis para vós) contidas no orvalho que cai, gota a gota, sobre as folhas que os envolvem, gotas que eles, entretanto, não bebem, limitando-se a lhes aspirar as emanações?
TAL O ORGANISMO DO ESPÍRITO QUE CHEGOU AO PONTO DE REVESTIR O INVÓLUCRO IDÊNTICO AO QUE JESUS TOMOU, porque esse corpo, de natureza perispirítica, era, com relação ao Mestre, O MAIS GROSSEIRO QUE A SUA GRANDEZA ESPIRITUAL PODERIA REVESTIR. Nas encarnações ou incorporações desse gênero, a absorção se efetua tanto pelos poros como pela respiração. O ser de todo se nutre das substâncias sutis que o envolvem, que o penetram e lhe asseguram a manutenção. Passo a passo, chegareis lá.
Estudai, primeiro, indivíduos fenomenais, do vosso ponto de vista, uns que se alimentarão somente de água ou qualquer líquido insípido; outros que - com todas as regras - NÃO TERÃO NECESSIDADE DE ALIMENTO ALGUM. Tais fenômenos incompletos a princípio, apresentarão o aspecto de uma enfermidade: a ciência humana os estudará, experimentará E NÃO DESCOBRIRÁ A CHAVE DO ENIGMA. Depois, os casos se multiplicarão, e a ciência acabará por admitir que CERTAS COMBINAÇÕES DA NATUREZA PODEM VIVER FORA DAS LEIS ORGÂNICAS POR TODOS CONHECIDAS. Depois, ainda, será forçada a reconhecer que as exceções crescem ao ponto de formarem a regra!
Disseminai o conhecimento do Magnetismo Total; preparai as coisas de maneira a que, nas gerações futuras, se opere a EMANCIPAÇÃO ESPIRITUAL; depurai a matéria; purificai o sangue, carregando-o de fluidos, e ajudareis a libertação do Espírito, na sua luta e na sua vitória contra a matéria.
JESUS E OS HOMENS - II
P - Compreendemos agora a maravilha que a Lei da Evolução, neste confronto de Jesus com os homens. Pode o Espírito da Verdade antecipar o que seremos no futuro?
R - Chegou o momento desta explicação.
Por sua natureza, o corpo que Jesus revestiu não foi mais que um espécime, prematuro entre vós, do organismo humano TAL QUAL VIRÁ A SER EM ALGUNS PONTOS DO VOSSO PLANETA, para a encarnação de Espíritos que terão atingido certo grau de elevação. Que a verdadeira Ciência, isto é, AQUELA QUE NÃO TEM O PRECONCEITO DA IMOBILIDADE, observe o passado e o que hoje é futuro, à medida que o tempo for correndo, e descobrirá os precursores materiais dessas organizações que, por enquanto, ainda parecem impossíveis.
O homem (referindo-nos aqui à espécie e não ao sexo, pois do contrário designaríamos de preferência a mulher, como sendo de organização mais adiantada) - o homem, do ponto de vista fisiológico, se irá modificando, a matéria tornando-se mais fraca, o sistema nervoso mais desenvolvido, a inteligência mais precoce, E ULTRAPASSANDO MUITAS VEZES A FORÇA FÍSICA; o Espírito, enfim, irá dominando a matéria e a carne diminuindo, à medida que o sistema nervoso se for desenvolvendo e a força vital-animal substituída pela força espírito-nervosa.Tais os indícios que vos prevenirão da MUDANÇA que se há de operar em vós.
Todo o sistema se irá depurando, pouco a pouco: o sangue espesso, que circula em vossas veias, o fluido vital substituirá, cada vez mais, as moléculas corruptoras; o sistema nervoso se desenvolverá à custa da cobertura de carne, até ao momento em que esta última, reduzida ao estado de simples película, acabará por desaparecer inteiramente, cedendo lugar a um envoltório fluídico tangível, dissolúvel sem abalo e sem sofrimento. Os próprios nervos nesse ponto do desenvolvimento, se assemelharão aos finíssimos filamentos em cuja trama balançam no ar os microscópicos insetos que os tecem no outono, filamentos a que dais o nome poético de FIOS DA VIRGEM.
Mudarão de natureza, pouco a pouco, invadidos também, gradativamente, pelo fluido vital-nervoso. Ganharão em flexibilidade e brandura o que forem perdendo em volume. Na mesma proporção aumentará sua sensitividade e, harmonizando-se estas com o invólucro que os cobre, o conjunto acabará por ser o que, para nos fazermos entender, chamamos UM PERISPÍRITO TANGÍVEL, um corpo igual ao dos habitantes de planetas mais elevados que a Terra.
Agora, é fácil fazer-vos compreender a vida e a nutrição desse corpo. Não conheceis, no reino animal, insetos constituídos de tal forma que seus órgãos se contentam, para alimentar o corpo, com o ar puro que os banha, com as matérias (inapreciáveis para vós) contidas no orvalho que cai, gota a gota, sobre as folhas que os envolvem, gotas que eles, entretanto, não bebem, limitando-se a lhes aspirar as emanações?
TAL O ORGANISMO DO ESPÍRITO QUE CHEGOU AO PONTO DE REVESTIR O INVÓLUCRO IDÊNTICO AO QUE JESUS TOMOU, porque esse corpo, de natureza perispirítica, era, com relação ao Mestre, O MAIS GROSSEIRO QUE A SUA GRANDEZA ESPIRITUAL PODERIA REVESTIR. Nas encarnações ou incorporações desse gênero, a absorção se efetua tanto pelos poros como pela respiração. O ser de todo se nutre das substâncias sutis que o envolvem, que o penetram e lhe asseguram a manutenção. Passo a passo, chegareis lá.
Estudai, primeiro, indivíduos fenomenais, do vosso ponto de vista, uns que se alimentarão somente de água ou qualquer líquido insípido; outros que - com todas as regras - NÃO TERÃO NECESSIDADE DE ALIMENTO ALGUM. Tais fenômenos incompletos a princípio, apresentarão o aspecto de uma enfermidade: a ciência humana os estudará, experimentará E NÃO DESCOBRIRÁ A CHAVE DO ENIGMA. Depois, os casos se multiplicarão, e a ciência acabará por admitir que CERTAS COMBINAÇÕES DA NATUREZA PODEM VIVER FORA DAS LEIS ORGÂNICAS POR TODOS CONHECIDAS. Depois, ainda, será forçada a reconhecer que as exceções crescem ao ponto de formarem a regra!
Disseminai o conhecimento do Magnetismo Total; preparai as coisas de maneira a que, nas gerações futuras, se opere a EMANCIPAÇÃO ESPIRITUAL; depurai a matéria; purificai o sangue, carregando-o de fluidos, e ajudareis a libertação do Espírito, na sua luta e na sua vitória contra a matéria.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
20/05/1970
JESUS E OS HOMENS - I
P - O Espírito da Verdade poderia explicar quais eram os meios de vida e de nutrição do corpo que Jesus tomou, para o desempenho da sua missão terrena?
R - Já vos dissemos: Jesus tomou um corpo de natureza perispirítica, análogo aos corpos dos habitantes dos mundos superiores, porém mais materializado do que estes, por também terem entrado na sua composição fluidos ambientes do vosso planeta. Tal corpo teria, portanto, as mesmas propriedades que os corpos dos Espíritos Superiores, os mesmo meios de vida e nutrição.
As necessidades da vida e da nutrição materiais, a que estão sujeitos os corpos humanos, desparecem quando o Espírito - purificado, tendo atingido certo grau de elevação moral e intelectual - passa (livre de qualquer contato com a matéria) a encarnar, ou melhor - a incorporar fluidicamente nos mundos superiores. Desde então, as necessidades de vida e nutrição se tornam conformes ao meio em que o Espírito se encontra, revestindo um corpo de natureza perispiritual.
Este corpo, bem como o perispírito de cuja natureza ele participa, aure os elementos de vida e nutrição NOS FLUIDOS AMBIENTES QUE LHE SÃO PRÓPRIOS E NECESSÁRIOS, ASSIMILANDO-OS. Tais fluidos bastam ao sustento dos princípios constitutivos do mesmo corpo. A assimilação dos fluidos ambientes, para o efeito da nutrição e da conservação da vida, se efetua de acordo com as leis a que eles são submetidos, LEIS QUE O HOMEM AINDA NÃO PODE CONHECER NEM COMPREENDER. Somente quando soa a hora, dentro da Lei da Evolução, lhe serão explicados a natureza desses fluidos, as leis a que são submetidos, o emprego a que se destinam, e as funções que desempenham. É cedo para estarmos nestas particularidades.
Limitamo-nos, por hora, a lhes fazer notar que, nos mundos materiais, a cujo número pertence a Terra, onde a união da matéria com a matéria é necessária para a formação da matéria, o homem, revestido de um invólucro material, formado segundo as leis da procriação e reprodução material, está sujeito a uma alimentação material, tirada dos reinos vegetal e animal. Além desse invólucro que, depois da "morte", É RESTITUÍDO À MATÉRIA em forma de cadáver e a que chamais corpo humano, o homem tem outro invólucro, de natureza fluídica, a que destes o nome de perispírito e que, após a "morte", fica sendo o CORPO FLUÍDICO DO ESPÍRITO e lhe constitui a individualidade humana.
Para manter a vida e efetuar a nutrição desses dois invólucros, dispõe o homem de órgãos e aparelhos elaboradores dos elementos e dos meios necessários àquele fim: uns se destinam a operar a nutrição material do corpo humano, tirando-a dos elementos líquidos e sólidos, com o concurso dos elementos que lhes são próprios e necessários; outros servem para absorver os fluidos ambientes, apropriados à vida e à nutrição do perispírito ou envoltório fluídico. A ALIMENTAÇÃO MATERIAL não é, pois, necessária, nem possível, senão ao homem revestido de um corpo material nos mundos materiais.
Quando o Espírito encarna, ou, melhor, INCORPORA FLUIDICAMENTE EM MUNDOS SUPERIORES, onde o corpo é de natureza perispirítica, a vida e a nutrição se mantém pela absorção dos fluidos ambientes apropriados. A planta não precisa beber nem comer, para se alimentar: alimenta-se absorvendo, da terra e do ar, os sucos e os fluidos que lhe são próprios e necessários. O ESPÍRITO, QUER NA ERRATICIDADE, QUER REVESTINDO UM CORPO DE NATUREZA PERISPIRÍTICA, NÃO TEM NECESSIDADE (NEM POSSIBILIDADE, COMO VÓS) DE COMER E DE BEBER.
Ele também absorve, como meio de nutrição, para entreter o funcionamento da vida, os fluidos ambientes necessários à sustentação dos princípios constitutivos do perispírito, QUANDO SE TRATA DE UM ESPÍRITO ERRANTE; e, quando se trata de UM ESPÍRITO INCORPORADO FLUIDICAMENTE, os fluidos necessários à sustentação dos princípios constitutivos do perispírito e do corpo fluídico, de natureza semelhante à desse perispírito que o assimilou, COMPOSTO UNICAMENTE DE FLUIDOS E LIBERTO DO APODRECIMENTO, O QUE NÃO SE DÁ COM OS VOSSOS CORPOS MATERIAIS!
JESUS E OS HOMENS - I
P - O Espírito da Verdade poderia explicar quais eram os meios de vida e de nutrição do corpo que Jesus tomou, para o desempenho da sua missão terrena?
R - Já vos dissemos: Jesus tomou um corpo de natureza perispirítica, análogo aos corpos dos habitantes dos mundos superiores, porém mais materializado do que estes, por também terem entrado na sua composição fluidos ambientes do vosso planeta. Tal corpo teria, portanto, as mesmas propriedades que os corpos dos Espíritos Superiores, os mesmo meios de vida e nutrição.
As necessidades da vida e da nutrição materiais, a que estão sujeitos os corpos humanos, desparecem quando o Espírito - purificado, tendo atingido certo grau de elevação moral e intelectual - passa (livre de qualquer contato com a matéria) a encarnar, ou melhor - a incorporar fluidicamente nos mundos superiores. Desde então, as necessidades de vida e nutrição se tornam conformes ao meio em que o Espírito se encontra, revestindo um corpo de natureza perispiritual.
Este corpo, bem como o perispírito de cuja natureza ele participa, aure os elementos de vida e nutrição NOS FLUIDOS AMBIENTES QUE LHE SÃO PRÓPRIOS E NECESSÁRIOS, ASSIMILANDO-OS. Tais fluidos bastam ao sustento dos princípios constitutivos do mesmo corpo. A assimilação dos fluidos ambientes, para o efeito da nutrição e da conservação da vida, se efetua de acordo com as leis a que eles são submetidos, LEIS QUE O HOMEM AINDA NÃO PODE CONHECER NEM COMPREENDER. Somente quando soa a hora, dentro da Lei da Evolução, lhe serão explicados a natureza desses fluidos, as leis a que são submetidos, o emprego a que se destinam, e as funções que desempenham. É cedo para estarmos nestas particularidades.
Limitamo-nos, por hora, a lhes fazer notar que, nos mundos materiais, a cujo número pertence a Terra, onde a união da matéria com a matéria é necessária para a formação da matéria, o homem, revestido de um invólucro material, formado segundo as leis da procriação e reprodução material, está sujeito a uma alimentação material, tirada dos reinos vegetal e animal. Além desse invólucro que, depois da "morte", É RESTITUÍDO À MATÉRIA em forma de cadáver e a que chamais corpo humano, o homem tem outro invólucro, de natureza fluídica, a que destes o nome de perispírito e que, após a "morte", fica sendo o CORPO FLUÍDICO DO ESPÍRITO e lhe constitui a individualidade humana.
Para manter a vida e efetuar a nutrição desses dois invólucros, dispõe o homem de órgãos e aparelhos elaboradores dos elementos e dos meios necessários àquele fim: uns se destinam a operar a nutrição material do corpo humano, tirando-a dos elementos líquidos e sólidos, com o concurso dos elementos que lhes são próprios e necessários; outros servem para absorver os fluidos ambientes, apropriados à vida e à nutrição do perispírito ou envoltório fluídico. A ALIMENTAÇÃO MATERIAL não é, pois, necessária, nem possível, senão ao homem revestido de um corpo material nos mundos materiais.
Quando o Espírito encarna, ou, melhor, INCORPORA FLUIDICAMENTE EM MUNDOS SUPERIORES, onde o corpo é de natureza perispirítica, a vida e a nutrição se mantém pela absorção dos fluidos ambientes apropriados. A planta não precisa beber nem comer, para se alimentar: alimenta-se absorvendo, da terra e do ar, os sucos e os fluidos que lhe são próprios e necessários. O ESPÍRITO, QUER NA ERRATICIDADE, QUER REVESTINDO UM CORPO DE NATUREZA PERISPIRÍTICA, NÃO TEM NECESSIDADE (NEM POSSIBILIDADE, COMO VÓS) DE COMER E DE BEBER.
Ele também absorve, como meio de nutrição, para entreter o funcionamento da vida, os fluidos ambientes necessários à sustentação dos princípios constitutivos do perispírito, QUANDO SE TRATA DE UM ESPÍRITO ERRANTE; e, quando se trata de UM ESPÍRITO INCORPORADO FLUIDICAMENTE, os fluidos necessários à sustentação dos princípios constitutivos do perispírito e do corpo fluídico, de natureza semelhante à desse perispírito que o assimilou, COMPOSTO UNICAMENTE DE FLUIDOS E LIBERTO DO APODRECIMENTO, O QUE NÃO SE DÁ COM OS VOSSOS CORPOS MATERIAIS!
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
17/05/1970
PASSADO, PRESENTE E FUTURO
P - Afirmou o Espírito da Verdade: "O homem dispõe do livre arbítrio e Deus sabe que uso fará ele desse dom, porque tudo o que, para vós, constitui passado, o presente e o futuro, está sempre - e por toda a Eternidade - patente aos olhos do Senhor". Como devem ser entendidas e explicadas estas palavras?
R - Admitir a presciência divina, ou apoucais a Inteligência Infinita nivelando-a com as vossas?
A presciência divina é uma faculdade QUE NÃO TENDES POSSIBILIDADE ALGUMA DE ANALISAR. O livre arbítrio seria mera ficção, se estivesse subordinado a uma ação direta. Quando se monta qualquer máquina, prevêem-se os resultados do seu funcionamento; o que ela faz é o que tinha de fazer. Se, porém, um operário desastrado se intromete nas engrenagens, ou se um curioso se aproxima demasiadamente, para ver de muito perto ou tocar numa das rodas, fatalmente é colhido, mutilado ou esmagado. O maquinista não o impeliu, direta ou indiretamente, mas sabia que quem fizesse o que fez o operário ou o curioso sofreria aquela consequência, tanto que, ao ver aproximar-se imprudentemente, lhe disse: - "Toma cuidado, olha o perigo!" Neste caso que nos serve de imperfeita comparação, onde a fatalidade relativa à ordem a que está sujeito o movimento da máquina e às pessoas que se movem em torno dela?
Cheios de ignorância e de orgulho, pretendem os homens que Deus se intrometa em todos os atos que praticam, em todos os fatos que lhes dizem respeito. Cada um - pobre vermezinho! - quer que a Inteligência Suprema o conduza pela mão, REBAIXANDO-SE AO SEU NÍVEL. Considerai com mais elevação a grandeza do vosso Criador! Reinando sobre "todos os universos", iluminando todas as trevas, a influência que o Senhor exerce é uma INFLUÊNCIA SUPERIOR, DIRIGENTE E GOVERNATIVA. Ele deixa que useis do vosso livre arbítrio com plena liberdade, em meio às diversas influências físicas e espirituais que vos rodeiam, e sob o império das Leis Gerais, Naturais e Imutáveis que a sua onisciência estabeleceu, desde toda a Eternidade.
Essa INFLUÊNCIA SUPERIOR que dirige e governa, Ele a exerce pela sua ação universal, instrumento da sua Providência, e que também se efetua no âmbito e sob o império das suas Leis, sempre de acordo com a sua Vontade Onipotente e Imutável. É exatamente essa INFLUÊNCIA SUPERIOR que vos atrai continuamente para avida do progresso, sem perturbar o exercício pleno e independente do vosso livre arbítrio, quer este vos induza à obediência, quer vos arraste à rebeldia. Ora, o conjunto se desdobra, desde e por toda a Eternidade, aos olhos de Deus. Passado, presente e futuro são palavras que vossas limitações inventaram e que, para Ele, carecem de significado: Deus é O QUE É, de toda e para toda a Eternidade.
Não entendeis ser, deixando ao homem inteira liberdade de usar das faculdades de querer, pensar e agir, seu olhar penetrante veja, ao mesmo tempo, o que fará o homem dessa liberdade?
O maquinista, que vê o desastrado ou o curioso aproximar-se demasiadamente da máquina, percebe de antemão os efeitos dessa imprudência; mas de inteligência muito limitada, não pode saber de antemão qual o uso que o homem fará do seu livre arbítrio, se consumará ou não o ato, porque não lhe pode LER O PENSAMENTO, nem perscrutar a AÇÃO DA VONTADE. Para ele haverá sempre solução de continuidade - um passado, um presente e um futuro na sucessão dos atos - por mais imperceptível seja o intervalo que, a seus olhos, os separem, no uso do livre arbítrio.
Deus, porém, para quem passado, presente e futuro nada significam; que, sem solução de continuidade, lê o pensamento do homem e vê a ação da sua vontade, DEUS TEM SEMPRE À VISTA A SÉRIE E AS CONSEQUÊNCIAS DE TODAS AS COISAS, E SABE QUAL O USO QUE O HOMEM FARÁ DO LIVRE ARBÍTRIO. A razão é muito simples: para Deus tudo é continuamente, eternamente INSTANTÂNEO. Não há comparação possível entre o astro luminoso, que brilha com máximo fulgor, e a pálida centelha que se reflete no arroio em que se extingue; entre o SER INFINITO, que irradia sobre todos O QUE É, e as vossas inteligências fragílimas.
Por isso dissemos, e agora repetimos, que A PRESCIÊNCIA DIVINA É UMA FACULDADE QUE NÃO TENDES POSSIBILIDADE ALGUMA DE ANALISAR.
PASSADO, PRESENTE E FUTURO
P - Afirmou o Espírito da Verdade: "O homem dispõe do livre arbítrio e Deus sabe que uso fará ele desse dom, porque tudo o que, para vós, constitui passado, o presente e o futuro, está sempre - e por toda a Eternidade - patente aos olhos do Senhor". Como devem ser entendidas e explicadas estas palavras?
R - Admitir a presciência divina, ou apoucais a Inteligência Infinita nivelando-a com as vossas?
A presciência divina é uma faculdade QUE NÃO TENDES POSSIBILIDADE ALGUMA DE ANALISAR. O livre arbítrio seria mera ficção, se estivesse subordinado a uma ação direta. Quando se monta qualquer máquina, prevêem-se os resultados do seu funcionamento; o que ela faz é o que tinha de fazer. Se, porém, um operário desastrado se intromete nas engrenagens, ou se um curioso se aproxima demasiadamente, para ver de muito perto ou tocar numa das rodas, fatalmente é colhido, mutilado ou esmagado. O maquinista não o impeliu, direta ou indiretamente, mas sabia que quem fizesse o que fez o operário ou o curioso sofreria aquela consequência, tanto que, ao ver aproximar-se imprudentemente, lhe disse: - "Toma cuidado, olha o perigo!" Neste caso que nos serve de imperfeita comparação, onde a fatalidade relativa à ordem a que está sujeito o movimento da máquina e às pessoas que se movem em torno dela?
Cheios de ignorância e de orgulho, pretendem os homens que Deus se intrometa em todos os atos que praticam, em todos os fatos que lhes dizem respeito. Cada um - pobre vermezinho! - quer que a Inteligência Suprema o conduza pela mão, REBAIXANDO-SE AO SEU NÍVEL. Considerai com mais elevação a grandeza do vosso Criador! Reinando sobre "todos os universos", iluminando todas as trevas, a influência que o Senhor exerce é uma INFLUÊNCIA SUPERIOR, DIRIGENTE E GOVERNATIVA. Ele deixa que useis do vosso livre arbítrio com plena liberdade, em meio às diversas influências físicas e espirituais que vos rodeiam, e sob o império das Leis Gerais, Naturais e Imutáveis que a sua onisciência estabeleceu, desde toda a Eternidade.
Essa INFLUÊNCIA SUPERIOR que dirige e governa, Ele a exerce pela sua ação universal, instrumento da sua Providência, e que também se efetua no âmbito e sob o império das suas Leis, sempre de acordo com a sua Vontade Onipotente e Imutável. É exatamente essa INFLUÊNCIA SUPERIOR que vos atrai continuamente para avida do progresso, sem perturbar o exercício pleno e independente do vosso livre arbítrio, quer este vos induza à obediência, quer vos arraste à rebeldia. Ora, o conjunto se desdobra, desde e por toda a Eternidade, aos olhos de Deus. Passado, presente e futuro são palavras que vossas limitações inventaram e que, para Ele, carecem de significado: Deus é O QUE É, de toda e para toda a Eternidade.
Não entendeis ser, deixando ao homem inteira liberdade de usar das faculdades de querer, pensar e agir, seu olhar penetrante veja, ao mesmo tempo, o que fará o homem dessa liberdade?
O maquinista, que vê o desastrado ou o curioso aproximar-se demasiadamente da máquina, percebe de antemão os efeitos dessa imprudência; mas de inteligência muito limitada, não pode saber de antemão qual o uso que o homem fará do seu livre arbítrio, se consumará ou não o ato, porque não lhe pode LER O PENSAMENTO, nem perscrutar a AÇÃO DA VONTADE. Para ele haverá sempre solução de continuidade - um passado, um presente e um futuro na sucessão dos atos - por mais imperceptível seja o intervalo que, a seus olhos, os separem, no uso do livre arbítrio.
Deus, porém, para quem passado, presente e futuro nada significam; que, sem solução de continuidade, lê o pensamento do homem e vê a ação da sua vontade, DEUS TEM SEMPRE À VISTA A SÉRIE E AS CONSEQUÊNCIAS DE TODAS AS COISAS, E SABE QUAL O USO QUE O HOMEM FARÁ DO LIVRE ARBÍTRIO. A razão é muito simples: para Deus tudo é continuamente, eternamente INSTANTÂNEO. Não há comparação possível entre o astro luminoso, que brilha com máximo fulgor, e a pálida centelha que se reflete no arroio em que se extingue; entre o SER INFINITO, que irradia sobre todos O QUE É, e as vossas inteligências fragílimas.
Por isso dissemos, e agora repetimos, que A PRESCIÊNCIA DIVINA É UMA FACULDADE QUE NÃO TENDES POSSIBILIDADE ALGUMA DE ANALISAR.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
16/05/1970
DEUS, JESUS, ESPÍRITO SANTO
P - Falando da opinião segundo a qual Jesus é uma fração de Deus, disse o Espírito da Verdade: "opinião que sofrivelmente se enquadra nas idéias panteístas". Qual o sentido destas palavras?
R - Segundo a doutrina que, na linguagem humana, tem o nome de panteísmo, tudo sai de um só princípio e tudo volta a se reintegrar nesse mesmo princípio, para de novo daí sair e voltar, constituindo essas perpétuas separações e reintegrações a rodagem da máquina universal. Em escala menor, Jesus e o Espírito Santo são frações de Deus, partes integrantes do Todo, formando com Ele, portanto, a unidade. É uma variante do tema do panteísmo.
No que ocorreu nas margens do Jordão, tendes um exemplo do cunho panteísta da opinião dos que consideram Jesus e o Espírito Santo como duas frações de Deus. Assim, vemos Deus dividido em três partes: uma - Jesus, num corpo idêntico aos vossos, sujeito ás necessidades da existência humana e às contingências humanas da vida e da morte; outra - o Espírito Santo que, sob a forma de uma pomba, desceu sobre o Cristo; a terceira - Deus, de quem aquelas duas frações saíram e cuja voz se fez ouvir do céu, dizendo: "És meu filho bem-amado, em que ponho todas as minhas complacências". As duas frações de Deus, depois de se terem separado do GRANDE TODO, voltam a reintegrar-se nele, reconstituindo, assim, a sua Unidade.
Se os homens não quiserem enquadrar nas idéias panteístas essa maneira de considerar Jesus e o Espírito Santo terão de encaixá-las, forçosamente, nas concepções do paganismo, relativas à PLURALIDADES DOS DEUSES. Semelhante modo de ver, QUE É CHAMADO "MISTÉRIO", E QUE A RAZÃO INSTINTIVAMENTE REPELE, nasceu das falsas interpretações humanas, resultantes da ignorância do homem sobre a origem espiritual de Jesus e do que se deve entender, em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento, por Espírito Santo.
Graças à nova Revelação, entretanto, todos vós já sabeis: Deus é um só, e único princípio universal, NÃO DIVISÍVEL, que sempre cria desde toda a Eternidade, mas NUNCA PELA DIVISIBILIDADE DA SUA ESSÊNCIA, PORQUE DEUS É UNO; Jesus é um Espírito criado por Deus, e teve a mesma origem de todos os Espíritos, O MESMO PONTO INICIAL DE EXISTÊNCIA, se tornou Espírito Puro, de pureza perfeita e imaculada SEM TER FALIDO JAMAIS, Espírito cuja Perfeição se perde na "noite das eternidades", PROTETOR E GOVERNADO DA TERRA, cuja formação presidiu, encarregado por Deus de o levar ao estado fluídico e conduzir a sua Humanidade à integração com o Pai; Espírito Santo é uma designação alegórica, sob a qual se compreendem, indistintamente, de modo individual ou coletivo, OS ESPÍRITOS PUROS, OS ESPÍRITOS SUPERIORES E OS BONS ESPÍRITOS, como sendo, em ordem hierárquica, os ministros ou agentes da onipotente vontade de Deus, os órgãos de suas inspirações junto aos homens.
E assim se dilui, diante da FÉ RACIOCINANTE, o dogma das três pessoas ou santíssima trindade.
DEUS, JESUS, ESPÍRITO SANTO
P - Falando da opinião segundo a qual Jesus é uma fração de Deus, disse o Espírito da Verdade: "opinião que sofrivelmente se enquadra nas idéias panteístas". Qual o sentido destas palavras?
R - Segundo a doutrina que, na linguagem humana, tem o nome de panteísmo, tudo sai de um só princípio e tudo volta a se reintegrar nesse mesmo princípio, para de novo daí sair e voltar, constituindo essas perpétuas separações e reintegrações a rodagem da máquina universal. Em escala menor, Jesus e o Espírito Santo são frações de Deus, partes integrantes do Todo, formando com Ele, portanto, a unidade. É uma variante do tema do panteísmo.
No que ocorreu nas margens do Jordão, tendes um exemplo do cunho panteísta da opinião dos que consideram Jesus e o Espírito Santo como duas frações de Deus. Assim, vemos Deus dividido em três partes: uma - Jesus, num corpo idêntico aos vossos, sujeito ás necessidades da existência humana e às contingências humanas da vida e da morte; outra - o Espírito Santo que, sob a forma de uma pomba, desceu sobre o Cristo; a terceira - Deus, de quem aquelas duas frações saíram e cuja voz se fez ouvir do céu, dizendo: "És meu filho bem-amado, em que ponho todas as minhas complacências". As duas frações de Deus, depois de se terem separado do GRANDE TODO, voltam a reintegrar-se nele, reconstituindo, assim, a sua Unidade.
Se os homens não quiserem enquadrar nas idéias panteístas essa maneira de considerar Jesus e o Espírito Santo terão de encaixá-las, forçosamente, nas concepções do paganismo, relativas à PLURALIDADES DOS DEUSES. Semelhante modo de ver, QUE É CHAMADO "MISTÉRIO", E QUE A RAZÃO INSTINTIVAMENTE REPELE, nasceu das falsas interpretações humanas, resultantes da ignorância do homem sobre a origem espiritual de Jesus e do que se deve entender, em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento, por Espírito Santo.
Graças à nova Revelação, entretanto, todos vós já sabeis: Deus é um só, e único princípio universal, NÃO DIVISÍVEL, que sempre cria desde toda a Eternidade, mas NUNCA PELA DIVISIBILIDADE DA SUA ESSÊNCIA, PORQUE DEUS É UNO; Jesus é um Espírito criado por Deus, e teve a mesma origem de todos os Espíritos, O MESMO PONTO INICIAL DE EXISTÊNCIA, se tornou Espírito Puro, de pureza perfeita e imaculada SEM TER FALIDO JAMAIS, Espírito cuja Perfeição se perde na "noite das eternidades", PROTETOR E GOVERNADO DA TERRA, cuja formação presidiu, encarregado por Deus de o levar ao estado fluídico e conduzir a sua Humanidade à integração com o Pai; Espírito Santo é uma designação alegórica, sob a qual se compreendem, indistintamente, de modo individual ou coletivo, OS ESPÍRITOS PUROS, OS ESPÍRITOS SUPERIORES E OS BONS ESPÍRITOS, como sendo, em ordem hierárquica, os ministros ou agentes da onipotente vontade de Deus, os órgãos de suas inspirações junto aos homens.
E assim se dilui, diante da FÉ RACIOCINANTE, o dogma das três pessoas ou santíssima trindade.
domingo, 25 de janeiro de 2015
15/05/1970
JESUS E SATANÁS - IV
P - Achamos perfeita a justificação da crença no jejum e na tentação de Jesus por Satanás. A evolução espiritual não dá saltos, como a própria Natureza nos ensina. Como o Espírito da Verdade explica o período de quarenta dias e quarenta noites e certos "mistérios" das tentações do "demônio"?
R - A tentação de Jesus, como agora entendeis, é uma figura que as exigências dos tempos, o estado das inteligências, as aspirações naturais (que dominavam os homens) e a preparação do futuro TORNARAM NECESSÁRIA.
Jesus, cuja origem espiritual já conheceis, Espírito de pureza perfeita e imaculada, A QUEM TODOS OS ESPÍRITOS ESTÃO SUBORDINADOS, e que mostrou a sua onipotência sobre os "demônios", jamais teve de sofrer na Terra a influência e o contato dos maus Espíritos ou obsessores. Nos seus ensinamentos, não há uma só palavra que permita afirmar-se, nem sequer pensar-se, o contrário.
Quanto aos quarenta dias e quarenta noites que supuseram ter o Cristo passado no deserto, a ponto de sentir fome, quando sabeis que ele jamais precisou comer, são o símbolo da vida humana: nesse curto espaço de tempo, todas as más paixões assaltam o homem, todas as necessidades se fazem sentir. A cada homem, ou mulher, no vosso mundo, cabe triunfar da prova.
Escutai, irmãos bem-amados, o que Jesus disse e ensinou, servindo-se das palavras que fomos por ele encarregados de vos revelar! Fazei o que vos indica essa figura emblemática de uma tentação material, que exprime o objetivo do ensinamento contido naquelas palavras! Triunfai das paixões e, mesmo, das necessidades humanas alimentadas pela ignorância espiritual.
Em tudo, reportai-vos a Deus! Se só a Ele servirdes e adorardes, os Espíritos Bons descerão, para ajudar-vos a subir aos céus. O homem - quem quer que ele seja - está sujeito às tentativas que, para arrastá-lo ao mal, fazem os maus Espíritos, os quais, ignorantes, não sabem distinguir, os que podem dos que não lhes podem resistir. Daí resulta que, das suas tentações, não estão isentos nem mesmo aqueles que reencarnam EM MISSÃO NA TERRA.
Tanto as palavras do Mestre como a figura simbólica a mostrá-lo sofrendo a tentação de Satanás, apontam o caminho que deveis seguir. As tentações e influências mais perigosas para o homem (ou para a mulher) são o orgulho, a ambição, os apetites materiais que têm por móveis essas paixões animais. Aí estão os escolhos de encontro aos quais se vêm quebrar, desgraçadamente, as melhores intenções, SOBRETUDO DAQUELES A QUEM DEUS CONCEDE A GRAÇA DE ENCARNAR PARA AUXILIAREM O PROGRESSO DE SEUS IRMÃOS NA TERRA!
Procurai repelir as tentativas dos obsessores, para merecerdes a graça que o Pai vos outorgou, enviando-vos o Divino Modelo! Sabei tornar-vos dignos do favor que Ele vos concede, abrindo-vos a Era da Unificação de TODAS AS REVELAÇÕES, enviando-vos a Sagrada Falange, com a missão de vos ampliar a cultura, o discernimento, a inteligência espiritual: o Espírito da Verdade, que vos ensina a paciência, a resignação, a afabilidade, a benevolência, a simplicidade de coração, a humildade real, a castidade segundo as LEIS DA NATUREZA, a fragilidade, a temperança, a sobriedade, o desinteresse, a justiça, a tolerância, o devotamento, a caridade e o amor aos vossos irmãos, o amor ao trabalho e à ciência, o desejo de progredir física, moral, intelectual e espiritualmente, em direção reta ao Cristo e ao Pai Celestial!
Portanto, orai e vigiai; vigiai e orai, com o pensamento em Deus, em todos os momentos da vossa vida! Vigiai, exercendo constante vigilância sobre os vossos pensamentos, palavras e atos! Orai, não só com os lábios, mas com o coração, para atrairdes as boas influências, para que Deus vos conceda a proteção dos Bons Espíritos, que vos ajudarão a vencer todas as tramas do "demônio" que, na verdade, reside dentro de cada criatura afastada do Criador!
Vencereis praticando todos os deveres indicados pela Sagrada Falange, a serviço do Senhor!
JESUS E SATANÁS - IV
P - Achamos perfeita a justificação da crença no jejum e na tentação de Jesus por Satanás. A evolução espiritual não dá saltos, como a própria Natureza nos ensina. Como o Espírito da Verdade explica o período de quarenta dias e quarenta noites e certos "mistérios" das tentações do "demônio"?
R - A tentação de Jesus, como agora entendeis, é uma figura que as exigências dos tempos, o estado das inteligências, as aspirações naturais (que dominavam os homens) e a preparação do futuro TORNARAM NECESSÁRIA.
Jesus, cuja origem espiritual já conheceis, Espírito de pureza perfeita e imaculada, A QUEM TODOS OS ESPÍRITOS ESTÃO SUBORDINADOS, e que mostrou a sua onipotência sobre os "demônios", jamais teve de sofrer na Terra a influência e o contato dos maus Espíritos ou obsessores. Nos seus ensinamentos, não há uma só palavra que permita afirmar-se, nem sequer pensar-se, o contrário.
Quanto aos quarenta dias e quarenta noites que supuseram ter o Cristo passado no deserto, a ponto de sentir fome, quando sabeis que ele jamais precisou comer, são o símbolo da vida humana: nesse curto espaço de tempo, todas as más paixões assaltam o homem, todas as necessidades se fazem sentir. A cada homem, ou mulher, no vosso mundo, cabe triunfar da prova.
Escutai, irmãos bem-amados, o que Jesus disse e ensinou, servindo-se das palavras que fomos por ele encarregados de vos revelar! Fazei o que vos indica essa figura emblemática de uma tentação material, que exprime o objetivo do ensinamento contido naquelas palavras! Triunfai das paixões e, mesmo, das necessidades humanas alimentadas pela ignorância espiritual.
Em tudo, reportai-vos a Deus! Se só a Ele servirdes e adorardes, os Espíritos Bons descerão, para ajudar-vos a subir aos céus. O homem - quem quer que ele seja - está sujeito às tentativas que, para arrastá-lo ao mal, fazem os maus Espíritos, os quais, ignorantes, não sabem distinguir, os que podem dos que não lhes podem resistir. Daí resulta que, das suas tentações, não estão isentos nem mesmo aqueles que reencarnam EM MISSÃO NA TERRA.
Tanto as palavras do Mestre como a figura simbólica a mostrá-lo sofrendo a tentação de Satanás, apontam o caminho que deveis seguir. As tentações e influências mais perigosas para o homem (ou para a mulher) são o orgulho, a ambição, os apetites materiais que têm por móveis essas paixões animais. Aí estão os escolhos de encontro aos quais se vêm quebrar, desgraçadamente, as melhores intenções, SOBRETUDO DAQUELES A QUEM DEUS CONCEDE A GRAÇA DE ENCARNAR PARA AUXILIAREM O PROGRESSO DE SEUS IRMÃOS NA TERRA!
Procurai repelir as tentativas dos obsessores, para merecerdes a graça que o Pai vos outorgou, enviando-vos o Divino Modelo! Sabei tornar-vos dignos do favor que Ele vos concede, abrindo-vos a Era da Unificação de TODAS AS REVELAÇÕES, enviando-vos a Sagrada Falange, com a missão de vos ampliar a cultura, o discernimento, a inteligência espiritual: o Espírito da Verdade, que vos ensina a paciência, a resignação, a afabilidade, a benevolência, a simplicidade de coração, a humildade real, a castidade segundo as LEIS DA NATUREZA, a fragilidade, a temperança, a sobriedade, o desinteresse, a justiça, a tolerância, o devotamento, a caridade e o amor aos vossos irmãos, o amor ao trabalho e à ciência, o desejo de progredir física, moral, intelectual e espiritualmente, em direção reta ao Cristo e ao Pai Celestial!
Portanto, orai e vigiai; vigiai e orai, com o pensamento em Deus, em todos os momentos da vossa vida! Vigiai, exercendo constante vigilância sobre os vossos pensamentos, palavras e atos! Orai, não só com os lábios, mas com o coração, para atrairdes as boas influências, para que Deus vos conceda a proteção dos Bons Espíritos, que vos ajudarão a vencer todas as tramas do "demônio" que, na verdade, reside dentro de cada criatura afastada do Criador!
Vencereis praticando todos os deveres indicados pela Sagrada Falange, a serviço do Senhor!
sábado, 24 de janeiro de 2015
14/05/1970
JESUS E SATANÁS - III
P - Com referência à tentação e ao jejum "impostos" a Jesus, disse o Espírito da Verdade: "O que se deu foi o que se devia dar, na marcha dos acontecimentos". Havia, então, necessidade de tal crença?
R - Tudo está previsto. Tudo acontece por efeito da Lei Universal que governa o vosso mundo no caminho do progresso, sendo o desenrolar dos fatos, bem como as interpretações humanas, acordes com o estado das INTELIGÊNCIAS E NECESSIDADES DE CADA ÉPOCA.
O homem, todavia, dispõe do livre arbítrio, e Deus sabe que uso ele fará desse dom, porque o que para vós constitui o passado, o presente e o futuro, está sempre, por toda a eternidade, patente aos olhos do Todo-Poderoso.
Ora, dispondo do livre arbítrio, o homem tinha a liberdade de escolher entre o modo de pensar acertado e a falsa (ainda que útil) maneira de apreciar as coisas. Dominavam-no, porém, suas naturais aspirações. Assim como preferia, ao de um profeta, o sacrifício de um Deus, por lhe aumentar o valor próprio, também a tentação material de Jesus pelo "demônio" lhe reanimava a coragem e mostrava o caminho a seguir, fazendo-lhes ver que ATÉ O HOMEM-DEUS ESTIVERA SUJEITO A TENTAÇÃO; fazendo-lhes ver que, embora FILHO DE DEUS, fração da Divindade, mas ao mesmo tempo homem e, como tal, sujeito às contingências da Humanidade, às enfermidades e fraquezas da vida humana, JESUS FÔRA ACESSÍVEL A SATANÁS, sofrera pessoalmente a prova e dela soubera triunfar.
Nada ocorre sem ser pela vontade de Deus, no sentido de que, se lhe aprouvesse dar outra diretriz aos atos humanos, ou lhes opor sua vontade, bastaria querê-lo. Tal, porém, não fez: esta a razão por que, vendo a seriação e as consequências de todas as coisas, Deus não impede de antemão os atos de nenhuma das criaturas. Ele não governa como tirano: deixa que as coisas sigam o seu curso. Assegurando ao livre arbítrio a independência, auxilia a Humanidade a trilhar a via da evolução, por meio de SUCESSIVAS REVELAÇÕES, SEMPRE PROGRESSIVAS, que atuam na marcha dos acontecimentos, encadeando uns aos outros, e que, apropriadas ao estado das inteligências e necessidades de cada época, desenvolvem no presente o progresso realizado e prepara o progresso futuro.
Se o quisesse, DEUS CERTAMENTE TERIA PODIDO, POR MANIFESTAÇÕES ESPIRITUAIS, DETERMINANDO UMA INFLUÊNCIA E UMA AÇÃO MEDIÚNICA SOBRE OS APÓSTOLOS, OS DISCÍPULOS E OS EVANGELISTAS, ESCLARECÊ-LOS SOBRE A FALSIDADE DA INTERPRETAÇÃO HUMANA, que transformou um ensino de Jesus ao povo em fatos materiais, como os da permanência no deserto, do jejum por quarenta dias e quarenta noites e da tentação praticada contra ele por Satanás. Mas, na realidade, as necessidades da época exigiam essa crença. Convinha que ela se implantasse nas massas populares.
A vista da perfeição indispensável para chegar a Deus, diante da Perfeição sempre vitoriosa de Jesus, qual não seria o desânimo dos homens se não fossem prevenidos de que mesmo o mais forte pode estar sujeito à tentação?
QUANTA FORÇA NÃO RECEBERAM DO EXEMPLO DA VONTADE QUE VENCE A INSPIRAÇÃO DO MAL?
Se assim não fosse, talvez não pudessem alimentar a esperança e seguir as pegadas do Divino Modelo. Contemplando-o em tão grande altura, teriam permanecido, desanimados, ao nível do solo, ao passo que, vendo-o submetido à tentação e vitorioso pela fé, reconheceram que TODOS PODERIAM ESPERAR A MESMA VITÓRIA.
JESUS E SATANÁS - III
P - Com referência à tentação e ao jejum "impostos" a Jesus, disse o Espírito da Verdade: "O que se deu foi o que se devia dar, na marcha dos acontecimentos". Havia, então, necessidade de tal crença?
R - Tudo está previsto. Tudo acontece por efeito da Lei Universal que governa o vosso mundo no caminho do progresso, sendo o desenrolar dos fatos, bem como as interpretações humanas, acordes com o estado das INTELIGÊNCIAS E NECESSIDADES DE CADA ÉPOCA.
O homem, todavia, dispõe do livre arbítrio, e Deus sabe que uso ele fará desse dom, porque o que para vós constitui o passado, o presente e o futuro, está sempre, por toda a eternidade, patente aos olhos do Todo-Poderoso.
Ora, dispondo do livre arbítrio, o homem tinha a liberdade de escolher entre o modo de pensar acertado e a falsa (ainda que útil) maneira de apreciar as coisas. Dominavam-no, porém, suas naturais aspirações. Assim como preferia, ao de um profeta, o sacrifício de um Deus, por lhe aumentar o valor próprio, também a tentação material de Jesus pelo "demônio" lhe reanimava a coragem e mostrava o caminho a seguir, fazendo-lhes ver que ATÉ O HOMEM-DEUS ESTIVERA SUJEITO A TENTAÇÃO; fazendo-lhes ver que, embora FILHO DE DEUS, fração da Divindade, mas ao mesmo tempo homem e, como tal, sujeito às contingências da Humanidade, às enfermidades e fraquezas da vida humana, JESUS FÔRA ACESSÍVEL A SATANÁS, sofrera pessoalmente a prova e dela soubera triunfar.
Nada ocorre sem ser pela vontade de Deus, no sentido de que, se lhe aprouvesse dar outra diretriz aos atos humanos, ou lhes opor sua vontade, bastaria querê-lo. Tal, porém, não fez: esta a razão por que, vendo a seriação e as consequências de todas as coisas, Deus não impede de antemão os atos de nenhuma das criaturas. Ele não governa como tirano: deixa que as coisas sigam o seu curso. Assegurando ao livre arbítrio a independência, auxilia a Humanidade a trilhar a via da evolução, por meio de SUCESSIVAS REVELAÇÕES, SEMPRE PROGRESSIVAS, que atuam na marcha dos acontecimentos, encadeando uns aos outros, e que, apropriadas ao estado das inteligências e necessidades de cada época, desenvolvem no presente o progresso realizado e prepara o progresso futuro.
Se o quisesse, DEUS CERTAMENTE TERIA PODIDO, POR MANIFESTAÇÕES ESPIRITUAIS, DETERMINANDO UMA INFLUÊNCIA E UMA AÇÃO MEDIÚNICA SOBRE OS APÓSTOLOS, OS DISCÍPULOS E OS EVANGELISTAS, ESCLARECÊ-LOS SOBRE A FALSIDADE DA INTERPRETAÇÃO HUMANA, que transformou um ensino de Jesus ao povo em fatos materiais, como os da permanência no deserto, do jejum por quarenta dias e quarenta noites e da tentação praticada contra ele por Satanás. Mas, na realidade, as necessidades da época exigiam essa crença. Convinha que ela se implantasse nas massas populares.
A vista da perfeição indispensável para chegar a Deus, diante da Perfeição sempre vitoriosa de Jesus, qual não seria o desânimo dos homens se não fossem prevenidos de que mesmo o mais forte pode estar sujeito à tentação?
QUANTA FORÇA NÃO RECEBERAM DO EXEMPLO DA VONTADE QUE VENCE A INSPIRAÇÃO DO MAL?
Se assim não fosse, talvez não pudessem alimentar a esperança e seguir as pegadas do Divino Modelo. Contemplando-o em tão grande altura, teriam permanecido, desanimados, ao nível do solo, ao passo que, vendo-o submetido à tentação e vitorioso pela fé, reconheceram que TODOS PODERIAM ESPERAR A MESMA VITÓRIA.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
13/05/1970
JESUS E SATANÁS - II
P - A ação libertadora da LBV, pela Pregação da Verdade, brevemente será proclamada e aceita por todos os brasileiros e estrangeiros de BOA VONTADE. Como o Espírito da Verdade explica a origem de um "diálogo" entre Jesus e Satanás?
R - Como homem, Jesus, para os Apóstolos e discípulos, estava sujeito às necessidades da existência terrena e, portanto, às tentações do "demônio". Mas era, ao mesmo tempo, por efeito das impressões que lhes produzia a sua missão, UM GRANDE PROFETA.
Em conseqüência das novas impressões que receberam, depois de terminada essa missão na Terra, passaram a considerá-lo MAIOR QUE TODOS OS PROFETAS que a Humanidade até então conhecera, incontestavelmente O FILHO DE DEUS, partilhando, portanto, da DIVINDADE DO PAI. Suscetível de ser tentado por Satanás, pensavam, ele o fôra e triunfara. De considerarem o que não passara de um ensinamento como sendo o resumo do que acontecera, durante a ausência de Jesus, entre ele e o "diabo", como sendo a súmula de fatos reais e materiais de que o Mestre participara, veio a IDÉIA DE UM DIÁLOGO que devera ter travado entre os dois. Se é certo que as palavras, de que usou Jesus, se apagara a lembrança na memória dos homens, certo é, também, que o pensamento, a substância e a realidade do ensino se conservaram
Para reconstituírem o diálogo, de acordo com o objetivo da lição, os Apóstolos e discípulos recorreram às Escrituras. De fato, confrontai as palavras que já vos revelamos, pronunciadas pelo Cristo, com a versão que se criou - sob a influência das tradições e dos comentários - e vereis que o sentido, o fundo e o pensamento são idênticos; que a alegoria, tomada ao pé da letra, pela maneira porque foi apresentada, a que no futuro seria compreendida espiritualmente pela inteligência, encerra o ensino de Jesus, mas transformado num fato material - o da tentação real feita por Satanás ao Cristo que, tendo sofrido essa prova, dela triunfou como homem e FILHO DE DEUS.
A transportação do Redentor para o cimo de uma alta montanha, depois para o pináculo do templo de Jerusalém, e ainda a fome que atribuíram - foram a conseqüência dos comentários. Do desaparecimento do Mestre pelo tempo, durante o qual, conforme às tradições, devia ele, como os profetas, permanecer em jejum no deserto, antes de iniciar sua missão, concluíram os Apóstolos e discípulos que, findo os quarenta dias e quarenta noites, NECESSARIAMENTE SENTIRA FOME, tanto mais quando coincidiram com a sua ausência as palavras que dirigiu ao povo, no momento mesmo em que reapareceu.
Ora, aplicando materialmente a Jesus essas palavras calcularam os Apóstolos e discípulos que, forçosamente, Satanás o transportara a dois lugares elevados, a um para lhe mostrar todos os reinos da Terra, a outro para - colocando-o no fastígio das grandezas humanas - lhe dizer que se precipitasse no espaço, atirando-se "dali a baixo". Não percais de vista a ignorância e a ingenuidade dos homens daquela época, dos Espíritos encarnados que se entregavam a tais comentários, relativamente às coisas terrenas. O cimo de alto monte e o pináculo do templo de Jerusalém foram os lugares mais próximos que acudiram à idéia dos Apóstolos e discípulos, que não compreendiam pudesse haver outros. Para eles o cimo de um monte elevado era o único lugar aonde o "diabo" poderia ter transportado Jesus, para lhe mostrar todos os reinos da Terra.
Quando atribuíam sentido material às palavras do Mestre relativas ao fastígio das grandezas humanas, ao qual o "demônio" o elevara para lhe dizer "LANÇA-TE DAQUI A BAIXO, POIS SERÁS AMPARADO", o único lugar que lhes parecia materialmente o ponto culminante das grandezas humanas, como elevação no espaço, era o pináculo do templo de Jerusalém. Os crentes aceitavam os fatos (do mesmo modo que hoje) como suas faculdades lhes permitiam. Os incrédulos os rejeitavam, como ainda os rejeitam, sem mais investigações.
Afinal, A CRENÇA NUMA TENTAÇÃO MATERIAL TEVE SUA RAZÃO DE SER. O que se deu foi o que se devia dar, na marcha dos acontecimentos.
JESUS E SATANÁS - II
P - A ação libertadora da LBV, pela Pregação da Verdade, brevemente será proclamada e aceita por todos os brasileiros e estrangeiros de BOA VONTADE. Como o Espírito da Verdade explica a origem de um "diálogo" entre Jesus e Satanás?
R - Como homem, Jesus, para os Apóstolos e discípulos, estava sujeito às necessidades da existência terrena e, portanto, às tentações do "demônio". Mas era, ao mesmo tempo, por efeito das impressões que lhes produzia a sua missão, UM GRANDE PROFETA.
Em conseqüência das novas impressões que receberam, depois de terminada essa missão na Terra, passaram a considerá-lo MAIOR QUE TODOS OS PROFETAS que a Humanidade até então conhecera, incontestavelmente O FILHO DE DEUS, partilhando, portanto, da DIVINDADE DO PAI. Suscetível de ser tentado por Satanás, pensavam, ele o fôra e triunfara. De considerarem o que não passara de um ensinamento como sendo o resumo do que acontecera, durante a ausência de Jesus, entre ele e o "diabo", como sendo a súmula de fatos reais e materiais de que o Mestre participara, veio a IDÉIA DE UM DIÁLOGO que devera ter travado entre os dois. Se é certo que as palavras, de que usou Jesus, se apagara a lembrança na memória dos homens, certo é, também, que o pensamento, a substância e a realidade do ensino se conservaram
Para reconstituírem o diálogo, de acordo com o objetivo da lição, os Apóstolos e discípulos recorreram às Escrituras. De fato, confrontai as palavras que já vos revelamos, pronunciadas pelo Cristo, com a versão que se criou - sob a influência das tradições e dos comentários - e vereis que o sentido, o fundo e o pensamento são idênticos; que a alegoria, tomada ao pé da letra, pela maneira porque foi apresentada, a que no futuro seria compreendida espiritualmente pela inteligência, encerra o ensino de Jesus, mas transformado num fato material - o da tentação real feita por Satanás ao Cristo que, tendo sofrido essa prova, dela triunfou como homem e FILHO DE DEUS.
A transportação do Redentor para o cimo de uma alta montanha, depois para o pináculo do templo de Jerusalém, e ainda a fome que atribuíram - foram a conseqüência dos comentários. Do desaparecimento do Mestre pelo tempo, durante o qual, conforme às tradições, devia ele, como os profetas, permanecer em jejum no deserto, antes de iniciar sua missão, concluíram os Apóstolos e discípulos que, findo os quarenta dias e quarenta noites, NECESSARIAMENTE SENTIRA FOME, tanto mais quando coincidiram com a sua ausência as palavras que dirigiu ao povo, no momento mesmo em que reapareceu.
Ora, aplicando materialmente a Jesus essas palavras calcularam os Apóstolos e discípulos que, forçosamente, Satanás o transportara a dois lugares elevados, a um para lhe mostrar todos os reinos da Terra, a outro para - colocando-o no fastígio das grandezas humanas - lhe dizer que se precipitasse no espaço, atirando-se "dali a baixo". Não percais de vista a ignorância e a ingenuidade dos homens daquela época, dos Espíritos encarnados que se entregavam a tais comentários, relativamente às coisas terrenas. O cimo de alto monte e o pináculo do templo de Jerusalém foram os lugares mais próximos que acudiram à idéia dos Apóstolos e discípulos, que não compreendiam pudesse haver outros. Para eles o cimo de um monte elevado era o único lugar aonde o "diabo" poderia ter transportado Jesus, para lhe mostrar todos os reinos da Terra.
Quando atribuíam sentido material às palavras do Mestre relativas ao fastígio das grandezas humanas, ao qual o "demônio" o elevara para lhe dizer "LANÇA-TE DAQUI A BAIXO, POIS SERÁS AMPARADO", o único lugar que lhes parecia materialmente o ponto culminante das grandezas humanas, como elevação no espaço, era o pináculo do templo de Jerusalém. Os crentes aceitavam os fatos (do mesmo modo que hoje) como suas faculdades lhes permitiam. Os incrédulos os rejeitavam, como ainda os rejeitam, sem mais investigações.
Afinal, A CRENÇA NUMA TENTAÇÃO MATERIAL TEVE SUA RAZÃO DE SER. O que se deu foi o que se devia dar, na marcha dos acontecimentos.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
12/05/1970
JESUS E SATANÁS - I
P - Os ensinos do CEU, da LBV, estão sendo colecionados por muitas pessoas que se declaram "profundamente interessadas embora não gostem de religião". Vemos nisso um sinal de que tal matéria traz algo de novo, capaz de religar a criatura ao Criador. Quais as palavras que Jesus proferiu e que deram origem à crença que ele sofreu a tentação e o jejum?
R - Diz o Espírito da Verdade:
- Os profetas se preparavam para desempenhar suas missões por meio da prece, da meditação e do jejum, no deserto. Pareceu aos homens que Jesus se submeteu a esse uso, ou tradição, antes de dar início ao desempenho da sua missão publicamente.
Depois de receber, diante do povo, pela descida do Espírito Santo sob a forma de uma pomba e pela "voz que se fez ouvir no céu", a consagração (como Filho de Deus) da missão que ia desempenhar e que João, havia a pouco, anunciado a todos os que o cercavam, Jesus se afastou das margens do Jordão, perderam-no de vista aqueles que lhe seguiam os passos.
Para impressionar as multidões, ele se tornou invisível durante o tradicional espaço de tempo - quarenta dias e quarenta noites - número este até certo ponto sagrado, segundo as tradições hebraicas. Desapareceu, não porque se internara no deserto, mas porque voltara - como fazia sempre que sua missão não lhe reclamava a presença entre os homens - para as regiões superiores onde, do alto dos esplendores celestes, governava, governa e governará a Terra e a Humanidade.
Decorrido os quarenta dias e quarenta noites, reapareceu, dirigindo ao povo e aos discípulos que o rodeavam (e lhe haviam notado a ausência) estas palavras: "Em verdade vos digo: quando Satanás vos segredar - "Escuta os meus conselhos, faze a minha vontade, e eu te darei todos os reinos da Terra" - repeli-o com firmeza. Não tendes um reino maior que todos - o Reino de Deus, vosso Pai? Se a fome vos apertar e Satanás vos disser - "Obedece-me, e destas pedras farei pão para o teu alimento" - recusai-o sem temor. O pão da terra não alimenta se não o corpo, e vós tendes o Pão da Vida, que alimenta a Alma e a torna apta a entrar na Vida Eterna. Se o orgulho vos arrastar ao fastígio das grandezas humanas e Satanás vos disser - "Precipita-te no espaço que te atrai e não temas a queda, pois serás amparado" - imponde-lhe silêncio não tenteis o Senhor vosso Deus. Recolhei-vos, medindo a vossa fraqueza e a grandeza do Pai, e Satanás se afastará por algum tempo. Mas não esqueçais que ele ronda constantemente, pronto sempre a deitar as garras à sua presa e se aproveitar de todas as suas fraquezas".
Aí tendes, bem-amados irmãos, as palavras que o Mestre pronunciou quando reapareceu e que, por sua ordem, vos revelamos e transmitimos. Aplicai a vós mesmos essas palavras, porque - como todas as que lhe saíram dos lábios, devem produzir frutos no presente e no futuro, do mesmo modo que, sob a figura da tentação material, produziram no passado. Semelhantemente ao que se dava com tudo quanto, então, se dizia, tais palavras passaram de boca em boca. Alguns dos Apóstolos (e discípulos) as ouviram do próprio Cristo; outros as receberam da voz pública; mas, enquanto durou a missão terrena de Jesus, tendo todos a atenção continuamente solicitada por fatos novos, não a detinham sobre nenhum. Só depois de terminada a missão, os fatos voltaram a ser considerados mais atentamente, e entre eles se apresentaram de novo o desaparecimento do Mestre, durante quarenta dias e quarenta noites, as circunstâncias que o cercaram.
Surgiram, então, os comentários e destes nasceu a opinião que gerou a crença no fato material do jejum no deserto e da tentação de Satanás. Os Apóstolos e os discípulos, como todos os que abraçaram a fé cristã, acreditaram nesse fato material. Na sua condição de homens, de Espíritos encarnados, tinham os preconceitos e as crenças da época e estavam imbuídos das mesmas tradições. Na verdade, era corrente, então, que todo profeta ia jejuar no deserto, antes de principiar o desempenho da sua missão.
Coincidindo as palavras de Jesus com o seu desaparecimento por quarenta dias e quarenta noites, pensaram todos que essas palavras eram o resumo do que ocorrera com ele durante a sua ausência; que o que ensinara, relativamente às tentações do Demônio, tentações a que está sujeita a Humanidade, pela fome, pelo orgulho e pela ambição, relativamente às emboscadas que o Espírito do Mal lhe arma, e à fé e à perseverança com que lhe cumpre resistir, era o resumo do que o próprio Jesus experimentara.
Assim, acreditaram que Jesus havia jejuado, quarenta dias e quarenta noites, no deserto; que, decorrido esse tempo, tivera fome e, então, fora tentado por Satanás, no exato sentido das palavras que dirigia ao povo. Ao homem material são precisos fatos materiais. O Cristo para os homens, era um homem e, como tal, sujeito às enfermidades, a TODAS as necessidades da existência humana. Em matéria de provações, NINGUÉM, naquela época, podia compreender senão as provações físicas.
Ao surgirem os comentários sobre as palavras do Mestre, já se divulgara pelas multidões a revelação que o Anjo fizera a José e Maria, e que fora conservada em segredo até ao termo da missão terrena de Jesus. Diante da revelação da sua origem, tida em geral, segundo a letra, por miraculosa, divina, dada a qualidade que a mesma revelação lhe atribui de Filho de Deus; diante da sua vida de pureza perfeita e dos "milagres" que realizara, da sua "ressurreição" e da sua "ascensão", difundiu-se a crença na sua divindade.
JESUS E SATANÁS - I
P - Os ensinos do CEU, da LBV, estão sendo colecionados por muitas pessoas que se declaram "profundamente interessadas embora não gostem de religião". Vemos nisso um sinal de que tal matéria traz algo de novo, capaz de religar a criatura ao Criador. Quais as palavras que Jesus proferiu e que deram origem à crença que ele sofreu a tentação e o jejum?
R - Diz o Espírito da Verdade:
- Os profetas se preparavam para desempenhar suas missões por meio da prece, da meditação e do jejum, no deserto. Pareceu aos homens que Jesus se submeteu a esse uso, ou tradição, antes de dar início ao desempenho da sua missão publicamente.
Depois de receber, diante do povo, pela descida do Espírito Santo sob a forma de uma pomba e pela "voz que se fez ouvir no céu", a consagração (como Filho de Deus) da missão que ia desempenhar e que João, havia a pouco, anunciado a todos os que o cercavam, Jesus se afastou das margens do Jordão, perderam-no de vista aqueles que lhe seguiam os passos.
Para impressionar as multidões, ele se tornou invisível durante o tradicional espaço de tempo - quarenta dias e quarenta noites - número este até certo ponto sagrado, segundo as tradições hebraicas. Desapareceu, não porque se internara no deserto, mas porque voltara - como fazia sempre que sua missão não lhe reclamava a presença entre os homens - para as regiões superiores onde, do alto dos esplendores celestes, governava, governa e governará a Terra e a Humanidade.
Decorrido os quarenta dias e quarenta noites, reapareceu, dirigindo ao povo e aos discípulos que o rodeavam (e lhe haviam notado a ausência) estas palavras: "Em verdade vos digo: quando Satanás vos segredar - "Escuta os meus conselhos, faze a minha vontade, e eu te darei todos os reinos da Terra" - repeli-o com firmeza. Não tendes um reino maior que todos - o Reino de Deus, vosso Pai? Se a fome vos apertar e Satanás vos disser - "Obedece-me, e destas pedras farei pão para o teu alimento" - recusai-o sem temor. O pão da terra não alimenta se não o corpo, e vós tendes o Pão da Vida, que alimenta a Alma e a torna apta a entrar na Vida Eterna. Se o orgulho vos arrastar ao fastígio das grandezas humanas e Satanás vos disser - "Precipita-te no espaço que te atrai e não temas a queda, pois serás amparado" - imponde-lhe silêncio não tenteis o Senhor vosso Deus. Recolhei-vos, medindo a vossa fraqueza e a grandeza do Pai, e Satanás se afastará por algum tempo. Mas não esqueçais que ele ronda constantemente, pronto sempre a deitar as garras à sua presa e se aproveitar de todas as suas fraquezas".
Aí tendes, bem-amados irmãos, as palavras que o Mestre pronunciou quando reapareceu e que, por sua ordem, vos revelamos e transmitimos. Aplicai a vós mesmos essas palavras, porque - como todas as que lhe saíram dos lábios, devem produzir frutos no presente e no futuro, do mesmo modo que, sob a figura da tentação material, produziram no passado. Semelhantemente ao que se dava com tudo quanto, então, se dizia, tais palavras passaram de boca em boca. Alguns dos Apóstolos (e discípulos) as ouviram do próprio Cristo; outros as receberam da voz pública; mas, enquanto durou a missão terrena de Jesus, tendo todos a atenção continuamente solicitada por fatos novos, não a detinham sobre nenhum. Só depois de terminada a missão, os fatos voltaram a ser considerados mais atentamente, e entre eles se apresentaram de novo o desaparecimento do Mestre, durante quarenta dias e quarenta noites, as circunstâncias que o cercaram.
Surgiram, então, os comentários e destes nasceu a opinião que gerou a crença no fato material do jejum no deserto e da tentação de Satanás. Os Apóstolos e os discípulos, como todos os que abraçaram a fé cristã, acreditaram nesse fato material. Na sua condição de homens, de Espíritos encarnados, tinham os preconceitos e as crenças da época e estavam imbuídos das mesmas tradições. Na verdade, era corrente, então, que todo profeta ia jejuar no deserto, antes de principiar o desempenho da sua missão.
Coincidindo as palavras de Jesus com o seu desaparecimento por quarenta dias e quarenta noites, pensaram todos que essas palavras eram o resumo do que ocorrera com ele durante a sua ausência; que o que ensinara, relativamente às tentações do Demônio, tentações a que está sujeita a Humanidade, pela fome, pelo orgulho e pela ambição, relativamente às emboscadas que o Espírito do Mal lhe arma, e à fé e à perseverança com que lhe cumpre resistir, era o resumo do que o próprio Jesus experimentara.
Assim, acreditaram que Jesus havia jejuado, quarenta dias e quarenta noites, no deserto; que, decorrido esse tempo, tivera fome e, então, fora tentado por Satanás, no exato sentido das palavras que dirigia ao povo. Ao homem material são precisos fatos materiais. O Cristo para os homens, era um homem e, como tal, sujeito às enfermidades, a TODAS as necessidades da existência humana. Em matéria de provações, NINGUÉM, naquela época, podia compreender senão as provações físicas.
Ao surgirem os comentários sobre as palavras do Mestre, já se divulgara pelas multidões a revelação que o Anjo fizera a José e Maria, e que fora conservada em segredo até ao termo da missão terrena de Jesus. Diante da revelação da sua origem, tida em geral, segundo a letra, por miraculosa, divina, dada a qualidade que a mesma revelação lhe atribui de Filho de Deus; diante da sua vida de pureza perfeita e dos "milagres" que realizara, da sua "ressurreição" e da sua "ascensão", difundiu-se a crença na sua divindade.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
10/05/1970
A TENTAÇÃO E O JEJUM
P - Como o Espírito da Verdade explica, através do CEU da LBV, o jejum e a tentação de Jesus, narrados pelos Evangelistas Mateus, Marcos e Lucas?
R - O jejum e a tentação do Mestre são, igualmente, uma figura.
Como vos explicaremos daqui a pouco, só foram consideradas reais pelos homens em consequência dos comentários que, finda a missão terrestre do Cristo, os Apóstolos e os discípulos teceram em torno do discurso que ele, doutrinando, proferiu sobre as tentações a que está sujeita a humanidade, as ciladas que lhe armam os ESPÍRITOS DO MAL, da perseverança e da fé com que lhes deve resistir.
Esses comentários, sob a influência dos preconceitos do tempo e das tradições hebraicas, criaram a opinião de que aquele discurso, dadas as circunstâncias em que foi pronunciado, resumia O QUE SE PASSOU COM O PRÓPRIO JESUS. Daí o tratarem os Evangelistas de um jejum e de uma tentação a que Satanás teria submetido o Mestre, como se falassem de fatos materiais, fatos reais ocorridos pessoalmente com o Salvador. Tais "fatos", porém, tidos como reais, materialmente produzidos DO PONTO DE VISTA DAS AUTORIDADES RELIGIOSAS, são um emblema.
Como poderia ter acudido à mente do homem a idéia de rebaixar, dessa forma, Aquele que o próprio homem considera uma fração de Deus, uma parte do GRANDE TODO QUE GOVERNA O UNIVERSO? Tal opinião, aliás, se enquadrava sofrivelmente nas idéias panteístas.
Como puderam rebaixar essa fração da Divindade ao ponto de pô-la em contato com o demônio, o maldito expulso do céu por Deus, sem se lembrarem de que, assim, era o próprio Deus quem, por uma fração de si mesmo, descia à condição de dialogar com Anjo do Mal e até ficar na sua dependência?
Como admitir que Jesus, sendo homem e, portanto, sujeito a enfermidades e necessidades da existência terrena, tenha podido viver quarenta dias e quarenta noites no deserto, sem tomar alimento algum?
Como admitir que, sendo Deus, tenha Jesus sentido o tormento da fome, ao cabo dos quarenta dias e quarenta noites, que o haja sentido ao ponto de animar tentativas audaciosas do "Anjo caído" que, entretanto, seria dentro em pouco forçado a abandonar as suas presas (os demoníacos), EXATAMENTE PELA POTENTE VONTADE DO MESMO JESUS?
Como se vê, foi o homem, de um lado, bastante orgulhoso e, de outro, bastante contraditório: deu a si mesmo por libertador um Deus, submetendo esse Deus ao império de Satanás, pondo-o em contato com este, de maneira a lhe sofrer a influência pela tentação! Pobre humanidade, que busca o maravilhoso nas coisas mais simples, que repele por impossíveis as mais evidentes, e que avilta - sem ter disso consciência - Aquele a quem, levada pelas suas superstições, ela mesma faz partícipe da Divindade e a quem, ao mesmo tempo, coloca, quanto ao presente e ao futuro (Satanás o deixou por algum tempo), à mercê desse outro que, maldito por toda a eternidade, sem esperança de perdão, emprega a sua força, a sua vontade, o seu "poder" em lutar contra o Criador!
Todavia, não a condenamos por isso, porque essa crença numa tentação material teve a sua razão de ser, como vos explicaremos: o que ocorreu tinha de ocorrer na marcha dos acontecimentos. Tudo tinha o seu cabimento, como condição e meio de progresso, na via gradual dos sucessos, sempre acordes, do mesmo modo que as interpretações humanas com o estado das inteligências, com as necessidades da época da História, cada uma das quais representa um dos estágios que cumpre à Humanidade percorrer, para progredir constantemente, abrindo pouco a pouco os olhos à Luz e à Verdade. A PROPORÇÃO QUE VAI SENDO PREPARADA PARA RECEBER ESSA LUZ E ESSA VERDADE, que lhes são dadas na medida do que ela pode suportar e de maneira a esclarecê-la sem jamais a deslumbrar.
O Espírito da Verdade, que abre uma era nova à Humanidade, e que vos ensina a origem espiritual de Jesus, mostrando, com esse ensino, que o jejum e a tentação de Jesus são apenas simbólicos, vem igualmente fazer-vos conhecer, a este respeito, a realidade das coisas, isto é, as próprias palavras do Cristo ao povo, das quais nasceu a crença naquele jejum e naquela tentação.
O Espírito da Verdade vem, ainda, explicar como e quando os Apóstolos e os discípulos foram introduzidos a pensar que O QUE JESUS ENSINARA, DE MODO GERAL, CONSTITUÍA O RESULTADO DO QUE SE PASSARA ENQUANTO O MESTRE ESTEVE AUSENTE, O RESUMO DO QUE ELE PESSOALMENTE EXPERIMENTARA. Acompanhai a aparente vida humana de Jesus, pregando constantemente, pelo exemplo, a Caridade e o Amor; acompanhai-lhe as palavras, os atos, os ensinamentos, e o vereis sempre submisso (na medida do que o exigia a sua missão terrena) aos usos, costumes e tradições dos hebreus, assim como à inteligência daqueles a quem se dirigia, a fim de que todos o compreendessem e, sobretudo, escutassem.
Tudo isso para assegurar o bom desempenho de sua missão e conseguir que ela desse frutos no momento e no futuro: QUE FRUTIFICASSE PRIMEIRO PELA LETRA, DEPOIS PELO ESPÍRITO.
A TENTAÇÃO E O JEJUM
P - Como o Espírito da Verdade explica, através do CEU da LBV, o jejum e a tentação de Jesus, narrados pelos Evangelistas Mateus, Marcos e Lucas?
R - O jejum e a tentação do Mestre são, igualmente, uma figura.
Como vos explicaremos daqui a pouco, só foram consideradas reais pelos homens em consequência dos comentários que, finda a missão terrestre do Cristo, os Apóstolos e os discípulos teceram em torno do discurso que ele, doutrinando, proferiu sobre as tentações a que está sujeita a humanidade, as ciladas que lhe armam os ESPÍRITOS DO MAL, da perseverança e da fé com que lhes deve resistir.
Esses comentários, sob a influência dos preconceitos do tempo e das tradições hebraicas, criaram a opinião de que aquele discurso, dadas as circunstâncias em que foi pronunciado, resumia O QUE SE PASSOU COM O PRÓPRIO JESUS. Daí o tratarem os Evangelistas de um jejum e de uma tentação a que Satanás teria submetido o Mestre, como se falassem de fatos materiais, fatos reais ocorridos pessoalmente com o Salvador. Tais "fatos", porém, tidos como reais, materialmente produzidos DO PONTO DE VISTA DAS AUTORIDADES RELIGIOSAS, são um emblema.
Como poderia ter acudido à mente do homem a idéia de rebaixar, dessa forma, Aquele que o próprio homem considera uma fração de Deus, uma parte do GRANDE TODO QUE GOVERNA O UNIVERSO? Tal opinião, aliás, se enquadrava sofrivelmente nas idéias panteístas.
Como puderam rebaixar essa fração da Divindade ao ponto de pô-la em contato com o demônio, o maldito expulso do céu por Deus, sem se lembrarem de que, assim, era o próprio Deus quem, por uma fração de si mesmo, descia à condição de dialogar com Anjo do Mal e até ficar na sua dependência?
Como admitir que Jesus, sendo homem e, portanto, sujeito a enfermidades e necessidades da existência terrena, tenha podido viver quarenta dias e quarenta noites no deserto, sem tomar alimento algum?
Como admitir que, sendo Deus, tenha Jesus sentido o tormento da fome, ao cabo dos quarenta dias e quarenta noites, que o haja sentido ao ponto de animar tentativas audaciosas do "Anjo caído" que, entretanto, seria dentro em pouco forçado a abandonar as suas presas (os demoníacos), EXATAMENTE PELA POTENTE VONTADE DO MESMO JESUS?
Como se vê, foi o homem, de um lado, bastante orgulhoso e, de outro, bastante contraditório: deu a si mesmo por libertador um Deus, submetendo esse Deus ao império de Satanás, pondo-o em contato com este, de maneira a lhe sofrer a influência pela tentação! Pobre humanidade, que busca o maravilhoso nas coisas mais simples, que repele por impossíveis as mais evidentes, e que avilta - sem ter disso consciência - Aquele a quem, levada pelas suas superstições, ela mesma faz partícipe da Divindade e a quem, ao mesmo tempo, coloca, quanto ao presente e ao futuro (Satanás o deixou por algum tempo), à mercê desse outro que, maldito por toda a eternidade, sem esperança de perdão, emprega a sua força, a sua vontade, o seu "poder" em lutar contra o Criador!
Todavia, não a condenamos por isso, porque essa crença numa tentação material teve a sua razão de ser, como vos explicaremos: o que ocorreu tinha de ocorrer na marcha dos acontecimentos. Tudo tinha o seu cabimento, como condição e meio de progresso, na via gradual dos sucessos, sempre acordes, do mesmo modo que as interpretações humanas com o estado das inteligências, com as necessidades da época da História, cada uma das quais representa um dos estágios que cumpre à Humanidade percorrer, para progredir constantemente, abrindo pouco a pouco os olhos à Luz e à Verdade. A PROPORÇÃO QUE VAI SENDO PREPARADA PARA RECEBER ESSA LUZ E ESSA VERDADE, que lhes são dadas na medida do que ela pode suportar e de maneira a esclarecê-la sem jamais a deslumbrar.
O Espírito da Verdade, que abre uma era nova à Humanidade, e que vos ensina a origem espiritual de Jesus, mostrando, com esse ensino, que o jejum e a tentação de Jesus são apenas simbólicos, vem igualmente fazer-vos conhecer, a este respeito, a realidade das coisas, isto é, as próprias palavras do Cristo ao povo, das quais nasceu a crença naquele jejum e naquela tentação.
O Espírito da Verdade vem, ainda, explicar como e quando os Apóstolos e os discípulos foram introduzidos a pensar que O QUE JESUS ENSINARA, DE MODO GERAL, CONSTITUÍA O RESULTADO DO QUE SE PASSARA ENQUANTO O MESTRE ESTEVE AUSENTE, O RESUMO DO QUE ELE PESSOALMENTE EXPERIMENTARA. Acompanhai a aparente vida humana de Jesus, pregando constantemente, pelo exemplo, a Caridade e o Amor; acompanhai-lhe as palavras, os atos, os ensinamentos, e o vereis sempre submisso (na medida do que o exigia a sua missão terrena) aos usos, costumes e tradições dos hebreus, assim como à inteligência daqueles a quem se dirigia, a fim de que todos o compreendessem e, sobretudo, escutassem.
Tudo isso para assegurar o bom desempenho de sua missão e conseguir que ela desse frutos no momento e no futuro: QUE FRUTIFICASSE PRIMEIRO PELA LETRA, DEPOIS PELO ESPÍRITO.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
09/05/1970
TENTAÇÃO DE JESUS
P - Não podemos viver mais sem a Doutrina do Novo Mandamento de Jesus, ditada pelo Espírito da Verdade. A unificação das Quatro Revelações do Cristo são a última palavra para a pobre Humanidade desvairada! Como devemos entender a tentação do Mestre?
R - Para a explicação necessária, vamos reunir estas passagens dos Evangelhos sinóticos: Mateus, IV: 1-11; Marcos, I: 12-13; Lucas, IV: 1-13.
Mateus: 1 - Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para
ser tentado por Satanás. 2 - Depois de jejuar quarenta dias e
quarenta noites, teve fome. 3 - Então, aproximando-se dele,
disse o tentador: - Se és o Filho de Deus, ordena a estas pe-
dras que se tornem pães. 4 - Jesus lhe respondeu: - Está es-
crito: nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que
sai da boca de Deus. 5 - Satanás o transportou à cidade santa,
colocou-o no pináculo do templo, e lhe disse: 6 - Se és o Filho
de Deus, lança-te daqui abaixo, pois está escrito que Ele or-
denou a seus Anjos tenham cuidado contigo e te sustentem
com suas mãos, para que não firas os pés em alguma pedra.
7 - Jesus respondeu: - Também está escrito: não t entarás o
Senhor teu Deus. 8 - O tentador o transportou, ainda, para
um monte muito alto, onde lhe mostrou todos os reinos do
mundo e a glória que os acompanha, 9 - e lhe disse: - Eu te
darei todas essas coisas se, ajoelhado diante de mim, me ado-
rares. 10 - Jesus replicou: - Retira-te, Satanás, pois está es-
crito: Adorarás ao Senhor teu Deus e só a Ele servirás. 11 -
Então, Satanás o deixou. Os Anjos cercaram Jesus e o servi-
ram.
Marcos: 12 - E logo o Espírito o impeliu ao deserto, 13 - onde
passou quarenta dias e quarenta noites, sendo tentado por
Satanás. Habitava com as feras e os Anjos o serviam.
Lucas: 1 - Cheio do Espírito Santo, Jesus se afastou do Jordão,
e foi pelo Espírito impelido para o deserto. 2 - Ali permaneceu
quarenta dias e quarenta noites, e foi tentado por Satanás; na-
da comeu durante esses dias; passado eles, teve fome. 3 -
Disse-lhe, então, Satanás: - Se és o Filho de Deus, manda que
estas pedras se tornem pães. 4 - Jesus lhe respondeu: - Está
escrito: o homem não vive só de pão, mas de toda palavra que
vem de Deus. 5 - Satanás o transportou para um alto monte e
lhe mostrou, num instante, todos os reinos da Terra, 6 - dizen-
do-lhe: - Eu te darei todo este poder e a glória desses reinos,
porquanto eles me foram dados e eu os dou a quem quero. 7 -
Se, pois, me quiseres adorar, todas essas coisas te pertencerão.
8 - Jesus lhe respondeu: - Está escrito: Adorarás o senhor teu
Deus e só a Ele servirás. 9 - Satanás ainda o transportou a Je-
rusalém, colocando-o no pináculo do templo, e lhe disse: - Se
és filho de Deus, lança-te daqui abaixo, 10 - pois está escrito
haver Ele ordenado a seus Anjos que te cerquem de cuidados e
te guardem, 11 - e te amparem com suas mãos, para que não fi-
ras os pés em alguma pedra. 12 - Jesus lhe respondeu: - Está
escrito: não tentarás o Senhor teu Deus. 13 - Terminada a ten-
tação, Satanás se afastou dele por algum tempo.
Satanás, o diabo, o demônio - são nomes alegóricos, pelos quais se designa O CONJUNTO DOS MAUS ESPÍRITOS empenhados na perda do homem e da mulher. Satanás não era um Espírito especial, mas a síntese dos piores Espíritos que, purificados agora na sua maioria, perseguiam os homens e mulheres, para desviá-los do caminho do Senhor.
Mas todos se purificarão com o tempo, por meio de uma série de provações e expiações em reencarnações sucessivas, precedida cada uma, no espaço, na erraticidade, dos sofrimentos e torturas morais apropriados e proporcionados aos crimes ou faltas cometidas. Tais são, para o Espírito culpado, encarnado ou errante, o inferno, o purgatório, a expiação, a reparação, o progresso.
A reencarnação é a escada santa que todos os homens terão de subir. Constituem-lhe os degraus as fases das diversas existências nos mundos inferiores, depois nos mundos superiores, porque Deus determinou que, para chegar a Ele, teria o homem de nascer, "morrer" e renascer até os limites da Perfeição. E nenhum chegará até Ele SEM SE PURIFICAR PELA REENCARNAÇÃO.
Muitas igrejas negam essa Lei Universal, mas nem por isso ela deixa de existir: é anterior ao homem e à vossa morada planetária.
TENTAÇÃO DE JESUS
P - Não podemos viver mais sem a Doutrina do Novo Mandamento de Jesus, ditada pelo Espírito da Verdade. A unificação das Quatro Revelações do Cristo são a última palavra para a pobre Humanidade desvairada! Como devemos entender a tentação do Mestre?
R - Para a explicação necessária, vamos reunir estas passagens dos Evangelhos sinóticos: Mateus, IV: 1-11; Marcos, I: 12-13; Lucas, IV: 1-13.
Mateus: 1 - Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para
ser tentado por Satanás. 2 - Depois de jejuar quarenta dias e
quarenta noites, teve fome. 3 - Então, aproximando-se dele,
disse o tentador: - Se és o Filho de Deus, ordena a estas pe-
dras que se tornem pães. 4 - Jesus lhe respondeu: - Está es-
crito: nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que
sai da boca de Deus. 5 - Satanás o transportou à cidade santa,
colocou-o no pináculo do templo, e lhe disse: 6 - Se és o Filho
de Deus, lança-te daqui abaixo, pois está escrito que Ele or-
denou a seus Anjos tenham cuidado contigo e te sustentem
com suas mãos, para que não firas os pés em alguma pedra.
7 - Jesus respondeu: - Também está escrito: não t entarás o
Senhor teu Deus. 8 - O tentador o transportou, ainda, para
um monte muito alto, onde lhe mostrou todos os reinos do
mundo e a glória que os acompanha, 9 - e lhe disse: - Eu te
darei todas essas coisas se, ajoelhado diante de mim, me ado-
rares. 10 - Jesus replicou: - Retira-te, Satanás, pois está es-
crito: Adorarás ao Senhor teu Deus e só a Ele servirás. 11 -
Então, Satanás o deixou. Os Anjos cercaram Jesus e o servi-
ram.
Marcos: 12 - E logo o Espírito o impeliu ao deserto, 13 - onde
passou quarenta dias e quarenta noites, sendo tentado por
Satanás. Habitava com as feras e os Anjos o serviam.
Lucas: 1 - Cheio do Espírito Santo, Jesus se afastou do Jordão,
e foi pelo Espírito impelido para o deserto. 2 - Ali permaneceu
quarenta dias e quarenta noites, e foi tentado por Satanás; na-
da comeu durante esses dias; passado eles, teve fome. 3 -
Disse-lhe, então, Satanás: - Se és o Filho de Deus, manda que
estas pedras se tornem pães. 4 - Jesus lhe respondeu: - Está
escrito: o homem não vive só de pão, mas de toda palavra que
vem de Deus. 5 - Satanás o transportou para um alto monte e
lhe mostrou, num instante, todos os reinos da Terra, 6 - dizen-
do-lhe: - Eu te darei todo este poder e a glória desses reinos,
porquanto eles me foram dados e eu os dou a quem quero. 7 -
Se, pois, me quiseres adorar, todas essas coisas te pertencerão.
8 - Jesus lhe respondeu: - Está escrito: Adorarás o senhor teu
Deus e só a Ele servirás. 9 - Satanás ainda o transportou a Je-
rusalém, colocando-o no pináculo do templo, e lhe disse: - Se
és filho de Deus, lança-te daqui abaixo, 10 - pois está escrito
haver Ele ordenado a seus Anjos que te cerquem de cuidados e
te guardem, 11 - e te amparem com suas mãos, para que não fi-
ras os pés em alguma pedra. 12 - Jesus lhe respondeu: - Está
escrito: não tentarás o Senhor teu Deus. 13 - Terminada a ten-
tação, Satanás se afastou dele por algum tempo.
Satanás, o diabo, o demônio - são nomes alegóricos, pelos quais se designa O CONJUNTO DOS MAUS ESPÍRITOS empenhados na perda do homem e da mulher. Satanás não era um Espírito especial, mas a síntese dos piores Espíritos que, purificados agora na sua maioria, perseguiam os homens e mulheres, para desviá-los do caminho do Senhor.
Mas todos se purificarão com o tempo, por meio de uma série de provações e expiações em reencarnações sucessivas, precedida cada uma, no espaço, na erraticidade, dos sofrimentos e torturas morais apropriados e proporcionados aos crimes ou faltas cometidas. Tais são, para o Espírito culpado, encarnado ou errante, o inferno, o purgatório, a expiação, a reparação, o progresso.
A reencarnação é a escada santa que todos os homens terão de subir. Constituem-lhe os degraus as fases das diversas existências nos mundos inferiores, depois nos mundos superiores, porque Deus determinou que, para chegar a Ele, teria o homem de nascer, "morrer" e renascer até os limites da Perfeição. E nenhum chegará até Ele SEM SE PURIFICAR PELA REENCARNAÇÃO.
Muitas igrejas negam essa Lei Universal, mas nem por isso ela deixa de existir: é anterior ao homem e à vossa morada planetária.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
08/05/1970
DEUS E A VIDA UNIVERSAL - XX
P - Ficamos profundamente impressionados com as revelações do Espírito da Verdade sobre José e Maria. Poderia dedicar um capítulo inteiro a Jesus?
R - Nesta série de vinte capítulos, dedicamos um cada século, porque já o Mestre se aproxima. Não podemos esconder a Verdade, e por isso vos dissemos que Maria e José SÃO MUITO INFERIORES A JESUS. Perfeitos, moralmente e intelectualmente, com relação a vós e ao vosso planeta, muito lhes resta por evoluir em ciência universal, para chegarem à PERFEIÇÃO SIDERAL. Mesmo quando, por a terem alcançado, forem Espíritos Puros, terão sempre de progredir nesta direção, visto que o Espírito, seja ele qual for, jamais atingirá o limite extremo da ciência divina.
Tudo, na Natureza Universal, PROGREDIRÁ SEMPRE. Isto, porém, está muito acima da compreensão das inteligências humanas. O próprio Jesus, cuja pureza perfeita e imaculada se perde na Eternidade; que é a maior essência espiritual, depois de Deus, SEM SER A ÚNICA; de um saber tão vasto que nem os Espíritos Superiores lhe podem apreciar a extensão; cuja a grandeza é tal que multidões de Espíritos Puros a admiram e trabalham por adquiri-las através das "eternidades" - o próprio Jesus, quando desceu à Terra, embora já fosse O MODELO DO AMOR E DA CIÊNCIA, estudava e ainda estuda!
Estudava e estuda porque o progresso infinito é o objetivo único do Espírito. Só Deus, repetimos, pode afirmar: "não irei mais longe", porque Ele é a própria Eternidade e Infinito de todas as Perfeições; não concluais, daí, que Jesus tenha tido, naquela época, ou possa ter de suportar, quaisquer provas! Não: Ele, até então, não faliu NUNCA, e é INFALÍVEL POR ESTAR EM RELAÇÃO CONSTANTE E DIRETA COM DEUS.
Era, e é, o Verbo de Deus junto aos homens, qualificado de deus relativamente a vós outros, no sentido de que era e é, para o seu e nosso Deus, para o seu e nosso Pai, O VOSSO ÚNICO MESTRE! Era e é, para nos servirmos de uma expressão humana, seu vice-rei e vosso rei, como Espírito Protetor e Governador do vosso planeta. Tinha e tem O AMOR DO PROGRESSO, e trabalha sem cessar por adquirir novos conhecimentos no LIVRO DO INFINITO. Somente Deus nada tem de aprender.
Jesus, que já era infalível quando o vosso planeta lhe foi confiado, progrediu em ciência universal e fez a Terra progredir, incessantemente. É que o Pai Celestial dá saber ao Espírito, POR MAIS ADIANTADO QUE SEJA, na proporção e em recompensa do progresso que o seu amor e o seu devotamento produzem. O PROGRESSO PESSOAL DE UM ESPÍRITO CORRESPONDE AOS PROGRESSOS QUE, GRAÇAS A ELE, SEUS IRMÃOS REALIZEM.
O amor e o devotamento de Jesus tornaram, e tornam, cada vez mais ardente aos seus próprios esforços para vos conduzir ao ponto que deveis atingir - a Perfeição, que alcançareis quando o vosso mundo (que - na fase de sua formação - saiu do estado de incandescência dos fluidos impuros, e foi, progressivamente, passando pelas etapas sucessivas das revoluções planetárias, e ao período material) chegar ao ESTADO FLUÍDICO PURO, depois de haver passado, atravessando os períodos de outras revoluções, no estado material a novos estados CADA VEZ MENOS MATERIAIS E, EM SEGUIDA, FLUÍDICOS.
Então, o próprio Jesus que já era Espírito de pureza perfeita e imaculada na época em que presidiu à formação da Terra, terá subido em ciência universal, muito para cima do ponto em que se encontrava há quase vinte séculos. Tudo o que foi, e será, em todos os reinos da Natureza, no vosso planeta, seguiu, segue e seguirá marcha contínua no caminho do progresso físico, moral e material.
Mas, ao completar-se essa GRANDE OBRA DE PURIFICAÇÃO DA TERRA, bem como de sua Humanidade, nos tempos predeterminados para a REGENERAÇÃO - o joio será separado do trigo; os Espíritos que se mostrarem obstinados em culpa e rebeldia serão afastados para planetas inferiores, onde - durante séculos - terão de expiar a sua obstinação no mal.
Maria e José, como todos nós, continuam a auxiliar o Mestre na sua gloriosa missão, ajudando-vos também, debaixo da sua direção a cumprir os vossos destinos. Agora podeis compreender: quando estiverdes para alcançar a Perfeição, os Espíritos que integraram o grupo de coadjuvantes de Jesus, no desempenho da sua missão terrena, terão atingido a PERFEIÇÃO SIDERAL, colocados pelo Pai entre os Espíritos Puros.
DEUS E A VIDA UNIVERSAL - XX
P - Ficamos profundamente impressionados com as revelações do Espírito da Verdade sobre José e Maria. Poderia dedicar um capítulo inteiro a Jesus?
R - Nesta série de vinte capítulos, dedicamos um cada século, porque já o Mestre se aproxima. Não podemos esconder a Verdade, e por isso vos dissemos que Maria e José SÃO MUITO INFERIORES A JESUS. Perfeitos, moralmente e intelectualmente, com relação a vós e ao vosso planeta, muito lhes resta por evoluir em ciência universal, para chegarem à PERFEIÇÃO SIDERAL. Mesmo quando, por a terem alcançado, forem Espíritos Puros, terão sempre de progredir nesta direção, visto que o Espírito, seja ele qual for, jamais atingirá o limite extremo da ciência divina.
Tudo, na Natureza Universal, PROGREDIRÁ SEMPRE. Isto, porém, está muito acima da compreensão das inteligências humanas. O próprio Jesus, cuja pureza perfeita e imaculada se perde na Eternidade; que é a maior essência espiritual, depois de Deus, SEM SER A ÚNICA; de um saber tão vasto que nem os Espíritos Superiores lhe podem apreciar a extensão; cuja a grandeza é tal que multidões de Espíritos Puros a admiram e trabalham por adquiri-las através das "eternidades" - o próprio Jesus, quando desceu à Terra, embora já fosse O MODELO DO AMOR E DA CIÊNCIA, estudava e ainda estuda!
Estudava e estuda porque o progresso infinito é o objetivo único do Espírito. Só Deus, repetimos, pode afirmar: "não irei mais longe", porque Ele é a própria Eternidade e Infinito de todas as Perfeições; não concluais, daí, que Jesus tenha tido, naquela época, ou possa ter de suportar, quaisquer provas! Não: Ele, até então, não faliu NUNCA, e é INFALÍVEL POR ESTAR EM RELAÇÃO CONSTANTE E DIRETA COM DEUS.
Era, e é, o Verbo de Deus junto aos homens, qualificado de deus relativamente a vós outros, no sentido de que era e é, para o seu e nosso Deus, para o seu e nosso Pai, O VOSSO ÚNICO MESTRE! Era e é, para nos servirmos de uma expressão humana, seu vice-rei e vosso rei, como Espírito Protetor e Governador do vosso planeta. Tinha e tem O AMOR DO PROGRESSO, e trabalha sem cessar por adquirir novos conhecimentos no LIVRO DO INFINITO. Somente Deus nada tem de aprender.
Jesus, que já era infalível quando o vosso planeta lhe foi confiado, progrediu em ciência universal e fez a Terra progredir, incessantemente. É que o Pai Celestial dá saber ao Espírito, POR MAIS ADIANTADO QUE SEJA, na proporção e em recompensa do progresso que o seu amor e o seu devotamento produzem. O PROGRESSO PESSOAL DE UM ESPÍRITO CORRESPONDE AOS PROGRESSOS QUE, GRAÇAS A ELE, SEUS IRMÃOS REALIZEM.
O amor e o devotamento de Jesus tornaram, e tornam, cada vez mais ardente aos seus próprios esforços para vos conduzir ao ponto que deveis atingir - a Perfeição, que alcançareis quando o vosso mundo (que - na fase de sua formação - saiu do estado de incandescência dos fluidos impuros, e foi, progressivamente, passando pelas etapas sucessivas das revoluções planetárias, e ao período material) chegar ao ESTADO FLUÍDICO PURO, depois de haver passado, atravessando os períodos de outras revoluções, no estado material a novos estados CADA VEZ MENOS MATERIAIS E, EM SEGUIDA, FLUÍDICOS.
Então, o próprio Jesus que já era Espírito de pureza perfeita e imaculada na época em que presidiu à formação da Terra, terá subido em ciência universal, muito para cima do ponto em que se encontrava há quase vinte séculos. Tudo o que foi, e será, em todos os reinos da Natureza, no vosso planeta, seguiu, segue e seguirá marcha contínua no caminho do progresso físico, moral e material.
Mas, ao completar-se essa GRANDE OBRA DE PURIFICAÇÃO DA TERRA, bem como de sua Humanidade, nos tempos predeterminados para a REGENERAÇÃO - o joio será separado do trigo; os Espíritos que se mostrarem obstinados em culpa e rebeldia serão afastados para planetas inferiores, onde - durante séculos - terão de expiar a sua obstinação no mal.
Maria e José, como todos nós, continuam a auxiliar o Mestre na sua gloriosa missão, ajudando-vos também, debaixo da sua direção a cumprir os vossos destinos. Agora podeis compreender: quando estiverdes para alcançar a Perfeição, os Espíritos que integraram o grupo de coadjuvantes de Jesus, no desempenho da sua missão terrena, terão atingido a PERFEIÇÃO SIDERAL, colocados pelo Pai entre os Espíritos Puros.
domingo, 18 de janeiro de 2015
07/05/1970
DEUS E A VIDA UNIVERSAL - XIX
P - Os ensinamentos do CEU (Centro Espiritual Universalista) da LBV estão merecendo comentários especiais em nossos Postos Familiares. Os relativos a José e Maria nos levam a fazer mais uma pergunta que julgamos oportuna: - Eles faliram, alguma vez?
R - Sim, nenhum dos dois pertencia ao número dos que se conservaram sempre puros. Ambos eram ESPÍRITOS PURIFICADOS. Maria sofreu uma encarnação semi-material num planeta elevado. Encarnação semi-material porque o corpo era fluídico: participava, por esse lado, da natureza do perispírito. A natureza desses corpos fluídicos, nos mundos superiores, não vos será mais compreensível do que a do perispírito, enquanto não estiverdes em estado de conhecer a natureza dos fluidos que os compõem.
O perispírito pode, com propriedade, ser qualificado de semi-material pela simples razão de, sendo fluídico, poder materializar-se à vontade. É, com relação à vossa matéria, o que é vapor com relação a água: matéria tênue, porém matéria, capaz de, em cada ocasião, tomar a aparência de matéria compacta. Não conseguireis compreender a natureza dessa parte do vosso ser, senão quando a vossa inteligência se houver desenvolvido bastante, para sondar as profundezas do éter que vos cerca. Para vos inteirardes das qualidades do ar que vos envolve, vós o descompusestes, medistes e pesastes. O ar sempre esteve ao vosso alcance; contudo, quanto tempo vos foi preciso para chegardes a conhecê-lo! Para compreenderdes os fluidos que se encontram espalhados pelo espaço e que, por assim dizer, o compõem, necessário é que chegueis - como espírito de ciência universal - às regiões onde esses fluidos se despojem das partes heterogêneas.
O homem, que já chegou à Lua, precisará saber premonir-se contra as correntes pestilenciais para a vossa humanidade. Há dificuldades bem grandes, mas a inteligência foi por Deus dada ao homem para que a exercite. O horizonte se distende a seus olhos para o impelir, constantemente, a avançar. Que avance, pois, sem temor, mas com muita humildade. Armado de amor à ciência universal, no desejo de progredir (SUSTENTADO PELOS BONS ESPÍRITOS, PORQUE DEUS QUER QUE VOS AJUDEMOS, MAS QUE TRABALHEIS, FAZENDO A VOSSA PARTE) o homem chegará, brevemente, ao fastígio dos conhecimentos relativos à sua matéria.
Então, essa matéria que o envolve se modificará por sua vez, a fim de se prestar às NOVAS NECESSIDADES HUMANAS; e ele, de estudo em estudo, de progresso em progresso, atingirá as venturosas mansões onde estará na posse de toda a ciência referente ao vosso planeta e ao turbilhão iluminado pelo Sol.
Se quiserdes, para imaginar o que possam ser os corpos fluídicos nos planetas elevados, uma comparação com a matéria que muda de natureza sob as vossas vistas - se bem que sejam falhas todas as comparações entre coisas do vosso mundo e as coisas dos mundos elevados - compararemos o corpo humano na Terra à água, que vedes compacta, é o corpo igualmente humano, de alguns outros planetas, ao vapor. Como no primeiro caso, neste também o que temos diante dos olhos é água, mas num estado que lhe permite elevar-se nos ares, confundir-se com as nuvens, em vez de se conservar pesada sobre um suporte qualquer.
Nas encarnações que se sucedem às vossas, o corpo perde, pouco a pouco, a densidade e se torna CADA VEZ MAIS AERIFORME. Deixa de ter os pés chumbados ao solo e se mantém em equilíbrio, qualquer que seja a sua posição. Cerca as regiões que esses diversos planetas ocupam, uma atmosfera adequada às necessidades da Natureza; e, assim como a água do mar sustenta, mais facilmente que outra, o corpo que se lhe confia, do mesmo modo do ar dessas regiões tem um peso superior ao dos corpos dos mortais que as habitam.
Agora, já vos podemos dizer: a queda de Maria foi muito leve, mesmo tendo-se em vista a elevação que, SEM FALIR, ela havia alcançado; tão leve que não seríeis capazes de vislumbrar, no ato que a determinou, QUALQUER INDÍCIO DE FALTA, AINDA QUE LEVÍSSIMA. A Virgem encarnou num desses mundos benditos, por que tanto anseais. Para vós tal encarnação seria INVEJÁVEL RECOMPENSA, que tudo deveis fazer por conquistar. Mas, para a Virgem, foi uma punição, pois a privou de UM ESTADO BEM MAIS BELO.
Sirvamo-nos, ainda, de uma comparação humana. Um homem que viveu na miséria mais abjeta, recebe, certo dia, uma herança; passa a ter uma renda que lhe proporciona existência venturosa. Sem dúvida, isso é para ele O CÚMULO DA FELICIDADE. Mas outro, ao contrário, que se embalou em berço de ouro, que teve satisfeitos todos os seus caprichos, vê de súbito desmoronar-se o alto pedestal (em que julgava manter-se SEMPRE) E COMPROMETER SUA FORTUNA. Não é uma desgraça para ele? Mas é impossível, repetimos, qualquer comparação ENTRE COISAS TERRESTRES E COISAS CELESTES. Atentai, pois, no sentido, não na letra da comparação.
Maria, purificada por essa encarnação, retornou sem mais deslizes, o caminho simples e reto do progresso, e ainda o trilha, pois não chegou ao cimo, isto é, à PERFEIÇÃO SIDERAL. Embora não se ache ainda, na categoria dos Espíritos Puros, suas atuais encarnações (empregamos o termo para que possais compreender o seu estado perispirítico) tão acima que se acham das vossas inteligências QUE NÃO PODEIS FAZER IDÉIA DO QUE SEJAM!
José, cuja falta foi mais grave, teve a princípio muitas encarnações na Terra. Mas, quando encarnou para auxiliar Jesus na sua missão terrena, já se havia purificado, mediante sucessivas encarnações em mundos mais adiantados. Grande é, presentemente, a sua elevação: é um Espírito Superior, porém menos elevado que o da Virgem Maria em ciência universal.
Ambos, José e Maria, são muito inferiores a Jesus.
DEUS E A VIDA UNIVERSAL - XIX
P - Os ensinamentos do CEU (Centro Espiritual Universalista) da LBV estão merecendo comentários especiais em nossos Postos Familiares. Os relativos a José e Maria nos levam a fazer mais uma pergunta que julgamos oportuna: - Eles faliram, alguma vez?
R - Sim, nenhum dos dois pertencia ao número dos que se conservaram sempre puros. Ambos eram ESPÍRITOS PURIFICADOS. Maria sofreu uma encarnação semi-material num planeta elevado. Encarnação semi-material porque o corpo era fluídico: participava, por esse lado, da natureza do perispírito. A natureza desses corpos fluídicos, nos mundos superiores, não vos será mais compreensível do que a do perispírito, enquanto não estiverdes em estado de conhecer a natureza dos fluidos que os compõem.
O perispírito pode, com propriedade, ser qualificado de semi-material pela simples razão de, sendo fluídico, poder materializar-se à vontade. É, com relação à vossa matéria, o que é vapor com relação a água: matéria tênue, porém matéria, capaz de, em cada ocasião, tomar a aparência de matéria compacta. Não conseguireis compreender a natureza dessa parte do vosso ser, senão quando a vossa inteligência se houver desenvolvido bastante, para sondar as profundezas do éter que vos cerca. Para vos inteirardes das qualidades do ar que vos envolve, vós o descompusestes, medistes e pesastes. O ar sempre esteve ao vosso alcance; contudo, quanto tempo vos foi preciso para chegardes a conhecê-lo! Para compreenderdes os fluidos que se encontram espalhados pelo espaço e que, por assim dizer, o compõem, necessário é que chegueis - como espírito de ciência universal - às regiões onde esses fluidos se despojem das partes heterogêneas.
O homem, que já chegou à Lua, precisará saber premonir-se contra as correntes pestilenciais para a vossa humanidade. Há dificuldades bem grandes, mas a inteligência foi por Deus dada ao homem para que a exercite. O horizonte se distende a seus olhos para o impelir, constantemente, a avançar. Que avance, pois, sem temor, mas com muita humildade. Armado de amor à ciência universal, no desejo de progredir (SUSTENTADO PELOS BONS ESPÍRITOS, PORQUE DEUS QUER QUE VOS AJUDEMOS, MAS QUE TRABALHEIS, FAZENDO A VOSSA PARTE) o homem chegará, brevemente, ao fastígio dos conhecimentos relativos à sua matéria.
Então, essa matéria que o envolve se modificará por sua vez, a fim de se prestar às NOVAS NECESSIDADES HUMANAS; e ele, de estudo em estudo, de progresso em progresso, atingirá as venturosas mansões onde estará na posse de toda a ciência referente ao vosso planeta e ao turbilhão iluminado pelo Sol.
Se quiserdes, para imaginar o que possam ser os corpos fluídicos nos planetas elevados, uma comparação com a matéria que muda de natureza sob as vossas vistas - se bem que sejam falhas todas as comparações entre coisas do vosso mundo e as coisas dos mundos elevados - compararemos o corpo humano na Terra à água, que vedes compacta, é o corpo igualmente humano, de alguns outros planetas, ao vapor. Como no primeiro caso, neste também o que temos diante dos olhos é água, mas num estado que lhe permite elevar-se nos ares, confundir-se com as nuvens, em vez de se conservar pesada sobre um suporte qualquer.
Nas encarnações que se sucedem às vossas, o corpo perde, pouco a pouco, a densidade e se torna CADA VEZ MAIS AERIFORME. Deixa de ter os pés chumbados ao solo e se mantém em equilíbrio, qualquer que seja a sua posição. Cerca as regiões que esses diversos planetas ocupam, uma atmosfera adequada às necessidades da Natureza; e, assim como a água do mar sustenta, mais facilmente que outra, o corpo que se lhe confia, do mesmo modo do ar dessas regiões tem um peso superior ao dos corpos dos mortais que as habitam.
Agora, já vos podemos dizer: a queda de Maria foi muito leve, mesmo tendo-se em vista a elevação que, SEM FALIR, ela havia alcançado; tão leve que não seríeis capazes de vislumbrar, no ato que a determinou, QUALQUER INDÍCIO DE FALTA, AINDA QUE LEVÍSSIMA. A Virgem encarnou num desses mundos benditos, por que tanto anseais. Para vós tal encarnação seria INVEJÁVEL RECOMPENSA, que tudo deveis fazer por conquistar. Mas, para a Virgem, foi uma punição, pois a privou de UM ESTADO BEM MAIS BELO.
Sirvamo-nos, ainda, de uma comparação humana. Um homem que viveu na miséria mais abjeta, recebe, certo dia, uma herança; passa a ter uma renda que lhe proporciona existência venturosa. Sem dúvida, isso é para ele O CÚMULO DA FELICIDADE. Mas outro, ao contrário, que se embalou em berço de ouro, que teve satisfeitos todos os seus caprichos, vê de súbito desmoronar-se o alto pedestal (em que julgava manter-se SEMPRE) E COMPROMETER SUA FORTUNA. Não é uma desgraça para ele? Mas é impossível, repetimos, qualquer comparação ENTRE COISAS TERRESTRES E COISAS CELESTES. Atentai, pois, no sentido, não na letra da comparação.
Maria, purificada por essa encarnação, retornou sem mais deslizes, o caminho simples e reto do progresso, e ainda o trilha, pois não chegou ao cimo, isto é, à PERFEIÇÃO SIDERAL. Embora não se ache ainda, na categoria dos Espíritos Puros, suas atuais encarnações (empregamos o termo para que possais compreender o seu estado perispirítico) tão acima que se acham das vossas inteligências QUE NÃO PODEIS FAZER IDÉIA DO QUE SEJAM!
José, cuja falta foi mais grave, teve a princípio muitas encarnações na Terra. Mas, quando encarnou para auxiliar Jesus na sua missão terrena, já se havia purificado, mediante sucessivas encarnações em mundos mais adiantados. Grande é, presentemente, a sua elevação: é um Espírito Superior, porém menos elevado que o da Virgem Maria em ciência universal.
Ambos, José e Maria, são muito inferiores a Jesus.
sábado, 17 de janeiro de 2015
06/05/1970
DEUS E A VIDA UNIVERSAL - XVIII
P - Já que o Espírito da Verdade apreciou a hierarquia dos Espíritos nos diferentes mundos do Universo, poderia também falar das funções que lhes são confiadas pelo Criador?
R - Gravai bem: o Espírito Puro, embora tenha muito que fazer, ainda, para ganhar os extremos limites da ciência universal no infinito, é sempre - moral e intelectualmente - perfeito com relação a todos os planetas de que se aproxime.
Os Espíritos Puros são os mediadores entre a essência eterna de vida, a Inteligência Suprema, o Criador Incriado, causa primeira onipresente, onisciente e onipotente - DEUS - e os Espíritos Superiores, ministros das Vontades Divinas, os quais, segundo a escala hierárquica, por intermédio dos Bons Espíritos, as fazem chegar até vós.
Eles trabalham, desempenhando a função que o Senhor lhes confiou, concernente ao progresso universal, na preparação, no desenvolvimento, na direção, no funcionamento, na realização da vida e da harmonia universais, SEGUNDO AS LEIS NATURAIS E IMUTÁVEIS ESTABELECIDAS DESDE TODA A ETERNIDADE, na Imensidade, no Infinito, em todos os mundos, quer se trate dos que são habitados pelos que faliram, quer dos que servem de habitação aos que, sem falir, seguem a via de progresso que lhes é indicada.
Cada mundo, qualquer que ele seja, tem por PROTETOR E GOVERNADOR UM ESPÍRITO, UM CRISTO DE DEUS, cuja Perfeição se perde na noite da Eternidade; infalível, que não faliu jamais e que, tendo-lhe presidido a formação, está encarregado de seu desenvolvimento e de seu progresso, assim como todos os seus Espíritos que o habitam, a fim de os conduzir à Perfeição. As missões desses Cristos de Deus são relativas, conforme ao grau e ao desenvolvimento do planeta.
As terras ingratas, como a vossa, eles pregam o AMOR; aos mundos mais elevados levam as GRANDES DESCOBERTAS, as ciências e as artes, desempenhando - em todos - as funções de alavanca para soerguer os instintos adormecidos, sempre de acordo com as capacidades e necessidades do planeta, cuja direção lhes cabe. Quaisquer que sejam a inferioridade ou a superioridade dos mundos confiados ao seu governo, é sempre com o máximo zelo que desempenham as missões que lhes couberam, seja em Marte, seja na Terra, em Vênus ou em Júpiter.
Os Espíritos que, depois de terem falido, atingiram, purificando-se, a PERFEIÇÃO SIDERAL, e se tornaram, assim, Espíritos Puros, olham sempre com uma espécie de respeito e de amor para os que souberam manter-se invulneráveis, sem falir, conservando-se constantemente puros na via de progresso, até chegarem àquela Perfeição. Não acrediteis, porém, que haja uma linha de demarcação entre os que faliram e os que se mantiveram puros. Não: entre eles há completa igualdade de pureza, devotamento e amor. DEIXAI AOS HOMENS DO VOSSO PLANETA A HIERARQUIA DAS POSIÇÕES E A DESIGUALDADE DAS CONDIÇÕES SOCIAIS! PARA O SENHOR, É IGUAL TUDO O QUE É IGUALMENTE PURO!
Dissemos que os Espíritos Protetores e Governadores de planetas eram infalíveis e nunca faliram. São infalíveis por estarem EM RELAÇÃO DIRETA COM DEUS, recebendo dele as vontades e as inspirações. Não faliram nunca: são, portanto, superiores, em ciência universal, aos que, depois de terem falido, se tornaram Espíritos Puros. Ninguém procure, aí, vislumbrar qualquer pensamento ou ato de parcialidade: Deus que é a PERFEITA JUSTIÇA, É INCAPAZ DE PARCIALIDADE. A hierarquia, como já sabeis, se estabelece entre os Espíritos em consequência da elevação e do progresso deles.
Todos devem compreender: o Espírito que - desde a sua origem - progrediu sem se afastar nunca do caminho traçado, ESTÁ SEMPRE MAIS ADIANTADO EM CIÊNCIA UNIVERSAL DO QUE OUTRO QUE SE PURIFICOU DEPOIS DE HAVER FALIDO. Ora, naturalmente aos mais adiantados devem caber as missões mais importantes do Universo.
Maria e José eram, ambos, Espíritos perfeitos quando encarnaram em missão: eram perfeitos relativamente a vós, porque possuíam a perfeição moral e intelectual, relativamente ao vosso planeta. Não o eram, porém, com relação aos mundos superiores que os dois já haviam habitado. Eram Espíritos Superiores, muito elevados na hierarquia espiritual, com relação a vós outros, mas não tinham ainda ascendido ao ponto culminante da Perfeição, a PERFEIÇÃO SIDERAL. Eram Espíritos devotados e bons, mas que ainda precisavam progredir muito em ciência universal, para chegarem àquela Perfeição. Por isso dissemos que eram inferiores a Jesus.
DEUS E A VIDA UNIVERSAL - XVIII
P - Já que o Espírito da Verdade apreciou a hierarquia dos Espíritos nos diferentes mundos do Universo, poderia também falar das funções que lhes são confiadas pelo Criador?
R - Gravai bem: o Espírito Puro, embora tenha muito que fazer, ainda, para ganhar os extremos limites da ciência universal no infinito, é sempre - moral e intelectualmente - perfeito com relação a todos os planetas de que se aproxime.
Os Espíritos Puros são os mediadores entre a essência eterna de vida, a Inteligência Suprema, o Criador Incriado, causa primeira onipresente, onisciente e onipotente - DEUS - e os Espíritos Superiores, ministros das Vontades Divinas, os quais, segundo a escala hierárquica, por intermédio dos Bons Espíritos, as fazem chegar até vós.
Eles trabalham, desempenhando a função que o Senhor lhes confiou, concernente ao progresso universal, na preparação, no desenvolvimento, na direção, no funcionamento, na realização da vida e da harmonia universais, SEGUNDO AS LEIS NATURAIS E IMUTÁVEIS ESTABELECIDAS DESDE TODA A ETERNIDADE, na Imensidade, no Infinito, em todos os mundos, quer se trate dos que são habitados pelos que faliram, quer dos que servem de habitação aos que, sem falir, seguem a via de progresso que lhes é indicada.
Cada mundo, qualquer que ele seja, tem por PROTETOR E GOVERNADOR UM ESPÍRITO, UM CRISTO DE DEUS, cuja Perfeição se perde na noite da Eternidade; infalível, que não faliu jamais e que, tendo-lhe presidido a formação, está encarregado de seu desenvolvimento e de seu progresso, assim como todos os seus Espíritos que o habitam, a fim de os conduzir à Perfeição. As missões desses Cristos de Deus são relativas, conforme ao grau e ao desenvolvimento do planeta.
As terras ingratas, como a vossa, eles pregam o AMOR; aos mundos mais elevados levam as GRANDES DESCOBERTAS, as ciências e as artes, desempenhando - em todos - as funções de alavanca para soerguer os instintos adormecidos, sempre de acordo com as capacidades e necessidades do planeta, cuja direção lhes cabe. Quaisquer que sejam a inferioridade ou a superioridade dos mundos confiados ao seu governo, é sempre com o máximo zelo que desempenham as missões que lhes couberam, seja em Marte, seja na Terra, em Vênus ou em Júpiter.
Os Espíritos que, depois de terem falido, atingiram, purificando-se, a PERFEIÇÃO SIDERAL, e se tornaram, assim, Espíritos Puros, olham sempre com uma espécie de respeito e de amor para os que souberam manter-se invulneráveis, sem falir, conservando-se constantemente puros na via de progresso, até chegarem àquela Perfeição. Não acrediteis, porém, que haja uma linha de demarcação entre os que faliram e os que se mantiveram puros. Não: entre eles há completa igualdade de pureza, devotamento e amor. DEIXAI AOS HOMENS DO VOSSO PLANETA A HIERARQUIA DAS POSIÇÕES E A DESIGUALDADE DAS CONDIÇÕES SOCIAIS! PARA O SENHOR, É IGUAL TUDO O QUE É IGUALMENTE PURO!
Dissemos que os Espíritos Protetores e Governadores de planetas eram infalíveis e nunca faliram. São infalíveis por estarem EM RELAÇÃO DIRETA COM DEUS, recebendo dele as vontades e as inspirações. Não faliram nunca: são, portanto, superiores, em ciência universal, aos que, depois de terem falido, se tornaram Espíritos Puros. Ninguém procure, aí, vislumbrar qualquer pensamento ou ato de parcialidade: Deus que é a PERFEITA JUSTIÇA, É INCAPAZ DE PARCIALIDADE. A hierarquia, como já sabeis, se estabelece entre os Espíritos em consequência da elevação e do progresso deles.
Todos devem compreender: o Espírito que - desde a sua origem - progrediu sem se afastar nunca do caminho traçado, ESTÁ SEMPRE MAIS ADIANTADO EM CIÊNCIA UNIVERSAL DO QUE OUTRO QUE SE PURIFICOU DEPOIS DE HAVER FALIDO. Ora, naturalmente aos mais adiantados devem caber as missões mais importantes do Universo.
Maria e José eram, ambos, Espíritos perfeitos quando encarnaram em missão: eram perfeitos relativamente a vós, porque possuíam a perfeição moral e intelectual, relativamente ao vosso planeta. Não o eram, porém, com relação aos mundos superiores que os dois já haviam habitado. Eram Espíritos Superiores, muito elevados na hierarquia espiritual, com relação a vós outros, mas não tinham ainda ascendido ao ponto culminante da Perfeição, a PERFEIÇÃO SIDERAL. Eram Espíritos devotados e bons, mas que ainda precisavam progredir muito em ciência universal, para chegarem àquela Perfeição. Por isso dissemos que eram inferiores a Jesus.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
05/05/1970
DEUS E A VIDA UNIVERSAL - XVII
P - Queremos saber quais o sentido e o alcance destas palavras ditadas pelo Espírito da Verdade: "Maria, Espírito perfeito; José, Espírito perfeito, menos elevado que a Virgem; ambos inferiores a Jesus". Quais, na PERFEIÇÃO, a causa e o motivo da inferioridade de uns com relação a outros?
R - Deus é perfeito de toda a Eternidade, somente Ele tem a PERFEIÇÃO ABSOLUTA: o amor universal infinito, a ciência universal infinita. Somente Deus pode dizer: "não irei mais longe". Porque, desde toda a Eternidade, está no limite supremo (pobre linguagem humana!). DEUS É ÚNICO QUE, TENDO SEMPRE SIDO, TENDO SEMPRE SABIDO, NADA TEM DE APRENDER OU DE SER MAIS. Criador incriado, Ele é ETERNO, e o ETERNO não tem causa.
Ora, o Espírito criado jamais o pode igualar; tudo, no Universo, na imensidade, do infinito, tende sempre a progredir. Portanto, o Espírito - por mais adiantado que seja, moral, intelectual e espiritualmente - não poderá nunca igualar-se a Deus: tem de aprender sempre através das "eternidades", por toda a Eternidade!
Para o Espírito, qualquer que seja, o progresso intelectual é indefinido, restando-lhe sempre aquisições a fazer em ciência universal, SEM QUE O HAJA LIMITE ALGUM PARA ESSE PERMANENTE PROGREDIR. A PERFEIÇÃO MORAL, COMO A INTELECTUAL É RELATIVA. Um Espírito pode ser moral e intelectualmente perfeito com relação a todos os mundos inferiores ao que ele habita. Pode ser muito elevado relativamente a vós outros na hierarquia espiritual; perfeito, moral e intelectualmente, relativamente AO VOSSO PLANETA, e não ter chegado ainda ao ponto culminante da perfeição. Cumpre-lhe, para atingi-lo, progredir muito em ciência universal. São esses os Espíritos que designais superiores.
Perfeito, com relação a vós e ao vosso planeta, é o Espírito que se tornou senhor das paixões e soube libertar-se delas; que se despojou de toda a impureza de pensamento e, por conseguinte, de ação; que vive animado do mais ardente e devotado amor a todas as criaturas de Deus; que alcançou o apogeu do amor e da caridade, MAS NÃO DA CIÊNCIA UNIVERSAL.
O ponto culminante da Perfeição é a PERFEIÇÃO SIDERAL, isto é, a perfeição moral e intelectual relativamente aos mundos superiores e inferiores, materiais ou fluídicos, habitados por Espíritos que faliram ou por Espíritos que não faliram, até chegarem aos MUNDOS FLUÍDICOS PUROS, onde a essência do perispírito já está completamente purificada, do que RESULTA NÃO SE ACHAR MAIS O ESPÍRITO SUJEITO A ENCARNAR EM PLANETA ALGUM, porque já é nula sobre ele a influência da matéria.
A PERFEIÇÃO SIDERAL SÓ O ESPÍRITO PURO A POSSUI; não possui, porém, o saber sem limites, do qual só Deus dispõe. Nem mesmo os Espíritos mais aproximados Dele pela ciência desfrutam desse saber sem limites, porquanto nenhum Espírito criado - é preciso repetir - poderá JAMAIS igualar-se a Deus.
Aquele que conquistou a infalibilidade moral, não é infalível intelectualmente, senão de modo relativo e por efeito da essência de que goza, quando lhe falta alguma coisa da ciência para o desempenho de qualquer missão. Perfeito moralmente com relação a todos os Espíritos, sejam quais forem, ele é sempre, porque Deus assim o quer, assistido e sustentado pelos que lhe estão superiores em ciência.
A hierarquia que, no tocante à ciência, existe entre os Espíritos Puros, não passa - dentro da igualdade resultante da pureza que lhes é comum - de um princípio de assistência que se origina de Deus, Única Fonte de onde promanam e à qual remontam todo o mérito e todo o poder.
Continuaremos, antes de vos falarmos de Jesus, Maria e José.
DEUS E A VIDA UNIVERSAL - XVII
P - Queremos saber quais o sentido e o alcance destas palavras ditadas pelo Espírito da Verdade: "Maria, Espírito perfeito; José, Espírito perfeito, menos elevado que a Virgem; ambos inferiores a Jesus". Quais, na PERFEIÇÃO, a causa e o motivo da inferioridade de uns com relação a outros?
R - Deus é perfeito de toda a Eternidade, somente Ele tem a PERFEIÇÃO ABSOLUTA: o amor universal infinito, a ciência universal infinita. Somente Deus pode dizer: "não irei mais longe". Porque, desde toda a Eternidade, está no limite supremo (pobre linguagem humana!). DEUS É ÚNICO QUE, TENDO SEMPRE SIDO, TENDO SEMPRE SABIDO, NADA TEM DE APRENDER OU DE SER MAIS. Criador incriado, Ele é ETERNO, e o ETERNO não tem causa.
Ora, o Espírito criado jamais o pode igualar; tudo, no Universo, na imensidade, do infinito, tende sempre a progredir. Portanto, o Espírito - por mais adiantado que seja, moral, intelectual e espiritualmente - não poderá nunca igualar-se a Deus: tem de aprender sempre através das "eternidades", por toda a Eternidade!
Para o Espírito, qualquer que seja, o progresso intelectual é indefinido, restando-lhe sempre aquisições a fazer em ciência universal, SEM QUE O HAJA LIMITE ALGUM PARA ESSE PERMANENTE PROGREDIR. A PERFEIÇÃO MORAL, COMO A INTELECTUAL É RELATIVA. Um Espírito pode ser moral e intelectualmente perfeito com relação a todos os mundos inferiores ao que ele habita. Pode ser muito elevado relativamente a vós outros na hierarquia espiritual; perfeito, moral e intelectualmente, relativamente AO VOSSO PLANETA, e não ter chegado ainda ao ponto culminante da perfeição. Cumpre-lhe, para atingi-lo, progredir muito em ciência universal. São esses os Espíritos que designais superiores.
Perfeito, com relação a vós e ao vosso planeta, é o Espírito que se tornou senhor das paixões e soube libertar-se delas; que se despojou de toda a impureza de pensamento e, por conseguinte, de ação; que vive animado do mais ardente e devotado amor a todas as criaturas de Deus; que alcançou o apogeu do amor e da caridade, MAS NÃO DA CIÊNCIA UNIVERSAL.
O ponto culminante da Perfeição é a PERFEIÇÃO SIDERAL, isto é, a perfeição moral e intelectual relativamente aos mundos superiores e inferiores, materiais ou fluídicos, habitados por Espíritos que faliram ou por Espíritos que não faliram, até chegarem aos MUNDOS FLUÍDICOS PUROS, onde a essência do perispírito já está completamente purificada, do que RESULTA NÃO SE ACHAR MAIS O ESPÍRITO SUJEITO A ENCARNAR EM PLANETA ALGUM, porque já é nula sobre ele a influência da matéria.
A PERFEIÇÃO SIDERAL SÓ O ESPÍRITO PURO A POSSUI; não possui, porém, o saber sem limites, do qual só Deus dispõe. Nem mesmo os Espíritos mais aproximados Dele pela ciência desfrutam desse saber sem limites, porquanto nenhum Espírito criado - é preciso repetir - poderá JAMAIS igualar-se a Deus.
Aquele que conquistou a infalibilidade moral, não é infalível intelectualmente, senão de modo relativo e por efeito da essência de que goza, quando lhe falta alguma coisa da ciência para o desempenho de qualquer missão. Perfeito moralmente com relação a todos os Espíritos, sejam quais forem, ele é sempre, porque Deus assim o quer, assistido e sustentado pelos que lhe estão superiores em ciência.
A hierarquia que, no tocante à ciência, existe entre os Espíritos Puros, não passa - dentro da igualdade resultante da pureza que lhes é comum - de um princípio de assistência que se origina de Deus, Única Fonte de onde promanam e à qual remontam todo o mérito e todo o poder.
Continuaremos, antes de vos falarmos de Jesus, Maria e José.
Assinar:
Postagens (Atom)
A DOUTRINA DO CEU P – Qual a Doutrina do Centro Espiritual Universalista da LBV? R – Ela unifica, neste fim de ciclo, todos os...
-
DEUS E A VIDA UNIVERSAL – I P – Mereceram nossa melhor atenção estas palavras: “... a criação do primeiro homem é uma figura, oriund...
-
OS MAGOS – I P – Queremos saber como o CEU da LBV interpreta os versículos 1 a 12, Capitulo Segundo, do Evangelho de Jesus segun...
-
DOUTRINA DO NOVO MANDAMENTO - I P – Chegarão os homens a conquistar, um dia, a felicidade? R – Sem dúvida, porque Deus não nos...