A OBRA DA UNIFICAÇÃO
P – Pelo o que nos foi dado
observar na Primeira Revelação do CEU – a significação do Decálogo na íntegra,
de acordo com o original bíblico – a LBV prestará ao Brasil, e a toda
Humanidade, um serviço de grandeza inapreciável. Quando sairá em livro a
UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES?
R – Diz o Espírito da
Verdade que serão vários livros, porque o CEU reunirá neles todos os ensinos
dos Guias Superiores. Por isso é que a Obra não terá autores humanos: a
Gloriosa Falange está procedendo à REVISÃO GERAL dos trabalhos realmente
ditados por eles, expurgando-os de suas “infiltrações mediúnicas”. Portanto,
ninguém pode julgar o todo por qualquer das partes: Moisés, os Evangelistas e
os Apóstolos AINDA TÊM MUITO A REVELAR À HUMANIDADE.
P – O homem tem direito a
dispor de sua vida?
R – Não. O suicídio é
transgressão da Lei de Deus; é a maior crueldade que o homem pode cometer
contra si mesmo. O suicídio nasce do erro, alimenta-se da covardia e não a
extingue. Covardia, egoísmo, orgulho, ceticismo e principalmente ignorância das
Leis Divinas – eis as causas do suicídio.
P – E quando o suicídio tem
por objetivo evitar o aparecimento de uma ação má?
R – O suicídio não esconde
as culpas de ninguém. E, pelo contrário, neste caso há duas faltas, em vez de
uma. Quem teve coragem para fazer o mal deve tê-la, também, para enfrentar as
conseqüências.
P – Que devemos pensar
daquele que se suicida para alcançar mais depressa outra vida melhor?
R – Somente pela prática do
Bem pode o homem alcançar vida melhor. O suicida tem de começar tudo de novo.
P – Não é meritório o
sacrifício da vida quando o fim dele é salvar a outrem ou ser útil ao
semelhante?
R – Conforme a intenção
real, diante de Deus, isso pode ser sublime. Só é perdoável o sacrifício da
vida quando não é movido pelo egoísmo ou pelo orgulho: isto só mesmo Deus pode
saber.
P – Qual o sentimento que,
no instante da morte, prevalece na maioria dos homens: a dúvida, o temor ou a
esperança?
R – Nos endurecidos – a
dúvida; nos culpados – o temor; nos homens de bem – a esperança.
P – Depois da morte, as
penas e os gozos da alma têm alguma coisa de material?
R – Não podem ser materiais
porque a alma não é matéria. Essas penas e esses gozos, entretanto, são mil
vezes mais sensíveis do que aqueles que se poderiam experimentar no mundo, pois
no estado espiritual a alma é muito mais impressionável, visto não estar com
suas sensações embotadas pela matéria.
P – O que é Espírito?
R – O princípio inteligente
do Universo.
P – E qual a definição da
matéria?
R – A matéria é o laço que
prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao
mesmo tempo, exerce a sua atividade.
P – Há, então, dois
elementos gerais do Universo – a matéria e o Espírito?
R – Sim, e acima de tudo –
DEUS. Mas, ao elemento material se tem de juntar o fluido universal, que
desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente
dita, grosseira demais para que o Espírito possa exercer ação sobre ela.
P – Que se deve pensar do
homem que, sem fazer o mal, também não se esforça por sacudir o julgo da
matéria?
R – Permanece estacionado, e
assim prolonga os sofrimentos da expiação.
P – Sempre reconhece as suas
faltas, depois da morte, o homem perverso, que não as reconheceu durante a vida
terrestre?
R – Claro que sim. E, então
sente todo o mal que fez ou de que se tornou causa involuntária.
P – Basta o arrependimento
sincero, durante a vida, para apagar nossas faltas e Deus nos perdoar?
R – O arrependimento prepara
a melhora do Espírito, mas não revoga a Lei de Deus: é preciso expiar todas as
faltas cometidas.
P – E as faltas podem ser
redimidas?
R – Sem dúvida, pela
reparação. Mas o homem não se redime com algumas privações pueris nem com
donativos depois de sua morte, quando já não precisa mais deles. A perda de um
dedo no trabalho resgata mais dívidas que o cilício, durante anos seguidos, sem
outro fim que o da própria conveniência, pois não beneficia a ninguém. Só com o
Bem é que se pode reparar o mal.
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