BÍBLIA, BOA VONTADE, NOVO MANDAMENTO
P – Temos observado a
síntese admirável da LBV: “A Bíblia por princípio, a Boa Vontade por base, o
Novo Mandamento por fim”. Como o CEU explica isso ao povo?
R – O Positivismo prestou
grandes serviços à Humanidade, principalmente no campo espiritual.
Contemporâneos, Kardec, Comte e Roustaing ensinaram aos povos a examinar cientificamente
as religiões. A Lei dos Três Estados ainda hoje faz sentir os seus efeitos,
abalando os alicerces das crenças meramente humanas, sem nenhum amparo nas Leis
Naturais. O lema positivista permanece, com um sentido altamente espiritual: O
Amor por princípio, a Ordem por base, o Progresso por fim. Ora, toda a
Doutrina do Amor está contida nas Sagradas Escrituras, Velho e Novo Testamentos
da Bíblia; Ordem, neste planeta, só a conseguem os povos e nações pela prática
irrecusável da Boa Vontade; Progresso, evidentemente, significa a felicidade de
todos os homens, e isto se concretiza no Amor Universal, o Novo Mandamento do
Cristo de Deus. Daí a síntese da LBV, abençoada pelo Espírito da Verdade: A
BÍBLIA POR PRINCÍPIO, A BOA VONTADE POR BASE, O NOVO MANDAMENTO POR FIM.
P – Pode o homem gozar,
neste mundo a felicidade perfeita?
R – Infelizmente, não. Mas
depende do homem amenizar os seus males, ser tão feliz quanto possível, num
plano de expiações como a Terra. Na maioria esmagadora dos casos, o homem é o
causador da sua própria desgraça; mas, praticando o Bem, evita muitos males e
proporciona a si mesmo a PAZ prometida aos Homens de Boa Vontade, ainda nesta
existência grosseira. Se quereis ser felizes, sede bons, fazendo os outros
felizes – eis a regra geral para todos. Se sofrerdes, mesmo cumprindo os
vossos deveres, lembrai-vos do que Jesus sofreu por todos vós. Por tudo isso,
deveis saber confiar e esperar, porque Deus vos dará o galardão da Vida Eterna.
P – Existe medida comum de
felicidade para todos os homens?
R – Sim: na vida material, a
posse do necessário; na vida moral, a consciência limpa; na vida espiritual, a
certeza do futuro feliz.
P – Por que, em toda a
Humanidade, as classes que sofrem são mais numerosas do que as felizes?
R – Não vos enganeis:
ninguém é completamente feliz. Muita gente vos parece feliz; mas essa
“felicidade” encobre grandes sofrimentos, que estias longe de compreender.
Recordai que a dor é condição da Terra, lugar de expiação dos Espíritos
atrasados, e aguardai mais um pouco: já se aproxima a grande separação do trigo
e do joio, de ovelhas e bodes. É a Lei em marcha, dando a cada um de acordo com
suas obras.
P – De onde provém, em
tantas pessoas, o medo da morte?
R – Não há motivo para se
temer a morte. Entretanto, isso também é conseqüência do temor do inferno,
que lhes incutiram, desde a infância, os inquisidores da religião. Essas
pessoas, quando chegam à idade da razão, não podem admitir tal inferno, e se
tornam atéias ou materialistas: julgam, assim, que nada existe fora da vida
presente. Mas àquele que for justo, diante de Deus, a morte não inspira medo
algum, pois sua fé o induz a ter certeza do futuro: a Caridade que praticou, na
vivência permanente do Novo Mandamento, lhe assegura que, na verdadeira vida –
a espiritual – não achará ninguém cuja presença deva temer.
P – Que devemos pensar do
homem carnal ou materialista?
R – Esse infeliz, totalmente
apegado à vida corporal, só encontra penas e gozos materiais no mundo. Sua
ambição consiste em satisfazer TODOS os seus desejos, dentro do sadismo e do
masoquismo em que vive, completamente alucinado. Sua alma, constantemente
preocupada, afetada pelas vicissitudes da vida, está numa contínua ansiedade,
num perpétuo tormento. A morte o horroriza, porque duvida de seu futuro e deixa
na Terra todos os seus gozos e esperanças. É a desgraça maior.
P – De onde provém o
desgosto da vida?
R – Da falta de fé no
futuro, porque não sabem o que fazem no mundo: nem por que nasceram, nem por
que vivem, nem por que morrerão. Gente assim, habituada à ociosidade, prova que
“cérebro desocupado é oficina de Satanás”: esse desgosto da vida já é o inferno
interior.
P – Que é o materialismo?
R – É a conseqüência dos
erros e crueldades da falsa religião. Como revide, tornou-se o materialismo a
bandeira dos desiludidos e desesperados. A doutrina materialista é, agora, a
sanção do egoísmo, a negação da Caridade, a justificação do suicídio e de todas
as formas do homicídio. Sá a verdade do Cristianismo Real, o Cristianismo do
cristo, poderá salvar os materialistas na Era do Apocalipse.
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