terça-feira, 28 de dezembro de 2021

 

O RICO E O LÁZARO

 

P – Hoje, só aceitamos o Evangelho de Jesus, em Espírito e Verdade, sempre à luz do Novo Mandamento. O CEU da LBV, unificando as Quatro Revelações do Cristo de Deus, coloca o Brasil na vanguarda espiritual de todos os povos e nações da Terra! Como o Espírito da Verdade explica a parábola do Rico e de Lázaro, o mendigo?

 

R – Eis o Evangelho segundo Lucas, XVI: 19-31.

 

LUCAS: 19 – Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e finíssimo linho, e se banqueteava, magnificamente, todos os dias. 20 – Havia, também, um pobre mendigo chamado Lázaro, que jazia, coberto de úlceras, à porta do rico, 21 – esperando saciar sua fome com as migalhas que caíam da mesa deste, mas ninguém lhe dava essas migalhas; e os cães vinham lamber-lhe as chagas. 22 – Ora, aconteceu que, morto o mendigo, foi transportado pelos anjos ao seio de Abraão. O rico morreu, também, e teve o inferno por sepultura. 23 – Quando este, no seu tormento, levantou os olhos e ao longe viu Lázaro no seio de Abraão, 24 – disse, em gritos, estas palavras: Pai Abraão, tem piedade de mim, e manda que Lázaro molhe na água a ponta do seu dedo para refrescar a minha língua, pois eu sofro os tormentos destas chamas! 25 – Mas Abraão lhe respondeu: Meu filho, lembra-te de que recebeste bens em tua vida, enquanto Lázaro só recebeu males; por isso, ele agora é consolado e tu és atormentado; 26 – além disso, grande abismo existe entre nós e vós, de modo que os que querem passar daqui pra lá não o podem, como também não se pode passar de lá pra cá. 27 – Disse o rico: Eu, então, te suplico, Pai Abraão, que o mandes à casa de meu pai, 28 – onde tenho cinco irmãos, para lhes dar testemunho destas coisas, a fim de que eles não venham a cair neste lugar de tormentos! 29 – Abraão lhe retrucou: Eles têm Moisés e os profetas, que os ouçam! 30 – Não, Pai Abraão, disse o rico, mas se algum dos mortos for até eles, certamente farão penitência! 31 – Abraão respondeu: Se eles não ouvem nem Moisés, nem os profetas, do mesmo modo não acreditariam, mesmo que algum dos mortos ressuscitasse.

 

O rico, de coração duro e egoísta, sofre o castigo das suas faltas (é o que significa o inferno por sepultura); ao passo que o desgraçado, resignado e paciente, recebe a recompensa de suas dores. O castigo tem de seguir seu curso: SÓ O ARREPENDIMENTO LHE PODE ABREVIAR A DURAÇÃO. Por mais esforços que faça não consegue o justo deter a Justiça de Deus, enquanto o culpado não se houver arrependido. E no caso, o rico sofria, mas não se arrependera. A SOLICITUDE, QUE MANIFESTAVA PARA COM OS IRMÃOS, PROVINHA DO DESEJO DE QUE ESTES EVITASSEM A CAUSA DAQUELE CASTIGO: NÃO ERA FRUTO DO ARREPENDIMENTO! No apelo que fez houve um pedido, mas não houve pesar. Lázaro, no seio de Abraão, continua a ser, para ele, o pobre, o mendigo, o homem do povo, “servo nato” do rico, até mesmo no inferno, isto é, mesmo quando o rico está sofrendo o seu castigo! Repassado de infantil simplicidade, bem apropriado àquele tempo, composto em termos imaginosos, de molde a ferir e impressionar as inteligências da época, o diálogo da parábola visava aos que estavam em condições de compreende-lo; mas é, também, dirigido AOS QUE JULGAM SUA INTELIGÊNCIA MUITO ACIMA DE TAL LINGUAGEM. Por esse diálogo, também se lhes diz: “Homens, não caveis um abismo entre vós e o pobre a quem repelis; porque, se ele suportar o vosso desprezo resignadamente, com fé e coragem, terá a sua recompensa, ao passo que vós tereis de pagar pelo egoísmo, pelo orgulho, pela dureza do vosso coração! E, enquanto permanecereis insensíveis, nesse endurecimento, intransponível será para ambos o abismo que vos há de separar.SÓ O ARREPENDIMENTO SINCERO, DIANTE DE DEUS QUE TUDO VÊ, LANÇARÁ SOBRE ESSE ABISMO UMA PONTE PROVIDENCIAL, PELA QUAL VOS PODEREIS REUNIR, PARA A ALEGRIA DA RECONCILIAÇÃO!”

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