RAÇA DE VÍBORAS
P – Finalizando o estudo que fazemos, na Cruzada do
Novo Mandamento no Lar, concentramos nossa atenção nos versículos 33 de Mateus,
sobre os frutos da árvore; 24 e 25, também de Mateus, sobre “ raça de víboras”;
36 e 37, ainda no Evangelho de Jesus segundo Mateus, sobre “ palavras ociosas”.
Como explica tudo isso o Espírito da Verdade?
R – Versículo 33 de Mateus: “Se uma árvore for boa,
seu fruto será bom; se for má, seu fruto será mau: pelos frutos é que se
conhece a árvore”. Por estas palavras, dirigidas aos discípulos, JESUS LHES ENSINAVA A CONHECER OS HOMENS.
Sem dúvida, o homem de maus instintos praticará más ações. Mas, se o virdes
esforçar-se por fazer o Bem, por cumprir os deveres que a consciência lhe
impõe, podeis dizer que a árvore é boa. E ficai certos de que, se for
cultivada, com as lições do Evangelho e do Apocalipse, melhor ainda se tornará.
Versículos 24 e 25: “Raça de víboras, como podeis, sendo maus, dizer coisas
boas, se a boca fala aquilo de que está cheio o coração? O homem bom tira boas
coisas de bom tesouro e o homem mau tira coisas más de mau tesouro”. Pelos
termos RAÇAS DE VÍBORAS, apropriados
aos tempos e aos homens, JESUS DESIGNAVA
AQUELA RAÇA DE ESPÍRITOS INFERIORES E ORGULHOSOS, QUE ACREDITAVAM PODER
ALCANÇAR, SEM SOCORRO, A MORADA CELESTE, E QUE NÃO QUERIAM RECEBER LUZ ALGUMA.
A palavra emerge do coração, quando exprime abertamente a maneira de pensar.
Mas, se oculta o pensamento, ou lhe dá a aparência da doçura, sendo ele
agressivo, então a palavra é mentirosa, hipócrita e má. Por isso é que Jesus
perguntava aos fariseus: “Como é que, sendo maus, podeis dizer coisas boas?” As
palavras saem do tesouro do coração. Se o tesouro é mau, também más serão as
palavras e ações, quer as primeiras exprimam abertamente a maneira de pensar,
quer sirvam de disfarce à mentira, à hipocrisia
ou à maldade. Versículos 36 e 37: “Ora, eu vos digo que os homens, no
dia do julgamento, darão contas de toda palavra ociosa que houverem proferido.
Porque sereis justificados pelas vossas palavras e pelas vossas palavras sereis
condenados”. As traduções preferiram os termos: ociosa e inútil para – dando
maior extensão ao texto – fazerem que as palavras do Mestre ABRANGESSEM A TODOS E NÃO SOMENTE AOS
BLASFEMADORES. Essa alteração do original teve por efeito reprimir os
costumes e por um freio ao deboche dos inimigos do Evangelho. Estendendo a
sentença do Cristo até às palavras ociosas, restringia a linguagem aos limites
do justo e do necessário. Sendo mister coibir as conversações mais que
levianas, capazes de desviar as inteligências do fim elevado que se lhes
propunha, necessário era que se batesse com força para atingir esse objetivo. O DIA DO JUGAMENTO, em que os homens
prestarão contas, é aquele em que o Espírito culpado, após a morte, faz uma
introspecção, observa a sua passada existência, suas faltas ou crimes e, TOCADO PELO ARREPENDIMENTO, FUSTIGADO PELO
REMORSO, SOFRE A EXPIAÇÃO, INEVITAVELMENTE SEGUIDA DA NECESSIDADE DE
REENCARNAR. E ISSO EXPLICA A ADVERTÊNCIA DE JESUS: NÃO SAIRÁS DA PRISÃO (O
CORPO MATERIAL) ATÉ PAGARES O ÚLTIMO CEITIL.
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