DEUS E A VIDA UNIVERSAL – IV
P – Só mesmo com Boa Vontade
os homens poderão chegar à Revelação do Novo Mandamento de Jesus! E é tão
simples a Doutrina da LBV! Como o CEU explica o papel do magnetismo na Vida
Universal?
R – O Espírito da Verdade
responde: – O MAGNETISMO É O AGENTE UNIVERSAL POR EXCELÊNCIA. Tudo está
submetido à influência magnética; TUDO É MAGNETISMO NA NATUREZA; tudo, na ordem
espiritual, na ordem fluídica e na ordem material, é atração resultante desse
AGENTE UNIVERSAL. Essa é a grande lei que rege todas as coisas. Os fluidos
magnéticos ligam todos os mundos, uns aos outros, como também ligam todos os
Espíritos, encarnados ou desencarnados. É O LAÇO UNIVERSAL QUE DEUS CRIOU PARA
NOS UNIR A TODOS, DE MODO A FORMARMOS UM ÚNICO SER, tendo em vista ajudar-nos a
subir até Ele, conjugadas todas as nossas forças. Ao sair do estado
intermediário, que precede a vida do livre pensador, para entrar na
posse do livre arbítrio, o Espírito organiza a sua constituição fluídica, isso
a que chamais perispírito e que é (para nos servirmos de uma palavra que
vos seja compreensível), o seu TEMPERAMENTO, havendo entre esse e o
temperamento humano a diferença de que este, aos vossos olhos, independe
do gênero de espírito que o corpo encerre, ao passo que o temperamento fluídico
é resultado das tendências do Espírito. Há entre os fluidos atração recíproca, e
daí as relações que se estabelecem entre os Espíritos, conforme às suas
tendências, boas ou más, seus pendores e sentimentos, bons e maus. Daí
deriva a influência atrativa dos fluidos similares, simpáticos, a constituir o
laço que aproxima um do outro dois Espíritos, senão da mesma categoria,
animados dos mesmos pendores, dos mesmos sentimentos. Assim, pela natureza
das suas inclinações, os Espíritos atraem a si outros Espíritos que lhes são
semelhantes, simpáticos pela identidade dos sentimentos, e entram com eles
em relação, graças a influência atrativa dos fluidos. De posse do livre
arbítrio, podendo escolher o caminho que prefiram seguir, os Espíritos são
subordinados a outros, prepostos ao seu desenvolvimento. É então que a vontade
os leva a enveredar por este caminho, de preferência àquele. Galgado esse
ponto, eles se mostram mais ou menos dóceis aos encarregados de os conduzir e
desenvolver. A vontade, atuando então no exercício do livre arbítrio, traça uma
direção, boa ou má, ao Espírito que, deste modo, pode falir ou seguir
simplesmente, e gradualmente, o caminho que lhe é indicado para progredir.
Muitos se transviam. Alguns resistem ao arrastamento do orgulho, do egoísmo e
da inveja. O orgulhoso sente inveja por não poder suportar o que quer que
seja acima de si mesmo. É egoísta, pretendendo ser, para tudo, o ponto de
referência. É presunçoso, pois deposita em suas energias, ou faculdades
intelectuais uma confiança TÃO ERRÔNEA QUANTO CONDENÁVEL, que o leva, muitas
vezes, a se revoltar contra a prudência de quem lhe interdita atos
superiores às suas forças. Não tendes visto crianças que tentam executar os
vossos trabalhos, gabando-se de faze-lo tão bem quanto vós, tal a “confiança”
que depositam em si mesmas? E, não raro, se revoltam quanto a prudência dos
pais, que vedam a esses temerários a prática de atos que estão acima de suas
forças, e que lhes poderiam causar graves acidentes. São Espíritos que, há
séculos, sofrem expiações e reencarnações sucessivas, e que ainda não se
purificaram. O orgulho, o egoísmo e a inveja, que neles assim se
manifestam, são sinais e formam causa de suas quedas primitivas. Indóceis,
rebeldes à direção dos Espíritos incumbidos de os desenvolver, os que se
transviam atraem, por seus maus sentimentos, tendências ou pendores, Espíritos
maus a quem esses sentimentos, tendências ou pendores, são simpáticos. Mas –
guardai isto muito bem, porque nossas palavras precisam ser exatamente
compreendidas: O ESPÍRITO CAI POR SI MESMO, NÃO PORQUE OUTRO O ARRASTE À QUEDA.
Acabamos de dizer que os Espíritos seguem, livremente, este ou aquele caminho.
Portanto, é por ato da própria vontade, por impulso próprio, que entram numa ou
noutra vereda. A simpatia que experimentam pelos Espíritos inferiores, e que
sempre os domina, RESULTA DA DISPOSIÇÃO PRÓPRIA DE CADA UM. Só após a queda se
estabelecem as suas relações com os inferiores. Inversamente, aqueles que,
obedientes, seguem o caminho de seus Guias lhes apontam, para poderem
progredir, atraem os bons Espíritos, simpáticos às suas tendências boas, aos
seus bons sentimentos e pendores. É como dizeis, com muita razão: sem Boa
Vontade nenhum espírito pode alcançar a moral sublime do Novo Mandamento de
JESUS.
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