sábado, 25 de julho de 2015


18/12/1970
MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E DOS PEIXES

P - Um dos fatos do Evangelho que mais empolgam os frequentadores do nosso Posto é o da multiplicação dos cinco pães e dos peixes. Como o interpreta, pelo CEU da LBV, o Espírito da Verdade?

R - Harmonizemos Mateus, XIV: 13-22, Marcos, VI: 30-45 e Lucas, IX: 10-17.

         Mateus: 13 - Ouvindo a narrativa que lhe fizeram os discí-
         pulos de João, Jesus partiu numa barca e se retirou, secre-
         tamente, para um lugar deserto.   Ao  saber  disso,  o  povo
         deixou as cidades e o foi seguindo  a  pé.   14 – Quando  ele
         saltou em terra, viu grande multidão  e, compadecendo-se
         dela, curou os doentes.   15 - Como caísse a tarde, os  discí-
         pulos se aproximaram e lhe disseram: "Este lugar é deser-
         to e a hora vai adiantada: manda-os embora, a fim de  que
         possam comprar o que comer, nas aldeias".  16 - Jesus, po-
         rém, lhes disse: "Não é preciso que eles se afastem  daqui;
         dai-lhes vós mesmos de comer".   17 - Os  discípulos repli-
         caram: "Só temos cinco pães e dois peixes".    18 - Jesus or-
         denou: "Trazei-nos aqui".  19 - Em seguida, mandou que a
         multidão sentasse na relva, tomou os cinco pães e os dois
         peixes e, olhando para o céu, os abençoou,  e os  partiu, e,
         os deu aos discípulos, que os passaram ao povo.   20 – To-
         dos  comeram,  ficaram  saciados  e  ainda  levaram   doze
         cestos cheios de pedaços que sobraram.    21 - Ora, os que
         comeram eram em número de  cinco  mil,  sem  contar  as
         mulheres e as crianças.  22 - Feito isso, ordenou Jesus aos
         discípulos que tomassem a barca e passassem para  a  ou-
         tra margem do  lago  antes  dele,  que  ficou  despedindo a
         multidão.

         Marcos:   30 - Ora, os apóstolos, reunindo-se  em  torno de
         Jesus, lhe deram conta de tudo o que haviam feito  e  ensi-
         nado.    31 - E ele lhes disse: "Vinde, retiremo-nos para um
         lugar deserto, a fim de aí repousardes um pouco.  É que e-
         ram  tantos  os  que  iam  e vinham,  que  eles  nem tinham
         tempo para comer. 32 - Entrando, pois, numa barca, se re-
         tiraram para um  lugar  deserto.   33 - Mas,  tendo-os  visto
         partir, e muitos tendo sido informados da partida,  grande
         multidão  acorreu  até, de todas as cidades, e chegou antes
         dele.   34 - Ao saltar da barca, vendo Jesus a multidão,  teve
         compaixão dela, pois era como  rebanho sem  pastor,  e  co-
         meçou a ensinar-lhes muitas coisas. 35 - E como já se fizes-
         se tarde, os  discípulos  se  aproximaram  dele  e  disseram:
         "Este lugar é deserto e a hora já vai adiantada;  36 – despe-
         de-os a fim de que vão aos povoados e cidades dos  arredo-
         res para comprar o que  comer".   37 - Respondendo,  Jesus
         disse:  "Dai-lhes vós mesmos de  comer".   Eles  replicaram:
         "Onde iremos  comprar, por  duzentos  denários,  pães  que
         bastem para lhes darmos de comer?   38 - Jesus perguntou:
         "Quantos pães, tendes vós? Ide e vede".  Depois  de o verifi-
         carem eles disseram: "Cinco pães e dois peixes".  39 - Jesus,
         então, lhes ordenou que fizessem o povo sentar-se, em ran-
         chos, na relva.   40 - Sentaram-se todos, formando diversos
         ranchos, uns de cem pessoas,  outros  de  cinquenta.   41 - E
         Jesus, tomando os cinco pães e os dois peixes e olhando pa-
         ra o céu, abençoou e partiu os pães, e os entregou aos discí-
         pulos, para que os pusessem  diante  do  povo;  assim,  tam-
         bém, repartiu os dois peixes com  todos.   42 - Todos  come-
         ram e ficaram fartos.  43 - E ainda levaram doze cestos com
         os pedaços de pão e peixe que haviam sobrado  44 - apesar
         de serem cinco mil os que comeram. 45 - Em seguida, Jesus
         mandou que os discípulos entrassem  de  novo  na  barca  e
         passassem para a outra margem do lago em direção a  Bet-
         aida, enquanto ele ficava despedindo a multidão.

         Lucas:  10 - De volta, os apóstolos relataram a Jesus  tudo  o
         que haviam feito. E, Jesus levando-os consigo se retirou pa-
         ra um lugar deserto, próximo  a Betsaida.   11 - Informadas
         disso, as turbas o seguiram, e Jesus, recebendo-as, entrou a
         lhes falar do reino de Deus e a curar os enfermos.  12 - Ora,
         como estava o dia a declinar,  os  doze vieram,  e  lhe  disse-
         ram: "Manda embora essa gente, a  fim  de  que vá procurar
         alojamento e algo para comer nas granjas e aldeias dos  ar-
         redores, pois estamos num lugar  deserto".   13 – Mas Jesus
         lhes disse: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Ao que eles re-
         plicaram: "Só se formos nós mesmos comprar comida para
         esse povo, pois  não  temos  mais que cinco pães e dois pei-
         xes". 14 - Eram cerca de cinco mil pessoas. Disse, então,  Je-
         sus aos discípulos: "Fazei-os sentar em grupos de cinquen-
         ta".    15 - Os  discípulos  obedeceram  e  fizeram  que  todos
         sentassem. 16 - Jesus tomou os cinco pães e os dois  peixes,
         levantou os olhos ao céu e abençoou-os, partiu-os  e  entre-
         gou  aos  discípulos, para  que  os distribuíssem pela multi-
         dão.   17 - Todos  comeram, ficaram saciados e ainda  enxe-
         ram doze cestos com os pedaços que tinham sobrado.

Já vos temos falado da força que dispunha o Cristo, por efeito da sua potencialidade superior, PARA ATRAIR OS FLUIDOS DE QUE PRECISAVA. QUEM, ABAIXO DE DEUS, CONHECE TÃO PROFUNDAMENTE A LEI DOS FLUIDOS? Pela ação da sua vontade poderosa sobre os Espíritos que lhes obedeciam pressurosamente, conseguiu ele, mediante transportamentos e o emprego dos fluidos, multiplicar ao infinito (como dizeis) a pequena quantidade de alimentos que os discípulos tinham à sua disposição.

Preparados com os fluidos próprios à sua produção, os quais lhes davam as necessárias propriedades nutrientes, aqueles alimentos satisfaziam as exigências da matéria. BASTANDO UMA DIMINUTA PORÇÃO DELES PARA SACIAR A MAIS DEVORADORA DAS FOMES.

Para que a multidão ficasse saciada, não bastaria que Jesus o quisesse? Sem dúvida! E para isso não lhe seria preciso mais do que reunir em torno dela os fluidos convenientes os quais SENDO ASPIRADOS FARIAM CESSAR QUAISQUER EXIGÊNCIAS DO ESTÔMAGO. Entretanto, era mister que, diante daqueles observadores materiais, SE PRODUZISSE UM EFEITO FÍSICO. 

Compreendei, irmãos, bem-amados de todo o mundo e principalmente vós, senhores das ciências humanas: A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E DOS PEIXES CAUSOU IMPRESSÃO MUITO MAIOR DO QUE TERIA CAUSADO A VONTADE DE JESUS ATUANDO NOS HOMENS!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  A DOUTRINA DO CEU   P – Qual a Doutrina do Centro Espiritual Universalista da LBV?   R – Ela unifica, neste fim de ciclo, todos os...