OS DONS DE DEUS
P – Apreciamos muito a
referência às mediunidades, ou carismas, com que o Pai distingue tantos de seus
filhos na Terra. Não é uma coisa maravilhosa possuir esses dons de Deus?
R – Nem sempre: a maioria
dos casos, essas mediunidades, ou carismas são dolorosas provações para Espíritos
culpados, como ensina o CEU.
P – Todos podem ser médiuns?
R – Sim, exercitando-se
pacientemente, durante um tempo mais ou menos longo, DEPOIS DO ESTUDO DA
VERDADEIRA DOUTRINA CRISTÃ.
P – A mediunidade é útil à
pessoa que a possui?
R – Sim, e não somente a
ela, mas a todos aqueles aos quais os ensinos dos Espíritos Superiores podem
inspirar pensamentos salutares e generosos sentimentos.
P – Todos os Espíritos podem
comunicar-se?
R – Sim, quando Deus o
permite.
P – E por que Deus concede
essa permissão aos Espíritos maus?
R – Para servirem de lição
aos homens, mostrando-lhes a que triste estado os maus se acham reduzidos no
outro mundo; e também para que, por vossas preces e instruções, eles adquiram
bons sentimentos e se regenerem.
P – Como podemos saber que
um Espírito é bom?
R – Pelas suas comunicações,
que não podem deixar de ser moralmente elevadas. Sua linguagem nunca será
lisonjeira ou frívola, seja para si próprio, seja para aqueles a quem se
dirige.
P – Como devemos tratar os
Espíritos maus, atrasados, imperfeitos?
R – Deveis instruí-los,
moraliza-los, reeduca-los, orando sempre por eles; quando se apresentam
zombeteiros, são mais infelizes.
P – Quais são as principais
mediunidades?
R – A tiptológica, a
sematológica, a psicográfica, a auditiva, a de vidência, a de sonambulismo, a
de materialização, que exigem um preparo espiritual impecável.
P – Como entender bem essas
mediunidades?
R – O médium tiptológico
recebe as comunicações dos Espíritos provocando pancadas, mais ou menos fortes,
nos objetos materiais que os cercam; o médium sematológico recebe manifestações
através de sinais combinados com antecedência, como o movimento de móveis em
sentido determinado; o psicógrafo – por escrito; o auditivo – ouvindo-lhes a
voz; o vidente – vendo seus perispíritos, que tomam a forma que tiveram na vida
terrena; o sonâmbulo – prestando-lhe seu corpo, do qual o Espírito se apossa
momentaneamente, servindo-se dele como se fosse seu próprio corpo; o de
materializações – cedendo os seus fluídos animalizados para que, combinados com
os que se encontram no espaço, o Espírito apresente uma forma visível e
tangível para todos.
P – Quais são os melhores
médiuns?
R – Os que recebem as
melhores comunicações.
P – Como devem proceder os
médiuns?
R – Não devem esquecer, em
momento algum, que sua faculdade – mediunidade ou carisma – lhes pode ser
retirada se dela abusarem, seja para satisfação da curiosidade vã, ou para
outro qualquer fim, sem utilidade para a instrução, a verdadeira educação e o
progresso de todos.
P – Será coisa nova a
mediunidade?
R – Ela nasceu com as
primeiras criaturas. Foi praticada, sempre, em todos os tempos. Entre os
hebreus, por exemplo, o abuso chegou a tal ponto que Moisés proibiu a sua
prática.
P – Podeis citar algumas
provas da antiguidade dos médiuns?
R – Sócrates afirmava que
era inspirado por um Espírito familiar. A Bíblia encerra inúmeros casos, da
Gênesis ao Apocalipse. Falaremos de todos eles na explicação das Revelações do
Cristo de Deus.
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