O RICO E O LÁZARO
P – Hoje, só aceitamos o Evangelho de Jesus, em
Espírito e Verdade, sempre à luz do Novo Mandamento. O CEU da LBV, unificando
as Quatro Revelações do Cristo de Deus, coloca o Brasil na vanguarda espiritual
de todos os povos e nações da Terra! Como o Espírito da Verdade explica a
parábola do Rico e de Lázaro, o mendigo?
R – Eis o Evangelho segundo Lucas, XVI: 19-31.
LUCAS: 19 – Havia um homem
rico, que se vestia de púrpura e finíssimo linho, e se banqueteava,
magnificamente, todos os dias. 20 – Havia, também, um pobre mendigo chamado
Lázaro, que jazia, coberto de úlceras, à porta do rico, 21 – esperando saciar
sua fome com as migalhas que caíam da mesa deste, mas ninguém lhe dava essas
migalhas; e os cães vinham lamber-lhe as chagas. 22 – Ora, aconteceu que, morto
o mendigo, foi transportado pelos anjos ao seio de Abraão. O rico morreu,
também, e teve o inferno por sepultura. 23 – Quando este, no seu tormento,
levantou os olhos e ao longe viu Lázaro no seio de Abraão, 24 – disse, em
gritos, estas palavras: Pai Abraão, tem piedade de mim, e manda que Lázaro
molhe na água a ponta do seu dedo para refrescar a minha língua, pois eu sofro
os tormentos destas chamas! 25 – Mas Abraão lhe respondeu: Meu filho, lembra-te
de que recebeste bens em tua vida, enquanto Lázaro só recebeu males; por isso,
ele agora é consolado e tu és atormentado; 26 – além disso, grande abismo
existe entre nós e vós, de modo que os que querem passar daqui pra lá não o
podem, como também não se pode passar de lá pra cá. 27 – Disse o rico: Eu,
então, te suplico, Pai Abraão, que o mandes à casa de meu pai, 28 – onde tenho
cinco irmãos, para lhes dar testemunho destas coisas, a fim de que eles não
venham a cair neste lugar de tormentos! 29 – Abraão lhe retrucou: Eles têm
Moisés e os profetas, que os ouçam! 30 – Não, Pai Abraão, disse o rico, mas se
algum dos mortos for até eles, certamente farão penitência! 31 – Abraão
respondeu: Se eles não ouvem nem Moisés, nem os profetas, do mesmo modo não
acreditariam, mesmo que algum dos mortos ressuscitasse.
O rico, de coração duro e
egoísta, sofre o castigo das suas faltas (é o que significa o inferno por
sepultura); ao passo que o desgraçado, resignado e paciente, recebe a
recompensa de suas dores. O castigo tem de seguir seu curso: SÓ O
ARREPENDIMENTO LHE PODE ABREVIAR A DURAÇÃO. Por mais esforços que faça não
consegue o justo deter a Justiça de Deus, enquanto o culpado não se houver
arrependido. E no caso, o rico sofria, mas não se arrependera. A SOLICITUDE,
QUE MANIFESTAVA PARA COM OS IRMÃOS, PROVINHA DO DESEJO DE QUE ESTES EVITASSEM A
CAUSA DAQUELE CASTIGO: NÃO ERA FRUTO DO ARREPENDIMENTO! No apelo que fez
houve um pedido, mas não houve pesar. Lázaro, no seio de Abraão, continua a
ser, para ele, o pobre, o mendigo, o homem do povo, “servo nato” do rico, até
mesmo no inferno, isto é, mesmo quando o rico está sofrendo o seu castigo!
Repassado de infantil simplicidade, bem apropriado àquele tempo, composto em
termos imaginosos, de molde a ferir e impressionar as inteligências da época, o
diálogo da parábola visava aos que estavam em condições de compreende-lo; mas
é, também, dirigido AOS QUE JULGAM SUA INTELIGÊNCIA MUITO ACIMA DE TAL
LINGUAGEM. Por esse diálogo, também se lhes diz: “Homens, não caveis um
abismo entre vós e o pobre a quem repelis; porque, se ele suportar o vosso
desprezo resignadamente, com fé e coragem, terá a sua recompensa, ao passo que
vós tereis de pagar pelo egoísmo, pelo orgulho, pela dureza do vosso coração!
E, enquanto permanecereis insensíveis, nesse endurecimento, intransponível será
para ambos o abismo que vos há de separar.SÓ O ARREPENDIMENTO SINCERO,
DIANTE DE DEUS QUE TUDO VÊ, LANÇARÁ SOBRE ESSE ABISMO UMA PONTE PROVIDENCIAL,
PELA QUAL VOS PODEREIS REUNIR, PARA A ALEGRIA DA RECONCILIAÇÃO!”
 
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