LIÇÕES DO EVANGELHO
P – Estamos apreciando, com
muita alegria, os ensinos do Evangelho “trocados em miúdos”, para nos facilitar
o entendimento perfeito da Segunda Revelação. Esse trabalho do CEU da LBV não
pode continuar?
R – Sim, porque nosso
objetivo é simplificar tudo o que ponha ao alcance das multidões os
ensinamentos do Espírito da Verdade. A unificação das Quatro Revelações é a
última palavra de Jesus para salvação da Humanidade.
P – O trabalho é uma lei de
Deus?
R – Sem dúvida, porque é uma
necessidade das mais importantes.
P – Devemos considerar como
TRABALHO somente as ocupações materiais?
R – Toda ocupação útil é
trabalho, não só no campo material. O Espírito também trabalha, e o próprio
Deus não pára de trabalhar.
P – Para que foi imposto ao
homem o trabalho?
R – O trabalho é o meio de
aperfeiçoar a inteligência do homem; assim, ele assegura seu progresso,
bem-estar e felicidade. Se não fosse o trabalho, o homem não sairia nunca da
sua infância intelectual.
P – Nos mundos mais
adiantados, o Espírito está sujeito à mesma necessidade do trabalho?
R – Em todas as “moradas da
casa do Pai” ninguém permanece inativo e inútil. A ociosidade seria suplício em
vez de benefício.
P – Está livre da Lei do
Trabalho quem possui fortuna suficiente para garantir no mundo a sua
existência?
R – Do trabalho material,
sim; mas nunca da obrigação de se fazer útil, segundo os seus recursos, ou de
aperfeiçoar a sua inteligência e a dos outros. Tudo isso é trabalho, e tanto maior
é esse dever quanto mais tempo e recurso o homem tiver. È a Lei Divina: mais
se pedirá a quem mais se deu.
P – Que devemos pensar dos
que usam sua autoridade para impor trabalho excessivo aos seus inferiores?
R – Esses pagarão por suas
más ações, porque infringem a Lei de Deus.
P – O homem tem direito ao
descanso na sua velhice?
R – Sim, cada um está
obrigado ao trabalho material até onde chegam as suas forças.
P – Que recurso tem o ancião
que precisa de trabalhar para viver e não pode faze-lo?
R – O recurso é que o forte,
então, trabalhe para o fraco. Na falta da família, a sociedade tem o dever de
socorre-lo. Esta é a Lei da Caridade, ensinada nos Evangelhos pelo Cristo de
Deus.
P – Por que o CEU da LBV não
divulga, também, os ensinamentos dos preceptores espirituais de todas as
religiões e filosofias?
R – A LBV, a serviço de
Jesus, já o fez em mais de trinta anos ininterruptos. Agora, os tempos
chegaram. A Humanidade já entrou na curva final do Apocalipse. Não há mais
tempo nem ocasião para torneios verbais ou culturais, alimentados por esses
preceptores ou “mestres” famintos de projeção pessoal. Sim, nesta hora, TUDO
VOLTA AO CRISTO, PORQUE É DO CRISTO.
P – O matrimônio, isto é, a
união permanente de dois seres, é contrário à lei natural?
R – Ao contrário: o
casamento representa um progresso da sociedade humana.
P – Qual das duas está mais
de acordo com a lei natural: a monogamia ou a poligamia?
R – A monogamia, porque o
matrimônio deve estar fundado no amor espiritual, no afeto real e permanente,
SEM NENHUMA SENSUALIDADE. Não existe amor na poligamia e, por isso mesmo, ela
desaparecerá, brevemente, da face da Terra.
P – O celibato voluntário é
meritório, diante de Deus?
R – Não. Os que vivem assim,
por egoísmo ou motivos correlatos, enganam a si mesmos e a todo mundo.
Raríssimas exceções aconteceram na História da Humanidade. Esse “voluntário
celibato” se diz inspirado em Jesus, que – para servir a Deus – não se casou.
Erro grave, porque o Cristo não tinha corpo material.
P – Tem algum mérito a vida
de mortificações ascéticas?
R – Não, pois não aproveita
a ninguém. Se aproveitar a quem a pratica, e si impedir de fazer o bem a
outrem, ela é ainda uma das formas do egoísmo.
P – Quando a reclusão e as
provações penosas têm por objetivo uma expiação, há nelas algum mérito?
R – A melhor expiação é
resgatar o mal que se fez com o bem que se pode fazer. Essas “privações
penosas” resultam numa forma de suicídio lento, condenado pela Lei de Deus.
P – Que devemos pensar da
mutilação do corpo, da autoflagelação dos que, assim, pretendem ganhar o Reino
do Céu?
R – Loucura autorizada pelos
ignorantes da Lei de Deus. Tudo quanto for inútil não terá mérito, jamais. Para
dominar a matéria carnal basta praticar, somente, aLei Divina que é a Caridade,
combatendo sempre toda idéia de mutilação, todas as flagelações imagináveis.
P – É racional a abstenção
de certos alimentos, prescritas em certos povos por seitas religiosas ou
filosóficas?
R – Não, porque tudo o que
puder alimentar o homem, e não for em prejuízo de sua saúde, é permitido na Lei
de Deus.
P – É meritória a abstenção
do alimento animal, ou de qualquer outra espécie, quando o fazemos por
expiação?
R – Sim, quando vos privais
dele em BENEFÍCIO DE OUTREM.
P – Com que fim Deus dotou
os seres com do instinto de conservação?
R – Com o fim de poderem
evoluir, pois a vida é necessária ao aperfeiçoamento espiritual de todos.
P – Todos os homens têm,
igualmente, o direito de usar os bens da Terra?
R – Sem dúvida, pois esse
direito é conseqüente da necessidade de viver. Deus não impõe um dever sem dar,
primeiro, aos homens os meios de cumpri-lo.
P – Que devemos julgar do
homem que busca nos excessos de toda espécie um requinte aos seus gozos?
R – Quem age assim se torna
inferior ao bruto, pois não sabe restringir a satisfação das suas NECESSIDADES
REAIS. Quanto maiores forem os seus excessos carnais – sob o julgo da natureza
animal – maiores serão os seus tormentos físicos e espirituais. Todos esses
excessos acabam na loucura, por obsessão e possessão.
P – Qual a grande utilidade
do Céus para os estudiosos do espiritualismo?
R – Como os seus ensinos
são, exclusivamente, do Espírito da Verdade, a utilidade maior é a correção das
infiltrações mediúnicas observadas em Kardec, Roustaing e outros grandes pioneiros
da UNIFICAÇÃO DE TODAS AS REVELAÇÕES DO CRISTO DE DEUS.
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