QUANDO O HOMEM PODE CURAR
P – Disse Jesus: “Tudo o que eu faço vós o podereis
fazer”. Gostaríamos de fazer esta pergunta ao Espírito da Verdade: – Poderá o
homem, realmente, curar como o Cristo curava?
R – Tudo é possível naquele que crê, como vos ensinou
o Mestre. Para chegar, de modo seguro e previsto, a curar a cegueira, a surdez,
a mudez, todos os males e enfermidades como os curava Jesus, é preciso que o
homem, ao mesmo tempo, SE ELEVE
ESPIRITUALMENTE E SE PONHA EM  CONDICÕES
DE APRECIAR O VALOR DOS FLUÍDOS DE QUE SE POSSA SERVIR , DE CONHECER E
DISTINGUIR A NATUREZA, OS EFEITOS E AS PROPRIEDADES DE AÇÃO DOS FLUÍDOS
VIVIFICANTES, FORTIFICANTES E REPARADORES, DOS FLUÍDOS PURIFICADORES E
REGENERADORES, PRÓPRIOS A DESTRUIR AS CAUSAS DE ENFERMIDADES E DOENÇAS, TANTO QUANDO
ESSAS CAUSAS SEJAM INTERNAS PELO VICIAMENTO DO ORGANISMO, COMO SEJAM EXTERNAS.  Neste ultimo caso os fluídos purificadores e
regeneradores destroem e devoram de pronto, com muito mais eficácia e muito
melhor do que por meio de uma intervenção cirúrgica, as substancias estranhas
causadoras do mal. Os fluídos fortificantes e reparadores se destinam a
destruir as causas de enfermidades de origem nervosa ou paralisante. Toda
enfermidade que contribua, de maneira sensível, para modificar a existência
ordinária do homem é PROVAÇÃO OU
EXPIAÇÃO. A cegueira, quer permanente, quer temporária, é imposta – como
provação ou expiação – segundo o grau de culpabilidade, aquele que recusou
auxílio a seus irmãos, que abusou de suas faculdades, fossem eles quais fossem,
e que assim ficou SUJEITO A SOFRER A
PENA DE TALIÃO. Terá de viver na dependência dos outros e suportar as
privações resultantes da ausência daquelas faculdades QUE FORAM SUA FORÇA E SEU ORGULHO EM EXISTÊNCIA ANTERIOR.
Perguntais quanto à proibição, de Jesus aos dois cegos, de falarem da cura que
neles acabara de operar. Pois bem: tinha por objetivo NÃO DAR A CRER AOS HOMENS QUE SE VALEU DE MEIOS HUMANOS, PROPRIOS A
CRIAR UMA REPUTAÇÃO HUMANA. Aquele que tais coisas fazia proibindo que as
divulgassem, não podia passar – aos olhos de seus irmãos – por ser um charlatão
ou um homem comum, ávido de uma fama que atraísse doentes, tendo em vista
vantagens mercantis. JESUS, EM CERTAS
OCASIÕES, COMO QUE SE CERCAVA DE MISTÉRIO PARA QUE A FAMA DOS SEUS “MILAGRES”
CRESCESSE, REALÇADA POR ESSA AURÉOLA FASCINANTE: PROCEDIA SEMPRE DE ACORDO COM
AS CIRCUNSTÂNCIAS E COM O MEIO EM QUE SE ACHAVA. Os efeitos tirados das
leis naturais então conhecidas deviam ter um alcance moral, MAS NEM TODOS ESTAVAM APTOS A RECEBÊ-LO NAS
MESMAS CONDIÇÕES. Para uns a publicidade era necessária, outros acolhiam
mais favoravelmente o que lhes contavam com a sombra do mistério. O grande
talento do médico está em SABER APLICAR
O MEDICAMENTO NA DOSE APROPRIADA A FORÇA DO DOENTE.
                     
         
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário