EVANGELHO ETERNO
P – Agradecemos a Deus os
ensinamentos preciosos do Centro Espiritual Universalista da LBV. O CEU veio na
hora certa, para restaurar toda a Verdade, acima de todos os sectarismos que
desgraçam a Humanidade. Não é um verdadeiro plano de governo para todos os
povos da Terra?
R – Sim, por que em breve
todos os povos e nações serão governados pelo Cristo, através do seu Evangelho
Eterno. Só se pode governar com a Verdade, dentro das Leis Divinas, perfeitas e
imutáveis. O Governo da Verdade colocará o Brasil na vanguarda do mundo. Queira
Deus que todos os brasileiros mereçam tamanha graça.
P – Que devem fazer as
religiões, em nossa Pátria, em prol da união de todos pelo bem de todos?
R – O mesmo que fez João, o
Batista, precursor da primeira vinda do Salvador: “Cumpre que eu desapareça,
para que ELE apareça”. Eis porque não tem autor, ou autores humanos, a
UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES. O autor é Jesus, porque Jesus é o UNIFICADOR.
P – Que devemos pensar de
quem amontoa bens materiais para conseguir o supérfluo, em prejuízo dos que
carecem do necessário?
R – Esse infeliz egoísta não
cumpre a Lei de Deus, e terá que responder pelas privações que fizer outrem
sofrer. O homem sábio, na Era do Apocalipse, transforma o dinheiro da
iniqüidade em dinheiro da salvação.
P – É censurável o desejo
que o homem tem de conseguir seu bem-estar?
R – Não, pois é um desejo
normal da criatura em busca do progresso. O abuso disso é que constitui o mal.
P – Se a morte deve
conduzir-nos a uma vida melhor, qual a razão por que o homem lhe tem instintivo
horror?
R – Deus pôs no homem o
instinto de conservação para que o sustentasse nas provas; sem isso ele se
descuidaria da vida. O instinto de conservação faz que o homem viva todos os
dias da sua existência, para poder cumprir sua missão, integralmente.
P – Que devemos pensar da
destruição que excede os limites da necessidade, tal a que se faz pela caça, e
cujo o fim é destruir sem nenhuma utilidade?
R – Trata-se de flagrante
transgressão da Lei Divina. Torna-se ainda mais condenável a destruição que é
feita com requintes de crueldade. Os destruidores dessa espécie também serão
destruídos, dentro da Lei de Causa e Efeito.
P – Qual a explicação das
grandes calamidades que sacodem o mundo?
R – Os Espíritos do Senhor
sabem praticar a justiça perfeita, dando a cada um de acordo com suas obras,
nada menos, nada mais. A semeadura foi livre, a colheita é obrigatória. Assim,
as grandes calamidades fazem que a Humanidade se adiante com mais rapidez,
porque – resultando dessas catástrofes a regeneração moral dos seres humanos –
eles adquirem, em nova existência, um grau mais elevado de progresso.
P – Mas será justo que,
nessas calamidades, sucumba o homem bom ao mesmo tempo que o mal, sem distinção
alguma?
R – Tanto faz morre numa
calamidade como por outra causa qualquer, QUANDO A HORA É CHEGADA. A única
diferença que há, neste caso, é a de morrer maior número de pessoas; mas, acaso
podereis saber se o que hoje é um homem de bem não teria sido o culpado de
ontem?
P – Qual a causa que induz o
homem à guerra?
R – A ignorância das Leis
Naturais, que são as Leis de Deus. Toda guerra é produto do predomínio da
natureza animal sobre a espiritual. Entre os povos bárbaros não se conhece
outro direito que não seja o do mais forte. E povos bárbaros são todos aqueles
que ignoram as Quatro Revelações do Cristo, por mais civilizados que se
proclamem.
P – A guerra desaparecerá
algum dia da face da terra?
R – Sim, depois do próximo e
último Armagedon do Apocalipse de Jesus. Então, sim, todos os homens
compreenderão o que é a justiça e saberão VIVER O NOVO MANDAMENTO, sob um novo
céu e numa nova terra regida pelo Amor Universal. Os povos serão UM POVO SÓ,
integrado na majestade do Rei de todos os reis, Senhor de todos os senhores.
P – Que se deve pensar dos
que provocam a guerra em seu próprio benefício?
R – Os provocadores de
guerras, como os vendedores de armamentos, são verdadeiros culpados e, como
tais, terão de suportar muitas existências de expiação dos crimes que mandam
cometer, para satisfazerem unicamente à sua ambição.
P – O soldado que mata, na
guerra, é culpado?
R – Não, se ele é coagido a
isso pelas leis vigentes no mundo de César. Mas ele se torna culpado desde que
pratique, sem necessidade, atos de crueldade comprovada.
P – É crime o homicídio?
R – Sim, e muito grande,
pois que tira a vida a alguém corta uma existência de expiação ou missão, cujo
o fio somente a Deus é lícito cortar.
P – Podemos considerar o
duelo como manifestação de legítima defesa?
R – Não. O duelo é um crime,
um costume de bárbaros, ignorantes da Lei de deus.
P – Mas como se deve analisar
o que, em duelo, se chama “ponto de honra”?
R – Esse ponto de honra é
produto de dois grandes males da sociedade: vaidade e orgulho. Honra é algo
muito diferente: só a possuem aqueles que vivem de acordo com a Lei de Deus.
P – Não haverá, porém casos em
que a honra, achando-se realmente ofendida, será um ato de covardia não aceitar
o duelo?
R – Cada século e cada povo,
com seus usos e costumes, têm modos diversos de encarar as coisas. Quando os
homens conhecerem a Lei de Deus e viverem de acordo com a Moral Cristã – a
verdadeira Moral do CRISTIANISMO DO CRISTO – compreenderão que a honra está
acima das paixões humanas. Os fatos não se alteram pela morte do “ofensor”.
Diante da Lei Divina, há mais grandeza em perdoar uma ofensa do que em
castigá-la com um crime. Incidem no mesmo erro os maridos que matam suas
esposas, sob o pretexto de lavarem sua honra com sangue. A proteção de deus
está sobre aqueles que têm sua honra inacessível às ofensas dos alienados
mentais – os ignorantes da Lei do retorno. Os homens que fazem o mal receberão
de volta o seu próprio mal. Tende pena deles.
P – A pena de morte
desaparecerá, algum dia, da legislação humana?
R – Sem dúvida nenhuma. E
sua próxima supressão marcará um grande progresso para toda a Humanidade.
P – E que devemos pensar da
pena de morte imposta em nome de Deus?
R – Os que agiram assim – e
ainda hoje, por outros meios – estão muito longe de conhecer a Lei de Deus.
Seus crimes monstruosos estão registrados no Livro da Vida. Podeis imaginar o
que aguarda esses loucos? Orai por eles, orai por eles.
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