A IGREJA DO CRISTO – II
P – Os ensinos
do CEU da LBV vêm abrir novos horizontes para aqueles que desejam progredir.
Sinceramente, a parte relativa ao jejum moral é novidade para a maioria. Vamos,
assim, que a Igreja do Cristo é bem diferente das Igrejas dos homens. Que diz a
isto o Espírito da Verdade?
R – O jejum moral, O ÚNICO
QUE DEUS EXIGE, consiste em a criatura não se submeter, nunca, aos seus maus
instintos, por mais agradável que isso lhe pareça; em infligir humilhações à
natureza animal, tendo por fim o adiantamento de seus irmãos, constituindo
exemplo para eles; em não se entregar a ato algum de culposa leviandade; em não
se dar a excessos de qualquer natureza. NÃO JULGUEIS SEJA “MUITO PENOSO”
PARA O HOMEM VIVER TRANQUILAMENTE DIANTE DE DEUS: BASTA-LHE ESTAR COM A SUA
CONSCIÊNCIA EM PAZ E SATISFEITA, PARA TER A FORÇA E A SAÚDE DO CORPO. De
onde provém, senão dos excessos de toda ordem a que sujeitais os vossos corpos,
a degeneração das raças humanas? Que é que produz o apoucamento da inteligência
do homem senão o arrojo desavergonhado das suas idéias, o desejo imoderado de
saber prematuramente mais do que lhe deve ser dado? Formais uma sociedade;
portanto, vivei em sociedade. Sede solidários e bons, ------ olhos do Pai. Não
procureis o luxo material que enerva nem adquirir, desequilibradamente, a
ciência que desvaira. Jesus não pretendeu impor – E NÃO IMPÔS – A OBRIGAÇÃO
DO JEJUM MATERIAL. Ele disse: “O que mancha o homem não é o que lhe entra
no corpo, já que isso não lhe vai ao coração e é lançado fora. O que mancha o
homem é o que lhe sai do coração: são os maus pensamentos, as más palavras, as
más ações, os vícios que degradam a Humanidade, AS INFRAÇÕES DA LEI DIVINA
CONSIGNADA NO DECÁLOGO E NO NOVO MANDAMENTO DE JESUS, O ÚNICO REPRESENTANTE DE
DEUS EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE. Os  mandamentos humanos relativos ao jejum
material, prescrevendo a privação de alimentos ou só permitindo – em
determinados dias e em determinadas épocas – certas espécies de alimentos, FORAM
E SÃO INÚTEIS PARA O HOMEM DE INTELIGÊNCIA E DE CORAÇÃO. JAMAIS O SENHOR LHE
IMPÔS OBEDIÊNCIA A TAIS “MANDAMENTOS”. Entretanto, tiveram sua razão de
ser. A observância desses preceitos, por mais ridículos que sejam em si mesmos,
foi um freio posto aos excessos da gula e da luxúria, nas épocas em que somente
as leis materiais podiam dominar a matéria. Sujeitando o corpo a um regime
rigoroso, elas lhe diminuíam as forças animais e, assim, se continham muitos
abusos. Mantendo as prescrições materiais do jejum e da abstinência,  a igreja humana se conservou contemporânea
dos escribas e fariseus: impõe um fardo pesado, que já não é necessário. Não
quis caminhar com a Humanidade, e hoje está distanciada desta. Mas TUDO
VOLTARÁ AOS SEUS EIXOS, PORQUE DEUS ASSIM O QUER, E SUA VONTADE É IMUTÁVEL.
Os versículos 16 e 17 de Mateus, 21 e 23 de Marcos, 36 e 39 de Lucas – encerram
alegorias espirituais. Aos homens daquele tempo, e às gerações que se seguiram
até aos vossos dias, precursores de novas Revelações, se referia Jesus quando
falava da roupa velha, incapaz de receber REMENDO DE PANO NOVO; quando falava
de velhos odres, dos quais o vinho novo – rebentando-os – escaparia, ficando um
e outros perdidos. Quer isso dizer  que AQUELES
HOMENS ERAM INCAPAZES DE RECEBER, aceitar e conservar uma nova Revelação
que, assim, ficava reservada para os tempos vindouros, para quando chegasse o
momento de cumprir-se a sentença. A LETRA MATA, O ESPÍRITO VIVIFICA. Só
a reencarnação e os séculos – expiação, reparação e progresso – poderiam
preparar as inteligências e os corações de maneira a fazer deles ODRES
NOVOS, CAPAZES DE CONSERVAR O VINHO NOVO. Ignorantes, materiais, obstinados
nos seus preconceitos e tradições, os homens daquele tempo teriam sido
esmagados pelo peso de um fardo para eles insuportável: ou alijariam dos ombros
esse “fardo” ou cegariam ante o brilho de tão viva Luz. Por isso lhes convinha,
primeiro, a linguagem da parábola, o regime da letra, sujeita a interpretações
humanas e materiais, a fim de que os necessários esforços e as lutas constantes
do pensamento PREPARASSEM O ADVENTO DO ESPÍRITO. Constituem o vinho novo
os ensinos de Jesus através dos Espíritos do Senhor, que vêm dispor as coisas
de modo a ter fim  o mundo moral do erro
e da mentira. Esses Guias Espirituais vêm explicar , tornar compreensível e
desdobrar, em Espírito e Verdade, a Lei simples e sublime do Cristo, tirando da
letra o espírito, libertando-a das falsas interpretações que lhe deram, e que a
alteraram ou desnaturaram, impedindo-a de produzir os seus frutos. É o que
significa esta frase do Mestre: “O VINHO NOVO DEVE SER PÔSTO EM ODRES NOVOS,
PORQUE ASSIM TUDO SE CONSERVA. Os odres novos são os verdadeiros cristãos,
aqueles que vivem o Novo Mandamento, que fará rebentar o odre velho, incapaz de
resistir à fermentação das Novas Revelações. Sim o odre velho ainda existe em
vossos dias: são aqueles que, cegos e interesseiros, bebendo em fontes impuras
ou falsificadas, procuraram, procuram e procurarão entravar a Igreja do Cristo,
cujo templo é o vosso planeta e a qual todos os homens serão fiéis brevemente,
quando a RELIGIÃO DE DEUS estiver acima de todas as religiões dos
homens. 
 
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