25/08/1970
QUANDO O
HOMEM PODE CURAR
P - Disse
Jesus: "Tudo o que eu faço vós podereis fazer".
Gostaríamos de fazer esta pergunta ao Espírito da Verdade: - Poderá o homem,
realmente, curar como o Cristo curava?
R - Tudo
é possível naquele que crê, como vos ensinou o Mestre.
Para
chegar, de modo seguro e previsto, a curar a cegueira, a surdez, a mudez, todos
os males e enfermidades, como os curava Jesus, é preciso que o homem, ao mesmo
tempo, SE ELEVE ESPIRITUALMENTE E SE PONHA EM CONDIÇÕES DE APRECIAR O VALOR DOS
FLUIDOS DE QUE SE POSSA SERVIR, DE CONHECER E DISTINGUIR A NATUREZA, OS EFEITOS
E AS PROPRIEDADES DE AÇÃO DOS FLUIDOS VIVIFICANTES, FORTIFICANTES E
REPARADORES, DOS FLUIDOS PURIFICADORES E REGENERADORES, PRÓPRIOS A DESTRUIR AS
CAUSAS DE ENFERMIDADES E DOENÇAS, TANTO QUANDO ESSAS CAUSAS SEJAM INTERNAS PELO
VICIAMENTO DO ORGANISMO, COMO SEJAM EXTERNAS.
Neste
último caso os fluidos purificadores e regeneradores destroem e devoram de
pronto, com muito mais eficácia e muito melhor do que por meio de uma
intervenção cirúrgica, as substâncias estranhas causadoras do mal. Os fluidos
fortificantes e reparadores se destinam a destruir as causas de enfermidades de
origem nervosa ou paralisante.
Toda
enfermidade que contribua, de maneira sensível, para modificar a existência
ordinária do homem é PROVAÇÃO OU EXPIAÇÃO.
A
cegueira, quer permanente, quer temporária, é imposta - como provação ou
expiação - segundo o grau de culpabilidade, aquele que recusou auxílio a seus
irmãos, que abusou de suas faculdades, fossem elas quais fossem, e que assim
ficou SUJEITO A SOFRER A PENA DE TALIÃO. Terá de viver na dependência dos
outros e suportar as privações resultantes da ausência daquelas faculdades QUE
FORAM SUA FORÇA E SEU ORGULHO EM EXISTÊNCIA ANTERIOR.
Perguntais
quanto à proibição, de Jesus aos dois cegos, de falarem da cura que neles
acabara de operar. Pois bem: Tinha por objetivo NÃO DAR A CRER AOS HOMENS QUE
SE VALEU DE MEIOS HUMANOS, PRÓPRIOS A CRIAR UMA REPUTAÇÃO HUMANA. Aquele que
tais coisas fazia proibindo que as divulgassem, não podia passar - aos olhos de
seus irmãos - por ser um charlatão ou um homem comum, ávido de uma fama que
atraísse doentes, tendo em vista vantagens mercantis.
JESUS, EM
CERTAS OCASIÕES, COMO QUE SE CERCAVA DE MISTÉRIO PARA QUE A FAMA DOS SEUS
"MILAGRES" CRESCESSE, REALÇADA POR ESTA AURÉOLA FASCINANTE: PROCEDIA
SEMPRE DE ACORDO COM AS CIRCUNSTÂNCIAS E COM O MEIO EM QUE SE ACHAVA. Os
efeitos tirados das leis naturais então conhecidas deviam ter um alcance moral,
MAS NEM TODOS ESTAVAM APTOS A RECEBÊ-LO NAS MESMAS CONDIÇÕES. Para uns a
publicidade era necessária, outros acolhiam mais favoravelmente o que lhes
contavam com a sombra do mistério.
O grande
talento do médico está em SABER APLICAR O MEDICAMENTO, NA DOSE APROPRIADA A
FORÇA DO DOENTE.
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