06/08/1970
FENÔMENOS
DA NATUREZA - III
P - A
explicação dos fenômenos da Natureza não podia ser mais objetiva nem mais
clara. Mas os flagelos ligados a esse fato devem interessar a toda a
Humanidade. Que diz, por exemplo, o Espírito da Verdade sobre as vítimas de
naufrágios, incêndios e outras tantas tragédias?
R -
Aquele que, ao reencarnar, escolheu por provação a morte violenta, precedida
das angústias e alternativas que cercam aos últimos momentos do naufrágio -
sujeito a se debater entre a submissão ao Criador, a resignação, o remorso das
faltas passadas, a confiança na divina bondade e o pavor, a blasfêmia, a raiva
insensata que se apodera de muitos nessa hora terrível - será levado pelo
próprio Espírito, a preferir um navio a outro, a se ver urgido por um negócio a
embarcar em determinada ocasião, a contar mesmo com um acaso feliz, com sorte,
com a sua "boa estrela". E partirá porque, durante o desprendimento,
a que o sono deu lugar, O SEU ESPÍRITO SE TORNA CONSCIENTE DAS SÉRIAS
OBRIGAÇÕES QUE CONTRAIU, E TOMA DE NOVO A RESOLUÇÃO DE CONDUZIR O CORPO À
SITUAÇÃO EM QUE, UNIDOS, DEVEM AMBOS TERMINAR AS SUAS PROVAS VOLTANDO ESTE A
MASSA COMUM E LIBERTANDO-SE ELE (O ESPÍRITO) DA ESCRAVIDÃO CORPORAL E
READQUIRINDO A LIBERDADE.
A
resolução assim retomada, e da qual não resta lembrança no estado de vigília,
deixa no homem uma impressão vaga, que vem a construir o que ele chama a sua
inspiração, a determinante dos seus atos. Assim como não pode prever o seu
naufrágio, também o homem não prevê a hora em que as chamas de um incêndio
devorará a sua casa; em que será sepultado pelo desabamento da escavação, mina
ou pedreira em que trabalhe; e os que tem de perecer, desse modo, efetivamente
perecem. Por quê?
Porque,
semelhantemente ao naufrágio escolheram - para término da vida terrena - a
morte violenta, cercada das angústias e alternativas daquele, e precedida da
mesma luta entre a submissão ao Criador, a resignação, o remorso, a confiança
na divina bondade e o pavor, a blasfêmia, o desespero. COMO O NAUFRÁGIO, FORAM
LEVADOS, PELOS SEUS PRÓPRIOS ESPÍRITOS, A PREFERIR UMA HABITAÇÃO A OUTRA, EM CERTA
OPORTUNIDADE; A PREFERIR, PARA TRABALHAR, ESTA MINA OU PEDREIRA ÀQUELA OUTRA.
Os que tenham de morrer de qualquer desses modos, por haver soado a hora final
das suas provações terrenas e por serem de qualquer desses gêneros a provação e
a expiação que escolheram, morrem inevitavelmente.
OS QUE
DEVAM ESCAPAR A MORTE, POR NÃO HAVER AINDA SOADO ÀQUELA HORA, ESCAPAM: OS MEIOS
DE SALVAMENTO LHE SÃO FACULTADOS PELA INFLUÊNCIA OU AÇÃO DOS ESPÍRITOS
PREPOSTOS.
Não
tendes visto duas pessoas caírem da mesma forma, e nas mesmas condições, e
dar-se que uma pereça da queda e que a outra não morra? Quando, num naufrágio,
num incêndio, ou num desabamento todos perecem, é que TODOS TINHAM CHEGADO AO
TERMO DE SUAS PROVAÇÕES QUE HAVIAM ESCOLHIDO - POR EXPIAÇÃO E PROVAÇÃO - AQUELE
GÊNERO DE MORTE. No mesmo dia, à mesma hora, não morre na Terra uma porção de
homens? Deem-se, ou não, no mesmo lugar as mortes, a razão é sempre a mesma: o
término das provas térreas.
Todos
esses fatos ocorrem as vistas dos homens, sem que eles procurem conhecer - quer
as causas da morte, quer as causas e influências que preparam e põe em prática
os meios (quaisquer que sejam) de salvamento, fazendo-o por forma tal que
suceda tudo quanto deve suceder. Desses "vivos" é que podeis dizer: -
DEIXAI AOS MORTOS O CUIDADO DE ENTERRAREM OS SEUS MORTOS.
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