quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

 

 

FUGA PARA O EGITO

 

P – A preleção sobre os magos foi algo de emocionante para todos nós. Como o Espírito da Verdade explica os versículos 13 a 18, Capítulo Segundo, do Evangelho de Jesus segundo Mateus?

 

R – A passagem indicada é a seguinte:

 

13 – Logo que os magos partiram, um Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e fica lá até que eu te diga que voltes, pois Herodes procurará o menino para o matar”. 14 – José, levantando-se, tomou o menino e a Virgem Maria e, durante a noite, se retirou para o Egito, 15 – onde ficou até à morte de Herodes, a fim de se cumprirem estas palavras que o Senhor dissera pela boca do profeta: “Chamei do Egito meu filho”. 16 – Herodes, vendo que fora enganado pelos magos, encheu-se de grande furor, e mandou matar – em Belém e nas circunvizinhanças – todos os meninos de dois anos para baixo, regulando-se pelo tempo de que se informara exatamente com os magos. 17 – Cumpriu-se, então, o que fora dito pelo profeta Jeremias: 18 – “Ouviu-se em Rama o grande rumor de muitos que choravam e se levantavam: Raquel chorando por seus filhos, não querendo ser consolada, porque eles não mais existem”.

 

Acompanhai os fatos e vereis, sempre, o dedo de Deus dirigindo os acontecimentos, preparando o advento do Justo. Os magos haviam fornecido a Herodes indicações tais que este foi levado a ordenar a eliminação de todos os meninos de dois anos para baixo. Reportando-se à época em que lhes fora feita a revelação espiritual, à época determinada para partirem e ao tempo que gastaram na viagem, os magos encontraram dados para calcular, aproximadamente, a idade que teria então o menino. Concluíram, assim, que estaria com dói anos, mais ou menos. Se Herodes, portanto, ordenou a matança de todos os de dois anos para baixo, de modo que mesmo os que acabavam de nascer fossem atingidos, é que – não tendo mais visto os magos, e receando algum erro da parte deles – preferiu sacrificar maior número de vítimas a deixar escapar aquela a que visava – o menino Jesus. O cálculo dos magos era, como acabamos de dizer, aproximativo: eles não podiam fornecer uma indicação perfeita. Essa incerteza preparava os acontecimentos que se seguiriam. Foi em conseqüência do aviso que lhe dera, em sonho, o Anjo do Senhor – depois de terem os magos saído de Belém – que José partiu para o Egito com Maria e o menino. Quanto às crianças sacrificadas à crueldade de Herodes, não foram vítimas perdidas: o Senhor, na sua previdente bondade, permitira a encarnação de Espíritos quase purificados, aos quais cumpria terminar suas provas na Terra, como lugar de expiação, tendo aquele fim prematuro aos olhos dos homens. Os pais dessas vítimas, inocentes para vós, tiveram também sua parte de progresso, porque foram experimentados pela dor. Aquela, para eles, era uma provação necessária. A sabedoria infinita de Deus prevê tudo, sempre.

 

 

 

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