FENÔMENOS DA NATUREZA
– III
   P – A
explicação dos fenômenos da Natureza não podia ser objetiva nem mais clara. Mas
os flagelos ligados a esse faro devem interessar a toda a Humanidade. Que diz,
por exemplo, o Espírito da Verdade sobre as vitimas de naufrágios , incêndios e
outras tantas tragédias  ?
   R – Aquele
que, ao reencarnar, escolheu por provação a morte violenta, precedida das
angustias e alternativas que cercam ao últimos momentos do naufrágio – sujeito
a se debater entre a submissão ao Criador,a resignação o remorso das faltas
passadas, a confiança na lei divina bondade e o pavor, a blasfêmia , a raiva
insensata que se apodera de muitos nessa hora terrível – será levado, pelo
próprio Espírito, a preferir um navio a outro, a se ver urgido por um negocio a
embarcar em determinada ocasião, a contar mesmo com um acaso feliz, com sorte,
com a sua “boa estrela”. E partirá porque, durante o desprendimento, a que o
sono deu lugar, O SEU ESPÍRITO SE TORNA
CONSCIENTE DAS SÉRIAS OBRIGAÇÕES QUE CONTRAIU, E TOMA DE NOVO A RESOLUÇAO DE
CONDUZIR O CORPO À SITUAÇÃO EM QUE, UNIDOS, DEVEM AMBOS TERMINAR AS SUAS PROVAS
VOLTANDO ESTE A MASSA COMUM E LIBERTANDO-SE ELE (O ESPÍRITO ) DA ESCRAVIDÃO
CORPORAL E READQUIRINDO A LIBERDADE. A resolução assim retomada, e da qual
não resta lembrança no estado de vigília, deixa no homem uma impressão vaga,
que vem a construir o que ele chama a sua inspiração, a determinante dos seus
atos. Assim como não pode prever o seu naufrágio, também o homem não prevê a
hora em que as chamas de um incêndio devorará a sua casa; em  que será sepultado pelo desabamento da
escavação, , mina ou pedreira em que trabalhe; e os que tem de parecer, desse
modo, efetivamente perecem. Por quê? Porque, semelhantemente ao naufrágio
escolheram – para termino da vida terrena – a morte violenta, cercada das angustias
e alternativas daquele, e precedida da mesma luta entre a submissão ao Criador,
a resignação, o remorso, a confiança na divina bondade e o pavor, a blasfêmia,
o desespero. COMO O NAUFRÁGIO, FORAM
LEVADOS, PELOS SEUS PRÓPRIOS ESPÍRITOS, A PREFERIR UMA HABITAÇÂO A OUTRA, EM
CERTA OPORTUNIDADE; A PREFERIR, PARA TRABALHAR, ESTA MINA OU PEDREIRA AQUELA
OUTRA. Os que tenham de morrer de qualquer desses modos, por haver soado a
hora final das suas provações terrenas e por serem de qualquer desses gêneros a
provação e a expiação que escolheram,morrem inevitavelmente. OS QUE DEVAM ESCAPAR A MORTE, POR NÃO HAVER
AINDA SOADO AQUELA HORA, ESCAPAM: OS MEIOS DE SALVAMENTO LHES SÃO FACULTADOS
PELA INFLUÊNCIA OU AÇÃO DOS ESPÍRITOS PREPOSTOS. Não tendes visto duas pessoas
caírem da mesma forma, e nas mesmas condições, e dar-se que uma pereça da queda
e que a outra não morra? Quando, num naufrágio, num incêndio, ou num
desabamento todos perecem, é que TODOS
TINHAM CHEGADO AO TÊRMO DE SUAS PROVAÇÕES E HAVIAM ESCOLHIDO – POR EXPIAÇAO E
PROVAÇÃO – AQUELE GÊNERO DE MORTE. No mesmo dia, à mesma hora, não morre na
Terra uma porção de homens? Dêem-se, ou não, no mesmo lugar as mortes, a razão
é sempre a mesma: o termino das provas térreas. Todos esses fatos o correm as
vistas dos homens, sem que eles procurem conhecer – quer as  causas da morte, quer as causas e influencias
que preparam e põem em pratica os meios (quaisquer que sejam ) de salvamento,
fazendo-o por forma tal que suceda tudo quanto de suceder. Desse “vivos” é que
podeis dizer: – DEXAI AOS MORTOS O
CUIDADO DE ENTERRAREM OS SEUS MORTOS.
 
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