sexta-feira, 12 de junho de 2015


29/10/1970
O PROFETA E O MESSIAS

P - Realmente, negar o Velho Testamento é o mesmo que rejeitar o Messias anunciado ao mundo desde Moisés. As profecias de Isaías, sobre o Cristo, se confirmaram de maneira fiel e impressionante. Que diz sobre o assunto o Espírito da Verdade?

R - Evidentemente, como declarou o próprio Cristo: O Velho Testamento "não pode falhar", e não falhou. Vejamos Mateus, XII: 15-21.

         15 - Sabendo disso, ele se retirou daquele lugar.
         Muitos doentes o seguiram e a todos curou,  16 –
         ordenando-lhes que não o descobrissem,    17 - a
         fim de se cumprirem as palavras  do profeta Isa-
         ías: 18 - "Eis aqui o servo que elegi, o meu   bem-
         amado, em quem  muito  se  compraz  minha  al-
         ma! Sobre ele porei  meu  Espírito,  e  ele  às  na-
         ções anunciará a justiça.  19 - Não discutirá, não
         gritará e ninguém lhe  ouvirá  a  voz  nas  praças
         públicas. 20 - Não acabará de partir  o  caniço  já
         quebrado e não  apagará  a  mecha  ainda  fume-
         gante, enquanto não alcance a vitória da justiça.
         21 - Em  seu  nome  depositarão as nações todas
         as suas esperanças".

Despindo-se da letra o espírito, facilmente compreensíveis se tornam, não só as palavras de Isaías aos hebreus, com referência ao Cristo, mas também a indicação do cumprimento dessa profecia relativamente aos fariseus que tramavam contra Jesus, estudando os meios de que poderiam lançar mão para liquidá-lo, inquirindo uns aos outros como contra ele atentariam! Mais ainda: a proibição feita pelo Mestre aos doentes que o haviam acompanhado e que foram curados por ele. 

JESUS É O SERVO E BEM-AMADO DE DEUS, PELA SUA QUALIDADE DE ESPÍRITO PURO E PERFEITO, GRAÇAS AOS SEUS PRÓPRIOS MÉRITOS. POR ISSO É QUE O SENHOR O ELEGEU, QUANDO O FEZ PROTETOR E GOVERNADOR DA TERRA. Nele se compraz, fazendo-o participar do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia, dando-lhe a investidura de vosso Mestre, encarregando-o de presidir a formação do vosso planeta, de conduzir e guiar, com tudo o que nele existe e se move, com a Humanidade que o habita, pelas vias do progresso físico, moral e intelectual, incumbindo-o de vos levar à perfeição que tereis que atingir.

Deus fez e faz que seu Espírito sobre ele pouse, constantemente, comunicando-lhe diretamente a inspiração. Pelo desempenho da sua missão terrena, Jesus anunciou às nações a justiça, mostrando-lhes a única forma de proceder, segura e reta, que as pode conduzir ao fim colimado. E agora, chegados os tempos, ele anuncia a justiça às nações por intermédio dos Espíritos do Senhor, os quais, em seu nome, desenvolvem e explicam em Espírito e Verdade, sempre à Luz do Novo Mandamento, as revelações que ele EM PESSOA deu aos homens, embora sob o véu da letra.

Esses Espíritos também mostram a todos, novamente, a mesma norma de proceder do Espírito da Verdade, ILUMINANDO O CAMINHO DO PROGRESSO POR ONDE TODAS AS CRIATURAS, TENDO A GUIÁ-LAS A LUZ QUE SE IRRADIA DO FACHO DA VERDADE, POSSAM AVANÇAR COM PASSO FIRME, CULTIVANDO A CIÊNCIA, A CARIDADE E O AMOR - SELOS DA ALIANÇA ENTRE A FÉ E A RAZÃO.

Estas palavras do profeta, referentes ao Messias prometido desde Moisés: "Ele não discutirá, não gritará e ninguém lhe ouvirá a voz nas praças públicas", encerravam alusões ao hábito que tinham os hebreus de se reunirem publicamente, para deliberar sobre assuntos importantes, procurando cada um abafar com a voz a dos seus adversários, para que sua opinião prevalecesse.

Jesus não discutiu desse modo, não gritou: ninguém lhe ouviu ASSIM a voz nas praças públicas. É QUE ELE FALAVA COM AUTORIDADE, NÃO DA MANEIRA POR QUE FALAVAM OS ESCRIBAS E FARISEUS.

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