JESUS,
O CRISTO – XI
P – Estamos atentos à advertência
da LBV: a Unificação das Quatro Revelações é do próprio Jesus, e só poderá ser
julgada após a última linha da interpretação do Apocalipse. O Unificador é o
Cristo! Quatro são os Evangelhos, Quatro são as Revelações! Como explica o CEU
os versículos 46 a 56, Capitulo Primeiro, do Evangelho de Jesus segundo Lucas?
R – Contém o cântico da
Virgem:
46 – Disse, então, Maria:
“Minha alma glorifica o Senhor, 47 – e meu Espírito se alegra em Deus, meu
Salvador. 48 – Pois Ele deu atenção à humanidade da sua serva e, daqui por
diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49 – porquanto grandes
coisas me fez o Todo-Poderoso, cujo o nome é Santo, 50 – e cuja misericórdia se
espalha, de idade em idade, sobre aqueles que o amam. 51 – Manifestou a força do
seu braço; dispersou os que se elevaram, cheios de orgulho, nos seus
pensamentos íntimos; derrubou de seus tronos os poderosos e elevou os humildes;
53 – cumulou de bens os que estavam famintos e despediu os ricos de mãos
vazias; 54 – recebeu Israel como seu servo, lembrando-se da sua misericórdia,
55 – conforme disse aos nossos pais, a Abraão e a sua posteridade na sucessão
dos séculos”. 56 – Maria ficou em companhia de Isabel cerca de três meses;
depois regressou à sua casa.
Versículos 46, 47, 48: – Não
há, aqui, o que explicar. É um transporte de reconhecimento e de amor, que
deveis imitar. Vs. 49 e 50: – Podeis aplicar as palavras destes versículos ao
tempo em que viveis, no esplendor do Espírito da Verdade, selando a regeneração
da Humanidade. Glorificai o Senhor, que vos envia seus Bons Espíritos, que
espargem por toda parte sua luz suave e pura. Glorificai o Senhor, que por vós
faz grandes coisas e neutraliza os desígnios dos maus. Ele detém a corrupção
que vos ameaça destruir, e ainda vos dá o bálsamo que cura todas as feridas.
Agradecei, glorificando o Senhor, as bênçãos da sua misericórdia e do seu
infinito amor. Vs. 52, 53, 54, 55: – Ainda por amor de vós, o Senhor mostra o
seu poder, servindo-se de instrumentos bem fracos apara abater os muito poderosos.
Glorificai o Senhor, porque vai terminar o reinado do orgulho e da maldade.
Sim, os médiuns são os instrumentos de que se valem os Espíritos Superiores
para rebaixar o egoísmo, a ambição, a cupidez e a tirania. Israel é uma palavra
simbólica: DESIGNA, ESPIRITUALMENTE, TODA A HUMANIDADE TERRESTRE. Os homens são
UM aos olhos do Senhor. Para Ele não há povos nem nacionalidades. Deus sempre
usa de misericórdia para com aqueles que o amam e cumprem seus Mandamentos. Sua
mão potente destrói, porém, os orgulhosos romanos, que pretendam levantar muito
alto “a fronte altiva”. Dá o pão à criancinha que o pede com o coração cheio de
humildade; mas despoja o orgulhoso que só confia nas suas riquezas. Ele é o
apoio dos bons, mas é o terror dos maus. Glorificai o Senhor Onipotente!
P – Estes termos do
versículo 50: “Sua misericórdia se espalha, de idade em idade, sobre aqueles
que o amam”, encerram no seu sentido, então oculto para todos, mas que a
Terceira Revelação veio por a descoberto, uma referência a reencarnação, lei
imutável da Natureza e que é a expressão sublime da justiça de Deus?
R – Sim, mas também se
referem ao Mandamento que diz (Êxodo, XXVIII: 5-6): “Puno a iniqüidade dos pais
nos filhos, na terceira e na quarta gerações daqueles que me aborrecem; uso de
misericórdia, em mil gerações, para com aqueles que me amam e guardam os meus
Mandamentos”. O pensamento é o mesmo: a mão do Senhor pesa sobre o homem,
através das gerações, por meio da Grande Lei da Reencarnação, visando ao seu
progresso, ao seu aperfeiçoamento moral, mediante a expiação e a reparação, até
que ele se tenha despojado de todas as suas impurezas. O homem, na sua cegueira
espiritual, entendeu que Deus feria os pais nos filhos. Assim era somente na
aparência. A letra dessa linguagem convinha aos Hebreus, que só pelo terror
podiam ser governados. Mas o conhecimento do DEUS DE AMOR mostrava não ser
mais, embora o homem não procurasse compreender o desacordo que havia entre a
Justiça e a vingança. A letra era para os povos primitivos; estamos agora na
era do espírito.
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