quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

 

 

OS DONS DE DEUS

 

P – Apreciamos muito a referência às mediunidades, ou carismas, com que o Pai distingue tantos de seus filhos na Terra. Não é uma coisa maravilhosa possuir esses dons de Deus?

R – Nem sempre: a maioria dos casos, essas mediunidades, ou carismas são dolorosas provações para Espíritos culpados, como ensina o CEU.

 

 

P – Todos podem ser médiuns?

R – Sim, exercitando-se pacientemente, durante um tempo mais ou menos longo, DEPOIS DO ESTUDO DA VERDADEIRA DOUTRINA CRISTÃ.

 

P – A mediunidade é útil à pessoa que a possui?

R – Sim, e não somente a ela, mas a todos aqueles aos quais os ensinos dos Espíritos Superiores podem inspirar pensamentos salutares e generosos sentimentos.

 

P – Todos os Espíritos podem comunicar-se?

R – Sim, quando Deus o permite.

 

P – E por que Deus concede essa permissão aos Espíritos maus?

R – Para servirem de lição aos homens, mostrando-lhes a que triste estado os maus se acham reduzidos no outro mundo; e também para que, por vossas preces e instruções, eles adquiram bons sentimentos e se regenerem.

 

P – Como podemos saber que um Espírito é bom?

R – Pelas suas comunicações, que não podem deixar de ser moralmente elevadas. Sua linguagem nunca será lisonjeira ou frívola, seja para si próprio, seja para aqueles a quem se dirige.

 

P – Como devemos tratar os Espíritos maus, atrasados, imperfeitos?

R – Deveis instruí-los, moraliza-los, reeduca-los, orando sempre por eles; quando se apresentam zombeteiros, são mais infelizes.

 

P – Quais são as principais mediunidades?

R – A tiptológica, a sematológica, a psicográfica, a auditiva, a de vidência, a de sonambulismo, a de materialização, que exigem um preparo espiritual impecável.

 

P – Como entender bem essas mediunidades?

R – O médium tiptológico recebe as comunicações dos Espíritos provocando pancadas, mais ou menos fortes, nos objetos materiais que os cercam; o médium sematológico recebe manifestações através de sinais combinados com antecedência, como o movimento de móveis em sentido determinado; o psicógrafo – por escrito; o auditivo – ouvindo-lhes a voz; o vidente – vendo seus perispíritos, que tomam a forma que tiveram na vida terrena; o sonâmbulo – prestando-lhe seu corpo, do qual o Espírito se apossa momentaneamente, servindo-se dele como se fosse seu próprio corpo; o de materializações – cedendo os seus fluídos animalizados para que, combinados com os que se encontram no espaço, o Espírito apresente uma forma visível e tangível para todos.

 

P – Quais são os melhores médiuns?

R – Os que recebem as melhores comunicações.

 

P – Como devem proceder os médiuns?

R – Não devem esquecer, em momento algum, que sua faculdade – mediunidade ou carisma – lhes pode ser retirada se dela abusarem, seja para satisfação da curiosidade vã, ou para outro qualquer fim, sem utilidade para a instrução, a verdadeira educação e o progresso de todos.

 

P – Será coisa nova a mediunidade?

R – Ela nasceu com as primeiras criaturas. Foi praticada, sempre, em todos os tempos. Entre os hebreus, por exemplo, o abuso chegou a tal ponto que Moisés proibiu a sua prática.

 

P – Podeis citar algumas provas da antiguidade dos médiuns?

R – Sócrates afirmava que era inspirado por um Espírito familiar. A Bíblia encerra inúmeros casos, da Gênesis ao Apocalipse. Falaremos de todos eles na explicação das Revelações do Cristo de Deus.

 

 

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