terça-feira, 28 de dezembro de 2021

 

 

A FIGUEIRA ESTÉRIL

 

P – Temos compaixão dos jornalistas que só se preocupam em denegrir a honra alheia, em vista da sua total ignorância das consequências, diante da Lei do Retorno. São verdadeiros suicidas, que muito terão de gemer e chorar. Por isso pedimos ao Espírito da Verdade que analise, para todos, a passagem da figueira estéril. É possível?

 

R – Sim. Vejamos o Evangelho de Jesus segundo Lucas, XIII: 6-9:

 

6 – Jesus também lhes contou esta parábola: – Um homem havia plantado uma figueira na sua vinha, e – vindo colher os seus frutos – nenhum achou. 7 – Disse, pois, ao seu vinhateiro: há três anos que venho buscar os frutos desta figueira e não acho nenhum. Trata de corta-la: por que há de estar, inutilmente, na terra? 8 – O vinhateiro retrucou: Senhor, deixa a figueira mais este ano, a fim de que eu lavre a terra em torno dela e lhe ponha estrume. 9 – Depois, se der fruto, muito bem; mas, se não der, eu a cortarei.

 

Claro, para todos, é o espírito desta parábola. Ela exprime, simbolicamente, a longanimidade do Senhor e A DEDICADA INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS PREPOSTOS À GUARDA DE TODOS OS HOMENS, em favor do seu progresso. O homem que – natureza árida e ingrata, que nenhum conselho é capaz de abrandar, deixa (rebelde às inspirações do seu Anjo da Guarda) escoa-se sua existência terrena fora das Leis de Deus, sem dar os frutos que prometeu ANTES DE REENCARNAR – é, como a figueira estéril, uma árvore má. Ora, nada produzindo para o Bem, apesar dos cuidados do agricultor, do auxílio do estrume e da cultura, TEM DE SER CORTADA, isto é, AFASTADA DO MEIO ONDE SUA EXISTÊNCIA SÓ PODE SER NOCIVA. O homem mau, depois de sofrer a expiação na erraticidade, pecador empedernido e insensível, volta (reencarnando em mundos inferiores) a retomar – mediante novas e terríveis provações – a via da reparação, da expiação e do progresso numa nova existência, TRAZENDO CONSIGO A PENA SECRETA DA ENCARNAÇÃO PRECEDENTE. Aquele, porém, que – afinal! – abre o coração aos conselhos dos Bons Espíritos que o cercam, é como a figueira que, tardiamente embora, tira proveito da cultura a que o submeteram E COMEÇA A PRODUZIR FRUTOS BONS.  Esta “figueira” não será mais cortada: será apenas mondada e sustentada, amorosamente, pelos que lhe fortaleceram a seiva entorpecida. Dissemos “será apenas mondada”. Sim, porque aquele que se compenetra de seus erros é submetido às expiações necessárias à reparação deles; mas não será mais relegado a mundos inferiores, COMO SUCEDE AO CULPADO INSENSÍVEL A TUDO. É a Lei de Deus, justa e sábia, controlando todos os destinos humanos!

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  A DOUTRINA DO CEU   P – Qual a Doutrina do Centro Espiritual Universalista da LBV?   R – Ela unifica, neste fim de ciclo, todos os...