CASAMENTO E
JURAMENTO
P
– Só mesmo o Espírito da Verdade nos pode orientar, nesta época apocalíptica,
rigorosamente de acordo com a vontade do mestre. Como devemos encarar os
problemas do casamento e do juramento, diante do Evangelho de Jesus?
R
– Vamos ver Mateus, V: 31-37, e Lucas, XVI: 18.
MATEUS: 31 – Também foi dito
aos antigos: “Quem abandonar sua mulher dê-lhe carta de repúdio”. 32 – Eu,
porém, vos digo que quem repudiar sua mulher, salvo em caso de adultério, a
torna adúltera; e aquele que tomar a mulher repudiada por outro, comete
adultério. 33 – Ouvistes ainda, que aos antigos foi dito: “Não farás juramento
falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos”. 34 – Eu, porém, vos
digo que não jureis de forma alguma: nem pelo céu, que é o trono de Deus; 35 –
nem pela terra, que é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, que é a cidade
do grande rei. 36 – Não jureis, tampouco, pela vossa cabeça, porque não podeis
tornar branco ou preto um só de seus cabelos. 37 – Seja o vosso falar sim-sim,
não-não; pois o que passar disto procede do maligno.
LUCAS: 18 – Quem quer que
deixe sua mulher, e tome outra, comete adultério; e quem desposar a mulher, que
o marido abandonou, também comete adultério.
O
ensino de Jesus sobre o divórcio tinha por objetivo IMPEDIR QUE OS
HOMENS MULTIPLICASSEM, DIVORCIANDO-SE, O NÚMERO DE MULHERES ABANDONADAS SOB OS
MAIS ABSURDOS PRETEXTOS. Não foi em vão que, embora figuradamente, as
Escrituras disseram ter feito Deus, no princípio, um homem e uma mulher para origem da Humanidade. O homem não deve
nivelar-se ao bruto, considerando a mulher “um meio”. Deve compreender que
sendo a mulher, também, UM ESPÍRITO CRIADO PELO
SENHOR, ESPÍRITO IGUAL AO SEU EM TUDO, cumpre-lhe suportar com
ela as dores e alegrias da vida humana tão breve, se a mulher, pela sua
constituição física, se mostra mais fraca, necessitada de certa proteção do
homem mais se justifica o princípio divino de AMPARO DO
FRACO PELO FORTE (e será, mesmo, o homem mais forte que a
mulher?), porque – no seio da Humanidade – tem de prevalecer a LEI DO AMOR. Pois não sabeis que ESPÍRITO NÃO TEM SEXO? Por que o homem levado,
muitas vezes, a deixar a companheira que escolheu, não culpeis as Leis da
Natureza: culpai, antes, as leis humanas, a vossa própria “civilização”, que
ainda faz da união do homem e da mulher uma operação mercantil ou interesseira
de toda espécie, quando deve ser A APROXIMAÇÃO DE DOIS
ESPÍRITOS SIMPÁTICOS, FELIZES DE SUPORTAREM JUNTOS AS PROVAÇÕES HUMANAS.
Quando o homem se houver despojado dos maus instintos, quando compreender o fim exato e verdadeiro da sua existência,
não lutará mais pela lei do divórcio. Saberá que Deus divorcia os que não devem
continuar juntos, além do limite certo. Aguardai maiores esclarecimentos, sobre
casamento, adultério e divórcio (explicações que vos daremos depois, incumbidos
que estamos pelo Mestre de transmiti-las a todos vós) quando tratarmos do
Evangelho de Jesus segundo Mateus (XIX: 1-9) e Marcos (X: 1-12). Quanto às
palavras do Cristo relativas ao juramento, tinham por fim POR TÊRMO AO ABUSO QUE DELE FAZIAM OS JUDEUS.
O juramento é inútil para o homem de coração puro, pois nunca lhe virá o
pensamento de negar ou faltar à sua palavra. Jesus falava aos que queriam e
deviam caminha nas vias do Senhor mas, para o homem, tal como é ainda hoje, o
juramento constitui um freio que a “civilização” lhe impõe. E sabeis que SÃO MUITO POUCOS OS QUE RESPEITAM SEUS JURAMENTOS! A
obrigação do juramento desaparecerá brevemente, na etapa final deste ciclo,
quando já estará em todas as consciências o CRISTIANISMO
DO CRISTO. Sim, quando os homens se tiverem despojado de suas
paixões miseráveis, alimentadas pelo homem velho, O HOMEM NOVO,
O HOMEM NASCIDO DA LUZ DO NOVO MANDAMENTO DO CRISTO DE DEUS, NÃO PRECISARÁ
DIZER MAIS QUE: SIM-SIM, NÃO-NÃO. Lutem todos firmes no
bom combate, por que disse o Mestre: – Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos
libertará.
 
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