REENCARNAÇÃO
P – Hoje, em nosso posto
familiar que é a Igreja de Deus em Casa, o irmão católico não entendeu o que
chama de “teoria da reencarnação”. Qual, a respeito, a orientação do CEU da
LBV?
R – Não se trata de teoria,
mas de uma Lei, atestada pelo fato de poder o Espírito habitar, sucessivamente,
muitos corpos.
P – Por que devemos crer na
Lei da Reencarnação?
R – Porque somente ela
explica as diferenças materiais, morais e intelectuais que se notam entre os
homens. Não é criação do Espiritismo: é mais antiga que o planeta que habitais.
P – Quais as diferenças
materiais?
R – As de fortuna, saúde,
conformação física e tantas outras.
P – Quais as diferenças
morais?
R – A variedade dos
caracteres humanos, em escala impressionante.
P – Quais as diferenças
intelectuais?
R – Os diversos graus de
inteligência, que se patenteiam logo na infância. E mais tarde vos falaremos
das DIFERENÇAS ESPIRITUAIS.
P – É um fato provado a
reencarnação?
R – Sim, pelas aptidões
inatas dos homens e pelas Revelações dos Espíritos. Nos tempos mais remotos, os
maiores homens a professavam, convictamente. O Decálogo já a incluía, como
demonstramos.
P – Jesus também a
professou?
R – Sim, em vários pontos
dos Evangelhos, como iremos demonstrar examinando toda a Segunda Revelação:
Mateus, Marcos, Lucas e João.
P – O Espírito encarna
sempre em condições mais felizes que as anteriores?
R – É o que geralmente
acontece, mas o contrário também se pode dar.
P – Qual a razão disso?
R – É que, quando o Espírito
conhece as causas da situação em que se encontra e o que deve fazer, para sair
dela, pede a prova em que melhor possa expiar e reparar suas faltas.
P – Como se explica o fato,
tantas vezes observado, da manifestação de grandes talentos em criança?
R – Pelas aptidões inatas,
de suas vidas anteriores.
P – Que devemos entender por
aptidões inatas?
R – A recordação dos seus
conhecimentos de encarnações precedentes. Eis alguns casos: Jesus, aos doze
anos ensinando os doutores; Mozart, aos sete, compondo música; Pascal,
ensinando matemática aos doze; Mondex, que aos sete não encontrava problema que
o embaraçasse; Van de Keerckover, pintor aos dez; Inaudi, hábil calculador aos
oito; e tantos, tantos mais.
P – Podemos atribuir também
a essa causa a precocidade de certos criminosos?
R – Claro que sim. O
criminoso é um espírito imperfeito que se desviou do bom caminho.
P – Os selvagens são seres
como nós?
R – Sim: são Espíritos que
progrediram pouco, por terem menos encarnações.
P – Qual a necessidade de
reencarnarmos muitas vezes?
R – A do nosso
aperfeiçoamento, a fim de nos tornarmos dignos da felicidade que nos está
reservada por Deus.
P – Onde reencarnam os
Espíritos?
R – Na Terra e nos outros
mundos, a que chamais planetas e estrelas.
P – É a Terra comparável aos
outros planetas?
R – A Terra é um dos menores
planetas do Sistema Solar: Urano é 74 vezes maior que ela; Netuno – 100 vezes
maior; Saturno – 864; Júpiter – 1.300 vezes maior que a Terra. Este último não
está sujeito às vicissitudes das estações nem às bruscas alternativas da
temperatura: é favorecido por uma primavera constante, isto é, sem frio nem
calor.
P – Que são as estrelas?
R – Sóis, como aquele que é
o CENTRO do vosso sistema planetário. Se alguns deles (não obstante serem
milhões de vezes maiores do que a Terra) vos parecem pequenos, é porque estão a
imensa distâncias do vosso mundo.
P – Para que foram criados
esses mundos?
R – Deus não criou nada
inútil. Esses mundos são habitados por seres que nem sempre podem ser vistos ou
fotografados.
P – É infinito o espaço?
R – Sem dúvida. Se lhe
supuserdes um limite, que haverá além dele?
P – Existe o vácuo absoluto?
R – Não: o próprio espaço é
ocupado pela substância que a ciência denomina éter.
P – Que é que constitui o
Universo?
R – O Universo compreende a
infinidade dos mundos que povoam o espaço infinito; todos os seres
classificados pelo homem como animados e inanimados; todos os astros; todos os
fluidos e todos os seres espirituais.
P – Como se formam os
mundos?
R – Pela condensação da
matéria disseminada no espaço ou matéria cósmica.
P – Também os mundos
desaparecem?
R – Com o tempo, tudo se
transforma no Universo, a fim de se cumprir a Lei do Progresso.
P – A constituição física é
a mesma em todos os mundos?
R – Não. Às vezes, eles
diferem em tudo, e o mesmo acontece com os seres que os habitam.
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