DEUS E A VIDA UNIVERSAL – III
P – A Cruzada do Novo
Mandamento, em nossa casa, foi enriquecida com as novas instruções do CEU. Por
isso, queremos saber agora: – Que acontece depois da “morte” do vegetal?
R – Esclarece o Espírito da
Verdade: – Morto o vegetal, a essência espiritual é transportada para outro
ponto. Depois de haver passado, sempre em marcha progressiva, pelas necessárias
e sucessivas materializações, percorre as formas e espécies intermediárias, que
participam do vegetal e do animal. Só então, nestas últimas fases de
existência, em que aquela essência começa a ter a impressão de um ato
exterior, ainda que sem consciência de sua causa e de seus efeitos. HÁ
SENSAÇÃO DE SOFRIMENTO. Sob a vigilância dos Espíritos prepostos, o Espírito em
formação efetua assim, sempre em contínuo progresso, o seu desenvolvimento com
relação à matéria que o envolve, e chega a adquirir A CONSCIÊNCIA DE SER.
Preparado para a vida ativa, exterior, para a vida de relação, passa ao reino
animal. Torna-se, então, princípio inteligente, de uma inteligência relativa,
a que chamais – instinto, de uma inteligência relativa às necessidades
físicas, à conservação, a tudo o que a vida material exige, dispondo de vontade
e de faculdades, mas limitadas àquelas necessidades, àquela conservação, à vida
material, à função que lhe é atribuída, à utilidade que deve ter, ao fim a que
é destinado na Natureza, sob os pontos de vista da conservação, da reprodução e
da destruição, na medida em que haja de concorrer para a vida e a harmonia
universais. Sempre em estado de formação, pois não possui ainda livre arbítrio
(inteligência independente capaz de raciocínio, consciência de suas faculdades
e de seus atos), o Espírito, sem sair do reino animal, seguindo sempre a marcha
progressiva contínua (e de acordo com os progressos realizados e com a
necessidade dos progressos a realizar), passa por todas as fases de existência,
sucessivas e necessárias ao seu desenvolvimento e por meio das quais chega às
formas e espécies intermediárias que, pouco a pouco, insensivelmente, o
aproximam cada vez mais do reino humano, porque – se é certo que o Espírito
sustenta a matéria – não é menos certo que a matéria lhe auxilia o
desenvolvimento. Depois de haver passado por todas as transfigurações da
matéria, por todas as fases do desenvolvimento para atingir um certo grau de
inteligência, o Espírito chega ao ponto de preparação para O ESTADO ESPIRITUAL
CONSCIENTE; chega a esse momento que os vossos sábios, tão ignorantes dos
“MISTÉRIOS DA NATUREZA”, não conseguem definir, MOMENTO EM QUE CESSA O INSTINTO
E COMEÇA O PENSAMENTO. (Quando vos falamos do Espírito no estado de infância,
portanto no estado de ignorância e de inocência; quando vos dissemos que o
Espírito era criado SIMPLES E IGNORANTE, tratávamos, é claro, da FASE DE
PREPARAÇÃO DO ESPÍRITO PARA ENTRAR NA HUMANIDADE. Seria precipitado, então, dar
esclarecimentos sobre a origem do Espírito. Observai que isso foi deixado na
obscuridade. AINDA HOJE, seria cedo para desenvolver esse ponto. Estudai bem o
que vos ensinamos agora, porque – QUANDO ESTE TRABALHO APARECER AOS OLHOS DE
TODOS – os Espíritos encarnados já estarão mais dispostos a receber o que então,
tomariam por uma verdadeira monstruosidade ou tolice ridícula). Atingindo o
ponto de preparação para ingressarem no reino humano (ou hominal), os Espíritos
se aprontam de fato, em mundos ad hoc, para a VIDA ESPIRITUAL
CONSCIENTE, INDEPENDENTE E LIVRE. É nesse momento que entram naquele estado de
inocência e de ignorância. A vontade soberana do Senhor lhes dá consciência de
suas faculdades e, por conseguinte, de seus atos, consciência que produz o
livre arbítrio, a vida moral, a inteligência independente e capaz de raciocínio
– A RESPONSABILIDADE. Chegado, deste modo, à condição de ESPÍRITO
FORMADO, de Espírito pronto para ser humanizado se vier a falir,
o Espírito se encontra num estado de inocência completa, tendo abandonado, com
os seus últimos invólucros animais, os instintos oriundos das EXIGÊNCIAS DA
ANIMALIDADE. A estátua acabou de receber as formas. Sob a direção e a
vigilância dos Espíritos prepostos, o Espírito formado se cobre de fluidos que
lhe comporão o invólucro a que chamais PERISPÍRITO, corpo fluídico que se
torna, para ele, o instrumento e o meio – ou de realizar um progresso constante
e firme, desde o ponto de partida daquele estado até que haja atingido a
perfeição moral, que o põe ao abrigo de todas as quedas; ou de cair, caso em
que o perispírito lhe será também instrumento de progresso, de reerguimento,
mediante encarnações e reencarnações sucessivas, expiatórias a princípio e por
fim gloriosas, ATÉ QUE ATINJA AQUELA PERFEIÇÃO MORAL.
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