terça-feira, 28 de dezembro de 2021

 

CASAMENTO E JURAMENTO

 

P – Só mesmo o Espírito da Verdade nos pode orientar, nesta época apocalíptica, rigorosamente de acordo com a vontade do mestre. Como devemos encarar os problemas do casamento e do juramento, diante do Evangelho de Jesus?

 

R – Vamos ver Mateus, V: 31-37, e Lucas, XVI: 18.

 

MATEUS: 31 – Também foi dito aos antigos: “Quem abandonar sua mulher dê-lhe carta de repúdio”. 32 – Eu, porém, vos digo que quem repudiar sua mulher, salvo em caso de adultério, a torna adúltera; e aquele que tomar a mulher repudiada por outro, comete adultério. 33 – Ouvistes ainda, que aos antigos foi dito: “Não farás juramento falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos”. 34 – Eu, porém, vos digo que não jureis de forma alguma: nem pelo céu, que é o trono de Deus; 35 – nem pela terra, que é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, que é a cidade do grande rei. 36 – Não jureis, tampouco, pela vossa cabeça, porque não podeis tornar branco ou preto um só de seus cabelos. 37 – Seja o vosso falar sim-sim, não-não; pois o que passar disto procede do maligno.

 

 

LUCAS: 18 – Quem quer que deixe sua mulher, e tome outra, comete adultério; e quem desposar a mulher, que o marido abandonou, também comete adultério.

 

O ensino de Jesus sobre o divórcio tinha por objetivo IMPEDIR QUE OS HOMENS MULTIPLICASSEM, DIVORCIANDO-SE, O NÚMERO DE MULHERES ABANDONADAS SOB OS MAIS ABSURDOS PRETEXTOS. Não foi em vão que, embora figuradamente, as Escrituras disseram ter feito Deus, no princípio, um homem e uma mulher para origem da Humanidade. O homem não deve nivelar-se ao bruto, considerando a mulher “um meio”. Deve compreender que sendo a mulher, também, UM ESPÍRITO CRIADO PELO SENHOR, ESPÍRITO IGUAL AO SEU EM TUDO, cumpre-lhe suportar com ela as dores e alegrias da vida humana tão breve, se a mulher, pela sua constituição física, se mostra mais fraca, necessitada de certa proteção do homem mais se justifica o princípio divino de AMPARO DO FRACO PELO FORTE (e será, mesmo, o homem mais forte que a mulher?), porque – no seio da Humanidade – tem de prevalecer a LEI DO AMOR. Pois não sabeis que ESPÍRITO NÃO TEM SEXO? Por que o homem levado, muitas vezes, a deixar a companheira que escolheu, não culpeis as Leis da Natureza: culpai, antes, as leis humanas, a vossa própria “civilização”, que ainda faz da união do homem e da mulher uma operação mercantil ou interesseira de toda espécie, quando deve ser A APROXIMAÇÃO DE DOIS ESPÍRITOS SIMPÁTICOS, FELIZES DE SUPORTAREM JUNTOS AS PROVAÇÕES HUMANAS. Quando o homem se houver despojado dos maus instintos, quando compreender o fim exato e verdadeiro da sua existência, não lutará mais pela lei do divórcio. Saberá que Deus divorcia os que não devem continuar juntos, além do limite certo. Aguardai maiores esclarecimentos, sobre casamento, adultério e divórcio (explicações que vos daremos depois, incumbidos que estamos pelo Mestre de transmiti-las a todos vós) quando tratarmos do Evangelho de Jesus segundo Mateus (XIX: 1-9) e Marcos (X: 1-12). Quanto às palavras do Cristo relativas ao juramento, tinham por fim POR TÊRMO AO ABUSO QUE DELE FAZIAM OS JUDEUS. O juramento é inútil para o homem de coração puro, pois nunca lhe virá o pensamento de negar ou faltar à sua palavra. Jesus falava aos que queriam e deviam caminha nas vias do Senhor mas, para o homem, tal como é ainda hoje, o juramento constitui um freio que a “civilização” lhe impõe. E sabeis que SÃO MUITO POUCOS OS QUE RESPEITAM SEUS JURAMENTOS! A obrigação do juramento desaparecerá brevemente, na etapa final deste ciclo, quando já estará em todas as consciências o CRISTIANISMO DO CRISTO. Sim, quando os homens se tiverem despojado de suas paixões miseráveis, alimentadas pelo homem velho, O HOMEM NOVO, O HOMEM NASCIDO DA LUZ DO NOVO MANDAMENTO DO CRISTO DE DEUS, NÃO PRECISARÁ DIZER MAIS QUE: SIM-SIM, NÃO-NÃO. Lutem todos firmes no bom combate, por que disse o Mestre: – Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.

 

 

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