TERCEIRO MANDAMENTO
P – Qual al explicação que o
Centro Espiritual Universalista apresenta para o Terceiro Mandamento da Lei de
Deus?
R – Eis o que dizem os
Evangelistas, assistidos pelos Apóstolos e pelo próprio Moisés: “Não tomarás em
vão o nome do Eterno, do Senhor teu Deus; porque o Eterno, o Senhor, não terá
por inocente aquele que em vão houver tomado o seu nome”. Este Mandamento tem
sido geralmente afastado de seu objetivo. Ele se liga aos dois primeiros, dos
quais é corolário. Não devendo perder de vista a unidade de Deus, não devendo
prosternar-se diante de nenhuma imagem para adora-la, também não deve o homem
dar o título de Deus, nem atribuir o seu poder, a nenhuma criatura, a nenhuma
imitação abençoada, santificada ou entronizada por sacerdotes idólatras. Por
extensão, não deve tampouco usar mal do nome do Senhor, desde que esse nome lhe
desperta um pensamento sério. Igualmente, se não ainda mais, com referência ao
Criador de todos os seres e de todas as coisas, é que se entende a recomendação
de Jesus aos homens, para que de nenhuma forma jurassem: nem pelo céu, porque é
o trono de Deus, nem pela terra, que é o escabelo de seus pés (linguagem
apropriada ao tempo). Cuidai, pois, de suprimir da vossa linguagem esses
juramentos feitos “diante de Deus, à face do Céu”, ou qualquer outra expressão
leviana, porque todas quase sempre ocultam, mesmo àquele que as emprega, a
ínfima confiança que nelas deposita. Esforçai-vos por encaminhar sempre vosso
pensamento ao Senhor, quando invocardes o seu nome. Constitui abuso fazê-lo em
circunstâncias culposas ou triviais. A invocação do nome de Deus, feita com o
coração cheio de sinceridade, atrai o amparo dos Espíritos Superiores que o pai
de família investiu no governo de seus filhos, e que lhes transmitem suas
vontades, até que – pela purificação e pelo progresso – a inteligência se lhes
ache bastante desenvolvida, para não mais precisarem de intermediários.
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