quarta-feira, 24 de junho de 2015


12/11/1970
RAÇA DE VÍBORAS

P - Finalizando o estudo que fazemos, na Cruzada da Novo Mandamento no Lar, concentramos nossa atenção nos versículos 33 de Mateus, sobre os frutos da árvore; 24 e 25, também de Mateus, sobre "raça de víboras"; 36 e 37, ainda no Evangelho de Jesus segundo Mateus, sobre "palavras ociosas". Como explica tudo isso o Espírito da Verdade?

R - Versículo 33 de Mateus:
"Se uma árvore for boa, seu fruto será bom; se for má, seu fruto será mau: pelos frutos é que se conhece a árvore".

Por estas palavras, dirigidas aos discípulos, JESUS LHES ENSINAVA A CONHECER OS HOMENS. Sem dúvida, o homem de maus instintos praticará más ações. Mas, se o virdes esforçar-se por fazer o bem, por cumprir os deveres que a consciência lhe impõe, podeis dizer que a árvore é boa. E ficai certos de que, se for cultivada, com as lições do Evangelho e do Apocalipse, melhor ainda se tornará.

Versículos 24 e 25:
"Raça de víboras, como podeis, sendo maus, dizer coisas boas, se a boca fala aquilo de que está cheio o coração? O homem bom tira boas coisas do bom tesouro e o homem mau tira coisas más do mau tesouro".

Pelos termos RAÇA DE VÍBORAS, apropriados aos tempos e aos homens, JESUS DESIGNAVA AQUELA RAÇA DE ESPÍRITOS INFERIORES E ORGULHOSOS, QUE ACREDITAVAM PODER ALCANÇAR, SEM SOCORRO, A MORADA CELESTE, E QUE NÃO QUERIAM RECEBER LUZ ALGUMA. A palavra emerge do coração, quando exprime abertamente a maneira de pensar. Mas, se oculta o pensamento, ou lhe dá a aparência da doçura, sendo ele agressivo, então a palavra é mentirosa, hipócrita e má.

Por isso é que Jesus perguntava aos fariseus: "Como é que, sendo maus, podeis dizer coisas boas?" As palavras saem do tesouro do coração. Se o Tesouro é mau, também más serão as palavras e ações, quer as primeiras exprimam abertamente a maneira de pensar, quer sirvam de disfarce à mentira, à hipocrisia ou à maldade.

Versículos 36 e 37:
"Ora, se eu vos digo que os homens, no dia do julgamento, darão contas de toda palavra ociosa que houverem proferido. Porque sereis justificados pelas vossas palavras e pelas vossas palavras sereis condenados". 

As traduções preferiram os termos: ociosa e inútil para - dando maior extensão ao texto - fazerem que as palavras do Mestre ABRANGESSE A TODOS E NÃO SOMENTE AOS BLASFEMADORES. Essa alteração do original teve por efeito reprimir os costumes e por um freio ao deboche dos inimigos do Evangelho. Estendendo a sentença do Cristo até às palavras ociosas, restringia a linguagem aos limites do justo e do necessário.

Sendo mister coibir as conversações mais que levianas, capazes de desviar as inteligências do fim elevado que lhes propunha, necessário era que se batesse com força para atingir esse objetivo. O DIA DO JULGAMENTO, em que os homens prestarão contas, é aquele em que o Espírito culpado, após a morte, faz uma introspecção, observa a sua passada existência, suas faltas ou crimes e, TOCADO PELO ARREPENDIMENTO, FUSTIGADO PELO REMORSO, SOFRE A EXPIAÇÃO, INEVITAVELMENTE SEGUIDA DA NECESSIDADE DE REENCARNAR. 

E ISSO EXPLICA A ADVERTÊNCIA DE JESUS: NÃO SAIRÁS DA PRISÃO (O CORPO MATERIAL) ATÉ PAGARES O ÚLTIMO CEITIL.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

  A DOUTRINA DO CEU   P – Qual a Doutrina do Centro Espiritual Universalista da LBV?   R – Ela unifica, neste fim de ciclo, todos os...