SEGUNDA REVELAÇÃO
P – Compreendi, sem nenhuma
dificuldade, a Primeira Revelação explicada pelo CEU da LBV. Realmente, a
unificação das Quatro Revelações do Cristo de Deus é trabalho original, único
na História, destinado a revolucionar o mundo inteiro. Já que a LBV inicia a
Segunda Revelação, pergunto: o catolicismo está certo quando ensina que Deus e
Jesus são a mesma pessoa?
R – Como já foi explicado,
todos os ensinamentos do Centro Espiritual Universalista da Legião da Boa
Vontade, são do Espírito da Verdade, à luz do Novo Mandamento. Sem a Quarta
Revelação, antecipando o fim dos tempos, seria impossível a UNIFICAÇÃO,
CONCRETIZADA PELA LBV, colocando o Brasil na vanguarda do mundo. Iniciando
agora a Segunda Revelação, O Unificador adverte: nesta Obra Final do Ciclo, o
Cristo permanece ACIMA DE TODOS OS HOMENS, por mais iluminados e celebrados que
sejam, e de todas as religiões e filosofias por eles criadas. Aqui se fundem todos
os ensinos de origem divina, de que se apossaram os chefes ou líderes,
espirituais ou religiosos, de todos os povos e nações da Terra. Ao Cristo o que
é do Cristo, a César somente o que é de César: quer dizer, o CEU apresenta à
Humanidade o verdadeiro CRISTIANISMO DO CRISTO, que é o Cristianismo do Novo
Mandamento. Damos a palavra, portanto, ao Espírito da Verdade, que explicará tudo
o que é necessário saber antes de dar a todos a explicação dos Quatro
Evangelhos de Nosso Senhor e Mestre Jesus. Na realidade, O UNIFICADOR É O
PRÓPRIO CRISTO, através dos Espíritos que, em seu nome, governam este planeta.
Preliminarmente, a distinção entre o Pai e o Filho: - Disse Jesus: “A Vida
Eterna é esta – que conheçam a ti, o único e verdadeiro Deus, e a Jesus, o Cristo,
que enviaste” (Evangelho segundo João, XVII: 3). Com esta sentença, o próprio
Cristo deu o testemunho da UNIDADE INDIVISÍVEL DE DEUS. Na chamada era pagã,
que se perde na noite dos tempos, e quando se iniciou a era hebraica, as
relações ocultas ou patentes entre “vivos e mortos” ou encarnados e
desencarnados, como entre protegidos e protetores, haviam preparado e mesmo
começado a OBRA DA VIDA ETERNA, trazendo ao homem o conhecimento de Deus,
Criador Incriado e Soberano Senhor do Universo. A comunicação do mundo
espiritual com o mundo corpóreo, sendo uma das Leis da Natureza, é, por isso
mesmo, lei eterna. Foi essa comunicação, antes da idéia da Unidade Divina, que
estabeleceu naturalmente as relações, ocultas ou manifestas, de todas as
categorias de espíritos – bons ou maus – com as criaturas humanas; e foi
esse intercâmbio, nessas relações permanentes, que deu origem ao politeísmo.
Apesar de tudo, em todos os povos, através de todos os cultos, se conservava o
conceito da Unidade Divina, que entre os iniciados dominava todas as
“divindades” cultuadas ou adoradas pelas massas. Em verdade, só as multidões se
achavam transviadas: a ambição e o abuso do poder, temporal e espiritual,
tinham interesse em mantê-las na ignorância, para mais facilmente subjugá-las.
E mantiveram o vulgo assim, ainda por muito tempo, entre os “gentios”, pois -
400 anos antes de aparecer o Cristo na Terra – condenaram Sócrates à morte pela
cicuta. Mas, voltando a era hebraica, os Espíritos do Senhor abriram os
caminhos da Primeira Revelação: já escolhido para a obra de preparação do
advento da era cristã, partiu do Egito o povo hebreu, que também se encontrava
sob a influência das crenças pagãs, embora tenha sido o que mais se aproximou
do monoteísmo saneador. Eis por que foi posto sob o comando de Moisés, para a
era preparatória, que devia cumprir-se pela série dos profetas até à vinda do
predito e prometido Messias, o Cristo de Deus. E, por isso, atendendo à
necessidade de sempre ligar o presente ao passado, a fim de desenvolver, explicar
e depurar as crenças, a revelação hebraica, proclamando afinal o monoteísmo,
chamando a Deus O ETERNO, ÚNICO ETERNO, o intitulou DEUS dos deuses, e
acrescentou: “DEUS tomou assento na assembléia dos deuses e, assentado entre
eles, julga os deuses: EU disse que vos sois deuses, e TODOS vós sois filhos do
Altíssimo”. Destarte, Moisés preparou o conhecimento de Deus – Deus único, o
Criador da terra e do céu, o Criador incriado, Criador de tudo o que é, no
infinito e na eternidade, com esta voz imensa: “EU, O ETERNO, ÚNICO ETERNO, SOU
AQUELE QUE É”. Em face da obra realizada, já na época em que apareceu no mundo
(não só no seio do povo hebreu pela revelação mosaica, mas também pelos
Espíritos em missão entre os gentios), Jesus proferiu esta sentença eterna,
para levar a Humanidade ao conhecimento perfeito do Pai: “DEUS É ESPÍRITO”.
Verdade Destinada a destruir, a respeito do Eterno, toda idéia de corporeidade,
ela preparou ainda mais o conhecimento de Deus, mediante a compreensão do que é
O ESPÍRITO para o homem. Estabeleceu a distinção, que era mister fosse feita e
compreendida, entre o circunscrito e o irrestrito, o finito e o infinito, a
criatura e o Criador. Para escoimar de erros as crenças da era cristã, formadas
sobre o império da letra, e que haviam alterado, falseado e desnaturado a obra
da Revelação Messiânica, e também para explicar e desenvolver essa obra,
expungindo os erros das interpretações, preceitos e dogmas forjados pelos
homens, o Apóstolo Paulo escreveu, inspirado pelo Espírito Santo: “Não há outro
Deus senão só um. Pois ainda que houvesse os que se chamam deuses, quer na
terra, quer no céu, para nós, contudo, há um só DEUS, O PAI, de quem são todas
as coisas e para quem nós existimos. Um só Deus e Pai de todos, que é sobre
todos, e por todos, e em todos. Tudo está nele, tudo vem dele, tudo existe por
ele. Nele temos a vida, o movimento, o ser. Só ele possui a imortalidade, e
habita uma luz inacessível, que nenhum homem viu e nem pode ver, e que é a
honra e o poder da Eternidade: Deus de glória, O PAI DE NOSSO SENHOR JESUS
CRISTO, que dá aos Homens de Boa Vontade o espírito de sabedoria para o
conhecer”. O Espírito da Verdade confirma a diferença entre Pai e o Filho,
entre Deus e Jesus, cumprindo as ordens do próprio Cristo.
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