quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

 

 

DEUS E A VIDA UNIVERSAL – X

 

P – Chegamos ao ponto que mais de perto nos interessa: por que, já na posse do seu livre arbítrio, podem os Espíritos falir, por orgulho ou por inveja?

 

R – Os Espíritos no estado infantil – já o dissemos – são confiados a preceptores, que trabalham para o desenvolvimento moral e intelectual de seus discípulos, dando-lhes ensinamentos e exemplos. É então – também já o dissemos – que AS TENDÊNCIAS SE REVELAM. Os Espíritos, já de posse do seu livre arbítrio, ou trilham laboriosamente o caminho do progresso espiritual, planejado com amor, dóceis aos seus Guias, em prol do próprio desenvolvimento, crescendo em sabedoria, pureza e ciência, e chegam, SEM HAVER FALIDO, ao ponto onde nenhum véu mais lhes oculta a luz central, ou – ao contrário – confiantes em suas forças, desprezam os conselhos que lhes são dados, e inebriados pela visão dos esplendores que cercam os altos Espíritos – deixam que a inveja e o orgulho os empolguem. Já tendo grande poder sobre as regiões inferiores, cujo o governo aprendem a exercer no sentido de que (sempre sob as vistas dos Espíritos prepostos à missão de educá-los e sob as do Protetor Especial do planeta de que se trate) aprendem a dirigir a revolução das estações, a regular a fertilidade do solo, a guiar os encarnados, influenciando-os ocultamente, MUITOS ACREDITAM QUE SÓ AO PRÓPRIO MERECIMENTO DEVEM O QUE PODEM e, desprezando todos os conselhos, caem: e a queda pelo orgulho. Outros, por nem sempre compreenderem a ação poderosa de deus, NÃO ADMITEM QUE HAJA UMA HIERARQUIA ESPIRITUAL e acusam de injustiça Aquele que os criou, porquanto é Deus quem cria, não o esqueçais: esses caem pela inveja. Não é o que acontece convosco, dentro da ínfima hierarquia humana? Até o ateísmo – por mais incrível que pareça – até o ateísmo, não raro, se manifesta naqueles pobres cegos colocados no centro mesmo da Luz! E jamais, como aí, o ateísmo nasce tão diretamente do orgulho. Não vendo aquele de quem tudo emana, negam-lhe a existência, já se considerando a base e a cúpula do edifício! Nesse caso, sobretudo nesse caso, mais severo é o castigo. É um dos casos de primitiva encarnação humana: preciso se torna que os culpados sintam, em seu próprio benefício, o peso da força cuja existência não quiseram reconhecer. Qualquer que seja a causa da queda, orgulho, inveja, ateísmo, os que caem (tornando-se, por isso, ESPÍRITOS DAS TREVAS) são precipitados nos tenebrosos lugares da encarnação humana, conforme ao grau de culpabilidade, nas condições impostas pela necessidade de expiar e progredir. Não vos enganeis quanto ao sentido das novas palavras relativas à ação desses Espíritos em via de progresso, que ainda não faliram e que se grupam nas regiões inferiores para conduzir os encarnados, influenciando-os, a título de Guias, amigos e simpatizantes. Nos mundos inferiores, os encarnados têm seus Anjos da Guarda, que são Espíritos da categoria dos vossos, mais depurados (como dizeis) do que os seus protegidos, e que também têm, por Guias ou Protetores, OUTROS ESPÍRITOS DE ORDEM MAIS ELEVADA. Tudo se liga e encadeia, da base ao ápice, hierarquicamente, na unidade e na solidariedade.

 

 

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