OBRA
DO ESPÍRITO SANTO – V
P – O conhecimento da Lei
dos Fluidos abre novos horizontes para os estudiosos da verdadeira Doutrina
Cristã. Como o CEU da LBV analisa as conseqüências do “parto” de Maria?
R – Os Espíritos que vos
cercam, chegados a um certo grau de adiantamento atuam – pelo poder da provia
vontade – sobre os fluidos ambientes, atraem os que são necessários e,
combinando-os, traçam, para os olhos carnais do homem, os quadros que ele
precisa ver. Entretanto, tais meios só são empregados em casos excepcionais, da
maior seriedade. Assim, não pense o homem estar sempre submetido a essas
“alucinações espirituais”. Mas, todas as vezes que, para um fim útil à
Humanidade, seja preciso recorrer a esses meios, eles são empregados. Não vos
equivoqueis, porém, a respeito do sentido desta expressão “alucinações
espirituais”: trata-se de efeitos espirituais representando, para olhos
humanos, uma coisa qualquer que não exista realmente, nem do ponto de vista
material, nem do ponto de vista espiritual, e que não passa de ilusão produzida,
sob a ação dos Espíritos, por uma SIMPLES COMBINAÇÃO DOS FLUÍDOS. O fenômeno,
que mais tarde explicaremos, chamado a manipulação dos pães e dos peixes,
simples resultado de uma ação espiritual, obtida por mera combinação dos
fluidos apropriados e necessários a tais efeitos, é de molde a vos fazer
compreender como seria igualmente fácil produzir, para aqueles que porventura
assistissem Maria, a ilusão perfeita do parto, dando-lhe as características da
realidade. É pelo mesmo princípio e pelo emprego das mesmas causas que os
Espíritos culpados defrontam, na erraticidade, as vítimas que fizeram e as
faltas que cometeram e vêem desenrolar-se o panorama sangrento do passado ou o
cenário das dores que os esperam no futuro. Os fluidos empregados pelos
Espíritos prepostos a essa missão apresentam aos olhos do culpado – ou quadros
animados, de uma ilusão perfeita, ou a aparência de objetos sob a mais completa
ilusão da realidade. Fácil teria sido, portanto, produzir nos homens, naqueles
que porventura a assistissem, a ilusão do parto de Maria. Mas, a isso se opunha
o misterioso prestigio de que devia cercar-se o “nascimento” de Jesus. No
momento a Virgem estava só. Fácil era dar a ilusão àquele Espírito cuja
existência material apenas começava, tanto mais quando – embora o
desenvolvimento da mulher em tais paragens seja mais precoce do que sob o vosso
clima – a vida contemplativa de Maria a conservara ao abrigo de todas as
aspirações e sensações materiais. Sendo ela, portanto, ignorante das leis da
matéria, seria inútil levar mais longe essa ilusão. Notai que os acontecimentos
se encadearam de tal sorte que Maria se viu isenta de quais quer socorros
humanos, sendo o rebanho encurralado no estábulo sua companhia única naquele
momento em que, estando sozinha, ela tivesse de acreditar num parto real; em
que sob a influencia magneto-espiritual, os fatos ocorreram para efetivar a
ilusão sobre esse ponto; em que, finalmente, se verificou o aparecimento de
Jesus sob o aspecto de uma criancinha. Notai que NENHUM HISTORIADOR DE JESUS
FALA DO TRABALHO DO PARTO DE MARIA, NEM DAS CONSEQÜÊNCIAS QUE PUDESSEM
OCASIONAR. Os “espíritos fortes” farão sentir que, sendo a Judéia um país
quente, as mulheres eram morenas e vigorosas, e que assim as condições
mórbidas, do ponte de vista das conseqüências do parto, deviam ser quase
nulas”. Efetivamente, em certas atitudes, a mulher se encontra senão livre, ao
menos aliviada de uma parte de seus sofrimentos. Mas Jerusalém, Nazaré e Belém
de Judá não se acham em condições idênticas às das margens do Ganges, tão
citadas em casos semelhantes. Ela, portanto, deveria ter estado “doente”, como
qualquer outra mulher, durante certo tempo. NINGUÉM DISSE UMA SÓ PALAVRA A TAL
RESPEITO. Ao contrário, logo na manhã seguinte, recebeu os pastores (aos
quais o Anjo, ou Espírito, se manifestara) e lhes apresentou o menino. Ela era,
já o dissemos, um Espírito muito puro, tendo por missão prestar-se a obra que
se havia de realizar, e não procurava, como vós o fazeis, compreender o
mecanismo dos atos ocultos. Observai: avisada pelo Anjo de que teria, aos olhos
humanos um filho de essência diversa da sua, diversa da essência humana do
vosso planeta, obedece e desempenha com fé, submissão e amor, A TEREFA QUE
ACEITARA. Avisada pelo Anjo, ou Espírito, de que não seria mais que um
instrumento, recebe como obra do Espírito Santo e sem inquirir da
natureza da solução do problema, o filho que julgou ser fruto de suas entranhas
e do qual tinha de se encarregar aos olhos dos homens. Não digam aqueles, que
sem cessar controvertem, que isso teria sido embuste ou fantasmagoria. Não:
vossa natureza está sujeita a muitas coisas que ainda não compreendeis, mas
cuja fonte única é a combinação dos fluidos de que dispomos – para vossa
utilidade e vosso progresso. Jamais agimos sem propósito: cumprimos SEMPRE as
vontades do Senhor. O que ocorreu era necessário ao início de uma nova era
transitória, na qual a Humanidade então ia entrar, a fim de preparar o advento
de nova Revelação.
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