ESPÍRITO E VIDA
P – A LBV – principalmente
agora com o CEU – já poderia ter editado em livros sua vasta produção, de cunho
espiritual tão elevado. Por que não o fez?
R – Porque não autorizei
tais edições. Não era chegada a hora. Doravante, sim, pode a LBV pensar no
assunto, selecionando O QUE SEJA DIGNO da aprovação de Jesus, em benefício do
Brasil e do Mundo. As palavras do Mestre, como ele mesmo afirmou, são Espírito
e Vida. Assim as da LBV: depois de vinte anos de lutas, num trabalho de
pioneirismo indiscutível, pôde finalmente abrir as portas do CEU, iniciando a
gigantesca obra da UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES DO CRISTO DE DEUS. Estas
palavras terão de correr o mundo, nesta Era Apocalíptica, porque são Espírito e
Vida, para todo o sempre. A HORA CHEGOU, diz o Espírito da Verdade.
P – O homem tem o direito de
cercear a liberdade de consciência?
R – Jamais. Toda coação,
nesse sentido, é crime contra a Lei de Deus. Assim, também, o homem não tem o
direito de impedir as manifestações do pensamento, desde que visem ao bem de
todos: liberdade com responsabilidade, direitos com deveres.
P – É respeitável toda e
qualquer crença, embora reconhecidamente falsa?
R – Sim, quando é sincera e
conduz à prática do Bem, pois vários são os graus de evolução espiritual. As
crenças condenáveis são as que conduzem ao mal. Só o conhecimento da Verdade
Total pode e sabe distinguir entre o falso e o correto, o certo e o errado, em
todas as crenças de homem ou verdade de cada um.
P – Somos responsáveis por
escandalizar, sem motivo, os crentes que não pensam como nós?
R – Sim, porque isso é
atentar contra a liberdade de consciência e faltar à Caridade, ensinada e
exemplificada pelo Mestre e Senhor.
P – Pelo respeito à
liberdade de consciência, devemos permitir que se propaguem doutrinas
perniciosas?
R – Nada acontece por acaso.
Tais doutrinas cairão por si mesmas, como a casa edificada sobre a areia.
P – Sem atentar contra à
liberdade de consciência, podemos atrair ao caminho da Verdade aqueles que se
acham desviados por falsos princípios?
R – Podeis e deveis. Isso,
porém, deve ser feito de acordo com o exemplo de Jesus, isto é, com Boa
Vontade, nunca pela força, que é pior do que a crença daqueles a quem se procura
salvar. Se é permitido impor alguma coisa, é o Bem, é a Fraternidade, em suma –
o Amor do Novo Mandamento, pela convicção, NUNCA PELA VIOLÊNCIA.
P – Visto julgar-se cada
religião A ÚNICA EXPRESSÃO DA VERDADE, como se pode distinguir a que tem o
direito de se apresentar como tal?
R – O Cristo ensinou o
melhor processo: Conhecereis a árvore pelos seus frutos. A melhor
religião (ou doutrina) é a que faz MAIS HOMENS DE BEM, sinceros e não
hipócritas. Isto é: a que vive o Novo Mandamento de Jesus, a Lei do Amor e da
Caridade, em toda sua extensão, em sua aplicação mais elevada. Toda doutrina
que produzir, em suas conseqüências, a desunião, o ódio fratricida,
estabelecendo demarcação entre os homens, não pode deixar de ser falsa e
perniciosa. É doutrina de homens e maus Espíritos: NÃO É DE JESUS, NÃO É DE
DEUS.
P – De onde nasce o desejo
de perpetuar com monumentos fúnebres a memória dos seres que abandonaram a
Terra?
R – É o último ato do
orgulho humano, gerado pelas convenções sociais. Não se deve, porém, atribuir
aos que partilham essa responsabilidade: pode ser iniciativa dos parentes, que
se querem vangloriar ainda na morte. Nem sempre se fazem tais demonstrações por
consideração ao morto: elas também se dão por amor próprio, por alarde das
riquezas dos que ficam. Poderão esses belos monumentos salvar do esquecimento
aqueles que foram inúteis na Terra?
P – Devemos, então, reprovar
de modo absoluto a pompa dos funerais?
R – Não, pois isso se torna
justo e exemplar, desde que seja feito em memória de um homem de bem, que haja
dedicado sua vida ao progresso e à liberdade das criaturas humanas.
P – Qual é a base da justiça
fundada na Lei Natural ou Lei Divina?
R – Para os cristãos, o Novo
Mandamento. Para todos os outros, a Regra Áurea: “Fazei aos homens, o que
quereis que eles vos façam”.
P – Impõe-lhe obrigações
particulares a necessidade, que o homem tem, de viver em sociedade?
R – Evidente. A primeira de
todas é respeitar os direitos de seus semelhantes. Quem respeitar esses
direitos será sempre justo.
P – Qual é o primeiro de
todos os direitos naturais do homem?
R – O direito à vida.
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