18/12/1970
MULTIPLICAÇÃO
DOS PÃES E DOS PEIXES
P - Um
dos fatos do Evangelho que mais empolgam os frequentadores do nosso Posto é o
da multiplicação dos cinco pães e dos peixes. Como o interpreta, pelo CEU da
LBV, o Espírito da Verdade?
R -
Harmonizemos Mateus, XIV: 13-22, Marcos, VI: 30-45 e Lucas, IX: 10-17.
         Mateus: 13 -
Ouvindo a narrativa que lhe fizeram os discí-
         pulos de João, Jesus partiu numa barca
e se retirou, secre-
         tamente, para um lugar deserto.   Ao  saber
 disso,  o  povo 
         deixou as cidades e o foi seguindo  a  pé.   14 – Quando  ele 
         saltou em terra, viu grande multidão  e, compadecendo-se 
         dela, curou os doentes.   15 - Como caísse a tarde, os  discí-
         pulos se aproximaram e lhe disseram:
"Este lugar é deser-
         to e a hora vai adiantada: manda-os embora,
a fim de  que
         possam comprar o que comer, nas
aldeias".  16 - Jesus, po-
         rém, lhes disse: "Não é preciso
que eles se afastem  daqui; 
         dai-lhes vós mesmos de comer".   17 - Os  discípulos repli-
         caram: "Só temos cinco pães e
dois peixes".    18 - Jesus or-
         denou: "Trazei-nos aqui".  19 - Em seguida, mandou que a
         multidão sentasse na relva, tomou os cinco
pães e os dois 
         peixes e, olhando para o céu, os
abençoou,  e os  partiu, e, 
         os deu aos discípulos, que os passaram
ao povo.   20 – To-
         dos  comeram,  ficaram  saciados  e  ainda
 levaram   doze 
         cestos cheios de pedaços que sobraram.
   21 - Ora, os que 
         comeram eram em número de  cinco  mil,  sem
 contar  as
         mulheres e as crianças.  22 - Feito isso, ordenou Jesus aos
         discípulos que tomassem a barca e passassem
para  a  ou-
         tra margem do  lago  antes
 dele,  que  ficou  despedindo
a
         multidão.
         Marcos:   30 - Ora, os apóstolos, reunindo-se  em  torno
de 
         Jesus, lhe deram conta de tudo o que
haviam feito  e  ensi-
         nado.  
 31 - E ele lhes disse:
"Vinde, retiremo-nos para um 
         lugar deserto, a fim de aí repousardes
um pouco.  É que e-
         ram  tantos  os  que  iam  e vinham,
 que  eles  nem
tinham
         tempo para comer. 32 - Entrando, pois, numa
barca, se re- 
         tiraram
para um  lugar  deserto.   33 - Mas,  tendo-os  visto 
         partir, e muitos tendo sido informados
da partida,  grande
         multidão  acorreu  até, de todas as cidades, e chegou antes 
         dele.   34 - Ao saltar da barca, vendo Jesus a
multidão,  teve
         compaixão dela, pois era como  rebanho sem  pastor,  e  co-
         meçou a ensinar-lhes muitas coisas. 35
- E como já se fizes-
         se tarde, os  discípulos  se  aproximaram
 dele  e  disseram:
         "Este lugar é deserto e a hora já
vai adiantada;  36 – despe-
         de-os a fim de que vão aos povoados e
cidades dos  arredo-
         res para comprar o que  comer".   37 - Respondendo,  Jesus 
         disse:  "Dai-lhes vós mesmos de  comer".   Eles  replicaram: 
         "Onde iremos  comprar, por  duzentos  denários,  pães  que 
         bastem para lhes darmos de comer?   38 - Jesus perguntou:
         "Quantos pães, tendes vós? Ide e
vede".  Depois  de o verifi-
         carem eles disseram: "Cinco pães
e dois peixes".  39 - Jesus,
         então, lhes ordenou que fizessem o povo
sentar-se, em ran-
         chos, na relva.   40 -
Sentaram-se todos, formando diversos
         ranchos, uns de cem pessoas,  outros  de
 cinquenta.   41 - E 
         Jesus, tomando os cinco pães e os dois
peixes e olhando pa-
         ra o céu, abençoou e partiu os pães, e
os entregou aos discí-
         pulos,
para que os pusessem  diante  do  povo;
 assim,  tam-
         bém, repartiu os dois peixes com  todos.   42 - Todos  come-
         ram e ficaram fartos.  43 - E ainda levaram doze cestos com 
         os pedaços de pão e peixe que haviam
sobrado  44 - apesar 
         de serem cinco mil os que comeram. 45
- Em seguida, Jesus
         mandou que os discípulos entrassem  de  novo
 na  barca  e
         passassem para a outra margem do lago em
direção a  Bet-
         aida, enquanto ele ficava despedindo a
multidão.
         Lucas:  10 - De volta, os apóstolos relataram a Jesus  tudo  o 
         que haviam feito. E, Jesus levando-os
consigo se retirou pa-
         ra um lugar deserto, próximo  a Betsaida.   11 - Informadas 
         disso, as turbas o seguiram, e Jesus,
recebendo-as, entrou a 
         lhes falar do reino de Deus e a curar
os enfermos.  12 - Ora, 
         como estava o dia a declinar,  os  doze
vieram,  e  lhe  disse-
         ram: "Manda embora essa gente, a  fim  de  que vá procurar
         alojamento e algo para comer nas granjas e
aldeias dos  ar-
         redores, pois estamos num lugar  deserto".   13 – Mas Jesus 
         lhes disse: "Dai-lhes vós mesmos
de comer". Ao que eles re- 
         plicaram:
"Só se formos nós mesmos comprar comida para
         esse povo, pois  não  temos  mais que cinco pães e dois pei-
         xes". 14 - Eram cerca de cinco
mil pessoas. Disse, então,  Je-
         sus aos discípulos: "Fazei-os
sentar em grupos de cinquen-
         ta".    15 - Os  discípulos  obedeceram  e  fizeram
 que  todos 
         sentassem.
16 - Jesus tomou os cinco pães e os dois  peixes,
         levantou os olhos ao céu e abençoou-os,
partiu-os  e  entre-
         gou  aos  discípulos,
para  que  os distribuíssem pela multi-
         dão.
  17 - Todos  comeram, ficaram saciados e ainda  enxe-
         ram doze cestos com os pedaços que
tinham sobrado.
Já vos
temos falado da força que dispunha o Cristo, por efeito da sua potencialidade
superior, PARA ATRAIR OS FLUIDOS DE QUE PRECISAVA. QUEM, ABAIXO DE DEUS,
CONHECE TÃO PROFUNDAMENTE A LEI DOS FLUIDOS? Pela ação da sua vontade poderosa
sobre os Espíritos que lhes obedeciam pressurosamente, conseguiu ele, mediante
transportamentos e o emprego dos fluidos, multiplicar ao infinito (como dizeis)
a pequena quantidade de alimentos que os discípulos tinham à sua disposição.
Preparados
com os fluidos próprios à sua produção, os quais lhes davam as necessárias
propriedades nutrientes, aqueles alimentos satisfaziam as exigências da
matéria. BASTANDO UMA DIMINUTA PORÇÃO DELES PARA SACIAR A MAIS DEVORADORA DAS
FOMES.
Para que
a multidão ficasse saciada, não bastaria que Jesus o quisesse? Sem dúvida! E
para isso não lhe seria preciso mais do que reunir em torno dela os fluidos
convenientes os quais SENDO ASPIRADOS FARIAM CESSAR QUAISQUER EXIGÊNCIAS DO
ESTÔMAGO. Entretanto, era mister que, diante daqueles observadores materiais,
SE PRODUZISSE UM EFEITO FÍSICO. 
Compreendei,
irmãos, bem-amados de todo o mundo e principalmente vós, senhores das ciências
humanas: A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E DOS PEIXES CAUSOU IMPRESSÃO MUITO MAIOR DO QUE
TERIA CAUSADO A VONTADE DE JESUS ATUANDO NOS HOMENS!
 
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