A PARÁBOLA DA MASSA FERMENTADA
P – Disse Jesus: “O reino dos céus se assemelha ao
fermento que uma mulher toma e mistura com três medidas de farinha, até que a
massa fique inteiramente levedada”. Como explica essa parábola o Espírito da
Verdade pelo CEU da LBV?
R – Formulando essa parábola, figurou Jesus, para que
todos ali o compreendessem, O TRABALHO
SECRETO, MAS PERMANENTE, DA SEMENTE REGENERADORA QUE O MESTRE LANÇAVA NOS
CORAÇÕES HUMANOS.  Os séculos a
desenvolveram, mas – na maioria dos homens – ela apenas aflora. Longe estais
ainda da época em que essa semente, como o grão de mostarda se tornará árvore
em cujos galhos frondosos se abrigarão os fiéis. Precisando, na parábola, o
número de medidas de farinha a serem misturadas com o fermento. Jesus só o fez
para apropriar sua linguagem aos costumes da época. Aquela quantidade de
farinha era a que as donas de casa levedavam de cada vez. Livrando da letra o
espírito imortal o Reino de Deus – que nela é comparado ao fermento com que se
leveda a massa de farinha – representa
AQUELA SEMENTE QUE, PELA SUA DOUTRINA MORAL PELOS SEUS ATOS, PALAVRAS E
ENSINAMENTOS, JESUS LANÇOU NOS CORAÇÕES E QUE, POR UM TRABALHO SECRETO E
CONTÍNUO, NO PASSADO (TRABALHO QUE NO PRESENTE VIMOS ATIVAR COM A NOVA
REVELAÇÃO E QUE TRIUNFARÁ NO FUTURO PRÓXIMO), ELEVARÁ O ESPÍRITO, FAZENDO-O
ATINGIR A PERFEIÇÃO, GRAÇAS AO QUAL LHE SERÁ DADO GOZAR DA FELICIDADE DIVINA,
ONDE QUER QUE SEJA. A levedação da massa representa a meta que estará
alcançada pelo Espírito, quando tiver alcançado aquela pureza. Todos vós tendes
no coração a levedura que o Senhor nele depositou. Esperamos que a fermentação
que provocamos e ativamos na medida do que nos é prescrito, faça chegar à
levedação da massa ao ponto que deve atingir. O fermento ainda se encontra na
massa, e muito tempo passará até que ela fique inteiramente levedada. Como
dizia Jesus, dizemos nós: nossas palavras não passarão. Mas as gerações humanas
se sucederão em grande número, antes que o fermento acabe de levedar a massa.
Regular tem de ser a marcha do progresso daqui por diante, como regular foi até
aqui idêntica – embora inversa – à da bola que desce da montanha. De fato,
enquanto a bola desce, o progresso inversamente galga a montanha. Seus passos
são, a princípio, lentos e penosos; mas pouco a pouco, vencidas as primeiras
dificuldades, ele abre passagem mais facilmente e acaba por descobrir cavado na
rocha, o carreiro que o conduzirá ao cimo. Desde então acelera a marcha e, aos
saltos, como cabrito que caçadores perseguem se lança em desabalada corrida
transpõe todos os obstáculos e, afinal chega ao sítio bendito que buscava. A
marcha da bola que desce da montanha também foi, a princípio, lenta; depois se
acelerou pouco a pouco e – agora que chegou quase à metade do percurso que tem
de fazer – sua rapidez aumenta na razão do impulso inicial que recebeu. Em
breve, descerá aos saltos, para atingir o termo da descida. Mas, repetimos, ELA SE ACHA APENAS A MEIO DO PERCURSO QUE
TEM DE FAZER. NÃO VOS DEIS PRESSA, PORTANTO, 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário