JESUS E OS HOMENS – V
P
– O confronto de Jesus com os homens, tão bem equacionado pelo Espírito da
Verdade, mostra a insignificância dos que dizem não crer em Deus e no SEU
ÚNICO REPRESENTANTE na Terra, em todos os tempos da Humanidade. Agora,
formulamos nova pergunta ao CEU da LBV: – Que é que ocorria, cientificamente,
quando Jesus desaparecia da vista dos homens?
R
– Não esqueçais: o perispírito que serviu de corpo visível e tangível ao
Cristo, durante a sua permanência entre vós, não era mais que uma veste, que
para ele usava para éster entre os homens, e que abandonava quando desaparecia
de suas vistas, para voltar às regiões superiores. JESUS SE
AFASTAVA TODAS AS VEZES QUE A SUA PRESENÇA ENTRE OS HOMENS DEIXAVA DE SER
NECESSÁRIA. Quando desaparecia, as partes constitutivas do
perispírito tangível apenas se eclipsavam, para surgirem de novo, quando o
mestre o quisesse. Dissemos que apenas se eclipsavam
porque elas se separavam, mas sem deixarem de permanecer tais quais eram, isto
é, sem deixarem de existir, pronta e se reunirem novamente, pela ação da
vontade de Jesus. Não havia solução de continuidade na vida orgânica daquele
corpo, durante a ausência de quem o mantinha. Assim como a formação desse
perispírito tangível, análogo aos corpos dos Espíritos Superiores, MAS QUASE MATERIAL, se deu pela aplicação das Leis Naturais e
Imutáveis e pela apropriação dessas Leis ao vosso planeta, mediante a
utilização dos fluidos ambientes que servem PARA A
FORMAÇÃO DOS SERES TERRESTRES, também às Leis Naturais
e Imutáveis obedeciam a sua vida orgânica, seus desaparecimentos e a maneira
por que Jesus se libertava dele, deixando-o e retomando-o,
até abandona-lo definitivamente quando se verificou a “ascensão”. Ainda não vos
é possível ter a perfeita compreensão destas leis, nem nos é possível
explica-las aos homens enquanto ignorarem a NATUREZA DOS FLUIDOS, suas
combinações, suas propriedades, sob o império da grande Lei Universal de
Atração Magnética, sob o influxo dessa atração e, ao mesmo tempo, sob a ação e
o poder espirituais dos Espíritos Puros. Quando, pois, desaparecia das vistas
humanas, Jesus abandonava o seu perispírito tangível, o seu corpo humano
aparente, que sumia na massa dos fluidos, permanecendo, porém, no meio que lhes
era próprio os princípios que o constituíam. Entendei: o liame que os prendia a
Jesus, sob a ação da sua vontade, era efeito de atração magnética, efeito que
ainda vos é impossível compreender perfeitamente. Os poderes dos Espíritos
Puros e, mesmo, dos Espíritos Superiores, a potencialidade espiritual do Cristo
de Deus – estão MUITO ACIMA DAS
INTELIGÊNCIAS HUMANAS. Só à força de estudar e praticar o
magnetismo humano é que chegareis a compreender o magnetismo espiritual e as
propriedades da sua constante ação sobre toda a Natureza. Uma vez constituído
por Jesus o seu corpo aparente, os elementos que o compunham se conservavam em
estado de permanente e recíproca atração, do qual lhes resultava a reunião
imediata quando, objetivando esse efeito, sob eles atuava a vontade do Mestre.
A desagregação do seu perispírito temporário (temporário porque só lhe serviu
durante sua missão terrena) não era obstáculo a que houvesse um traço de união
entre suas partes integrantes. Gostaríamos de vos fazer compreender essa
extraordinária ação, mas nos faltam os termos na vossa linguagem. Além disso,
obsta a qualquer explicação direta a ignorância em que vos encontrais da NATUREZA E PROPRIEDADES DOS FLUIDOS, de suas ações e
funções na formação e na vida do corpo fluídico dos Espíritos Superiores, na
formação especialíssima do corpo de Jesus, das Leis Naturais e Imutáveis que
regem a formação e a vida desses corpos. Todavia, considerai uma nuvem tocada
pelo vento: ela se dispersa, se eleva à regiões superiores e desaparece de
vossas vistas. Como, porém, há uma tendência para a unificação, logo que sopre
favorável aragem, de novo se reúnem as partes que o vento separou e a nuvem
compacta reaparece. Tal era (mas apenas aproximadamente, pois são falhas todas
as comparações) o efeito que o afastamento espiritual de Jesus produzia sobre o
corpo perispirítico que o tornava visível aos homens. Quando o Mestre se
avizinhava dele, todas as partes componentes daquele corpo se aproximavam e se
reuniam novamente e, conservadas unidas pela sua presença, formavam o todo
representativo de um corpo semelhante ao vosso, isto é, TENDO A APARÊNCIA DO VOSSO, MAS DE NATUREZA DIVERSA.
Pela análise e pela síntese, a química vos oferece numerosos exemplos de
decomposição e composição de corpos que, enquanto reunidos os componentes,
formavam um todo único, de aspecto diverso dos que cada um deles apresenta,
quando dissociados. Considerai o que já consegue a vontade do homem no campo do
magnetismo, de conformidade com a ciência humana, pouco desenvolvida, e com as
experiências que realiza, tão limitadas; considerai os efeitos magnéticos que
ele obtém pela ação permanente da sua vontade, mediante a influência atrativa
dos fluidos e, em seguida, meditai sobre O QUE PODERIA
SER O PODER DA VONTADE DE JESUS,
para que, sob o império dessa vontade se manifestassem os princípios constitutivos
do seu perispírito tangível, tendo o Cristo, como sabeis, O CONHECIMENTO PERFEITO DE TODOS OS FLUIDOS;
de suas naturezas, propriedades e combinações; dos efeitos dessas combinações;
dos modos pelo quais os mesmos fluidos se comportam, na formação e no
entretenimento de um corpo perispirítico análogo aos dos corpos dos habitantes
dos mundos superiores; da maneira de tornar esse corpo APARENTEMENTE HUMANO, pela adjunção dos
fluidos ambientes que, na Terra, servem para a formação dos seres terrestres;
das leis de atração que regulam essas formações, sob a ação do magnetismo
espiritual e da poderosa vontade do Espírito Puro. Ó bem-amados irmãos, quando
chegar O MOMENTO DE RESPONDER ÀS CRÍTICAS
(a incredulidade, filha do orgulho e da ignorância, é o que menos falta a
tantos homens) – poderemos desenvolver o pensamento que domina tudo o que
acabamos de dizer. A cada dia basta o seu labor. Mas repetimos, para concluir:
o perispírito que servia de corpo visível e tangível a Jesus, quando o Mestre
permaneceu entre vós, não era mais que uma vestimenta, que ele tomava para
estar entre os homens, e que despia, logo que se afastava de suas vistas.
Somente depois de finda a sua missão terrena, na época da sua chamada
“ascensão”, os princípios constitutivos desse perispírito (suas partes
componentes) se separaram definitivamente e voltaram aos meios que as atraíam.
Às esferas superiores volveram os fluidos tirados de lá, enquanto a vossa
atmosfera reabsorvia os que dela haviam saído. Poderá existir fato mais
simples? Claro que não, para os que têm olhos de ver.
 
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