04/12/1970
A
PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
P - O
interesse pelas parábolas, explicadas em Espírito e Verdade, cresceu de forma
impressionante em nosso Posto Familiar. Todos querem compreender, agora, a do
grão de mostarda. Como a interpreta o Espírito da Verdade, pelo CEU da LBV?
R -
Harmonizemos Mateus, XIII: 31-35; Marcos, IV: 26-34; Lucas, XIII: 18-22.
         Mateus: 31 -
Jesus lhes propôs outra parábola, dizendo: 
         "O reino dos céus  se  assemelha
 ao  grão  de
 mostarda, 
         que um homem tomou e semeou no seu
campo. 32 – Es-
         se grão, que é a menor  de  todas  as
 sementes,  quando 
         cresce, torna-se planta maior  do  que  todas  as
 outras; 
         torna-se árvore em cujos ramos os
pássaros do céu vêm
         habitar". 33 - E lhes disse, também, esta
outra parábola: 
         "O reino dos céus se  assemelha  ao  fermento  que  uma
        mulher toma e mistura com três medidas
de farinha, até 
        que a  massa  fique
 inteiramente  levedada".    34 - Jesus 
        disse, por parábolas, todas essas
coisas à multidão;  não 
        lhes falava sem  parábolas,   35 - a fim  de  se
cumprirem 
        estas palavras do profeta:  "Eu abrirei minha  boca  para
        falar por parábolas,  revelarei  coisas  que  estão
ocultas 
        desde a formação do mundo".
         Marcos: 26 - E Jesus dizia: "O reino de
Deus é semelhan-
         te
a um homem que lança à terra a semente. 27 - Quer o 
         homem
durma, quer vigie noite e dia, a semente germi-
         na e cresce, sem que ele saiba como;    28 - pois a  terra, 
         por si mesma, produz primeiro a erva,
depois  a  espiga 
         e, afinal, o grão que cobre a espiga.
29 - E, quando o fru-
         to já está maduro, logo se lhe mete a
foice, pois é esse o
         momento da ceifa." 30 - Disse mais Jesus:
 "A que pode-
         mos comparar o reino de Deus? Por que
parábola, o re-
         presentaremos?   31 -
Ele  se  assemelha  a  um  grão de 
         mostarda que, ao ser semeado, é a
menor  de  todas  as
         sementes que existem na terra.   32 - Mas,  uma  vez
se-
         meada, ela cresce e se torna maior do
que  todos os  ar-
         bustos; deita grandes ramos a ponto de
as  aves do  céu 
         poderem aninhar-se à sua sombra".
   33 – E  assim lhes 
         falava por muitas parábolas, de acordo
com o  que  eles 
         podiam entender.   34 - Não lhes falava senão por pará-
         bolas; mas a sós com os  discípulos, tudo lhe  explicava.
         Lucas: 18 - Dizia
Jesus: "A que é semelhante o reino dos 
         céus? com que o poderei comparar?  19 - Assemelha-se 
         ao grão de mostarda,  que o  homem
 toma e  planta  no 
         seu horto; ele germina, cresce e se
torna árvore em  cu-
         jos  ramos  pousam
 os  pássaros  do  céu". 
 20 - E  disse
         mais: "A que poderei comparar o reino de
Deus?     21 – 
         Ele se assemelha ao fermento que uma
mulher  toma  e
         mistura com três medidas de farinha  até q ue  a  massa
         fique completamente levedada".   22 - E  assim  ia  ensi-
         nando pelas cidades e aldeias a
caminho de Jerusalém.
Assemelhando
e comparando o reino dos céus ao grão de mostarda, Jesus mostrava à multidão
que, POR MÍNIMO QUE SEJA O PONTO DE ONDE SE PARTA PARA CHEGAR AO CÉU, ELE SE
PODE DESENVOLVER E PRODUZIR RESULTADOS GRANDIOSOS. 
Esses o
objetivo e a razão de ser da parábola do grão de mostarda, aplicada à época em
que Jesus falava. Seu pensamento, porém, abrangia o presente e o futuro.
Libertando da letra que mata, o Espírito que vivifica, ela comporta uma
explicação mais ampla.
A
comparação do reino dos céus com um grão de mostarda, que se torna árvore
grande, em cujos ramos os pássaros do céu vêm habitar, encerra uma figura
alegórica: o grão de mostarda representa o ponto de partida, a origem, o germe
do planeta e da Humanidade terrestre, o estado rudimentar de um e de outra; o
crescimento oculto do grão, sua afloração, seu desenvolvimento e sua
transformação em árvore simbolizam as fases porque passou, no estado latente, o
vosso planeta durante a sua formação, que se operou de acordo com as Leis
Naturais Imutáveis, sob a ação espiritual do Senhor Onipotente: simbolizam as
fases da formação dos reinos mineral, vegetal, animal e humano, as do
aparecimento, desenvolvimento e progresso desses reinos, as de depuração e
transformação física do planeta e de transformação física, moral e intelectual
da Humanidade.
OS RAMOS
DA ÁRVORE, ONDE OS PÁSSAROS DO CÉU VIRÃO HABITAR, INDICAM O GRAU DE
DESENVOLVIMENTO QUE O PLANETA TEM DE ATINGIR PARA SE TORNAR MORADA DE PAZ E
FELICIDADE, QUE OS ESPÍRITOS PURIFICADOS VIRÃO HABITAR PARA COM ELA CONTINUAREM
A PROGREDIR POR UM NOVO CAMINHO ASCENDENTE QUE OS LEVARÁ À PERFEIÇÃO, MEDIANTE
O CONCURSO E O AUXÍLIO DOS ESPÍRITOS DO SENHOR, SOB A DIREÇÃO DO CRISTO DE
DEUS.
 
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