JOÃO, O BATISTA – VIII
P – Estamos profundamente
emocionados com as lições do CEU, sem nenhum sectarismo religioso. Somente a
LBV pode unificas todas as Revelações do Cristo de Deus. Voltando à figura de
João, o precursor de Jesus, temos outra pergunta: – A aparição do Anjo a
Zacarias (v. 11) se produziu tal como os Hebreus a figuravam, com forma humana?
R – Sim, os Hebreus
representavam os Anjos vestidos de branco e o semblante nimbado de raios
luminosos, cujo o foco não percebiam e, por vezes, lhes punham asas, para que o
povo entendesse que eles podiam percorrer o espaço. Quanto às aparições que se
têm dado, em outras épocas e no seio de outros povos, todas se produziram
sempre nas mesmas condições, isto é, o Espírito sempre tomou a aparência mais
apropriada a ferir a imaginação do homem, ou a lhe trazer à lembrança aquela
que ele desejaria ter diante dos olhos.
P – Qual o sentido destas
palavras do Anjo, falando de si mesmo (v. 19): “Sou Gabriel, sempre
presente diante de Deus”?
R – Não deveis concluir, destas palavras, que
esse Espírito estivesse continuamente diante de Deus, como qualquer ministro
humano que aguarda as ordens do seu chefe. Sendo um Espírito elevado, um dos
mensageiros do Senhor, estava por isso mesmo em relações permanentes com Ele. A
inspiração divina lhe vinha como a do vosso Anjo da Guarda vos chega, levada em
conta a diferença das naturezas espirituais e das relações que delas decorrem.
P – Por que meio se operou a
mudez de Zacarias?
R – Pela ação fluídica,
resultante da vontade do Anjo. Como vos explicaremos mais tarde, assim como
existe um magnetismo humano, há também um magnetismo espiritual. Por efeito da
ação espiritual imediata a língua de Zacarias foi carregada de fluídos, que a
tornaram pesada, determinando uma espécie de paralisia aparente, da mesma forma
que o magnetizador, quando quer imobilizar um dos membros do magnetizado, o
torna extremamente pesado. O magnetismo, ainda muito imperfeito entre vós
outros, é um derivado da nossa natureza: os vossos fluídos atuam mais ou menos,
conforme a se acharem menos ou mais comprimidos ou desnaturados pela carne. No
Espírito, porém, os fluídos são livres, e vos influenciam mais ou menos,
conforme a vossa matéria, do mesmo modo que a influência do magnetizador se faz
sentir mais ou menos, de acordo com o magnetizado, que pode ser mais ou menos
lúcido, mais ou menos impressionável. Esta explicação pode bastar para todos os
casos da categoria dos milagres: cabe a todos vós retirar daí a lição
conveniente!
P – Em face do v. 25: –
Porque Isabel se ocultou durante cinco meses após a concepção (v. 24), desde
que, cessando a sua esterilidade, desaparecera o opróbrio que sobre ela pesava,
segundo os preconceitos hebraicos?
R – Por ato de humildade, a
fim de prolongar voluntariamente o opróbrio em que vivia.
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