segunda-feira, 13 de julho de 2015


04/12/1970
A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA

P - O interesse pelas parábolas, explicadas em Espírito e Verdade, cresceu de forma impressionante em nosso Posto Familiar. Todos querem compreender, agora, a do grão de mostarda. Como a interpreta o Espírito da Verdade, pelo CEU da LBV?

R - Harmonizemos Mateus, XIII: 31-35; Marcos, IV: 26-34; Lucas, XIII: 18-22.

         Mateus: 31 - Jesus lhes propôs outra parábola, dizendo:
         "O reino dos céus  se  assemelha  ao  grão  de  mostarda,
         que um homem tomou e semeou no seu campo. 32 – Es-
         se grão, que é a menor  de  todas  as  sementes,  quando
         cresce, torna-se planta maior  do  que  todas  as  outras;
         torna-se árvore em cujos ramos os pássaros do céu vêm
         habitar". 33 - E lhes disse, também, esta outra parábola:
         "O reino dos céus se  assemelha  ao  fermento  que  uma
        mulher toma e mistura com três medidas de farinha, até
        que a  massa  fique  inteiramente  levedada".    34 - Jesus
        disse, por parábolas, todas essas coisas à multidão;  não
        lhes falava sem  parábolas,   35 - a fim  de  se cumprirem
        estas palavras do profeta:  "Eu abrirei minha  boca  para
        falar por parábolas,  revelarei  coisas  que  estão ocultas
        desde a formação do mundo".

         Marcos: 26 - E Jesus dizia: "O reino de Deus é semelhan-
         te a um homem que lança à terra a semente. 27 - Quer o
         homem durma, quer vigie noite e dia, a semente germi-
         na e cresce, sem que ele saiba como;    28 - pois a  terra,
         por si mesma, produz primeiro a erva, depois  a  espiga
         e, afinal, o grão que cobre a espiga. 29 - E, quando o fru-
         to já está maduro, logo se lhe mete a foice, pois é esse o
         momento da ceifa." 30 - Disse mais Jesus:  "A que pode-
         mos comparar o reino de Deus? Por que parábola, o re-
         presentaremos?   31 - Ele  se  assemelha  a  um  grão de
         mostarda que, ao ser semeado, é a menor  de  todas  as
         sementes que existem na terra.   32 - Mas,  uma  vez se-
         meada, ela cresce e se torna maior do que  todos os  ar-
         bustos; deita grandes ramos a ponto de as  aves do  céu
         poderem aninhar-se à sua sombra".    33 – E  assim lhes
         falava por muitas parábolas, de acordo com o  que  eles
         podiam entender.   34 - Não lhes falava senão por pará-
         bolas; mas a sós com os  discípulos, tudo lhe  explicava.

         Lucas: 18 - Dizia Jesus: "A que é semelhante o reino dos
         céus? com que o poderei comparar?  19 - Assemelha-se
         ao grão de mostarda,  que o  homem  toma e  planta  no
         seu horto; ele germina, cresce e se torna árvore em  cu-
         jos  ramos  pousam  os  pássaros  do  céu".   20 - E  disse
         mais: "A que poderei comparar o reino de Deus?     21 –
         Ele se assemelha ao fermento que uma mulher  toma  e
         mistura com três medidas de farinha  até q ue  a  massa
         fique completamente levedada".   22 - E  assim  ia  ensi-
         nando pelas cidades e aldeias a caminho de Jerusalém.

Assemelhando e comparando o reino dos céus ao grão de mostarda, Jesus mostrava à multidão que, POR MÍNIMO QUE SEJA O PONTO DE ONDE SE PARTA PARA CHEGAR AO CÉU, ELE SE PODE DESENVOLVER E PRODUZIR RESULTADOS GRANDIOSOS. 

Esses o objetivo e a razão de ser da parábola do grão de mostarda, aplicada à época em que Jesus falava. Seu pensamento, porém, abrangia o presente e o futuro. Libertando da letra que mata, o Espírito que vivifica, ela comporta uma explicação mais ampla.

A comparação do reino dos céus com um grão de mostarda, que se torna árvore grande, em cujos ramos os pássaros do céu vêm habitar, encerra uma figura alegórica: o grão de mostarda representa o ponto de partida, a origem, o germe do planeta e da Humanidade terrestre, o estado rudimentar de um e de outra; o crescimento oculto do grão, sua afloração, seu desenvolvimento e sua transformação em árvore simbolizam as fases porque passou, no estado latente, o vosso planeta durante a sua formação, que se operou de acordo com as Leis Naturais Imutáveis, sob a ação espiritual do Senhor Onipotente: simbolizam as fases da formação dos reinos mineral, vegetal, animal e humano, as do aparecimento, desenvolvimento e progresso desses reinos, as de depuração e transformação física do planeta e de transformação física, moral e intelectual da Humanidade.

OS RAMOS DA ÁRVORE, ONDE OS PÁSSAROS DO CÉU VIRÃO HABITAR, INDICAM O GRAU DE DESENVOLVIMENTO QUE O PLANETA TEM DE ATINGIR PARA SE TORNAR MORADA DE PAZ E FELICIDADE, QUE OS ESPÍRITOS PURIFICADOS VIRÃO HABITAR PARA COM ELA CONTINUAREM A PROGREDIR POR UM NOVO CAMINHO ASCENDENTE QUE OS LEVARÁ À PERFEIÇÃO, MEDIANTE O CONCURSO E O AUXÍLIO DOS ESPÍRITOS DO SENHOR, SOB A DIREÇÃO DO CRISTO DE DEUS.

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