A FIGUEIRA
ESTÉRIL
P
– Temos compaixão dos jornalistas que só se preocupam em denegrir a honra
alheia, em vista da sua total ignorância das consequências, diante da Lei do
Retorno. São verdadeiros suicidas, que muito terão de gemer e chorar. Por isso
pedimos ao Espírito da Verdade que analise, para todos, a passagem da figueira
estéril. É possível?
R
– Sim. Vejamos o Evangelho de Jesus segundo Lucas, XIII: 6-9:
6 – Jesus também lhes contou
esta parábola: – Um homem havia plantado uma figueira na sua vinha, e – vindo
colher os seus frutos – nenhum achou. 7 – Disse, pois, ao seu vinhateiro: há
três anos que venho buscar os frutos desta figueira e não acho nenhum. Trata de
corta-la: por que há de estar, inutilmente, na terra? 8 – O vinhateiro
retrucou: Senhor, deixa a figueira mais este ano, a fim de que eu lavre a terra
em torno dela e lhe ponha estrume. 9 – Depois, se der fruto, muito bem; mas, se
não der, eu a cortarei.
Claro,
para todos, é o espírito desta parábola. Ela exprime, simbolicamente, a
longanimidade do Senhor e A DEDICADA INTERVENÇÃO DOS
ESPÍRITOS PREPOSTOS À GUARDA DE TODOS OS HOMENS,
em favor do seu progresso. O homem que – natureza árida e ingrata, que nenhum
conselho é capaz de abrandar, deixa (rebelde às inspirações do seu Anjo da
Guarda) escoa-se sua existência terrena fora das Leis
de Deus, sem dar os frutos que prometeu ANTES DE REENCARNAR – é, como a
figueira estéril, uma árvore má. Ora, nada produzindo
para o Bem, apesar dos cuidados do agricultor, do auxílio do estrume e da
cultura, TEM DE SER CORTADA, isto é, AFASTADA DO MEIO
ONDE SUA EXISTÊNCIA SÓ PODE SER NOCIVA. O homem mau, depois de
sofrer a expiação na erraticidade, pecador empedernido e insensível, volta
(reencarnando em mundos inferiores) a retomar – mediante novas e terríveis
provações – a via da reparação, da expiação e do progresso numa nova
existência, TRAZENDO CONSIGO A PENA
SECRETA DA ENCARNAÇÃO PRECEDENTE. Aquele, porém, que –
afinal! – abre o coração aos conselhos dos Bons Espíritos que o cercam, é como
a figueira que, tardiamente embora, tira proveito da cultura a que o submeteram
E COMEÇA A PRODUZIR FRUTOS BONS.  Esta “figueira” não será mais cortada: será
apenas mondada e sustentada, amorosamente, pelos que lhe fortaleceram a seiva
entorpecida. Dissemos “será apenas mondada”.
Sim, porque aquele que se compenetra de seus erros é submetido às expiações
necessárias à reparação deles; mas não será mais relegado a mundos inferiores, COMO SUCEDE AO CULPADO INSENSÍVEL A TUDO.
É a Lei de Deus, justa e sábia, controlando todos os destinos humanos!
 
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