JESUS,
O CRISTO – VI
P – A notícia, verdadeira
Boa Nova, que nos deu o Espírito da Verdade, ao falar do corpo fluídico
tangível de Jesus, deixou-nos eletrizados: “Sabei que este fato, único até hoje
nos anais do vosso planeta, DE NOVO SE PRODUZIRÁ, QUANDO A HORA FOR CHEGADA!”
Segundo a orientação do CEU da LBV, é a confirmação da volta do Mestre?
R – Sim, confirmamos. Então,
Jesus será compreendido pelos homens que, pelo progresso físico, moral e
intelectual, realizado sob os auspícios e a prática do Bem, com desinteresse e
humildade, terão aprofundado suficientemente as ciências, e avançado no
conhecimento das leis eternas, pelo estudo da Verdade. É novo, para eles, este
ponto de vista, mas precisa NÃO CONTINUAR OGNORANDO pois que – pelo trabalho
que vos levamos a empreender – ele conduzirá os homens à unidade das crenças.
Não sois os únicos a encarar o Cristo por este aspecto. Momento virá em que,
conhecida esta obra, todos os Espíritos – que não ousam divulgar a IDÉIA NOVO –
virão juntar-se a vós e confirmar estes ensinos, apoiados nas Revelações que já
tiveram. Há quase vinte séculos, falou-se, é certo, A CRIANÇAS MENTAIS.
Julgais, porém, que chegastes à maturidade, pobres filósofos, cuja sabedoria
consiste em solapar um edifício que sois incapazes de reparar e que não basta
às necessidades da vossa época? Não, Jesus não nasceu de ventre de mulher.
A matéria perecível não entrou, por coisa alguma, no conjunto das suas
perfeições. Que os que têm ouvidos de ouvir – ouçam; que os que se limitam a
negar – procurem compreender. Jesus, Espírito Perfeito, que nunca faliu,
pertence ao pequeno número daqueles que trabalharam incessantemente por
progredir, sem se desviarem do caminho reto, que seus Guias lhe mostraram, e
que assim atingiram a perfeição, Jesus, cuja grandeza se perde na Eternidade,
Protetor e Governador do planeta em que cresceis e enfrentais as vossas provas,
tendo presidido a sua formação, desceu à Terra para vos dar o Novo Mandamento
com o seu exemplo de AMOR. Mas, não o esqueçais: todo aquele que reveste a
carne e sofre, como vós a encarnação material humana – é falível. JESUS ERA
DEMASIADAMENTE PURO PARA VESTIR A ROUPA DO CULPADO. Sua natureza espiritual era
incompatível com a encarnação material, como a sofreis. Ele não esperou,
sepultando no seio de uma virgem, a hora do nascimento. Tudo, como vos
explicaremos – como obra do Espírito Santo, isto é, dos Espíritos do
Senhor, foi aparência, imagem, no “nascimento” do Mestre, na “gravidez” e no
“parto” de Maria. A presença de Jesus na Terra foi uma aparição espiritual
tangível: o Espírito – segundo as leis naturais que vos acabamos de
explicar – tomou todas as aparências do corpo. O perispírito, que o envolvia,
foi feito mais tangível, de modo a produzir a impressão perfeita, na medida do
que o reclamavam as necessidades, MAS JESUS ERA SEMPRE ESPÍRITO. Notai que
contrariamente a todas as leis a que se acha submetido o Espírito encarnado,
ele tinha consciência exata da sua origem e a certeza do seu futuro. Isto, por
si só, basta para fazer-vos entender que seu Espírito não fora submetido às
leis da encarnação, tal como vós a suportais. ELE NÃO ESTAVA SUJEITO A NENHUMA
DAS NECESSIDADES DA EXISTÊNCIA MATERIAL HUMANA. Só na aparência, exteriormente,
para exemplo, as experimentava, como vos explicaremos quando chegar o
momento de falarmos da figura emblemática do Jejum e da Transfiguração.
Conforme também vos diremos, nessa passagem, a natureza do corpo que Jesus
tomou não foi mais que um espécime precoce do organismo humano, tal como será
daqui a muitos séculos, em certos centros do vosso planeta, e tal como é em
planetas mais elevados – mas sem ação da vontade, para decompor ou reconstituir
o perispírito tangível ou corpo de natureza perispirítica: ESSE PODER SÓ O TEM
O ESPÍRITO PURO. Deixai que os materialistas envolvam o Mestre numa veste de
carne igual a vossa. Por mais que façam, não conseguirão nunca iguala-lo, nesta
desgraçada era apocalíptica. Deixai, também, que os deístas recusem a divindade
a Jesus: eles se aproximam de vós. Sim, é tempo de ser arvorado o estandarte da
Verdade e da fé simples, raciocinante, racional. Sim, Deus é a única potência
criadora que reina sobre todos os universos. Deus é o único principio, mas não
divisível; cria, mas nunca pela divisão da sua essência. DEUS É UNO. Jesus, a
uem podeis e deveis chamar seu filho bem-amado; de quem podeis e deveis dizer
NOSSO DIVINO MODELO – DIVINO POR SER O ÓRGÃO DO SENHOR TODO-PODEROSO e estar em
relação direta com ELE – Jesus é a maior essência depois de Deus, mas não é a
única essência espiritual dessa grandeza. Cada planeta tem o seu Espírito
Fundador, Protetor e Governador infalível, por se achar constantemente em
relação direta com Deus, recebendo diretamente a inspiração divina, e que nunca
faliu. Explicaremos, mais tarde, o sentido e o alcance destas últimas palavras.
Nenhum de vós, nenhum de nós que vos dirigimos na vossa marcha, pode dizer que
jamais faliu; mas todos podemos alimentar a esperança de poder participar da
pureza de Jesus e da sua felicidade, pela nossa perseverança na prática do Bem
e no estudo constante das Verdades Eternas. Nosso Pai é justo e bom; todos nós
somos filhos pródigos; voltemos à casa paterna. Apressemo-nos, apressemo-nos,
irmãos bem-amados: o Divino Modelo reacende sua Luz, que os vapores deletérios
do vosso mundo tinham ensombrado. Ele arde com mais vivo brilho. Fixai nele os
olhos. Acelerai o passo, que já se faz tarde. Vosso PAI está no limiar,
esperando a todos vós de braços abertos.
Mateus, Marcos, Lucas e
João, assistidos pelos Apóstolos.
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