quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

 

 

JESUS, O CRISTO – XI

 

P – Estamos atentos à advertência da LBV: a Unificação das Quatro Revelações é do próprio Jesus, e só poderá ser julgada após a última linha da interpretação do Apocalipse. O Unificador é o Cristo! Quatro são os Evangelhos, Quatro são as Revelações! Como explica o CEU os versículos 46 a 56, Capitulo Primeiro, do Evangelho de Jesus segundo Lucas?

 

R – Contém o cântico da Virgem:

 

46 – Disse, então, Maria: “Minha alma glorifica o Senhor, 47 – e meu Espírito se alegra em Deus, meu Salvador. 48 – Pois Ele deu atenção à humanidade da sua serva e, daqui por diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49 – porquanto grandes coisas me fez o Todo-Poderoso, cujo o nome é Santo, 50 – e cuja misericórdia se espalha, de idade em idade, sobre aqueles que o amam. 51 – Manifestou a força do seu braço; dispersou os que se elevaram, cheios de orgulho, nos seus pensamentos íntimos; derrubou de seus tronos os poderosos e elevou os humildes; 53 – cumulou de bens os que estavam famintos e despediu os ricos de mãos vazias; 54 – recebeu Israel como seu servo, lembrando-se da sua misericórdia, 55 – conforme disse aos nossos pais, a Abraão e a sua posteridade na sucessão dos séculos”. 56 – Maria ficou em companhia de Isabel cerca de três meses; depois regressou à sua casa.

 

Versículos 46, 47, 48: – Não há, aqui, o que explicar. É um transporte de reconhecimento e de amor, que deveis imitar. Vs. 49 e 50: – Podeis aplicar as palavras destes versículos ao tempo em que viveis, no esplendor do Espírito da Verdade, selando a regeneração da Humanidade. Glorificai o Senhor, que vos envia seus Bons Espíritos, que espargem por toda parte sua luz suave e pura. Glorificai o Senhor, que por vós faz grandes coisas e neutraliza os desígnios dos maus. Ele detém a corrupção que vos ameaça destruir, e ainda vos dá o bálsamo que cura todas as feridas. Agradecei, glorificando o Senhor, as bênçãos da sua misericórdia e do seu infinito amor. Vs. 52, 53, 54, 55: – Ainda por amor de vós, o Senhor mostra o seu poder, servindo-se de instrumentos bem fracos apara abater os muito poderosos. Glorificai o Senhor, porque vai terminar o reinado do orgulho e da maldade. Sim, os médiuns são os instrumentos de que se valem os Espíritos Superiores para rebaixar o egoísmo, a ambição, a cupidez e a tirania. Israel é uma palavra simbólica: DESIGNA, ESPIRITUALMENTE, TODA A HUMANIDADE TERRESTRE. Os homens são UM aos olhos do Senhor. Para Ele não há povos nem nacionalidades. Deus sempre usa de misericórdia para com aqueles que o amam e cumprem seus Mandamentos. Sua mão potente destrói, porém, os orgulhosos romanos, que pretendam levantar muito alto “a fronte altiva”. Dá o pão à criancinha que o pede com o coração cheio de humildade; mas despoja o orgulhoso que só confia nas suas riquezas. Ele é o apoio dos bons, mas é o terror dos maus. Glorificai o Senhor Onipotente!

 

P – Estes termos do versículo 50: “Sua misericórdia se espalha, de idade em idade, sobre aqueles que o amam”, encerram no seu sentido, então oculto para todos, mas que a Terceira Revelação veio por a descoberto, uma referência a reencarnação, lei imutável da Natureza e que é a expressão sublime da justiça de Deus?

 

R – Sim, mas também se referem ao Mandamento que diz (Êxodo, XXVIII: 5-6): “Puno a iniqüidade dos pais nos filhos, na terceira e na quarta gerações daqueles que me aborrecem; uso de misericórdia, em mil gerações, para com aqueles que me amam e guardam os meus Mandamentos”. O pensamento é o mesmo: a mão do Senhor pesa sobre o homem, através das gerações, por meio da Grande Lei da Reencarnação, visando ao seu progresso, ao seu aperfeiçoamento moral, mediante a expiação e a reparação, até que ele se tenha despojado de todas as suas impurezas. O homem, na sua cegueira espiritual, entendeu que Deus feria os pais nos filhos. Assim era somente na aparência. A letra dessa linguagem convinha aos Hebreus, que só pelo terror podiam ser governados. Mas o conhecimento do DEUS DE AMOR mostrava não ser mais, embora o homem não procurasse compreender o desacordo que havia entre a Justiça e a vingança. A letra era para os povos primitivos; estamos agora na era do espírito.

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