DEUS E A VIDA UNIVERSAL –
XV
P
– A Doutrina do CEU, da LBV, liquida a “magia” do materialismo dialético, que
ainda fascina tanta gente, no mundo inteiro. Agora, todos sabemos que a
VERDADEIRA IGUALDADE é muito diferente. Que diz o Espírito da Verdade?
R
– Um único é, originalmente, o ponto de partida PARA TODOS OS
ESPÍRITOS: formação primitiva e rudimentar pela quintessência
dos fluidos, substância tão sutil que por nenhuma expressão podem vossas
inteligências limitadas fazer idéia perfeita dela: quintessência que a vontade
de Deus anima para lhe dar o ser e
que constitui a essência espiritual (princípio de inteligência), destinada a se
tornar – por uma progressão contínua – Espírito. ESPÍRITO FORMADO, isto é,
inteligência independente, dotada de livre arbítrio, consciente de sua vontade,
de suas faculdades e de seus atos. Segue-se a encarnação, ou melhor – a comaterialização
dessas essências espiritual mediante a sua união íntima com a matéria inerte,
primeiro no reino mineral e nas espécies intermediárias que participam do
mineral e do vegetal; depois no reino vegetal e nas espécies intermediarias que
participam do vegetal e do animal. Desse modo, numa contínua marcha
progressiva, se opera o seu desenvolvimento, que a prepara e conduz às raias da
CONSCIÊNCIA DA VIDA.
Em seguida, vem a encarnação no reino animal, depois nas espécies
intermediarias que, do ponto de vista do invólucro material, participam do
animal e do homem, adquirindo assim aquela essência (ESPÍRITO EM
ESTADO DE FORMAÇÃO), sempre em progressão contínua, a consciência
da vida ativa exterior, da vida de relação, o desenvolvimento intelectual que a
levará aos limites do PERÍODO PREPARATÓRIO QUE
PRECEDE O RECEBIMENTO DO LIVRE ARBÍTRIO, da vida moral,
independente, responsável, característica do livre pensador. Chegados, quanto
ao desenvolvimento intelectual, ao ponto em que recebem o dom precioso (e
perigoso) o livre arbítrio, os Espíritos, IGUAIS SEMPRE,
TODOS NO ESTADO DE INOCÊNCIA E DE IGNORÂNCIA, se revestem do
perispírito que recobre a inteligência independente. Essa operação de revestir
o perispírito (que, do vosso ponto de vista material, se deveria chamar envoltório) constitui então, PARA TODOS, UMA ENCARNAÇÃO FLUÍDICA. Todos, puros nessa
fase de inocência e de ignorância, igualmente submetidos a Espíritos encarregados
de os guiar e desenvolver, têm a liberdade dos seus atos e podem, no estado fluídico, progredir sempre, até à Perfeição, mediante
conquistas espirituais contínuas e sucessivas. É o caso do estudante que,
sempre dócil e atento à voz, às lições e conselhos dos Guias, passa por todas
as classes e chega a tomar o grau. Eles podem, todavia, cometer uma falta e,
dessa forma, provocar e receber o castigo, a punição a que faz jus ao culpado, MAS SOMENTE AO CULPADO. Dá-se, então, o que
sucede com o estudante que, insubmisso, culposo e rebelde, pela sua própria
falta provoca e recebe a punição, o castigo do ser expulso e ir, noutro
estabelecimento de ensino, noutro meio e noutras condições, percorrer a fieira
de todas as classes, até alcançar o grau. A muitos Espíritos acontece falir –
já o dissemos – PORQUE QUASE TODOS FAZEM MAU
USO DO LIVRE ARBÍTRIO. Alguns, porém, dóceis aos preceptores
incumbidos de os guiar e desenvolver, seguem simples, gradualmente pelo caminho
reto. Os primeiros sofrem uma punição, UM CASTIGO QUE
TERIAM PODIDO EVITAR. É para experimentarem as conseqüências da
falta cometida que, conforme ao que explicamos, uma vez preparados, eles entram
na encarnação humana, de acordo com o grau de culpabilidade e nas condições
apropriadas, sempre, às exigências da expiação e do progresso – ora em terras
primitivas, ou em mundos já habitados por Espíritos que faliram anteriormente, exatamente o caso do vosso planeta, diluindo a tenda de Adão e Eva:
quando a raça adâmica surgiu entre vós, a Terra já possuía muitos habitantes de
outras raças. Pois, se houvesse em vosso mundo apenas um casal de brancos,
seria impossível explicar a existência dos negros.
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