quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

 

 

 

OBRA DO ESPÍRITO SANTO – I

 

P – Diante das explicações do CEU da LBV, hoje podemos compreender perfeitamente a sua máxima: Religião é a Política cientificamente praticada. Sim, entendemos que é no campo espiritual que se encontra solução para todo e qualquer problema, do Brasil e da Humanidade. Como explicar, agora, a concepção, a gravidez e o parto de Maria por OBRA DO ESPÍRITO SANTO?

 

R – Eis os versículos 1 a 7, Capitulo Segundo, do Evangelho de Jesus segundo Lucas:

 

1 – Sucedeu que, por aqueles dias, se publicou um decreto de César Augusto, para o recenseamento dos habitantes de todo o mundo. 2 – Esse recenseamento foi feito por Quirino, governador da Síria. 3 – Todos iam fazer suas declarações, cada um na sua cidade. 4 – José partiu da cidade de Nazaré, que fica na Galiléia, e foi à Judéia, à cidade de David, chamada Belém, por isso que ele era da casa e da família de David, 5 – a fim de se fazer registrar com Maria, sua esposa, que estava grávida. 6 – Enquanto ali se achava, sucedeu completarem-se os dias em que devia dar à luz; 7 – e Maria deu à luz o seu filho primogênito, e o enfaixou, e o deitou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.

 

Para todos, já o dissemos e repetimos, Maria tinha de ser a mãe de Jesus. Para todos, sua gravidez era visível. Decorrido o tempo que esta devia durar, igual ao de qualquer gravidez, o simples fato da presença do menino nos braços de Maria bastou para causar a crença no parto. Para todos, portanto, houve “parto” e “nascimento”. Eis por que, durante todo o tempo da sua missão terrena, Jesus foi considerado – pelos homens, pelos Apóstolos, pelos discípulos, pelas multidões que o seguiam – como fruto da concepção humana, por obra de Maria e de José. Mais tarde, depois de finda aquela obra, isto é, depois da “ascensão”, amadureceram os frutos da revelação conservada secreta. Ela se tornou conhecida do povo. Em conseqüência da anunciação feita a Maria e da advertência recebida por José, Jesus passou a ser considerado um homem nascido de ventre de mulher e, ao mesmo tempo, um Deus encarnado, porque formado miraculosamente no seio de uma virgem pelo Espírito Santo. Dessa crença vulgar, relativa à “concepção” e ao “nascimento” de Jesus, à “gravidez” e ao “parto” de Maria, crença que se originou de uma revelação apropriada às necessidades e às exigências da época – preparo da vossa humanidade para a compreensão da vida espiritual – dessa crença partilharam os Evangelistas, os Apóstolos e os discípulos, como o povo em geral. ERA NECESSÁRIO QUE ASSIM FOSSE, porque – se eles tivessem conhecido a origem espiritual de Jesus – teriam sido impostores, representando essa origem como carnal nas condições da vossa humanidade, e, ao mesmo tempo, como fruto de uma encarnação divina. Os Evangelistas, bem como os Apóstolos e os discípulos, eram simples de coração; eram na condição de reencarnados, criancinhas pela humanidade e pela inteligência. Aceitaram a revelação recebida por Maria e por José, considerando-a emanada de Deus e feita por um de seus Anjos. Instrumentos do Senhor, eles transmitiram essa revelação e os fatos. Médiuns historiadores, cada um desempenhou sua tarefa dentro do quadro que lhes traçaram a influência e a inspiração espirituais. Já o dissemos e agora o repetimos: convinha que fosse assim, porque os homens precisavam de um exemplo frisante. Por perto de vinte séculos, a matéria idealizada vos preparou com auxílio do tempo e das reencarnações sucessivas, mediante as quais se efetuaram a expiação, a reparação e o progresso, para a compreensão da vida espiritual e vos conduziu à era nova do Espírito da Verdade, cujo o advento foi preparado, lenta e laboriosamente, desde que o Mestre esteve pessoalmente entre vós. E os tempos chegaram.

 

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